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K

Konstruktivismus, der

Construtivismo


O construtivismo ou teoria construtivista entende a aprendizagem como um processo individual, que ocorre na interação com o meio. Afirma que novos conhecimentos se ligam aos já existentes. Descreve o aprendizado como uma construção de novos conhecimentos que todo indivíduo aprendiz deve organizar por si mesmo. Neste contexto, pode-se explicar por que os alunos que participaram das mesmas aulas podem ter diferentes resultados de aprendizagem. Isso significa que, para aprender uma língua estrangeira, os alunos devem fazer tarefas e exercícios que lhes darão oportunidades para construir novos conhecimentos.




Kontrastive Analyse

Análise contrastiva


Análise contrastiva, no âmbito do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, é a comparação de dois sistemas linguísticos, a língua materna e a língua-alvo, ou seja, é a ação pela qual as semelhanças e diferenças estruturais entre a primeira língua e a língua-alvo são objetos de confronto e comparação. As aulas orientadas para a contrastividade também relacionam as primeiras línguas e as línguas estrangeiras já aprendidas no processo de aprendizagem de um novo idioma, ou seja, este ensino estimula a comparação de línguas e culturas. A análise contrastiva surgiu no contexto da hipótese contrastiva.


Kontrastivhypothese, die

Hipótese contrastiva


A hipótese contrastiva também chamada de hipótese da análise contrastiva e de hipótese da interferência, afirma que a primeira língua influencia sistematicamente a aquisição/ aprendizagem da segunda língua. É uma das hipóteses de aquisição de segunda língua, que pressupõe que a aprendizagem de um novo idioma encontra mais dificuldade quando se tem grandes diferenças estruturais em relação à primeira língua. De acordo com esta hipótese, quanto maior a diferença entre a primeira e a segunda língua, mais interferência resulta. Em consequência, estruturas semelhantes são aprendidas mais facilmente. É uma hipótese formulada no contexto do comportamentalismo, de acordo com o qual o aluno transfere constantemente hábitos da primeira língua para o processo de apropriação da segunda Língua.


Kulturwissenschaften, die

Estudos culturais


Os Estudos Culturais são um ramo das humanidades, um campo de investigação de caráter interdisciplinar que explora as formas de produção ou criação de significados e de difusão dos mesmos nas sociedades atuais, ou seja, não se configuram exatamente como uma disciplina distinta, mas sim como uma área ampla dentro das disciplinas constituídas. Um dos principais pesquisadores na área de alemão como língua estrangeira é Claus Altmayer.


L

Landeskunde, die

Conhecimento sociocultural


O conhecimento sociocultural leva ao saber contextualizado no aprendizado de línguas estrangeiras, ajuda a compreender enunciados, comportamentos, diversos tipos de textos e a mudar estereótipos existentes. O objetivo é que os alunos compreendam as principais características, o comportamento, bem como o desenvolvimento político, social, econômico e cultural do(s) país(es) em seus contextos e interdependências para que desenvolvam a habilidade de agir adequadamente em situações específicas e de acordo com costumes estrangeiros. O conhecimento sociocultural engloba os seguintes saberes das sociedades da língua-alvo: sociocultural factual ou cognitivo, sociocultural comunicativo e o intercultural. O conhecimento sociocultural factual ou cognitivo deve ocupar-se da transmissão de informações, tais como acontecimentos, números e dados. O foco é a aquisição de conhecimentos de fatos, o chamado conhecimento enciclopédico. As áreas temáticas, que devem ser abrangidas numa aula de conhecimento factual são: política, economia, geografia, história, sociologia, literatura e também os usos e costumes de um país. Este saber é entendido como um assunto independente e, portanto, deve ser claramente diferenciado de outros conteúdos de aprendizagem, ou seja, a comunicação do conhecimento enciclopédico acontece separadamente e sem conexão com objetivos educacionais específicos. Já o conhecimento sociocultural comunicativo visa treinar as atividades linguísticas e a adequação no uso pragmático da língua pelos alunos em situações cotidianas no país da língua-alvo. Para isto os alunos devem ter um pré-conhecimento do mundo e do cotidiano. Presume-se que o aluno um dia visitará o país com o idioma a ser aprendido. Incentiva-se o aprendizado de como as pessoas no país de destino se comportam na comunidade, o tipo de educação delas, como moram e vivem. Este tipo de conhecimento sociocultural em contraste com o conhecimento sociocultural factual é parte integrante do ensino e aprendizagem de línguas. O conhecimento intercultural trata do desenvolvimento de habilidades perceptivas e empáticas, bem como do desenvolvimento de estratégias e de aptidões para lidar com culturas estrangeiras. A contribuição crucial deste conhecimento é encorajar os alunos a entender melhor e classificar suas próprias culturas e culturas estrangeiras.


