Glossar der DaF-didaktischen Fachbegriffe
Dieses Glossar hat Maria Aparecida de Almeida Nunes Lino Ribeiro im Rahmen einer TGI-Arbeit erstellt.
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Grammatik-Übersetzungs-Methode (GÜM), dieMétodo da gramática e tradução Método surgido na Europa no séc. XIX no âmbito do ensino de línguas modernas como o francês e o inglês, baseado nos recursos utilizados para o ensino e aprendizado de idiomas antigos como o latim e o grego. A base teórica a este método tem um cunho cognitivo de aprendizagem orientado para a compreensão e o uso de regras constitutivas da língua-alvo. Trata-se de um método sintético-dedutivo, ou seja, o aprendizado da língua estrangeira baseia-se no agrupamento de várias regras isoladas por um processo dedutivo, em que inicia-se pelas partes para se chegar ao todo do sistema da língua, formando-se, assim, uma síntese. De forma resumida é um método que tem por princípios: o foco na análise gramatical da língua, a tradução de frases da língua-alvo para a língua materna como atividades típicas, o pouco uso da língua-alvo na comunicação entre aluno e professor, o uso, pelo professor, da língua materna para as instruções e leitura de textos consagrados. | |
H |
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Handlungsorientierung, dieEnsino orientado para a ação O ensino orientado para a a ação adota por princípio preparar os alunos para poder utilizar a língua-alvo em situações reais de convívio social. Baseia-se em uma compreensão da língua e no objetivo do ensino de língua estrangeira para permitir aos alunos atuarem em situações de ação línguística autêntica nesta língua-alvo e, para isto, utiliza-se de simulações na sala de aula. Agir na língua-alvo significa usar estrategicamente suas competências para atingir determinado resultado, como por exemplo, entender falantes da língua e ser capaz de comunicar-se. Este princípio de ensino é adotado pelo Quadro Europeu Comum de Referências para Línguas (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.29) e considera o utilizador e o aprendente de uma língua como atores sociais, que devem cumprir tarefas em circunstâncias e ambientes determinados, num domínio de atuação específico. | |
Hörverstehen, dasCompreensão oral A compreensão oral é considerada uma habilidade receptiva, que exige darmos atenção ao som para entendermos como nos é falado. Abrange complexos processos afetivos, cognitivos e comportamentais. Os processos afetivos incluem a motivação para entender os outros; os processos cognitivos incluem o recebimento e interpretação de conteúdo e mensagens. A compreensão oral inclui os diferentes processos de compreensão da língua falada: o conhecimento de sons de fala, compreender o significado de palavras individuais, compreender a sintaxe das frases etc. A compreensão oral refere-se, portanto, à compreensão do que o ouvinte escutou. Neste processo o ouvinte constrói o significado através da utilização de informação contextual e do conhecimento de mundo. Dependendo da intenção do aprendiz ele pode usar a escuta intensiva (intensives/detalliertes/totales Hören), a escuta extensiva (extensives/globales/kursorisches Hören), a escuta seletiva (selektives/selegierendes Hören), entre outras. | |
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Induktion, die (oder Induktives Verfahren)Indução Indução é um raciocínio que parte de dados particulares (fatos, experiências, enunciados empíricos) e, por meio de uma sequência de operações cognitivas, chega a leis ou conceitos mais gerais, indo dos efeitos à causa, das consequências ao princípio, da experiência à teoria (HOUAISS, 2001, p.1608). Em resumo, é um processo de raciocínio que se move do particular para o geral. Por exemplo, a partir de uma série de observações de que determinados professores trabalham muito, pode-se inferir indutivamente que todos os professores trabalham arduamente. É o oposto de dedução. | |
Inhaltsorientierung, dieEnsino orientado para o conteúdo Em contraposição ao ensino orientado para a forma, este princípio didático-metodológico enfatiza a importância central dos conteúdos para a aprendizagem, o que se manifesta nos temas e textos trabalhados em um programa de ensino. O ensino orientado para o conteúdo é impulsionado pela ideia de que é o conteúdo que motiva os alunos a aprender uma língua e a explorar suas culturas. As unidades de aprendizagem são estruturadas de acordo com os aspectos temáticos, que são seguidos por aspectos relacionados à forma. | |
Input, derInsumo ou "input" Chamamos insumo ou "input" o conjunto de dados que chega a um sistema (organização, mecanismo) e esse sistema irá transformá-los em outro dado de saída (output). No âmbito da aprendizagem e aquisição de língua, é o material linguístico ou qualquer amostra na língua-alvo que o aprendiz encontra ou ao qual é exposto como, por exemplo, filmes, a fala do professor e dos colegas, canções, textos e propagandas na língua estrangeira, ou seja, é a língua que o aprendiz ouve ou recebe e com a qual aprende.Vide hipótese do insumo. | |
Inputhypothese, dieHipótese do insumo (ou Hipótese do input) A hipótese do insumo foi desenvolvida por Krashen (1982, p. 20-29), o qual afirma que a aquisição da segunda língua se dá por meio de “input compreensível”, acrescido de um nível de dificuldade. Esta hipótese pressupõe que, para a aquisição bem-sucedida de uma língua, é necessário insumo linguístico suficiente e compreensível. Para que a aquisição se processe é necessário que o insumo esteja um pouco além do estágio em que se encontra o indivíduo. Se a competência atual do indivíduo é “i”, o insumo deve conter uma informação linguística que esteja em um nível além dessa competência (“i+1”). Krashen afirma que só adquirimos uma língua se entendermos estruturas que estejam um nível um pouco além do que já sabemos. Confira Zona de Desenvolvimento Proximal. | |
Intake, derInsumo absorvido ou "intake" O insumo absorvido identifica quaisquer aspectos ou estruturas de insumo, sobre os quais os aprendizes dirigem sua atenção e os quais eles utilizam para a aquisição da língua, ou seja, é o insumo linguístico que os aprendizes podem realmente utilizar para a aquisição da língua. Para que desenvolvam o aprendizado, os aprendizes devem processar os insumos compreendidos e, finalmente, incluí-los a serviço do aprendizado. O insumo absorvido tem as seguintes características, conforme Paiva (2014, p.29) citando Krashen (1978, p. 17): 1. é adquirido pelo aprendiz (se o aprendiz está no estágio G1 do desenvolvimento gramatical, ele pode progredir para o próximo estágio G1+1, compreendendo a sintaxe do G1+1 com a ajuda do contexto; 2. está em nível ligeiramente à frente de G1, o estágio atual de competência gramatical do aprendiz; 3. é sequenciado: vai progressivamente ficando mais complexo. 4. é comunicação natural (a aquisição parece acontecer mais quando o usuário da língua foca na mensagem e não na forma). | |
Interferenz, dieInterferência Os termos “interferência” e “erro” não devem ser vistos como sinônimos. A interferência abrange fatores linguísticos e pragmáticos, que influenciam o aprendizado de uma língua (de forma positiva ou negativa). Deve ser entendida como uma estratégia de aprendizagem (seja consciente ou inconsciente). A interferência, quando não é positiva, também é chamada de transferência negativa e indica a influência prejudicial da primeira língua na aprendizagem de um idioma estrangeiro. A transferência negativa de estruturas, lexemas ou fonemas da primeira língua para o idioma em aprendizagem pode causar os chamados erros de interferência. Como exemplo de erro típico de interferência, temos a utilização indevida dos artigos em alemão, caso o idioma de origem não use nenhum ou utilize-se de outros artigos. | |