Programação

  • DES5899- O Estado social em (re)construção no Brasil (pós-graduação) (2020-2)

    Professora Associada Maria Paula Dallari Bucci

    Endereço da sala virtual: meet.google.com/mor-fghj-qdy

  • OBJETIVOS

    O objetivo desta disciplina é aprofundar a compreensão da relação entre as políticas públicas e o Estado. Embora faça sentido pensar nas políticas públicas como composição de arranjos jurídico-institucionais destinados fazer face à complexidade dos deveres estatais próprios do Estado de bem-estar, para a concretização dos direitos sociais, essa figura surge e se dissemina no Brasil à época do surgimento do neoliberalismo, nos anos 1990. Caracterizando-se o encolhimento da abrangência ampla do Estado social na Europa e EUA, as políticas públicas seriam propícias a viabilizar a ação focalizada do Estado, dirigida a objetivos mais delimitados. 

    Considerando que as expressões jurídicas do fenômeno estatal obedecem a dinâmica temporal própria, podendo haver, como ocorre no Brasil, uma Constituição dirigente ao tempo em que os Estados que lhe serviram de inspiração já viviam outra realidade, o estudo das modificações do Estado traz desdobramentos não evidentes sobre os modos de produção e execução dos direitos sociais. Entre esses, está a formulação e implementação de políticas públicas. A ideia de que se pode utilizar o direito de forma instrumental, isto é, realizando o desenho jurídico-institucional de políticas, com vista a certos fins, tem uma história crítica que merece ser examinada mais a fundo, de modo a propiciar um panorama mais realista ao pesquisador do direito interessado nessa temática.

  • PROGRAMA

  • 1. Introdução da disciplina. Qual Estado? (27/8)

  • 2. O conceito de cidadania social (3/9)

    Leitura de referência:

    MARSHALL, T.H. (1967) Cidadania, classe social e status. Tradução de Meton Porto Gadelha. Rio de Janeiro: Zahar Editores, cap. 3, Cidadania e classe social, pp. 57-114.

    CARVALHO, José Murilo (2001) Cidadania no Brasil. O longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Introdução (pp. 7-13); cap. 4 e conclusão (pp. 199-229)

    Leitura complementar:

    STREECK, Wolfgang. O cidadão como consumidor. Considerações sobre a invasão da política pelo mercado. Revista Piauí, n. 79, 2013.


  • 3. Welfare state e Estado social (10/9)

    Leitura de referência:

    ESPING-ANDERSEN, Gosta. As três economias políticas do welfare state. Lua Nova,  São Paulo ,  n. 24, p. 85-116,  Sept.  1991.

    STREECK, Wolfgang. O retorno do recalcado. Revista Piauí, n. 135, 2017.

    Leitura complementar:

    The Beveridge Report (1942)





  • 4. Existe welfare state no Brasil? (17/9)

    Leitura de referência: 

    DRAIBE, Sônia M. Estado de bem-estar, desenvolvimento econômico e cidadania: algumas lições da literatura contemporânea, In Políticas públicas no Brasil (Gilberto Hochman, Marta Arretche e Eduardo Marques, orgs.) Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007, pp. 27-64.

    Leitura complementar (cada estudante deve fazer pelo menos uma): 

    ÖKTEM, Kerem Gabriel. Pathways to universal social security in lower income coutries: explaining the emergence of welfare states in the developing world. (tese de doutorado), pp. 21-57 e 280-298.

    GRIN, Eduardo. Regime de Bem-estar Social no Brasil: Três Períodos Históricos, Três Diferenças em Relação ao Modelo Europeu Social-democrata. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, São Paulo, v. 18, n. 63, Jul./Dez. 2013.

    FIORI, José Luís. Estado de bem-estar social: padrões e crises. Physis [online]. 1997, vol. 7, n. 2, p. 129-147.

