Postmethoden-Ära, die

Pós-método ou Era pós-método ou pedagogia pós-método


Termo cunhado por Kumaravadivelu para tentar descrever o que está acontecendo no ensino de línguas. “Qualquer pedagogia com base no pós-método tem que ser construída pelo próprio professor, levando em consideração particularidades políticas, culturais, sociais e linguísticas” (KUMARAVADIVELU, 2006b). Kumaravadivelu (1994) desdobra em dez macroestratégias sua proposta: 1. Maximizar as oportunidades de aprendizagem, tratando a sala de aula como uma prática social conjunta entre professor e alunos; 2. Facilitar ao aluno interação negociada com o professor e com colegas para acelerar a compreensão e construção de sentido, usando, por exemplo, atividades em grupo;3. Minimizar os desencontros perceptuais entre as intenções do professor e as interpretações do aluno; 4. Ativar a heurística intuitiva dos alunos, fornecendo input linguístico suficiente para que eles possam chegar às regras da língua pela autodescoberta; 5. Incentivar a consciência linguística do aluno, não com base nas regras tradicionais da gramática, mas por meio de atividades que evidenciem também a importância da língua em seus aspectos formais, 6. Contextualizar o input linguístico, usando tarefas de solução de problemas, simulacoes, RPG, e outras atividades que integram vários componentes linguísticos; 7. Integrar as habilidades linguísticas, incluindo a escuta, a fala, a leitura e a escrita; promover a autonomia do aluno, dando-lhe o conhecimento necessário para gerenciar sua própria aprendizagem; aumentar a consciência cultural dos alunos, propiciando contato com diferentes culturas, incluindo a cultura da língua materna; 10. Assegurar relevância social, partindo do contexto do aluno (LEFFA, 2012, p. 399-400). O pós-método tem por parâmetros: a particularidade, a praticabilidade e a possibilidade.

» Glossar der DaF-didaktischen Fachbegriffe