Programação
programa
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Departamento de Ciência Política
Democracias e autoritarismos: novos e velhos confrontos
https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=71777
Jean Tible (jeantible@usp.br)
Quartas-feiras, 14-18h – sala 105
1989. Uma onda de otimismo atravessa os círculos oficiais do poder quanto ao presente e futuro: um novo consenso estaria emergindo, democrático e capitalista, com o fim e a dissolução do bloco socialista. Irrompe um poderoso relato do triunfo da chamada democracia liberal – alguns mais exaltados chegam até a falar de fim da história. A partir do término da Guerra Fria, todos teriam se transformado em democratas.
Os acontecimentos recentes mostraram o quase total equívoco dessa perspectiva e a parca vitalidade da democracia (representativa). Por um lado, tais leituras e posições subestimaram, de forma drástica, um deslocamento liberal anterior, sua virada a partir dos anos 1970 (reforçada nas décadas seguintes) de retirada de direitos e acentuação das desigualdades. Ocultaram também o crescente caráter repressivo de todos os regimes políticos contemporâneos – uma guerra contra seus cidadãos, segundo estudo de Bernard Harcourt. Por outro lado, percebe-se uma reorganização das correntes políticas de extrema-direita e anti-democráticas. É nesse contexto que uma ampla literatura sobre a “crise da democracia” tem florescido.
Em tempos de renovação dos autoritarismos em escala global, como compreender e apreender os presentes enfrentamentos entre vetores democráticos e de dominação? Isso envolve analisar uma longue durée desses confrontos, a partir de embates entre processos de colonização e formas de organização política menores (no sentido deleuziano), que geralmente não são consideradas como parte da linhagem democrática, talvez por serem protagonizadas por coletividades não habituais do cânone político “ocidental”: indígenas, quilombolas, piratas, dentre outros.
As primeiras décadas do século passado são decisivas para esse debate e uma atenção especial lhe é dedicada. O início do século 20 é marcado pelas revoluções dos conselhos (“tesouro perdido da tradição revolucionária”, de acordo com Hannah Arendt) na Rússia em 1905/1917 e na Alemanha em 1918-1919, inspirando ou reatualizando criações políticos no mundo todo. Uma poderosa contra-revolução rapidamente surge e um esforço de compreensão do fenômeno nazi-fascista é fundamental, assim como das oposições a essa ativação de forças e projetos de morte.
Trata-se, também, de estudar essas tensões nos tempos contemporâneos. Situamos o momento inaugural desse período no evento-1968 e sua revolução global. Como resposta, (re)nasce um liberalismo crescentemente autoritário, a partir do diagnóstico de que as sociedades estariam se tornando ingovernáveis. No contexto latino-americano isso nos remete às articulações, históricas e presentes, entre fragilidades democráticas, alto nível de violência contra os povos e opressão econômica. Por fim, após a crise financeira de 2008, vivemos uma década de “insurreições democráticas” (David Graeber) nas quais esses choques entre ativação democrática e respostas repressivas se reatualizam e seguem seu curso.
Avaliação
Trabalho de fim de curso e seminários ao longo do semestre
21 de agosto
apresentação – democracias e autoritarismos
Benjamin, Walter. “Sobre o conceito da história” (1940).
The Combahee River Collective. Statement (1977).
Comitato Operaio di Porto Marghera. A recusa do trabalho (1970).
Dupuis-Déri, Francis. "Quem tem medo do povo? O debate entre Ágora-fobia Política e Ágora-filia Política". Revista Estudos Libertários (REL), UFRJ, vol.1, 2019.
Foucault, Michel. "O Anti-Édipo: uma introdução à vida não fascista" (1975). Cadernos de Subjetividade, v. 1, n. 1 (1993) – São Paulo, p.197-200.
Parte 1
Antigos confrontos e democracias menores
28 de agosto
agenciamentos políticos ameríndios contra o Estado
Clastres, Pierre. “A sociedade contra o Estado”. A sociedade contra o Estado. São Paulo, Cosac Naify, 2003 [1974].
