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S

Schreiben, das

Produção escrita (ou escrever)


Produção escrita, ou simplesmente o escrever, tal como acontece com a produção oral, ou o falar, é uma habilidade produtiva ou ativa, pois exige que usemos nossas mãos e nossos cérebros para produzir os símbolos escritos que representam nossa linguagem falada. Junto com a compreensão escrita (o ler), é uma das duas habilidades linguísticas artificiais, pois nem todas as línguas faladas naturais têm um sistema de escrita.


Selbstwertgefühl, das

Autoestima


Conforme o QECR, autoestima é uma imagem positiva de si próprio, que geralmente leva à diminuição de inibições, o que contribui, por exemplo, para o êxito da execução de uma tarefa na aprendizagem de línguas (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.222). Quando o aprendente tem a necessária confiança em si próprio, assumirá, por exemplo, uma postura proativa na interação, se for necessário, intervindo para obter esclarecimentos, para verificar a compreensão, entre outros exemplos.


Sozialform, die

Forma de interação social


Por forma de interação social entende-se geralmente todas as maneiras de trabalho em conjunto entre professores e alunos, bem como entre os alunos, e, como exceção, o trabalho do indivíduo de modo isolado, mas que tenha a presença de outros no processo de aprendizagem. As formas de interação social organizam as relações entre aprendizes e professores durante a aula. Conforme o grupo de aprendizes for subdividido ou abordado, estamos falando de uma das seguintes formas: aula expositiva, trabalho em grupo, trabalho individual e trabalho em dupla, as quais podem ser combinadas durante uma mesma aula.


Soziokulturelle Theorie

Teoria sociocultural ou sociointeracional


A teoria sociocultural, sociointeracional ou psicolinguística de Vygotsky (1984) é a “teoria que pressupõe que o funcionamento mental humano resulta da participação em e apropriação de formas de mediação cultural integradas em atividades sociais” (LANTOLF e BECKETT, 2009, p. 459). Tem por objetivo principal investigar e explicar o desenvolvimento cognitivo das crianças, sendo utilizada no estudo de aquisição de L1 e L2, bem como no estudo da aprendizagem da Língua Estrangeira. Na visão da teoria sociocultural, a aquisição de um idioma se dá através de processo colaborativo por meio do qual os aprendizes se apropriam da língua de sua própria interação, para seus próprios propósitos, construindo a competência gramatical, expressiva e cultural. As principais teses de Vygotsky são: a) não se pode separar o desenvolvimento da linguagem do contexto histórico e social; b) os humanos pensam através da criação e do uso de ferramentas mediadoras; c) a linguagem tem papel importante no desenvolvimento mental, sendo ela a principal ferramenta da mediação. Em resumo, a teoria sociocultural, segundo Ratner (2002), defende que “o funcionamento da mente humana é um processo fundamentalmente mediado, organizado por artefatos culturais, atividades e conceitos” (RATNER, 2002, in PAIVA, 2014, p.128).


Sprachbewusstheit, die

Consciência linguística


Consciência linguística é o conhecimento explícito sobre a língua, assim como a percepção e sensibilidade conscientes na aprendizagem, no ensino e no uso da língua. A consciência linguística traz inúmeros benefícios a professores e alunos derivados do desenvolvimento de um bom conhecimento sobre língua, o entendimento consciente de como a língua funciona, de como as pessoas aprendem e usam a língua.



Sprache, die

Língua


No sentido mais atual, uma língua é uma ferramenta de comunicação, um sistema de signos específico para membros da mesma comunidade linguística. De acordo com Houaiss (2001, p.1762), para Ferdinand de Saussure (1857-1913), a língua é considerada como um sistema abstrato de signos inter-relacionados, de natureza social e psíquica, comum a todos os membros de uma comunidade linguística. Ou seja, é um sistema de relações, ou mais precisamente, um conjunto de sistemas conectados uns aos outros, cujos elementos (sons, palavras, etc.) não têm valor independentemente das relações de equivalência e oposição que as conectam.


Linguagem


Linguagem é a capacidade, específica da espécie humana, de se comunicar por meio de um sistema de sinais (Ex. língua).


Spracheignung, die oder Sprachtalent, das

Aptidão linguística


Pelo termo aptidão linguística entende-se a aptidão para aprender uma língua, ou seja, refere-se à previsão de quão bem, relativamente a outros indivíduos, uma pessoa pode aprender uma língua estrangeira em um dado tempo e sob determinadas condições.


Spracherwerb, der

Aquisição de língua ou linguagem


A aquisição de língua está ligada ao processo de assimilação natural e intuitivo, subconsciente, no qual o aprendiz só se dá conta do fato quando está empregando a língua para a comunicação, cuja assimilação é fruto de interação em situações reais de convívio , em que o aprendiz participa como sujeito ativo do processo, como por exemplo o processo de assimilação da língua materna pelas crianças, onde elas desenvolvem habilidade sobre a língua falada e sem o conhecimento teórico.


Spracherwerbsmechanismus, der

Dispositivo de aquisição de linguagem (DAL ou LAD)


É uma metáfora utilizada por Chomsky (1968, tradução de 2006, p.119) para referir-se à faculdade das crianças aprenderem a Primeira Língua. De acordo com este autor, todo ser humano é biologicamente dotado com a faculdade da linguagem, o dispositivo de aquisição de linguagem (DAL ou LAD), que é responsável pelo desenvolvimento da mesma. Em outras palavras, é um dispositivo inato de aquisição da linguagem. O LAD é concebido como uma predisposição cognitiva, que especifica quais as formas que as línguas podem tomar e que permitirá, portanto, à criança descobrir a gramática daquela particular a que está exposta. Esta metáfora foi estendida para o aprendizado da Segunda Língua por adultos, por Krashen (1981, p.110) e outros.


Sprachhandlung, die

Atividade linguística


Conforme o QECR, as atividades linguísticas, ao serem desempenhadas, ativam a competência comunicativa do aprendente da língua (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.35). Incluem as atividades de recepção, produção, mediação e interação, podendo cada uma delas realizar-se na oralidade ou na escrita ou em ambas. As atividades de recepção incluem, entre outras, a compreensão de exposições orais, a leitura silenciosa de textos, reportagens, artigos, obras literárias etc. As atividades de produção englobam, entre outras, fazer uma exposição oral, articular expressões, descrever experiências, contar histórias, escrever cartas, notas, mensagens etc. As atividades de mediação tornam a comunicação possível entre pessoas que não podem, por qualquer razão, comunicar-se diretamente e abarcam, entre outras, a tradução e a interpretação, fornecendo a terceiros uma reformulação do texto de origem ao qual estes não têm acesso direto. A interação é uma atividade linguística em que participam oralmente e/ou por escrito pelo menos dois indivíduos, cuja produção e recepção de enunciados alternam, podendo, na comunicação oral, sobrepor-se. Podemos citar como exemplos de atividades de interação: iniciar um discurso, tomar a vez quando apropriado, acabar com uma conversa quando preciso, lidar com situações do dia-a-dia ou durante uma viagem, conversar com espontaneidade e fluência etc.



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