12. Conectivismo

Há controvérsias em se considerar o Conectivismo como teoria de Aprendizagem. Ele demonstra como as TDIC tem criado novas oportunidades de aprendizagem e de compartilhamento da informação por meio da web  outros serviços da internet.

As abordagens ou estratégias "pedagógicas”do colectivismo são implementadas em cursos por meio de técnicas coletivistas virtuais (fóruns, correios eletrônicos, chats, sites de redes sociais, hanghouts etc. e qualquer outra ferramenta que permita aos usuários aprender e compartilhar informação com outras pessoas. Quando colocado em prática é conhecido como cMOOC (Conective Massive Open Online Courses)

Seus princípios estão baseados no fato de que a aprendizagem e o conhecimento se baseia na diversidade de opiniões; é um processo de conectar nós especializados ou fontes de informação. A aprendizagem pode residir nos dispositivos e não nas pessoas; a capacidade para saber mias é mais importante que o que se conhece na atualidade; fomentar e manter as conexões é necessário para favorecer  aprendizagem contínua; a capacidade de ver as conexões entre os campos de conteúdos, as ideias e os conceitos é fundamental; a tomada de decisões 'e em si mesmo um processo de aprendizagem nos ambientes virtuais desta época.

Rovira et al, 3013 caracterizam a corporeidade dos MOOC como se a cabeça fosse o próprio conteúdo do curso; o coração são os participantes(docentes e estudantes); os braços são as ferramentas digitais internas da plataforma que favorece a participação e as ferramentas digitais externas ãs plataformas; o corpo é o MOOC (genérico, massivo, open...); as pernas são : uma a universidade e a outra, a plataforma.


Os cMOOC (Massive Open Online Courses) e os xMOOC no âmbito pedagógico

Os cMOOC - a aprendizagem ocorre pelas comunidades de prática, entre pares ou por redes auto-organizadas de participantes e quase sempre descentralizadas. Pessoas e grupos compartilham documentos online, criam blogs ou wikis sobre suas próprias interpretações dos dados em um curso. Também fazem comentários e abordagens ao trabalho. Autonomia, diversidade, abertura e interatividade assim como Criatividade, independência e trabalho colaborativo ocorrem em rede.

Os xMOOC - adotam um enfoque mais condutista com ênfase na aprendizagem individual mais do que aprender por pares. Baseia-se na transmissão de conteúdos. As interações são mais rígidas, já que a estrutura se localiza só numa página web ou curso. Para as instituições ou universidades, os MOOC reforçam sua marca e permitem acesso a um grande público, que podem reverter-se na busca por um certificado ou algum serviço autorizado.

A distinção entre as duas abordagens é, para alguns autores, uma questão de escala de conectividade.

As plataformas agregadoras de cursos MOOC tem crescido nos últimos anos como as: Coursera, EdX e Udacity (anglosaxonas) e no âmbito das ibero-americanas temos a Miriadax e RedunX.

Ilustração sobre o Design de um MOOC -   http://connect.downes.ca/how.htm

Em suma, os MOOC permitem o acesso livre a conteúdos, elevam a aprendizagem não formal à sua máxima expressão, constroem conhecimentos por meio da experiência coletiva, adaptam a formação às nossas medidas ou demandas, ampliam nosso network; podem adquirir certa relevância em função da formação de grupos ou redes, a democratização do acesso ao ensino e facilitam a formação contínua evitando a barreira de custos altos.

Suas principais desvantagens referem-se a falta de contextualização, o que compromete muito seriamente a aplicabilidade das aprendizagens; os níveis de evasão são elevados; os MOOC são desprovidos de mecanismos propedêuticos e de identificação das habilidades necessárias para o estudo autônomo mesmo em grupos grandes; a inversão em sua preparação pode frear economicamente projetos institucionais em desenvolvimento; o nível de desenvolvimento e maturidade nos conceitos de aprendizagem que nem todos possuem, o formador atua como simples facilitador ( o que nem sempre convive com critérios de eficiência). É muito complicado valorar os resultados porque a participação passiva dificulta processos de avaliação e, na atualidade, ainda carece de apresentar certa rentabilidade empresarial.

Rivas, Manuela Raposo. Orientações Pedagógicas para os MOOC. Universidad de Vigo

http://gtea.uma.es/congresos/wp-content/uploads/2013/12/Texto_Congreso-MRaposo-def.pdf