_____________. “Arqueologia da violência: a guerra nas sociedades primitivas”
Arqueologia da Violência. São Paulo, Cosac Naify, 2004 [1981].
Leitura complementar:
Deleuze, Gilles e Guattari, Félix. “1227 – Tratado de Nomadologia: a máquina de guerra”. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo, Editora 34, 1997 [1980].
Krenak, Ailton. “O Eterno Retorno do Encontro” em Novaes, Adauto (org.), A Outra Margem do Ocidente, Minc-Funarte/Companhia Das Letras, 1999.
4 de setembro
criações políticas afro-brasileiras
Ferreira da Silva, Denise. “O evento racial ou aquilo que acontece sem o tempo” (2016). Em Adriano Pedrosa et. al. (orgs.) Histórias afro-atlânticas vol.2 Antologia. São Paulo, MASP, 2018.
Price, Richard. “Palmares como poderia ter sido”; Vainfas, Ronaldo. “Deus contra Palmares: representações senhoriais e ideias jesuíticas” e Hunold Lara, Silvia. “Do singular ao plural: Palmares, capitães-do-mato e o governo dos escravos”. Em: Reis, João José e dos Santos Gomes, Flávio (orgs.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
Nascimento, Abdias. “Documento n.7: O quilombismo”. Em O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanistaI. São Paulo, Perspectiva, 2019 [1980].
Nascimento, Beatriz. “Historiografia do Quilombo” (1977) e “O conceito de Quilombo e a Resistência Cultural Negra” (1985). Em Possibilidade nos dias de destruição (intelectual e quilombola). Organizada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas. Diáspora Africana, Editora Filhos da África, 2018.
Leitura complementar:
Moura, Clovis. “Quilombos e Guerrilhas” e “República de Palmares”. Em Rebeliões da Senzala: quilombos – insurreições – guerrilhas. São Paulo, Anita Garibaldi, 2014 [1959].
11 de setembro
democracia pirata?
Rediker, Marcus. Villains of All Nations: Atlantic Pirates in the Golden Age. London, Verso, 2004. capítulos 1-7
Leitura complementar:
Rediker, Marcus. Navio negreiro: uma história humana. São Paulo, Companhia das Letras, 2011 [2007]. capítulo 2.
18 de setembro – sem sessão
Parte 2
Revolução dos conselhos, fascismo e anti-fascismo
25 de setembro
Conselhos e invenção democrática
Haffner, Sebastian. A Revolução Alemã (1918-1919). São Paulo, Expressão Popular, 2018 [1969].
Leitura complementar:
Anweiler, Oskar. “The soviets of 1905” e “The soviets of 1917”. Em The Soviets: The Russian Workers, Peasants, and Soldiers Councils, 1905-1921. Pantheon Books, 1975.
Luxemburgo, Rosa. “O que quer a Liga Spartakus” (1918). Em: Textos escolhidos (1899-1919). Isabel Loureiro (org.). São Paulo, Editora Unesp, 2018.
Marx, Karl. A Guerra Civil na França. São Paulo, Boitempo, 2011 [1871].
2 de outubro
A ascensão fascista como contra-revolução
Guérin, Daniel. Fascisme et Grand Capital. Paris, Libertalia, 2014 [1936/1945]. capítulos 1-5. traduções em espanhol e inglês.
Zetkin, Clara. “Resolução sobre o fascismo”. Como nasce e morre o fascismo. São Paulo, Autonomia Literária, 2019 [1923].
Desde o Brasil:
Lacerda Moura, Maria. Fascismo: Filho dileto da Igreja e do Capital. Entremares, 2018 [1933].
9 de outubro
Ascensão fascista: massas em movimento
com Fabio Zucker (USP)
Canetti, Elias. Massa e Poder. São Paulo, Companhia das Letras, 2013 [1960].
