Línguas Orientais
O objetivo do curso é dar continuidade ao curso de Cultura I e possibilitar uma compreensão crítica da história árabe a partir dos primeiros sinais de crise do Império otomano e crescimento do poder da Europa. Questões centrais, como o enfraquecimento das regiões árabe-islâmicas, o surgimento de movimentos de reforma, contestação e modernização do Islã, serão abordadas dentro de uma perspectiva histórica.
Analisar a resistência nacional palestina, principalmente sua vertente popular e não violenta, desde a partilha da Palestina por decisão da Assembléia Geral da ONU, em 29 de novembro de 1947 até a Grande Marcha do Retorno que hoje mobiliza a Faixa de Gaza. Contextualizar essa resistência, para compreender seu papel durante os momentos chaves da historia recente da palestina na segunda metade do século XX e início do século XXI, como as duas Intifadas, os Acordos de Oslo, os modos do avanço da Ocupação na Cisjordânia e o cerco ‘a Faixa de Gaza desde 2006.
I. Leitura e discussão de textos selecionados da Bíblia Hebraica, que tratam de aspectos fundamentais da auto-visão dos israelitas antigos, como o processo de formação do grupo, as relações de parentesco e a instituição do matrimônio. 


II. Capacitar o aluno a conhecer e analisar os pilares culturais de Israel, seu significado histórico-social, no contexto das outras civilizações do Oriente Médio antigo.

I. Leitura e discussão de textos selecionados da Bíblia Hebraica, que tratam de aspectos fundamentais da auto-visão dos israelitas antigos, tais como : promessa divina, pacto, e eleição , aliança e seus sinais, conceitos de santidade, pureza e impureza rituais, o conceito de redenção, a doutrina da primazia da moralidade e do arrependimento. 


II. Capacitar o aluno a conhecer e analisar os pilares culturais e teológicos de Israel, seu sentido e significado histórico-social, no contexto das outras civilizações do Oriente Médio antigo.

Propiciar a aquisição de estruturas da língua japonesa moderna, buscando desenvolver a habilidade para leitura e intelecção de textos.
A crítica literária abriu uma nova perspectiva para se compreender a Bíblia Hebraica. A aplicação de sua metodologia, apoiada no estudo de filologia semítica comparada, permitiu a apreensão dos recursos expressivos do hebraico bíblico – as nuances dos valores léxicos, a força das metáforas e dos paralelismos, a integridade estilística e rítmica do texto. A ideia central desta abordagem consiste em considerar o conjunto da Bíblia Hebraica como uma obra literária, e estudá-la tal como ela é, concentrando menor atenção nas circunstâncias históricas de sua composição. O método empregado é o da crítica retórica (close reading) associada ao enfoque interdisciplinar, e são esses os recursos metodológicos que adotaremos no presente curso. Essa proposta de leitura coloca em relevo uma das qualidades mais significativas da Bíblia Hebraica: a presentificação do relato e sua relevância para a audiência. Como o texto foi produzido para uma audiência contemporânea à sua composição, parte-se do pressuposto básico que ele tenha feito sentido e tenha sido totalmente inteligível para essa audiência – constituída de homens, mulheres e crianças reunidos em assembleias – ainda que para o leitor moderno se apresente obscuro e contraditório. Se o contexto vital condiciona a forma fixa adequada de expressão e a intenção do discurso, todos os elementos que o compõem devem ser parte do repertório linguístico-cultural da audiência e como todo davar bíblico (coisa que é dita e coisa que é feita) esperava-se que produzisse algum efeito sobre os ouvintes. A leitura conjunta do texto bíblico será regida por esse contato entre o texto e suas circunstâncias. O texto a ser estudado pode ser uma saga, um conto, uma etiologia, uma lista genealógica, uma prescrição legal; o ponto focal do nosso estudo consiste em ir além das análises formais para uma compreensão mais profunda das diferentes dimensões e perspectivas contidas no registro bíblico e em seus enredos arquetípicos. Cada resposta às indagações que formularmos evidenciará um aparato – linguístico, literário, antropológico, arqueológico – empregado com o intuito de iluminar o texto bíblico, através de uma confluência fértil, mas rigorosamente controlada, de modelos. E, no entanto, cada resposta evidencia também novos questionamentos, saturados de subjetividades, de caráter inesperado, o que não permite a inércia nem a observação pré-moldada. É, portanto, da escolha criteriosa dos pressupostos acadêmicos, e de sua aplicação criativa, que dependemos para produzir algum conhecimento relevante com nossos estudos.
Introduzir a escrita (hiragana, katakana e kanji) e propiciar a aquisição de estruturas oracionais básicas da língua japonesa moderna. 

 Ementa PCC: observação do ensino de fonética, fonologia, morfologia e estruturas básicas do japonês para iniciantes. Promover a reflexão sobre questões curriculares do ensino/aprendizagem de línguas a partir do exame d o Projeto Pedagógico do Curso de Letras da USP; apresentar estratégias gerais de aprendizagem de línguas.

O curso visa prover o aluno dos elementos para uma análise crítica da realidade palestina na primeira metade do século XX. Sua cultura, política e sociedade serão abordadas mediante a leitura e discussão de textos de história e dos escritos de alguns dos principais intelectuais palestinos contemporâneos, notadamente Ghassan Kanafani e Edward Said.
O objetivo do curso é apresentar os principais períodos da história árabe, desde as origens dos árabes no séc. XII a.C.  até a  consolidação do Islã alguns séculos após a héjira (622 d. C.). Ao longo desse percurso, analisaremos questões centrais à história árabe, como as primeiras cisões no Islã e a origem das correntes islâmicas kharidjita e xiita, entre outras, bem como as relações entre muçulmanos, cristãos e judeus dentro dos califados árabes e islâmicos. Ao analisar determinadas questões centrais e momentos relevantes dessa história, atentamos para possíveis distorções operadas pelas mais diversas narrativas históricas.