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L

Landeskunde, die

Conhecimento sociocultural


O conhecimento sociocultural leva ao saber contextualizado no aprendizado de línguas estrangeiras, ajuda a compreender enunciados, comportamentos, diversos tipos de textos e a mudar estereótipos existentes. O objetivo é que os alunos compreendam as principais características, o comportamento, bem como o desenvolvimento político, social, econômico e cultural do(s) país(es) em seus contextos e interdependências para que desenvolvam a habilidade de agir adequadamente em situações específicas e de acordo com costumes estrangeiros. O conhecimento sociocultural engloba os seguintes saberes das sociedades da língua-alvo: sociocultural factual ou cognitivo, sociocultural comunicativo e o intercultural. O conhecimento sociocultural factual ou cognitivo deve ocupar-se da transmissão de informações, tais como acontecimentos, números e dados. O foco é a aquisição de conhecimentos de fatos, o chamado conhecimento enciclopédico. As áreas temáticas, que devem ser abrangidas numa aula de conhecimento factual são: política, economia, geografia, história, sociologia, literatura e também os usos e costumes de um país. Este saber é entendido como um assunto independente e, portanto, deve ser claramente diferenciado de outros conteúdos de aprendizagem, ou seja, a comunicação do conhecimento enciclopédico acontece separadamente e sem conexão com objetivos educacionais específicos. Já o conhecimento sociocultural comunicativo visa treinar as atividades linguísticas e a adequação no uso pragmático da língua pelos alunos em situações cotidianas no país da língua-alvo. Para isto os alunos devem ter um pré-conhecimento do mundo e do cotidiano. Presume-se que o aluno um dia visitará o país com o idioma a ser aprendido. Incentiva-se o aprendizado de como as pessoas no país de destino se comportam na comunidade, o tipo de educação delas, como moram e vivem. Este tipo de conhecimento sociocultural em contraste com o conhecimento sociocultural factual é parte integrante do ensino e aprendizagem de línguas. O conhecimento intercultural trata do desenvolvimento de habilidades perceptivas e empáticas, bem como do desenvolvimento de estratégias e de aptidões para lidar com culturas estrangeiras. A contribuição crucial deste conhecimento é encorajar os alunos a entender melhor e classificar suas próprias culturas e culturas estrangeiras.


Lehrbuch, das (oder Lehrwerk, das)

Livro didático


Livro didático (Lehrbuch) é o livro de caráter pedagógico, utilizado geralmente em escolas, que ajuda no ensino e na aprendizagem, bem como na divulgação de determinadas matérias estudadas. O “Kit” didático (Lehrwerk) é um conjunto mais amplo que contém além do livro didático (Lehrbuch), outros materiais de ensino, tais como DVDs, livro de exercícios etc.


Lernen, das

Aprendizagem


Aprendizagem é apropriação de conhecimentos e competências enquadrada e/ou organizada escolarmente, de forma consciente. No âmbito da aprendizagem de língua estrangeira, é o processo dirigido e controlado de desenvolver a proficiência linguística por meio de processo de instrução formal, geralmente num ambiente institucional, e que compreende o conhecimento consciente das regras e usos do novo idioma. De acordo com Krashen (1981, p.2, tradução nossa), é importante observar que a aprendizagem não pode se converter em aquisição. De forma resumida, a aprendizagem de língua estrangeira é a apropriação consciente de competência linguística na língua-alvo, realizada em contexto formal.


Lerner, der/Lernerin, die (oder Lernende, der/die)

Aprendiz (ou aprendente)


Pessoa que está aprendendo alguma coisa; quem está passando por algum processo de aprendizagem; aluno, estudante. O QECR utiliza-se do termo “aprendente”.