16 de outubro
Lutas antifa: histórias do presente
com Acácio Augusto (Unifesp)
Mark Bray. Antifa: manual anti-fascista. São Paulo, Autonomia Literária, 2019. Introdução e Capítulo 1.
Desde o Brasil:
Fúlvio Abramo. A revoada dos galinhas verdes: uma história da luta contra o fascismo no Brasil. São Paulo, Veneta, 2014 [1984].
23 de outubro – sem sessão (anpocs)
Parte 3
Enfrentamentos contemporâneos
30 de outubro
o longo 68 italiano
Balestrini, Nanni e Moroni, Primo. L'orda d'oro 1968-1977, terza ed. Feltrinelli, 2003 [1997]. (traduções francesa e espanhola disponíveis). Capítulos 6-10.
6 de novembro
Liberalismo autoritário
Chamayou, Grégoire. La société ingouvernable: une généalogie du libéralisme autoritaire. Paris, La fabrique, 2018. partes 1-3; 5-6.
Leitura complementar:
Maurizio Lazzarato. Le capital déteste tout le monde: fascisme ou révolution (cap. 1). Paris, Éditions Amsterdam, 2019. (publicação nas próximas semanas no Brasil pela n-1).
13 de novembro
Guerra contra a população
com Silvio Rhatto
Harcourt, Bernard. The Counterrevolution: How Our Government Went to War Against Its Own Citizens. Basic Books, 2018. Introdução, partes 3 e 4.
Leitura complementar:
Zuboff, Shoshana. “Big other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação”. Em: Fernanda Bruno et. al. Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo, Boitempo, 2018.
desde o Brasil:
Centelha. Ruptura. São Paulo, n-1 edições, 2019.
27 de novembro
Uma década de insurreições democráticas.
Clover, Joshua. Riot. Strike. Riot: the new era of uprisings. London, Verso, 2016. introdução, capítulo 8 e 9.
Pelbart, Peter Pál. “Por que um golpe atrás do outro? Ensaio sobre a assombração nacional”. Em Ensaios do assombro. São Paulo, n-1 edições, 2019.
Perrone-Moisés, Beatriz. Festa e guerra. Tese de Livre-docência no Departamento de Antropologia FFLCH/USP, 2015.
Leitura complementar:
CrimethInc. Da democracia à liberdade: a diferença entre governo e autodeterminação. Facção Fictícia, 2017.
apresentação – democracias e autoritarismos
apresentação – democracias e autoritarismos
Walter Benjamin. "Teses sobre o conceito da história" (1940). Obras escolhidas. Vol. 1. Magia e técnica, artee política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo, Brasiliense, 1987, p. 222-232.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3957253/mod_ resource/content/1/Teses% 20sobre%20o%20conceito%20de% 20hist%C3%B3ria%20%281%29.pdf The Combahee River Collective Statement (1977) https://
combaheerivercollective. weebly.com/the-combahee-river- collective-statement.html Comitato Operaio di Porto Marghera. A recusa do trabalho (1970) https://libcom.org/library/
recusa-do-trabalho-comitato- operaio-di-porto-marghera Francis Dupuis-Déri. "Quem tem medo do povo? O debate entre Ágora-fobia Política e Ágora-filia Política". REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL.1, 2019.
https://revistas.ufrj.br/index.php/estudoslibertarios/ article/view/24084/13884 Michel Foucault. "O Anti-Édipo: uma introdução à vida não fascista" (1975). Cadernos de Subjetividade / Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP. – v. 1, n. 1 (1993) – São Paulo, p.197-200.http://escolanomade.org/wp-content/downloads/foucault- prefacio-a-vida-nao-facista. pdf agenciamentos políticos ameríndios contra o Estado
28 de agosto
agenciamentos políticos ameríndios contra o Estado
Clastres, Pierre. “A sociedade contra o Estado”. A sociedade contra o Estado. São Paulo, Cosac Naify, 2003 [1974].
https://we.riseup.net/assets/
71282/clastres-a-sociedade- contra-o-estado.pdf
https://www.ufrgs.br/ppgas/portal/arquivos/CLASTRES_ Pierre_1988.pdf _____________. “Arqueologia da violência: a guerra nas sociedades primitivas”
Arqueologia da Violência. São Paulo, Cosac Naify, 2004 [1981].
