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M

Monitormodell, das

Modelo do Monitor


O Modelo Monitor ou Teoria do Monitor, de acordo com Krashen (1982, p.10-36) apresenta cinco aspectos: 1. Distinção entre aquisição e aprendizagem; 2. Hipótese da ordem natural; 3. Hipótese do insumo; 4. Hipótese do monitor e 5. Hipótese do filtro afetivo. Este modelo postula que pode-se “interiorizar” regras da língua-alvo de duas formas: uma forma implícita, denominada aquisição (inconsciente) da língua e uma forma explícita, denominada aprendizagem (consciente) da língua. Segundo a hipótese da ordem natural, a aquisição de linguagem se desenvolve de maneira gradual, sendo que algumas formas da língua são adquiridas mais rápidas (entonação, plural regular) e outras mais tarde (flexões verbais, concordância). A hipótese do insumo pressupõe que a aprendizagem de línguas não é possível sem insumos e que é também através dos insumos dos alunos, que a lingualização (output) desejada surge. Tanto os ambientes formais quanto os informais contribuem para a proficiência linguística: o informal geraria o intake, ou seja, a absorção do insumo linguístico; o formal, a sala de aula, desenvolveria o monitor, ou seja, um editor da produção linguística que se utiliza do conhecimento consciente da gramática aprendida. Na hipótese do Monitor, o sistema de aprendizagem tem a função de ajudar na monitoração dos enunciados produzidos na língua estrangeira. A hipótese do filtro afetivo considera que fatores afetivos estão relacionados com o processo de aquisição de segunda língua, ou seja o filtro afetivo é a primeira barreira que o insumo encontra antes de ser processado e internalizado.


Motivation, die

Motivação


Motivação é um fator afetivo, o qual está ligado a diferentes componentes interdependentes, complementares ou sobrepostos, os quais estão condicionados à personalidade, à biografia dos aprendentes, às suas posições e orientações frente à língua estrangeira, bem como influenciados pelas ligações culturais, organização, ambiente de ensino e meio sócio-cultural. A motivação pode mudar com o tempo em decorrência, por exemplo, do sucesso da aprendizagem. Por isto é considerada multidimensional e dinâmica. Fatores pessoais como as expectativas, o autoconceito, a personalidade e o entusiasmo de professores e alunos se influenciam mutuamente e podem aumentar ou diminuir a motivação de ambos, bem como influenciar os seus estilos de ensino e aprendizagem.


Muttersprache, die

Língua materna – L1


Primeira língua a ser adquirida por um indivíduo, aquela que habilitará o sujeito a ter suas primeiras experiências de contato e interação com o mundo e a sociedade que o circunda. É também chamada de Lingua nativa ou primeira língua.


N

Nativismus, der

Nativismo


O nativismo, também chamado de inatismo ou teoria nativista, é uma posição de teoria da aquisição de linguagem que pressupõe que as crianças tenham uma predisposição cognitiva para aprender línguas desde o nascimento. Argumenta-se que, por isso, as crianças podem formar palavras e outras estruturas linguísticas que vão além do que recebem diretamente de insumos. Neste modelo teórico, Chomsky (1964) postulava a existência do dispositivo de aquisição da linguagem inato, que elabora hipóteses linguísticas sobre dados linguísticos primários (aqueles a que a criança está exposta) , gerando então uma gramática específica, que é a aquela da língua nativa da criança, de maneira relativamente fácil e de certo modo espontâneo.


P

persönlichkeitsbezogene Kompetenz

Competência existencial (saber-ser)


Segundo o QECR, a competência existencial pode ser entendida como a soma das características individuais, traços de personalidade e atitudes que dizem respeito, por exemplo, à visão do indivíduo sobre si e sobre os outros e à vontade de estabelecer um relacionamento social com eles (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.32-33). A competência existencial tem uma influência importante sobre o sucesso da aprendizagem da língua (por exemplo, a capacidade de tolerar erros linguísticos; poder colocar-se no lugar do outro, conseguir motivar-se a si mesmo). Motivação, emoção, atitudes, vontade, controle metacognitivo e prontidão para atuar contribuem para que os aprendizes lidem com sucesso perante as mais complexas exigências. Este tipo de competência não é visto simplesmente como resultado de características de personalidade imutáveis: inclui fatores que são o produto de vários tipos de aculturação e que podem ser modificados.