    DRAIBE, Sônia M., RIESGO, Manuel (2011). Estados de Bem-Estar Social e estratégias de desenvolvimento na América Latina. Um novo desenvolvimentismo em gestação? Sociologias (Dossiê), Porto Alegre, ano 13, no 27, mai./ago. 2011, p. 220-254 220.

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Do antigo ao novo desenvolvimentismo na América Latina. Ensaios em homenagem aos 80 anos de Maria da Conceição Tavares. 





     

  • 5. Direitos sociais na Constituição de 1988: a doutrina da efetividade e sua crítica (24/9)

    Leitura de referência:

    BARROSO (2008). Vinte anos da Constituição brasileira. O estado a que chegamos.

    LYNCH e MENDONÇA (2017). Por uma história constitucional brasileira. Uma crítica pontual à doutrina da efetividade. Direito e Práxis, vol. 8, n. 2, p. 974-1007.

    Leitura complementar:

    BERCOVICI, Gilberto (2004). O Estado desenvolvimentista e seus impasses: uma análise do caso brasileiro.

    BUCCI, M. Paula Dallari (2018). Os trinta anos da Constituição e as políticas públicas: a celebração interrompida.

    BUCCI. M. Paula Dallari (2019). Método e aplicações da abordagem DPP. Revista Estudos Institucionais, vol. 5, n. 3. (parte 4)



  • 6. A constituição dirigente como referência para o Estado social na Constituição de 1988 (31/9)

    Leituras de referência: 

    CANOTILHO, J.J. Gomes. Estado pós-moderno e Constituição sem sujeito. In "Brancosos" e interconstitucionalidade. Itinerário dos discursos sobre a historicidade constitucional. 2a edição. Coimbra: Almedina, 2008, pp. 131-162.

    Leitura complementar:

    CANOTILHO, J.J. Gomes. Precisará a teoria da Constituição europeia de uma Teoria do Estado? In "Brancosos" [ref. acima], pp. 226-244.

    CANOTILHO, J.J. Gomes. A constituição dirigente e a vinculação do legislador. Prefácio à 2a edição.

    CANOTILHO, J.J. Gomes. O Estado garantidor: claros-escuros de um conceito.

    CANOTILHO, J.J. Gomes. O Direito Constitucional passa e o Direito Administrativo passa também.

    Cada estudante deve fazer a leitura de referência e escolher mais um texto, dentre os indicados para a leitura complementar.




  • 7. Direito e políticas públicas na experiência do Estado social norte-americano (8/10)

    Leitura de referência:

    CLUNE, William H. Um modelo político de implementação e suas implicações para as políticas públicas, a pesquisa e a mudança dos papéis do direito e dos juristas. Tradução de Bruno de Almeida Passadore, Elisa Martinez Gianella, Gabriela Azevedo Campos Sales e Kadra Regina Zeratin Rizzi, partes I e II

    Leitura complementar:

    EASTON, David. The Political System Besieged by the State. In: Political Theory, Vol. 9, No. 3 (Aug., 1981), pp. 303-325

    SKOCPOL, Theda . Bringing the State Back In: Strategies of Analysis in Current Research. pp. 3-37






  • 8. Direito e políticas públicas (continuação) (15/10)

    Leitura de referência:

    CLUNE, partes III e IV.

    Leitura complementar:

    A mesma da aula anterior


  • 9. Balanço parcial da disciplina. Discussão da primeira versão dos resumos (22/10)

    SEMINÁRIO UFRJ. GT DIREITO E POLÍTICAS PÚBLICAS

    Ocorrerá nos próximos dias 16 e 17 de novembro o 4º Seminário NUPPAA, do INCT/PPED, tendo como tema este ano o "Desmonte das Políticas Públicas e Novas Capacidades Estatais para o futuro Pós-pandemia". O INCT/PPED congrega programas de ponta na área de políticas públicas e desenvolvimento e tem foco na interdisciplinaridade. Vejo aí uma ótima oportunidade para ampliar a interlocução com outras áreas e fortalecer as redes acadêmicas sobre PPs. Haverá este ano um GT específico sobre Direito e Políticas Públicas (GT-9), coordenado pelo Prof. Emiliano Brunet (FND-UFRJ). Os pós-graduandosda USP são convidados a participar com o envio de trabalhos. Resumos expandidos (propostas de trabalho) podem ser enviados na forma indicada no site até 23/10. Os resumos selecionados serão publicados no anais do seminário.


