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S

Sprachmuster, das

Estrutura-padrão da língua


Estrutura-padrão da língua corresponde ao arranjo de elementos repetidos ou correspondentes identificáveis em um texto. Estes incluem padrões de repetição ou similaridade (por exemplo, o uso repetido de verbos no começo de cada passo em uma receita). A aprendizagem de línguas depende do reconhecimento de padrões da língua-alvo. Portanto, precisamos alimentar o cérebro com muitos exemplos das estruturas-padrão de uma língua em determinado contexto, através de insumos constantes e de reforços. Na sua forma mais simples, como costumava acontecer no método áudiolingual, a repetição de estruturas-padrão significa ouvir um modelo, fornecido pelo professor, ou outro aluno, e repetir o que é ouvido. Como pattern drill entende-se a repetição de estruturas-padrão da língua.


Sprachvermögen, das (oder sprachliche Kompetenz)

Competência linguística


Conforme o QECR, competência linguística é definida como o conhecimento de recursos formais a partir dos quais se podem elaborar e formular enunciados corretos e significativos, bem como a capacidade para os usar (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.157). A competência linguística inclui os conhecimentos e as capacidades lexicais, fonológicas e sintáticas, bem como outras dimensões da língua enquanto sistema, independentemente do valor sociolinguístico da sua variação e das funções pragmáticas e suas realizações (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.34)


Sprechen, das

Produção oral (ou Falar)


A produção oral ou o falar pertence a uma das quatro habilidades que podem ser desenvolvidas em uma aula de línguas. Tal qual a produção escrita, a produção oral corresponde a uma das habilidades produtivas ou ativas, pois exige que usemos nosso trato vocal e nossos cérebros para produzir corretamente a linguagem através do som. Porém, a competência oral não implica automaticamente na competência escrita. Cada uma deve ser treinada em separado.


Strukturalismus, der

Estruturalismo


Estruturalismo, também chamada de teoria linguística estruturalista, é uma vertente linguística, que descreve a língua como uma estrutura (ou como um sistema) e exclui fenômenos não linguísticos (por exemplo, situação, papel do falante, etc.) de sua consideração. Para os estruturalistas a linguística deveria concentrar-se nas estruturas da língua e ser uma ciência descritiva e empírica. No estruturalismo cada língua é descrita segundo as características de seu sistema específico de formas. O procedimento de análise é indutivo, descritivo e sincrônico. O objeto de análise é a língua falada e não a escrita. A sentença é a unidade básica de análise.


symbolische Kompetenz

Competência simbólica


A competência simbólica, termo citado e definido por Claire Kramsch (2006), enriquece a competência comunicativa, uma vez que a comunicação é um ato bastante complexo, que não inclui apenas a compreensão do significado das palavras e enunciados, mas também a maneira como os sentidos são produzidos. Segundo Kramsch “não é suficiente comunicar sentidos; deve-se entender a prática da produção de sentidos em si mesma” (KRAMSCH, 2006, p. 251, tradução nossa). Ou seja, apenas o desenvolvimento da competência comunicativa não basta para o sucesso da aprendizagem de língua estrangeira nos dias atuais, em especial quando se trata de estudantes universitários. É necessário o desenvolvimento da competência simbólica, uma percepção de língua que leva em conta a complexidade dos discursos nos dias atuais. Desenvolver a competência simbólica significa não apenas utilizar-se de vocabulário e de estratégias de comunicação, mas de experências incorporadas, ressonâncias emocionais e idealizações morais. Conforme Kramsch, “esta competência não elimina a habilidade de expressar, interpretar e negociar significados no diálogo com os outros, mas a enriquece e a incrusta na habilidade de produzir e intercambiar bens simbólicos no complexo contexto global em que vivemos hoje” (KRAMSCH, 2006,p. 251, tradução nossa). Para Kramsch, uma das maneiras de promover essa competência é trabalhando com literatura no ensino de línguas, pois é através da literatura que o aluno “pode aprender sobre o potencial máximo da língua em produção de sentidos” (KRAMSCH, 2006, p. 251, tradução nossa). A literatura promoveria a compreensão dos três maiores componentes da competência simbólica: a produção de complexidade, a tolerância de ambiguidade e a apreciação da forma como sentido.



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