Glossar der DaF-didaktischen Fachbegriffe
Dieses Glossar hat Maria Aparecida de Almeida Nunes Lino Ribeiro im Rahmen einer TGI-Arbeit erstellt.
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interkulturelle KompetenzCompetência intercultural Competência intercultural é a capacidade de compreender, analisar e explicar cenários de comunicação, nos quais diferentes padrões culturais são reconhecíveis; é a capacidade para garantir uma compreensão compartilhada por pessoas de diferentes identidades sociais; é a capacidade de interagir com as pessoas como seres humanos complexos, com múltiplas identidades e sua própria individualidade. A empatia e a tolerância crítica em relação às percepções e competências dos outros, mas também o conhecimento cultural e da nação são subcompetências importantes de uma competência intercultural. Requer, principalmente, vontade de aprender a mudar de perspectiva para entender a visão do outro, bem como reconhecer e desconstruir estereótipos (inter)culturais. O principal requisito para desenvolver a competência intercultural é reconhecer as semelhanças e diferenças interculturais e estar disposto a aprender não somente ‘sobre’, mas, principalmente, ‘com’ a cultura-alvo. | |
Interkultureller AnsatzAbordagem intercultural A abordagem intercultural toma como partida de suas reflexões didáticas a interação de si próprio com o estrangeiro, objetivando proporcionar aos aprendizes uma visão sobre a língua estrangeira e a cultura. Exercem um papel importante, em contraposição com as abordagens fortemente orientadas para o cotidiano, as habilidades de ler e escrever textos estéticos e, de forma geral, permitir uma intimidade mais forte, reflexiva e comparativa com a língua e a cultura. A ideia de trazer a cultura do aluno e do estrangeiro ao diálogo significa mais do que simplesmente ensinar e aprender, mas aceitar que fazem parte do processo de aprendizagem, os alunos com suas próprias experiências e valores, com sua própria pluridade linguística e diferentes experiências de aprendizagem de línguas. Portanto, esta abordagem tem como objetivos gerais o entendimento dos povos e a sensibilização do aprendente para com as diferenças entre culturas, a desconstrução de preconceitos e o desenvolvimento da capacidade de tolerância. Por meio do uso e análise de textos reflete-se sobre as diferenças e semelhanças interculturais e promove-se o conhecimento e a interpretação dos diferentes modos de vida e valores das outras culturas, o que leva o aluno a um melhor conhecimento da própria cultura. | |
Interlanguage, die (oder Lernersprache, die)Interlíngua Interlíngua é, nas situações de aprendizagem e aquisição de uma segunda língua, um sistema intermediário dinâmico composto por elementos pertencentes a cada um dos idiomas presentes. Em outras palavras, é um tipo de língua em processo de construção por aprendizes de L2, ainda não proficientes, que apresenta algumas características da L1 em conjunto com elementos da L2 em tentativa de aproximação com a L2 e elementos de outras línguas já aprendidas. | |
K |
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Kann-Beschreibung, dieDescritor poder-fazer O “descritor de poder-fazer” é usado para a descrição das competências e para a formulação de objetivo(s) de aprendizagem. Ele descreve o horizonte de expectativas que costuma se relacionar a atos observáveis (Exemplo: os alunos podem escrever um simples e-mail pessoal para um amigo, no qual eles expressam um convite para um aniversário). No QECR, com a ajuda do “descritor poder-fazer”, são feitas afirmações sobre quais atividades verbais um aprendente consegue executar. | |
Kognitivismus, derCognitivismo O cognitivismo como teoria, também conhecido por teoria cognitiva e teoria cognitivista, descreve a aprendizagem de um ser humano como processamento e armazenamento de novas informações. Os aprendizes são ativos neste processo, recuperam conhecimentos armazenados e os conectam a novos, ampliando-os e consolidando-os na memória. Na visão cognitivista desloca-se o foco do ensino para o aluno e o que ele utiliza como estratégia de aprendizagem na reconstrução de conhecimentos. Entende-se que a mente humana está cognitivamente apta para a aprendizagem de línguas. Os erros passam a ser entendidos como parte do processo da aprendizagem. | |
kommunikative KompetenzCompetência comunicativa Competência comunicativa indica a capacidade de se comportar adequadamente em uma situação de comunicação. É ser capaz de produzir e compreender enunciados gramaticalmente adequados e aceitáveis nos contextos em que são produzidos. De acordo com QECR, é uma competência ampla que inclui as competências linguísticas, sociolinguística e pragmática (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p. 34). Envolve diferentes aspectos do conhecimento, tais como: saber adequar o uso da língua aos interlocutores e às diferentes situações e intenções comunicativas, compreender e produzir diferentes gêneros textuais, e, a despeito das limitações no conhecimento linguístico, saber manter a comunicação através de estratégias de comunicação. | |
Kommunikativer AnsatzAbordagem Comunicativa (ensino comunicativo) A abordagem comunicativa ou ensino comunicativo defende que a unidade básica da língua é o ato comunicativo e que o ensino de línguas deve objetivar a competência comunicativa do aluno na língua-alvo, por meio do desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas: compreensão oral, compreensão escrita, produção escrita e produção oral. Prioriza-se situações e textos (orais e escritos) do cotidiano e sugere-se o trabalho com textos autênticos. O professor assume a função de mediador e facilitador nos processos de aprendizagem, e, através de atividades em grupos ou duplas, passa a promover a interação social na língua-alvo. O aluno é percebido como o sujeito de seu próprio processo de aprendizagem, ou seja, visa-se ao ensino protagonizado pelo aprendiz. Além disto, há o entendimento de que os erros dos alunos constituem um indício de crescimento em sua competência comunicativa e que a recriminação de erros inibe o uso da língua-alvo, uma vez que, sem o seu uso, não há aprendizagem. | |
Kompetenz, dieCompetência De acordo com o QECR, “competências são o conjunto dos conhecimentos, capacidades e características que permitem a realização de ações” (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.29), ou seja, não dizem respeito a uma habilidade específica. Ainda conforme o QECR, qualquer tipo de tarefa requer que seja ativado um conjunto de competências gerais apropriadas como, por exemplo, o conhecimento e a experiência do mundo, o conhecimento sociocultural, as capacidades interculturais, a competência de aprendizagem e as capacidades práticas do cotidiano e da competência de realização. (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.219). As diferentes competências dos aprendentes estão estreitamente relacionadas com as suas características individuais de natureza cognitiva, afetiva e linguística. | |
Kompetenzorientierung, dieEnsino orientado para a competência Ensino orientado para a competência é um princípio didático-metodológico, que consideraa participação nos eventos comunicativos, inclusive os construídos para a aprendizagem de línguas, como o promotor do desenvolvimento de competências (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.147). Ainda de acordo com o QECR, estas competências podem ser subdivididas em competências gerais (conhecimento declarativo, competência de realização, competência existencial e competência de aprendizagem) e competências comunicativas (linguísticas, sociolinguísticas e pragmáticas). Os objetivos de aprendizagem são, portanto, formulados por meio de descritor de poder-fazer. Enfatiza que na aula é importante aprender o que pode ser feito com a língua estrangeira: compreender outras pessoas e culturas, comunicar-se com os outros, interpretar e produzir textos, participar ativamente na vida social e cultural etc. | |