    Visando combinar essa oportunidade, que está inteiramente alinhada com a discussão da disciplina, com a conveniência de realizar um balanço parcial do debate travado nas primeiras aulas, a preparação desta aula consistirá na apresentação de uma primeira versão do resumo, nos moldes da chamada do Seminário do INCT/PPED, a ser entregue até o dia 19/10, 2a feira, à noite.







    • O material em anexo, extraído do e-disciplinas, orienta sobre o que deve estar contido num resumo.

      Nesta disciplina é especialmente importante que o resumo informe a pergunta de pesquisa que o trabalho busca responder. Essa pergunta deve ser autêntica e não meramente retórica, indicando aspecto que realmente não se possa compreender sem a pesquisa e reflexão que serão empreendidas. 

    • A preparação desta aula visa fazer um fechamento parcial do curso, organizando a reflexão das leituras realizadas até aqui. Espera-se uma versão preliminar do resumo, nos termos do Edital, com os seguintes requisitos formais: 

      • Resumo, contendo: Introdução, Objetivo(s), Metodologia, Resultados e Discussão, Conclusões;
      • Extensão de no máximo, 1.150 palavras no formato A4 (21x29,7cm), digitadas em fonte Times New Roman tamanho 12, espaçamento simples e justificado.
      • Referências (no máximo 5)
      • Palavras-Chave (no mínimo 3 e no máximo 5).
       O texto deve ser postado até a 2a feira que antecede a aula. 

  • 10. Balanço parcial e resumos (cont.) (29/10)

    • A preparação desta aula consiste na entrega do resumo aprimorado, com base nos comentários em classe. Em especial, deve ser evidenciada a conexão do tema específico com o debate sobre o Estado social.

  • 11. O Estado social na idade da razão (05/11)

    Leitura de referência: 

    HEMERIJCK, Anton. The uses of social investment. United Kingdom: Oxford University Presse, 2017. Introdução ou capítulo escolhido, com justificativa da escolha. 

    Leitura complementar:

    KERSTENETSKY, Célia Lessa. O Estado social na idade da razão, 2012.

    KERSTENETSKY, Célia Lessa e GUEDES, Graciele. (2018). O Welfare State resiste? Desenvolvimentos recentes do estado social nos países da OCDE. Ciência & Saúde Coletiva, 23(7): pp. 2095-2106. 

    ARRETCHE, Marta. (2018) Democracia e redução da desigualdade econômica no Brasil. A inclusão dos outsiders. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol 33, n. 96, pp. 1-23.

    Martha Arretche, Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria (orgs.). As políticas da política. Desigualdades e inclusão nos governos do PSDB e do PT. São Paulo: Editora UNESP, 2019.




  • 12. A teoria do investimento social (12/11)

    Leitura de referência:

    HEMERIJCK, Anton. A revolução silenciosa no paradigma de investimento social na União Europeia. In Políticas e riscos sociais no Brasil e na Europa: convergências e divergências. Paulo Henrique de Almeida Rodrigues e Isabela Soares Santos (orgs.). 2a edição. Rio de Janeiro: Cebes; São Paulo: Hucitec Editora, 2017, pp. 25-60.

    Leitura complementar:

    VAN STRALEN, Cornelius Johannes. O welfare state ontem, hoje e amanhã. In Políticas e riscos sociais no Brasil e na Europa: convergências e divergências. Paulo Henrique de Almeida Rodrigues e Isabela Soares Santos (orgs.). 2a edição. Rio de Janeiro: Cebes; São Paulo: Hucitec Editora, 2017, pp. 9-24.

