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C

Ciberespaço

É um espaço virtual composto por cada computador e usuário conectados em uma rede mundial. É o espaço digital, formado por redes de computadores, denominadas, genericamente, de internet.

Fonte: http://jus.com.br/artigos/1774/o-direito-do-ciberespaco

Aluno: Beatriz B.


Comércio eletrônico

"Cameron (1997) define que Comércio Eletrônico (CE) inclui qualquer negócio transacionado eletronicamente, onde haja a presença de dois parceiros de negócios e seus clientes. Kalakota e Whinston (1997) dizem que o CE pode ser definido pela compra e/ou venda de informações, produtos e serviços por meio de redes de computadores."

Em teoria, as compras mais simples realizadas através de cartão de crédito em uma loja qualquer podem ser consideradas como comércio eletrônico, mas no artigo utilizado para a apresentação do seminário Empresas e Consumidores na Sociedade Digital, nomeado O Uso da Web 2.0 Alinhado a Estratégia Organizacional, o termo é utilizado para fazer referência à capacidade de comprar e vender produtos, serviços e informações na internet através de recursos online em que haja interação entre ambas as partes (Albertin, 2000).

O conceito de Comércio Eletrônico aqui apresentado pode ser encontrado detalhadamente no artigo O Uso da Web 2.0 Alinhado a Estratégia Organizacional, escrito por Murilo Serafim de Lima, Ivaldir Farias Junior e Paulo Adriano Magalhães.


COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÃO

   

       “O compartilhamento de informação é parte de processo de produção e, ao mesmo tempo, o seu principal produto. O compartilhamento a e colaboração possibilitam a construção de modos de organização inteligentes e solidários da produção. Conclui-se que formas colaborativas de produção são particularmente importantes para que se produzam modos autônomos de vida e trabalho.”

       “Adentramos numa sociedade pós-industrial em que grande parte da informação flui livre e instantaneamente. A informação é um tipo de mercadoria especial, pois quem a possui e a repassa continua de posse da mesma, se aproximando, parcialmente, da lógica da dádiva: a disponibilidade da informação ajuda a criar confiança e credibilidade. Nesta sociedade da informação a inteligência, a riqueza e o poder são crescentemente coletivos, nascem do compartilhamento e não da posse.”

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      O compartilhamento das informações é característica essencial para o conceito de imaterialidade. Proporcionado pelas tecnologias, pessoas de qualquer parte do mundo conseguem interagir de modo a produzir conhecimento e subjetividade produtiva.

      As tecnologias digitais potencializam as novas relações sociais de produção. Os chamados softwares livres operam por uma lógica de uso que criam dinâmicas particulares de produção e regras próprias de circulação de produtos, bem como muda o comportamento em relação aos meios de comunicação. A grande inovação está na organização do trabalho em uma rede aberta e nas licenças públicas e criativas que funcionam como mecanismos de proteção e expansão da rede, onde o compartilhamento de informações é a base de seu funcionamento.

 

Autores:

Clóvis Ricardo Montenegro de Lima (CIn/UFSC, clovis.mlima@uol.com.br)

Rose Marie Santini (CIn/UFSC, mariesantini@gmail.com)

Armando de Melo Lisboa (CSE/UFSC, alisboa@matrix.com.br)

 

VIII ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação

28 a 31 de outubro de 2007 - Salvador, Bahia, Brasil 


Comunicação alternativa

Comunicação alternativa

A comunicação alternativa pertence originalmente a uma subárea da tecnologia assistiva, que serve para “identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão”, sendo assim ela é utilizada para a ampliação de habilidades de comunicação e “destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever”.

No entanto o termo utilizado no texto tem um sentido diferente do mencionado acima, ele tem relação a como essa comunicação acontece no ambiente virtual, sendo assim, ele adquire o significado de ser um meio que serve de ferramenta informação e instrução para as pessoas que tem dificuldade de adquirir conhecimentos sobre os mais diversos assuntos. Os objetivos que movem essa forma de comunicação seriam a conscientização, educação, luta por melhoria das condições de vida e por direitos coletivos, entre outros, das camadas populares.