Leitura complementar:
Deleuze, Gilles e Guattari, Félix. “1227 – Tratado de Nomadologia: a máquina de guerra”. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo, Editora 34, 1997 [1980].
https://historiacultural.
mpbnet.com.br/pos-modernismo/ Tratado_de_Nomadologia.pdf
Krenak, Ailton. “O Eterno Retorno do Encontro” em Novaes, Adauto (org.), A Outra Margem do Ocidente, Minc-Funarte/Companhia Das Letras, 1999.
https://pib.socioambiental.
org/pt/O_eterno_retorno_do_ encontro criações políticas afro-brasileiras
4 de setembro
criações políticas afro-brasileiras
Ferreira da Silva, Denise. “O evento racial ou aquilo que acontece sem o tempo” (2016). Em Adriano Pedrosa et. al. (orgs.) Histórias afro-atlânticas vol.2 Antologia. São Paulo, MASP, 2018.
https://www.youtube.com/watch?
v=kT7oiICeo2I
Price, Richard. “Palmares como poderia ter sido”; Vainfas, Ronaldo. “Deus contra Palmares: representações senhoriais e ideias jesuíticas” e Hunold Lara, Silvia. “Do singular ao plural: Palmares, capitães-do-mato e o governo dos escravos”. Em: Reis, João José e dos Santos Gomes, Flávio (orgs.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
Nascimento, Abdias. “Documento n.7: O quilombismo”. Em O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanistaI. São Paulo, Perspectiva, 2019 [1980].
https://baobavoador.noblogs.
org/files/2016/01/O- QUILOMBISMO-Abdias-Do- Nascimento.pdf Nascimento, Beatriz. “Historiografia do Quilombo” (1977) e “O conceito de Quilombo e a Resistência Cultural Negra” (1985). Em Possibilidade nos dias de destruição (intelectual e quilombola). Organizada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas. Diáspora Africana, Editora Filhos da África, 2018.
Leitura complementar:
Moura, Clovis. “Quilombos e Guerrilhas” e “República de Palmares”. Em Rebeliões da Senzala: quilombos – insurreições – guerrilhas. São Paulo, Anita Garibaldi, 2014 [1959].
democracia pirata?
11 de setembro
democracia pirata?
Rediker, Marcus. Villains of All Nations: Atlantic Pirates in the Golden Age. London, Verso, 2004. capítulos 1-7
Leitura complementar:
Rediker, Marcus. Navio negreiro: uma história humana. São Paulo, Companhia das Letras, 2011 [2007]. capítulo 2.
Conselhos e invenção democrática
25 de setembro
Conselhos e invenção democrática
Haffner, Sebastian. A Revolução Alemã (1918-1919). São Paulo, Expressão Popular, 2018 [1969].
Leitura complementar:
Anweiler, Oskar. “The soviets of 1905” e “The soviets of 1917”. Em The Soviets: The Russian Workers, Peasants, and Soldiers Councils, 1905-1921. Pantheon Books, 1975.
Luxemburgo, Rosa. “O que quer a Liga Spartakus” (1918). Em: Textos escolhidos (1899-1919). Isabel Loureiro (org.). São Paulo, Editora Unesp, 2018.
https://www.esquerdadiario.com.br/Rosa-Luxemburgo-O-Que-Quer-a-Liga-Spartakus
Marx, Karl. A Guerra Civil na França. São Paulo, Boitempo, 2011 [1871].
https://www.marxists.org/portugues/marx/1871/guerra_civil/index.htmA ascensão fascista como contra-revolução
2 de outubro
A ascensão fascista como contra-revolução
Guérin, Daniel. Fascisme et Grand Capital. Paris, Libertalia, 2014 [1936/1945]. capítulos 1-5. traduções em espanhol e inglês.