    HEMERIJCK, Anton. Navegando na análise política de investimento social In Políticas e riscos sociais no Brasil e na Europa: convergências e divergências. Paulo Henrique de Almeida Rodrigues e Isabela Soares Santos (orgs.). 2a edição. Rio de Janeiro: Cebes; São Paulo: Hucitec Editora, 2017, pp. 61-80.

    • A referência a este texto é uma contribuição da colega Ana Maria Capucho para a compreensão da importância do trabalho de Hemerijck como um dos autores que tem procurado formas de desenvolvimento da noção de Estado social. Além de estar traduzido para o português, o texto está entre outros de interessante seminário sobre o futuro do welfare state realizado em 2015. Agradeço à Ana Maria pela excelente sugestão.

    • A preparação desta aula consiste na leitura de um dos artigos de Hemerijck constantes da coletânea, com a problematização e fichamento no mesmo padrão das demais aulas.

  • 13. Constitucionalismo social na globalização (19/11)

    Leitura de referência:

    CASSESE, Sabino. Reestruturando o Estado: do Estado-nação à comunidade política global. In Teoria do Estado: sentidos contemporâneos. Maria Paula Dallari Bucci e Murilo Gaspardo (orgs.). São Paulo: Saraiva, 2018, pp. 251-266.

    BLANCO DE MORAIS, Carlos. A integração de Portugal na União Europeia e seu impacto na arquitetura dos poderes do Estado. In Teoria do Estado: sentidos contemporâneos. Maria Paula Dallari Bucci e Murilo Gaspardo (orgs.). São Paulo: Saraiva, 2018, pp. 267-294.

    Leitura complementar:

    TEUBNER, Gunther. Constitucionalismo social na globalização. São Paulo: Saraiva, 2020. caps. I e II, pp. 41-108. PERNICE, Ingolf. Multilevel constitutionalism in European Union. European Law Review, 2002.

    MURKENS, Jo Eric Khushal. The Future of Staatsrecht: Dominance, Demise or Demystification? The Modern Law Review, Vol. 70, No. 5 (Sep., 2007), pp. 731-758.



  • 14. Estado social e políticas de combate ao racismo (26/11)

    Leitura de referência:

    THEODORO, Mario. As políticas públicas em um ambiente social de extrema desigualdade. In Políticas e riscos sociais no Brasil e na Europa: convergências e divergências. Paulo Henrique de Almeida Rodrigues e Isabela Soares Santos (orgs.). 2a edição. Rio de Janeiro: Cebes; São Paulo: Hucitec Editora, 2017, pp. 209-220.

    Leitura complementar:

    ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro-Editora Jandaíra, 2020.

    Vários autores. As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil : 120 anos após a abolição. Mário Theodoro (org.), Luciana Jaccoud, Rafael Osório, Sergei Soares . – Brasília : Ipea, 2008.

  • Seminário

    O seminário deverá ser feito em grupos, apresentado oralmente, acompanhado de roteiro de apresentação, a ser entregue por escrito na data da aula. Seu conteúdo deve ser organizado de modo a interessar a audiência.

    A apresentação do seminário deve conter os seguintes elementos: a) relato da estrutura jurídica essencial do direito e política pública em questão; b) apresentação de números mais relevantes, segundo dados oficiais; c) apresentação de questões críticas, à escolha do grupo; d) análise de desafios jurídicos. Deve ser evitado: d) tom prescritivo que leia a política conforme a convicção pessoal de quem apresenta; os dados devem ser trazidos para permitir análise mais objetiva por parte de quem assiste; e) reprodução de textos ou das leituras da semana (há outro momento para esse debate).