O surgimento, do que se convencionou chamar de comunicação popular alternativa, se deu na década de 1970 quando Brasil e América Latina viviam o período da ditadura militar, devido a repressão que marcou esse período emerge a comunicação alternativa como o instrumento político, com conteúdo crítico, emancipador e reivindicatório que tinha por objetivo libertar e transformar o povo em protagonista. Atualmente a tecnologia tem contribuído para dar mais força a esse meio de comunicação, servindo como instrumento de reinvidicação em movimentos sociais entre outros.

Fonte: http://www.assistiva.com.br/ca.html

 


Comunicação Global

A internet, por ser um meio de comunicação global, fez com que os problemas sociais, políticos e econômicos de um local tivessem um âmbito internacional, assim surgindo acordos e organizações como a ONU, para atuar ao redor do globo. A mídia digital também é usada para expandir um movimento ativista, por ser rápido, barato e de grande alcance, e sem interferência de governos e corporações.

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Hoje, ao postar algo em uma mídia digital, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo é capaz de acessar seu comentário. Por isso, é praticamente impossível impor um limite geográfico no âmbito da internet, assim, surgem os hackers, que são indivíduos que conseguem um acesso não autorizado a um sistema. Eles podem usar suas habilidades para engajar um movimento social ou político - ato conhecido como hackerismo - ou para ganho próprio, criando os chamados malwares, que atacam o sistema. Os criadores desses malwares são chamados de crackers.
 
Um exemplo de hackerismo é o grupo que responde por Anonymous. Em 2012, após a prisão do criador de um site de downloads chamado MegaUpload foi preso por infrigir os direitos autorais, o grupo chegou a invadir o site do FBI (Federal Bureal of Investigation) e do DOJ (Department of Justice) em protesto à prisão e a lei que estava sendo votada, que fazia com que o download de arquivos como música e séries fosse crime.
 
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MACHADO, Jorge Alberto S., Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais, Porto Alegre, 2007.

Comunicação integrada

O termo Comunicação Organizacional Integrada foi criado pela Profa. Dra. Margarida Maria Kunsch e compreende todas as comunicações, administrativa, institucional, mercadológica e interna. Propondo a união de todas elas para uma comunicação eficaz e efetiva.

KUNSCH, M. M. K. Comunicação organizacional na era digital: contexto, percusos e possibilidades. Signo y Pensamiento, v. XXVI, p. 38-51, São Paulo, 2007.

O que se nota é que as organizações, mais do que nunca, necessitam de uma comunicação viva e permanente, sob a ótica de uma política de relações públicas. Apesar da autora ter uma visão muito distante da realidade e propor medidas que ainda se encontram muito longe da nossa realidade, não podemos negar a importância das empresas usarem dos serviços integrados na área de comunicação.

Atualmente as organizações começam a reconhecer a importância de uma comunicação de qualidade para seus "clientes internos" para tanto os dirigentes destas companhias apostam em uma visão mais abrangente da comunicação implantando, graças ao auxilio do RP ou de um profissional de comunicação com uma visão macro, medidas estratégicas e adotando uma organização cada vez mais “humana”, ou seja, uma empresa que por meio de relacionamentos interpessoais composta por indivíduos com desejos, visões e anseios distintos, consegue obter uma melhor coesão e integração entre as diversas comunicações existentes em uma organização, alcançando através disto a eficácia para uma comunicação efetiva.

 


COMUNIDADES VIRTUAIS

As comunidades virtuais foram definidas inicialmente por Rheingold (S.l., 1998) como “[...] agregações sociais que emergem na Internet quando uma quantidade significativa de pessoas promove discussões públicas num período de tempo suficiente, com emoções suficientes, para formar teias de relações pessoais no ciberespaço.”

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O conceito de comunidades virtuais abrange a complexidade dos relacionamentos no ciberespaço, o estabelecimento e a formação dessas comunidades, a globalização e o enfraquecimento das identidades culturais.

