Glossar der DaF-didaktischen Fachbegriffe
Dieses Glossar hat Maria Aparecida de Almeida Nunes Lino Ribeiro im Rahmen einer TGI-Arbeit erstellt.
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Lernstrategie, dieEstratégia de aprendizagem Uma estratégia de aprendizagem, conforme Bimmel (2012, s.p.) é um plano para alcançar um objetivo definido. As estratégias são executadas conscientemente, sendo que alguns autores também consideram a forma inconsciente. Existem diversas classificações de estratégias de aprendizagem. Oxford (1990), por exemplo, diferencia entre estratégias diretas e indiretas. As estratégias diretas são subdivididas pela pesquisadora em três grupos: estratégias de memória ou mneumônicas, estratégias cognitivas e estratégias de compensação. As estratégias indiretas estão divididas em metacognitivas, afetivas e sociais (VILAÇA, p. 49-51). As estratégias são especialmente importantes na aprendizagem de línguas porque elas são ferramentas para um desenvolvimento ativo e autodirigido, o que é essencial para o desenvolvimento da competência comunicativa. Estratégias apropriadas resultam em proficiência aperfeiçoada e maior autoconfiança. | |
Lerntradition, dieTradição de aprendizagem O termo tradição está intimamente relacionado ao conceito de cultura no contexto do ensino de línguas, principalmente na combinação de tradições de ensino e aprendizagem específicas da cultura. A tradição de aprendizagem significa ter seu próprio modo de ensino, característico de sua cultura. | |
Lernziel, dasObjetivo de aprendizagem Objetivo de aprendizagem é a descrição da competência que o aprendiz, por meio do ensino, deve alcançar. De acordo com o QECR, o objetivo de aprendizagem de língua estrangeira está ligado às competências gerais individuais, ou seja : saber, saber-fazer, saber-ser e saber-aprender (CONSELHO DA EUROPA, 2001, p.190-194). O objetivo da aprendizagem tem estreita relação com a “descritor poder-fazer” . | |
Lesestil, derEstilo de leitura É o modo como um determinado texto é lido. Na leitura detalhada (detalliertes/totales/intensives Lesen) pretende-se compreender todo o texto. Lê-se, então, de forma lenta e completa, como por exemplo uma receita de cozinha. Na leitura cursiva (globales/kursorisches Lesen) sobrevoa-se um texto para compreender globalmente do que se trata, como, por exemplo, passar os olhos no jornal para obter uma visão geral do que está ocorrendo na política. A leitura seletiva (suchende/selegierendes/selektives Lesen) ocorre quando se quer encontrar algumas informações específicas no texto, como por exemplo, o preço do produto que queremos em um anúncio. A leitura orientada (sortierendes/orientierendes Lesen) é aquela que procura diferenciar o que é importante daquilo sem importância no texto, como por exemplo, quando tenta-se distinguir as informações principais das secundárias durante a leitura. A leitura concentrada (konzentrisches Lesen) é a combinação de diferentes estilos de leitura, como por exemplo, a partir da leitura cursiva seguir para a leitura seletiva e finalmente para a leitura detalhada de uma seção específica da revista. | |
Leseverstehen, dasCompreensão escrita (leitura) A compreensão escrita é uma habilidade em que se recebe e processa textos escritos, o que exige que usemos nossos olhos e nosso cérebro. Corresponde a um conjunto das atividades oculomotoras e cognitivas que, a partir da extração de informações gráficas, conduzem à compreensão de um enunciado. Dependendo dos nossos objetivos, podemos ler de diversas formas ou adotar diversos estilos de leitura, como por exemplo: leitura detalhada (detalliertes/totales/intensives Lesen), leitura cursiva (globales/kursorisches Lesen), leitura seletiva (suchende/selegierendes/selektives Lesen), leitura orientada (sortierendes/orientierendes Lesen) e leitura concentrada (konzentrisches Lesen). A compreensãodo texto é a razão para a leitura e consiste de um processo estratégico que pode ser ensinado, sendo dependente de vários processos cognitivos, incluindo decodificação, reconhecimento de palavras e associação com conhecimentos de mundo. | |
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Mehrsprachigkeit, diePlurilinguismo Plurilinguismos é a capacidade de um indivíduo de utilizar mais de duas línguas diferentes segundo o tipo de comunicação (com a família, nas relações sociais e profissionais, com a administração etc). Distingue-se ‘plurilinguismo’ de ‘multilinguismo’, que é entendido como o conhecimento de um certo número de línguas ou a coexistência de diferentes línguas numa dada sociedade. | |
Methode, dieMétodo De forma ampla, método é o conjunto de procedimentos, passos ou regras adotados na condução de uma prática, ou seja o caminho para algo, o procedimento ou processo sistemático a seguir para se atingir determinado objetivo. No âmbito do ensino, método é a forma, a maneira como o professor atinge o objetivo de aprendizagem e os objetivos do seu plano de ensino. O método é, portanto, conforme Pérez (1999, p. 20)integrado por uma base teórica, um elenco de elementos selecionados de acordo com a base teórica, que constituiriam os objetivos do ensino e da aprendizagem e um conjunto de técnicas adequadas para se atingir os objetivos propostos. | |
Methodisches PrinzipPrincípio metodológico Os princípios metodológicos de ensino de línguas estrangeiras são diretrizes que orientam as ações dos professores em seus ensinamentos e, portanto, fornecem orientação. Eles servem aos professores como base para decisões de planejamento e execução de aulas, de modo que afetam a preparação de tarefas e exercícios. O ensino orientado para a ação, o ensino por tarefas, o ensino orientado para a competência, o ensino orientado para o conteúdo e o ensino protagonizado pelo aprendiz são considerados, atualmente, princípios metodológicos importantes do ensino e aprendizagem de línguas. | |
Monitor, derMonitor O monitor é, segundo Paiva (2014, p.182) um editor da produção linguística que se utiliza do conhecimento consciente da gramática aprendida. As condições necessárias para o uso bem sucedido do monitor são: tempo, foco na forma e conhecimento da regra. São três as características do monitor, segundo Paiva (2014, p. 28) citando Krashen (1981, p.12-13): “1. Os usuários bem-sucedidos do monitor editam o output da segunda língua quando não há interferência na comunicação; 2. essa edição resulta em desempenho variável, isto é, percebemos tipos e quantidades diferentes de erros sob condições diferentes; 3. os usuários do monitor demonstram preocupação com a “correção” linguística e consideram sua produção de fala e escrita não monitorada como descuidada”. | |