Postmethoden-Ära, die

Pós-método ou Era pós-método ou pedagogia pós-método


Termo cunhado por Kumaravadivelu para tentar descrever o que está acontecendo no ensino de línguas. “Qualquer pedagogia com base no pós-método tem que ser construída pelo próprio professor, levando em consideração particularidades políticas, culturais, sociais e linguísticas” (KUMARAVADIVELU, 2006b). Kumaravadivelu (1994) desdobra em dez macroestratégias sua proposta: 1. Maximizar as oportunidades de aprendizagem, tratando a sala de aula como uma prática social conjunta entre professor e alunos; 2. Facilitar ao aluno interação negociada com o professor e com colegas para acelerar a compreensão e construção de sentido, usando, por exemplo, atividades em grupo;3. Minimizar os desencontros perceptuais entre as intenções do professor e as interpretações do aluno; 4. Ativar a heurística intuitiva dos alunos, fornecendo input linguístico suficiente para que eles possam chegar às regras da língua pela autodescoberta; 5. Incentivar a consciência linguística do aluno, não com base nas regras tradicionais da gramática, mas por meio de atividades que evidenciem também a importância da língua em seus aspectos formais, 6. Contextualizar o input linguístico, usando tarefas de solução de problemas, simulacoes, RPG, e outras atividades que integram vários componentes linguísticos; 7. Integrar as habilidades linguísticas, incluindo a escuta, a fala, a leitura e a escrita; promover a autonomia do aluno, dando-lhe o conhecimento necessário para gerenciar sua própria aprendizagem; aumentar a consciência cultural dos alunos, propiciando contato com diferentes culturas, incluindo a cultura da língua materna; 10. Assegurar relevância social, partindo do contexto do aluno (LEFFA, 2012, p. 399-400). O pós-método tem por parâmetros: a particularidade, a praticabilidade e a possibilidade.


Projektarbeit, die

Projeto


O projeto refere-se a uma forma de trabalho em que os alunos trabalham autonomamente em um problema complexo dentro de um determinado período, a fim de produzir resultados práticos ou produtos no final. Geralmente o projeto é implementado em grupo e não individualmente. Cada projeto tem um objetivo específico para atingir e inclui, além da teoria, a prática. Os alunos geralmente devem escolher, planejar, executar e analisar os resultados do projeto. Podemos citar como exemplo de projetos numa classe de ensino de língua estrangeira, a implementação, na língua-alvo, de peças de teatro , entrevistas e comentários , preparação de um vídeo , conferências etc.


Proximale Entwicklungszone

Zona de desenvolvimento proximal (ZPD)


Noção introduzida por L.S. Vygotsky (1984) de que existe uma relação estreita entre o desenvolvimento e as possibilidades de aprendizagem. Esta relação analisa-se segundo dois eixos. De um lado, existe um desenvolvimento atual da criança, tal qual como o podemos avaliar com a ajuda de provas, padronizadas ou não. Por outro lado, existe um desenvolvimento potencial que pode ser estimado a partir do momento em que a criança é capaz de realizar com a ajuda de um adulto, num determinado momento, o que realizará sozinha mais tarde. Essa capacidade potencial corresponde à zona do desenvolvimento proximal, também chamada de zona próxima ao desenvolvimento. Nesta perspectiva, a aprendizagem torna-se um fator de desenvolvimento. No ensino de línguas, a ZPD está relacionada à Hipótese do insumo de Krashen.


prozedurales Wissen

Competência de realização (saber-fazer) ou conhecimento processual


O conhecimento processual, procedimental ou procedural, denominado também de competência de realização, é composto de habilidades ou competências práticas, cognitivas, sociais ou mesmo interativas, (relativamente) automatizadas. Considera-se, muitas vezes, que é um conhecimento implícito e, portanto, limitadamente verbalizável. É um conhecimento que requer prática. Conforme Paiva (2014, p.178) “conhecimento processual é o conhecimento de procedimentos, de como fazer alguma coisa”.


R

Rollenspiel, das

RPG


O RPG pode ser traduzido como jogo de personificação de papéis. No âmbito de aprendizagem de língua, o RPG é um instrumento pedagógico: é a atividade de sala de aula em que o aluno simula uma situação da vida real, representando-a perante a turma, utilizando a língua estrangeira. O RPG é uma ferramenta importante a ser usada, pois pode motivar o aluno a estudar ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades cognitivas e sociais. O RPG está relacionado à atividade criadora e possibilita ao aprendente vivenciar de uma forma virtual situações cotidianas que poderiam ajudar seu processo de aprendizagem.



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