    Temas, datas e grupos de seminários: 

    - Políticas de educação, financiamento e seus controles- Bruno Talpai, Bruno Passadore e Kaddra (10/9)
    - Políticas de saúde, financiamento e seus controles- João Vitor, Ana Maria, Viviany (17/9)
    - Políticas de assistência social e seus controles. Comparação com a Renda básica- Sandra Favaretto, Isabela, Caroline (24/9)
    - Políticas de ciência e tecnologia- Rafael Tonetti e Gabriela (1/10)
    - Reforma administrativa (e recursos humanos do Estado) e governo digital- Bianca, Marina, Beatriz (8/10)
    - Articulação de controles jurídicos- Gabriel Pinheiro, Gabriel Borges, Natalia (15/10)
    - Grandes planos internacionais de recuperação pós pandemia (Economia verde)- Caio, Mateus e Karen (22/10)
    - Tributação e desigualdade- Vitor Amorim, Renato Ramalho (29/10)
    - Ações afirmativas- Lucas, Daniele, Victor Pessoa (5/11)

    • O seminário, diferentemente das resenhas e roteiros escritos, deve privilegiar a oralidade. O tempo de exposição é de 15 a 20 minutos por estudante e deve levar à sintese do mais relevante para o argumento exposto. Também deve ser levada em conta a possibilidade de apresentação de dados quantitativos. Mas tudo de forma a interessar a audiência, utilizando imagens, quadros e gráficos, com o objetivo de construir conexões de sentido com os temas da aula, os autores e a sequência do curso.

    • Nesse fórum devem ser colocadas as apresentações feitas nos seminários. 
  • Artigo científico

    O principal elemento da avaliação será um artigo científico, com base no tema geral e adaptações específicas. O artigo deverá ser enviado individualmente, ao final do curso, até o dia 16/12/2020, exclusivamente pela plataforma moodle. Artigos enviados fora do prazo ou entregues por outros meios não serão considerados.

    O tema orientador do artigo é "Perspectivas para o Estado social no Brasil" e poderá ser ajustado, considerando aspectos específicos trabalhados nos seminários e nos debates em aula, na fase de discussão dos resumos. O artigo deverá utilizar pelo menos três textos trabalhados na disciplina.

    O artigo deverá observar obrigatoriamente os requisitos formais adotados pelo Conpedi (Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito), adaptados conforme segue:

    O artigo deverá ser submetido em formato PDF, com identificação, obedecendo as regras da ABNT e deve possuir os seguintes requisitos: a) ser inédito; b) conter resumo em língua portuguesa e estrangeira (inglês, francês, italiano ou alemão) com no mínimo 100 palavras e no máximo 900 caracteres, com espaços; c) conter no mínimo 03 (três) palavras-chave nas línguas portuguesa e inglesa; d) conter desenvolvimento e referências; e) possuir de 15 a 20 laudas em folha A4, posição vertical; fonte Times New Roman; corpo 12; alinhamento justificado; sem separação de sílabas; entrelinhas com espaçamento 1,5; parágrafo de 1,5 cm; margem: superior e esquerda: 3 cm, inferior e direita: 2 cm; f) as citações devem obedecer às regras da ABNT; g) o mesmo com as referências; h) o sistema de chamada das referências das citações diretas ou/e indiretas pode ser autor-data ou numero, sendo as notas de rodapé somente explicativas; e (i) conforme a NBR 6024/2003, os títulos, subtítulos e sub-subtítulos devem ser alinhados à esquerda e conter um texto relacionados a eles.

    Artigos que extrapolarem o tamanho máximo ou forem mais reduzidos que o mínimo não serão aceitos. 
    • O estudante deve enviar, até o dia 16/12/2020, às 23h55, o artigo para avaliação na disciplina, que compõe 50% da nota final.

      A data de entrega foi prorrogada para dia 20/12/2020, às 23h55.

  • AVALIAÇÃO DO PÓS-GRADUANDO

    A avaliação do aluno é composta dos seguintes elementos, com os pesos indicados:

    Preparação de aulas (fichamentos, resenhas e problematizações) e participação: 30%

    Apresentação de seminário: 20%

    Artigo científico: 50%

  • Leitura e materiais de interesse

  • BIBLIOGRAFIA

    Os trechos ou capítulos de livros disponíveis nesta plataforma destinam-se exclusivamente a uso acadêmico na disciplina, sendo vedada sua utilização para qualquer fim estranho a esse, bem como exploração do material para fins comerciais.