O indivíduo não é obrigado a integrar determinada comunidade, a motivação é individual, é eletiva, subjetiva. Na comunidade virtual, o indivíduo escolhe, elege qual comunidade quer fazer parte. A característica diferencial dessa nova possibilidade de estabelecer relacionamentos sociais no ciberespaço está na forma de se adquirir traços de identificação, pois o próprio indivíduo escolhe o grupo que pretende fazer parte de acordo com seu interesse particular, tendo a chance de participar de quantas comunidades desejar.

Referência Bibliográfica:  CORRÊA, Cynthia H. W. Comunidades virtuais gerando identidades na sociedade em rede. Revista Ciberlegenda (Revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense), n. 13 (2004).

por: Flávia Luz Oliveira


Conhecimento compartilhado

É o conhecimento produzido de forma colaborativa, através compartilhamento de informações entre clientes, fornecedores e parceiros, de forma a apresentar respostas e soluções mais rápidas e efetivas.


CONHECIMENTO X SABER

 

         “Conhecimento pode se referir àquilo que é formalizado, como é o caso do conhecimento técnico-científico, que historicamente foi aspecto fundamental de valorização do capital.”

         “O saber é, antes de tudo, uma capacidade prática, uma competência que não implica necessariamente conhecimentos formalizáveis, codificáveis. A maior parte dos saberes corporais escapa à possibilidade de uma formalização. Eles não são ensinados; aprendem-se-nos pela prática, pelo costume, ou seja, quando alguém se exercita aquilo que se trata de aprender a fazer. Sua transmissão consiste em apelar à capacidade do sujeito se produzir a si próprio (GORZ, 2005, p. 32).”

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         De acordo com o artigo, há uma importante diferencia no âmbito da imaterialidade do trabalho, nas definições de conhecimento e saber. Historicamente, o conhecimento refere-se àquilo que é formalizado, comprovando, de grande relevância para o sistema capitalista e do ambiente objetivo. Já o saber refere-se a aprendizados cotidianos, relacionados à cultura e costume de um povo, às experiências externas ao mundo científico, sendo este “saber” o novo foco e base da produção da riqueza capitalista.

         No sistema onde a valorização do imaterial é importante, o saber tornar-se mais essencial do que o conhecimento. É a partir dele que a subjetividade é criada como um meio de compartilhamento de informações e cultura.

 

 

Autor:

CAMARGO, Sílvio. Considerações sobre o conceito de trabalho imaterial.

Pensamento Plural / Pelotas [09]: 37 – 56 julho/dezembro 2011

Disponível em: <http://pensamentoplural.ufpel.edu.br/edicoes/09/2.pdf

 


Consumo Emocional

O consumo emocional inaugura-se a partir das últimas décadas do século XX, e é o consumo onde o indivíduo tenta encontrar a si próprio naquilo que consome, equiparando-o ao nível de mercadoria.O consumo encarrega-se cada vez melhor de uma nova função identitária, moldando a subjetividade dos indivíduos.

A relação com as mercadorias adquire um novo significado na fase do consumo emocional: por meio delas o hiperconsumidor busca conferir um sentido, ainda que superficial, como afirma Lipovestky (2007), ao mundo que o rodeia e à sua própria existência. Trata-se aqui do consumo da experiência; pois hoje em dia compramos mais do que um produto, e sim a experiência e o prazer, uma marca, um conceito, status, etc.

No entanto, segundo o mesmo autor, cria-se uma situação de "felicidade paradoxal", sendo esta efêmera, que se finda ao término do próprio consumo, criando uma sociedade individualista, pautada no narcisismo, e repleta de miséria moral e afetiva.

Fonte: A subjetividade na sociedade de consumo: do sofrimento narcísico em tempos de excesso e privação, por Angela Caniato e Merly Luane Vargas Nascimento. - Texto de: 16/08/2010

Entrevistas com Lipovestky, criador do conceito: 

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/805866-bem-estar-e-o-novo-luxo-afirma-filosofo-frances-gilles-lipovetsky.shtml

http://revistamarieclaire.globo.com/Moda/noticia/2013/03/gilles-lipovetsky-hoje-em-dia-nos-compramos-o-prazer.html



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