Lernerautonomie, die

Autonomia do aprendiz


De modo geral, autonomia é a capacidade de se autodeterminar sem imposição de outrem, de assumir a responsabilidade de tudo o que concerne à sua pessoa, ou seja, uma pessoa é autônoma, quando ela é independente, na medida em que, tanto o que ela pensa, como o que ela faz, ao menos nas mais importantes partes de sua vida, foi decidido por ela mesma. Segundo Holec (1979, p.3), é a capacidade do aprendente de responsabilizar-se por sua própria aprendizagem, cabendo ao aluno: fixar os objetivos, definir o conteúdo e a progressão, selecionar e aplicar métodos e técnicas, revisar o processo e avaliar o aprendido. No âmbito da aprendizagem de línguas, a autonomia do aprendiz ocorre quando o aluno aprende a ser capaz de assimilar outra língua pelos próprios meios e segundo as suas próprias regras.


Lernerzentrierung, die

Ensino protagonizado pelo aprendiz


O ensino protagonizado pelo aprendiz, também chamado de protagonismo do aprendiz, é o princípio metodológico em que o aluno é ativo e não passivo: ele é responsável por sua própria aprendizagem e o professor assume o papel de um mediador. O objetivo é que o aluno aprenda de forma significativa, crítica, relevante, contínua; ou seja, que leve o aluno a aprender a aprender. Este ensino não deve ser interpretado como aquele em que o estudante tem total liberdade para escolher o que quer aprender, pois o evento educativo sempre envolve professor (ensino), conhecimento (currículo), aluno (aprendizagem) em um meio social (contexto). O currículo, por exemplo, deve dar opções aos aprendizes, deve-se trabalhar os conteúdos através de situações que façam sentido para os mesmos, que sejam relevantes para eles, pois é o aprendiz quem decide se quer aprender algum conhecimento de modo significativo e, para isso, ele deve perceber a relevância e apresentar a intenção de aprender.Vide autonomia do aprendiz.


Lernfähigkeit, die

Competência de aprendizagem


De acordo com o QECR, “num sentido muito lato, a competência de aprendizagem é a capacidade para observar e participar em novas experiências e incorporar o conhecimento novo nos conhecimentos anteriores, modificando estes últimos onde for necessário. As capacidades para aprender uma língua desenvolvem-se ao longo da experiência da aprendizagem. Essas capacidades permitem ao aprendente lidar de forma mais eficaz e independente com os desafios da aprendizagem de uma língua, observar as opções existentes e fazer melhor uso das oportunidades. A capacidade de aprendizagem tem várias componentes: a consciência da língua e da comunicação; as capacidades fonéticas; as capacidades de estudo; as capacidades heurísticas” (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p. 154).


Lernstrategie, die

Estratégia de aprendizagem


Uma estratégia de aprendizagem, conforme Bimmel (2012, s.p.) é um plano para alcançar um objetivo definido. As estratégias são executadas conscientemente, sendo que alguns autores também consideram a forma inconsciente. Existem diversas classificações de estratégias de aprendizagem. Oxford (1990), por exemplo, diferencia entre estratégias diretas e indiretas. As estratégias diretas são subdivididas pela pesquisadora em três grupos: estratégias de memória ou mneumônicas, estratégias cognitivas e estratégias de compensação. As estratégias indiretas estão divididas em metacognitivas, afetivas e sociais (VILAÇA, p. 49-51). As estratégias são especialmente importantes na aprendizagem de línguas porque elas são ferramentas para um desenvolvimento ativo e autodirigido, o que é essencial para o desenvolvimento da competência comunicativa. Estratégias apropriadas resultam em proficiência aperfeiçoada e maior autoconfiança.


Lerntradition, die

Tradição de aprendizagem


O termo tradição está intimamente relacionado ao conceito de cultura no contexto do ensino de línguas, principalmente na combinação de tradições de ensino e aprendizagem específicas da cultura. A tradição de aprendizagem significa ter seu próprio modo de ensino, característico de sua cultura.


Lernziel, das

Objetivo de aprendizagem


Objetivo de aprendizagem é a descrição da competência que o aprendiz, por meio do ensino, deve alcançar. De acordo com o QECR, o objetivo de aprendizagem de língua estrangeira está ligado às competências gerais individuais, ou seja : saber, saber-fazer, saber-ser e saber-aprender (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.190-194). O objetivo da aprendizagem tem estreita relação com a “descritor poder-fazer” .



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