    BIBLIOGRAFIA:

    BOBBIO, Norberto. Struttura e funzione nella teoria del diritto di Kelsen. In Dalla Struttura alla Funzione. Nuovi Studi di Teoria del Diritto. Milano: Edizioni di Comunitá, 1977, pp. 187-216;

    BORRAZ, Olivier. Les normes: instruments dépolitisés de l’action publique. In Gouverner par les Instruments. (Pierre Lascoumes e Patrick Le Galès, orgs.). Paris: Presses de Sciences Po, 2004, pp. 123-162;

    BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2002;

    BUCCI, Maria Paula Dallari. Fundamentos para uma Teoria Jurídica das Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2013.

    BUCCI, Maria Paula Dallari. Notas para uma metodologia jurídica de análise de políticas públicas. In Políticas Públicas. Possibilidades e Limites. Belo Horizonte: Editora Forum, 2008; pp. 225-260;

    BUCCI, Maria Paula Dallari. O conceito de política pública em direito. In Políticas Públicas. Reflexões sobre o Conceito Jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006, pp. 1-50;

    BUCHANAN, James. “Politics Without Romance: a sketch of positive public choice theory and its normative implications”. In James Buchanan and Robert D. Tollison (orgs), The Theory of Public Choice II. Michigan: The University of Michigan Press, 1996.

    CASSESE, Sabino. A Crise do Estado. Campinas: Saberes Editora, 2010;

    CHEVALLIER, Jacques. O Estado Pós-Moderno. Belo Horizonte: Editora Forum, 2009;

    COMPARATO, Fábio Konder. Ensaio sobre o juízo constitucional de políticas públicas. In Direito Administrativo e Constitucional. Estudos em Homenagem a Geraldo Ataliba. (Celso Antônio Bandeira de Mello, org.). São Paulo: Malheiros, 1997;

    COUTINHO, Diogo, O Direito nas Políticas Públicas in Política Pública como Campo Disciplinar. Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria (eds.). São Paulo: ed. UNESP, 2013;

    DURAN, Patrice. Genèse de l’analyse des politiques publiques. In Dicionnaire des Politiques Publiques. (Laurie Boussaquet, Sophie Jacquot e Pauline Ravinet, coords.) Paris: Les Presses de Sciences Po, 2004, pp. 232-241.

    EASTON, David. Modalidades de Análise Política. São Paulo: Zahar Editores, 1970;

    EASTON, David. Uma Teoria de Análise Política. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968;

    ETZIONI, Amitai. Reexame da técnica mixta de decisão. In Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm (orgs.) 2ª, Brasília: Ed. UnB, 2010;

    FIGUEIREDO, Argelina Cheibub e LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1999;

    FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1983;

    HABERMAS, Jurgen. Três modelos normativos de democracia. Revista Lua Nova, n° 36, 1995;

    HART, Herbert L.A. O Conceito de Direito. 2ª ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994;

    HAURIOU, Maurice. A Teoria da Instituição e da Fundação. Ensaio de Vitalismo Social. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2009;

    HAURIOU, Maurice. Politica giuridica e materia del diritto. In Maurice Hauriou. Teoria dell’Istituzione e della Fundazione. Widar Cesarini Sforza (org.). Milano: Giuffrè, 1967, pp. 119-169;

    HEIDEMANN, Francisco G. e SALM, José Francisco (orgs.). Políticas Públicas. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. 2ª ed., Brasília: Ed. UnB, 2010;

    HELLER, Herman. Teoria do Estado. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1968;

    IMERGUT, Ellen. O núcleo teórico do novo institucionalismo. In Políticas Públicas. Coletânea. (Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi, orgs.), vol. 1. Brasília: ENAP, 2006, pp. 155-195;

