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A

Arquitetura Empresarial

A Arquitetura Empresarial (do inglês, Enterprise Architecture, EA) é uma prática bem definida para a realização de análise, projeto, planejamento e implementação de empreendimentos, usando uma abordagem abrangente em todos os momentos, para o desenvolvimento e execução bem sucedida da estratégia" A Arquitetura Empresarial aplica princípios e práticas de arquitetura para guiar as organizações através de negócios, informações, processos e mudanças tecnológicas necessárias para executar suas estratégias. Essas práticas utilizam os vários aspectos de uma empresa para identificar, motivar e alcançar essas mudanças.

Praticantes de arquitetura empresarial, arquitetos de empreendimentos, são responsáveis pela análise da estrutura e dos processos de negócios e muitas vezes são chamados a tirar conclusões a partir das informações coletadas para abordar os objetivos da arquitetura empresarial: eficácia, eficiência, agilidade e continuidade de operações complexas de negócios.

O termo empresa pode ser definido como a descrição de uma unidade organizacional, organização ou conjunto de organizações que compartilham um conjunto de objetivos comuns e colaboram para fornecer produtos ou serviços específicos aos clientes.
O termo arquitetura refere-se a conceitos ou propriedades fundamentais de um sistema em seu ambiente, incorporados em seus elementos, relacionamentos e nos princípios de sua concepção e evolução.


E

Emergência

Em filosofia, teoria de sistemas, ciência e arte, a emergência ocorre quando se observa que uma entidade tem propriedades que suas partes não possuem por si só. Essas propriedades ou comportamentos emergem apenas quando as partes interagem num todo mais amplo.

O cientista de sistemas Peter Corning e o economista Jeffrey Goldstein propuseram a definição mais aceita atualmente, que as características comuns aos sistemas emergentes são: (1) novidade radical (características não observadas anteriormente nos sistemas); (2) coerência ou correlação (ou seja, conjunto integrado que se mantém durante algum tempo); (3) um "nível" global ou macro (ou seja, há alguma propriedade de "totalidade"); (4) é o produto de um processo dinâmico (evolui); e (5) é "ostensivo" (pode ser percebido)

O mercado de ações (ou qualquer mercado para esse fim) é um exemplo de emergência em grande escala. Como um todo, ela regula com precisão os preços relativos de segurança das empresas em todo o mundo, mas não tem líder; quando não há um planejamento central, não há uma entidade que controle o funcionamento de todo o mercado. Os agentes, ou investidores, têm conhecimento apenas de um número limitado de empresas dentro de sua carteira, e devem seguir as regras regulatórias do mercado e analisar as transações individualmente ou em grandes grupos. Surgem tendências e padrões que são intensamente estudados por analistas técnicos.


Engenharia de Sistemas

A engenharia de sistemas é um campo interdisciplinar de engenharia e gestão que se concentra em como projetar, integrar e gerenciar sistemas complexos ao longo de seus ciclos de vida. O resultado de tais esforços, um sistema projetado, pode ser definido como uma combinação de componentes que trabalham em sinergia para executar coletivamente uma função útil.
O processo de engenharia de sistemas é um processo de descoberta que é bem diferente de um processo de fabricação. Um processo de manufatura é focado em atividades repetitivas que atingem resultados de alta qualidade com o mínimo de custo e tempo. O processo de engenharia de sistemas deve começar descobrindo os problemas reais que precisam ser resolvidos, e identificando as falhas mais prováveis ou de maior impacto que podem ocorrer - a engenharia de sistemas envolve encontrar soluções para estes problemas.


F

Feedback

O feedback, na teoria dos sistemas, ocorre quando as saídas de um sistema são reencaminhadas como entradas como parte de uma cadeia de causa e efeito que forma um circuito, ou loop. A noção de causa e efeito tem de ser tratada cuidadosamente quando aplicada a sistemas de feedback: se A interfere em B e B interfere por sua vez em A, pode-se cair em argumentos tautológicos. É necessário então analisar o sistema como um todo.


Feedback negativo

O feedback é chamado de feedback negativo quando o sinal de retorno for de polaridade oposta ou estiver fora de fase em 180° em relação ao sinal de entrada. Isso significa que a saída tenderá a diminuir a distância de um parâmetro, como por exemplo um sistema de piloto automático que mede a velocidade do veículo e atua para diminuir a diferença entre o parâmetro e o aferido. Um exemplo clássico é o modelo presa-predador, que explica fenômenos de populações, reações químicas e economia: Quanto mais predadores, mais competição, logo, com o passar do tempo, os predadores morrem por escassez de recurso.

Predator-Prey Model (Lotka–Volterra Model) – Math Zone


Feedback positivo

Se o sinal de retorno da saída estiver em fase com o sinal de entrada, o feedback é chamado de feedback positivo. É uma particularidade de um arranjo de feedback em um sistema. Isso implica que a saída aumentará em magnitude, como um amplificador muito próximo ao microfone. Veja o esquema anexo.


H

Homeostasia

Homeostasia: A tendência de um sistema para resistir à perturbação externa e para manter as suas características chave. A homeostase é provocada por uma resistência natural à mudança quando já em condições ótimas, e o equilíbrio é mantido por mecanismos regulatórios. Um exemplo é a regulação de preços em um mercado competitivo. Um excesso de demanda faz com que os preços subam e o consumo e produção se igualem mais uma vez. Um excesso de produção faz com que a demanda suba e o mercado retorna à um ponto de equilíbrio.

Markets | Equilibrium | Economics Online | Economics Online


S

Sistema

Segundo o Manual de Engenharia de Sistemas da NASA: "(1) A combinação de elementos que funcionam em conjunto para produzir a capacidade de atender a uma necessidade. Os elementos incluem todo o hardware, software, equipamentos, instalações, pessoal, processos e procedimentos necessários para este fim. (2) O produto final (que executa funções operacionais) e produtos habilitadores (que fornecem serviços de suporte ao ciclo de vida dos produtos finais operacionais) que compõem um sistema".