Zetkin, Clara. “Resolução sobre o fascismo”. Como nasce e morre o fascismo. São Paulo, Autonomia Literária, 2019 [1923].
https://www.marxists.org/portugues/zetkin/1923/08/fascismo.htm
https://www.marxists.org/archive/zetkin/1923/06/struggle-against-fascism.html
Desde o Brasil:
Lacerda Moura, Maria. Fascismo: Filho dileto da Igreja e do Capital. Entremares, 2018 [1933].
Ascensão fascista: massas em movimento
9 de outubro
Ascensão fascista: massas em movimento
com Fábio Zucker (USP)
Canetti, Elias. Massa e Poder. São Paulo, Companhia das Letras, 2013 [1960]. capítulo 1 (a massa).
_______. "Hitler por Speer" em A Consciência das palavras
Lutas antifa: histórias do presente
16 de outubro
Lutas antifa: histórias do presente
com Acácio Augusto (Unifesp)
Mark Bray. Antifa: manual anti-fascista. São Paulo, Autonomia Literária, 2019. Introdução e Capítulo 1.
Desde o Brasil:
Fúlvio Abramo. A revoada dos galinhas verdes: uma história da luta contra o fascismo no Brasil. São Paulo, Veneta, 2014 [1984].
o longo 68 italiano
30 de outubro
o longo 68 italiano
Balestrini, Nanni e Moroni, Primo. L'orda d'oro 1968-1977, terza ed. Feltrinelli, 2003 [1997]. (traduções francesa e espanhola disponíveis). Capítulos 6-10.
https://www.traficantes.net/
http://ordadoro.info/sites/default/files/pdfs/La% 20horda%20de%20oro-TdS.pdf
Liberalismo autoritário
6 de novembro
Liberalismo autoritário
Chamayou, Grégoire. La société ingouvernable: une généalogie du libéralisme autoritaire. Paris, La fabrique, 2018. partes 1-3; 5-6.
Leitura complementar:
Maurizio Lazzarato. Le capital déteste tout le monde: fascisme ou révolution (cap. 1). Paris, Éditions Amsterdam, 2019. (publicação nas próximas semanas no Brasil pela n-1).
Guerra contra a população
13 de novembro
Guerra contra a populaçãocom Silvio Rhatto
Harcourt, Bernard. The Counterrevolution: How Our Government Went to War Against Its Own Citizens. Basic Books, 2018. Introdução, partes 3 e 4.
Leitura complementar:
Zuboff, Shoshana. “Big other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação”. Em: Fernanda Bruno et. al. Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo, Boitempo, 2018.
desde o Brasil:
Centelha. Ruptura. São Paulo, n-1 edições, 2019.
Uma década de insurreições democráticas
27 de novembro
Uma década de insurreições democráticas.
Clover, Joshua. Riot. Strike. Riot: the new era of uprisings. London, Verso, 2016. introdução, capítulo 8 e 9.
Pelbart, Peter Pál. “Por que um golpe atrás do outro? Ensaio sobre a assombração nacional”. Em Ensaios do assombro. São Paulo, n-1 edições, 2019.
https://www.peixe-eletrico.
com/single-post/2018/02/06/ Por-que-um-golpe-atr%C3%A1s- do-outro Perrone-Moisés, Beatriz. Festa e guerra. Tese de Livre-docência no Departamento de Antropologia, FFLCH/USP, 2015.
Leitura complementar:
CrimethInc. Da democracia à liberdade: a diferença entre governo e autodeterminação. Facção Fictícia, 2017.
https://crimepensar.noblogs.org/files/2017/11/democracia- livro-web.pdf