    JELLINEK, Georg. Teoria General del Estado. Montevideo-Buenos Aires: Julio Cesar Faira Editor, 2005;

    KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998;

    KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996;

    KINGDON, John W. Agendas, Alternatives and Public Policies. 2ª ed., New York: Harper Collins College Publishers, 1995;

    LIMONGI, Fernando, e FIGUEIREDO, Argelina. Processo orçamentário e comportamento legislativo: emendas individuais, apoio ao Executivo e programas de governo. In Dados. Revista de Ciências Sociais, vol. 48, outubro/dezembro 2005, pp. 737-776;

    LIMONGI. Fernando.  Presidencialismo, coalizão partidária e processo decisório. In Novos Estudos CEBRAP, 76, novembro 2006, pp. 17-41;

    LINDBLOM, Charles. “Todavia tratando de salir del passo”. In Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi (orgs.), Políticas Públicas. Coletânea, vol. 1. Brasília: ENAP, 2006, pp. 99-122.

    LINDBLOM, Charles. Muddling through 1: a ciência da decisão incremental. In Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm (orgs.) 2ª, Brasília: Ed. UnB, 2010, pp. 161-180;

    LINDBLOM, Charles. Muddling through 2: a ubiquidade da decisão incremental In Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm (orgs.) 2ª, Brasília: Ed. UnB, 2010, pp. 181-202;

    LOWI, Theodore J. Distribution, regulation, redistribution: the funcions of government. In Public Politicies and their Politicies. (Ripley R., org.). New York: Norton & Co., 1966;

    LUHMANN, Niklas. Legitimação pelo Procedimento. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980;

    MAC CORMICK, Neil e Weinberger, Ota. Introduction. In Neil Mac Cormick e Ota Weinberger. An Institutional Theory of Law. Dordrecht, Holanda: D.Reidel Publishig Company, 1992, 2a. impressão, pp. 1-30.

    MAC CORMICK, Neil. Law as Institutional Fact. In Neil Mac Cormick e Ota Weinberger. An Institutional Theory of Law. Dordrecht, Holanda: D.Reidel Publishig Company, 1992, 2a. impressão, pp. 49-76.

    MALBERG, Carré de. Teoría General del Estado. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 2001;

    MARCH, James, e OLSEN, Johan. Rediscovering Institutions. The Organizational Basis of Politics. New York: The Free Press, 1989.

    MARQUES, Eduardo. Notas críticas à literatura sobre Estado, políticas estatais e atores políticos. BIB, Rio de Janeiro, nº 43, 1º semestre de 1997, pp. 67-102;

    MARTINS, Humberto Falcão e CUNHA Jr., Luiz Arnaldo Pereira da. Organização governamental – Problemas e soluções em perspectiva conceitual e da Administração Pública brasileira. In Nova Organização Administrativa Brasileira. (Paulo Modesto, coord.) Belo Horizonte: Ed. Forum, 2009, pp. 247-279;

    MATIAS-PEREIRA, José. Curso de Planejamento Governamental. Foco nas Políticas Públicas e nos Indicadores Sociais. São Paulo: Atlas, 2012;

    MC COOL, Daniel. Public Policy. Theories, Models and Concepts. An Anthology. New Jersey: Prentice Hall, 1995;

    MORAIS, Carlos Blanco de. Manual de Legística. Critérios Científicos e Técnicos para Legislar Melhor. Portugal: Editorial Verbo, 2007;

    MORAND, Charles-Albert. Le Droit Néo-Moderne des Politiques Publiques. Paris: LGDJ, 1999;

    MULLER, Pierre e SUREL, Yves. L´Analyse des Politiques Publiques. Paris: Montchrestien, 1998.

    NICKEL, Rainer. Participatory governance and european administrative law: new legal benchmarks for the new european public order. In Law and Democracy in the Post-National Union. Oslo: Arena Reports, 2006;

    NORTH, Douglas. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. London : Cambridge University Press, 1990.