Lehrbuch, das (oder Lehrwerk, das)

Livro didático


Livro didático (Lehrbuch) é o livro de caráter pedagógico, utilizado geralmente em escolas, que ajuda no ensino e na aprendizagem, bem como na divulgação de determinadas matérias estudadas. O “Kit” didático (Lehrwerk) é um conjunto mais amplo que contém além do livro didático (Lehrbuch), outros materiais de ensino, tais como DVDs, livro de exercícios etc.


Lernen, das

Aprendizagem


Aprendizagem é apropriação de conhecimentos e competências enquadrada e/ou organizada escolarmente, de forma consciente. No âmbito da aprendizagem de língua estrangeira, é o processo dirigido e controlado de desenvolver a proficiência linguística por meio de processo de instrução formal, geralmente num ambiente institucional, e que compreende o conhecimento consciente das regras e usos do novo idioma. De acordo com Krashen (1981, p.2, tradução nossa), é importante observar que a aprendizagem não pode se converter em aquisição. De forma resumida, a aprendizagem de língua estrangeira é a apropriação consciente de competência linguística na língua-alvo, realizada em contexto formal.


Lerner, der/Lernerin, die (oder Lernende, der/die)

Aprendiz (ou aprendente)


Pessoa que está aprendendo alguma coisa; quem está passando por algum processo de aprendizagem; aluno, estudante. O QECR utiliza-se do termo “aprendente”.


Lernerautonomie, die

Autonomia do aprendiz


De modo geral, autonomia é a capacidade de se autodeterminar sem imposição de outrem, de assumir a responsabilidade de tudo o que concerne à sua pessoa, ou seja, uma pessoa é autônoma, quando ela é independente, na medida em que, tanto o que ela pensa, como o que ela faz, ao menos nas mais importantes partes de sua vida, foi decidido por ela mesma. Segundo Holec (1979, p.3), é a capacidade do aprendente de responsabilizar-se por sua própria aprendizagem, cabendo ao aluno: fixar os objetivos, definir o conteúdo e a progressão, selecionar e aplicar métodos e técnicas, revisar o processo e avaliar o aprendido. No âmbito da aprendizagem de línguas, a autonomia do aprendiz ocorre quando o aluno aprende a ser capaz de assimilar outra língua pelos próprios meios e segundo as suas próprias regras.


Lernerzentrierung, die

Ensino protagonizado pelo aprendiz


O ensino protagonizado pelo aprendiz, também chamado de protagonismo do aprendiz, é o princípio metodológico em que o aluno é ativo e não passivo: ele é responsável por sua própria aprendizagem e o professor assume o papel de um mediador. O objetivo é que o aluno aprenda de forma significativa, crítica, relevante, contínua; ou seja, que leve o aluno a aprender a aprender. Este ensino não deve ser interpretado como aquele em que o estudante tem total liberdade para escolher o que quer aprender, pois o evento educativo sempre envolve professor (ensino), conhecimento (currículo), aluno (aprendizagem) em um meio social (contexto). O currículo, por exemplo, deve dar opções aos aprendizes, deve-se trabalhar os conteúdos através de situações que façam sentido para os mesmos, que sejam relevantes para eles, pois é o aprendiz quem decide se quer aprender algum conhecimento de modo significativo e, para isso, ele deve perceber a relevância e apresentar a intenção de aprender.Vide autonomia do aprendiz.



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