    OLSON, Mancur. The Logic of Collective Action. Public Goods and the Theory of Groups. Boston: Harvard University Press, 1971;

    OSBORNE, David e GAEBLER, Ted. Reinventing Government. How the Entrepreneurial Spirit is Transforming the Public Sector. New York: A Plume Book, 1992;

    PARSONS, Talcott. O aspecto político da estrutura e do processo social. In Modalidades de Análise Política. David Easton (org.), São Paulo: Zahar Editores, 1970, pp. 95-147;

    RENARD, Didier. L’analyse des politiques aux prises avec le droit, brèves remarques sur un débat. In L’Analyse des Politiques Publiques aux Prises avec le Droit. Didier Renard, Jacques Cailosse e Denys de Béchillon (coords.). Paris: LGDJ, 2000, pp. 9-26;

    RODRIGUES, Marta. M. Assumpção. Políticas Públicas. São Paulo: Publifolha, 2011;

    SABATIER, Paul A. Theories of the Policy Process. Colorado: Westwiew Press, 2007;

    SANTI ROMANO. O Ordenamento Jurídico. Tradução de Arno Dal Ri. Florianópolis: Editora da Fundação Boiteux, 2011;

    SARAVIA, Enrique. “Introdução à teoria da política pública”, In Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi (orgs.), Políticas Públicas. Coletânea, vol. 1. Brasília: ENAP, 2006.

    SARTORI, Giovanni. A Teoria da Democracia Revisitada, vol. 2. As Questões Clássicas. São Paulo: Editora Ática, 1994;

    SARTORI, Giovanni. Teoria da Democracia Revisitada. Vol. 1. O Debate Contemporâneo. São Paulo: Editora Ática, 1994.

    SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas. Conceitos, Esquemas de Análise, Casos Práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

    SILVA, José Afonso da. Processo Constitucional de Formação das Leis. 2a. ed., São Paulo: Malheiros Editores, 2006;

    SMITH, Rogers. M. “Political jurisprudence. The “new institutionalism” and the future of public law”. American Political Science Review, vol. 82, no. 1, março de 1988, pp. 89-108.

    SOUBEYRAN, Olivier. Définir les politiques. L’étude d’impact de l’aménagement à l’environnement. L’analyse des politiques aux prises avec le droit, brèves remarques sur un débat. In L’Analyse des Politiques Publiques aux Prises avec le Droit. (Didier Renard, Jacques Cailosse e Denys de Béchillon, coords.). Paris: LGDJ, 2000, pp. 183-206;

    STEIN, Ernesto; TOMMASI, Mariano; KOLDO, Echebarría; LORA, Eduardo; PAYNE, Mark (coords.). A Política das Políticas Públicas. Progresso Econômico e Social na América Latina: relatório 2006, Banco Interamericano de Desenvolvimento e David Rockefeller Center for Latin American Studies, Harvard University. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

    STEINMO, Sven; THELEN, Kathleen e LONGSTRETH, Frank. Structuring Politics. Historical Institutionalism in Comparative Analysis. Cambridge University Press, 1992.

    THOENIG, Jean- Claude. L’analyse des politiques publiques. In Traité de Science Politique (Madeleine Grawitz e Jean Leca, coords.). Paris: Presses Universitaires de France, 1985, p. 3;

    VALLE, Jaime. A Participação do Governo no Exercício da Função Legislativa. Coimbra: Coimbra Editora, 2004;

    WARREN, Keneth. Administrative Law in the Political System. 3ª ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1996;

    WEBER, Max. A “objetividade” do conhecimento na ciência social e na ciência política. In Metodologia das Ciências Sociais. 3ª ed., São Paulo: Cortez Editora, 1999, pp. 107-154;

    WEBER, Max. A política como vocação. In Ciência e Política. Duas Vocações. São Paulo: Cultrix, 1993;

    WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: Ed.UnB, 1999.

  • Tópico 22