Programação

  • DES5831- Direito e políticas públicas. Fundamentos (Pós-graduação 2018)

    Profa. Associada Maria Paula Dallari Bucci

  • Justificativa e objetivos da disciplina

    Justificativa:

    A ação governamental, no Estado democrático de direito, é, por definição, conformada por esse. Com o avanço da “democracia dos direitos”, há uma demanda crescente de articulação da ação de agentes intra-estatais e extra-estatais. Isso justifica aprofundar o estudo dos fundamentos jurídicos do Estado e do governo, a partir de categorias conceituais que realizam a conexão com outros campos do saber que também se ocupam das políticas públicas, tais como instituições e processos, noções de referência para o diálogo transdisciplinar com a ciência política, a economia e a ciência da gestão pública.

    Objetivos:

    Examinar as relações entre direito e políticas públicas, buscando compreender e sistematizar os modos pelos quais os entrelaçamentos entre o poder político e sua ordenação jurídica conformam os programas de ação governamental. A execução desses, que afeta a maior ou menor efetividade dos direitos e deveres constitucionais, é resultante de um conjunto de fatores, jurídicos e extra-jurídicos, que as políticas públicas, como abordagem disciplinar no campo do direito, propiciam conhecer e organizar de forma estruturada.

    São objetivos específicos da disciplina:

    - sistematizar o conhecimento jurídico e as abordagens correspondentes, a partir de categorias  previamente definidas, nomeadamente a instituição e o processo;

    - aprofundar o conhecimento da bibliografia sobre políticas públicas das áreas afins ao direito, estabelecendo conexões com a bibliografia e temática jurídicas, segundo um método estruturado;

    - identificar questões de políticas públicas pertinentes para análise jurídica;

    - desenvolver a abordagem jurídica em relação a políticas públicas escolhidas, tais como as das áreas da saúde, educação, segurança pública, cidades etc.

  • Conteúdo da disciplina

    1. Introdução. 1.1. Governo, desenvolvimento e políticas públicas. 1.2. Políticas públicas: “tecnologia jurídica governamental” para a democracia. 1.3. O governo nos vários planos de aproximação: macro, micro e meso institucional. 2. Plano macro-institucional: governo. Política (polity) x políticas públicas (policies). 2.1. Governo como motor da política e sua progressiva juridificação. 2.2. Paradoxo governo e Estado: mudança e permanência no exercício do poder político. 3. Plano micro-institucional: ação governamental como núcleo de sentido das políticas públicas. A categoria processo e a perspectiva subjetiva do governo. 3.1. Ação governamental processualmente estruturada. 3.2. Os vários processos, juridicamente disciplinados, que concretizam a ação governamental. 4. Plano meso-institucional: arranjos institucionais como organização sistemática da política pública. A categoria instituição e a perspectiva objetiva do governo. 4.1. Instituições e institucionalismo jurídico 4.2. Formação jurídica dos arranjos institucionais, na lógica de um “regime de efeitos”.

  • Programa da disciplina

  • MÓDULO INTRODUTÓRIO. Noções básicas

  • 1. Política pública como objeto jurídico. Ação governamental: escala, indicadores e estratégia. (8/3)

    Leitura de referência:

    Maria Paula Dallari BUCCI. O conceito de política pública em direito. In Políticas Públicas: Reflexões sobre o Conceito Jurídico (Maria Paula Dallari Bucci, org.) São Paulo: Saraiva, 2006, pp. 1-50.

  • 2. O método para o estudo das políticas públicas (15/3)

    Leituras obrigatórias:

    Paul A. SABATIER. The need for better theories. In SABATIER. Theories of the Policy Process. California: Westview Press, 2007, pp. 3-20; 

    Elinor OSTROM. Institucional Rational Choice. (mesma referência acima) pp. 21-64.

    Leitura complementar: 

    Didier RENARD, Jacques CAILLOSSE e Denys de BÉCHILLON. L'Analyse des Politiques Publiques aux Prises avec le Droit. Paris: LGDJ, 2000; (Introduction. L'Analyse des politiques aux prises avec le droit, brèves remarques sur un débat, e cap. 1- Le droit comme méthode, pp. 9-68)

    • A preparação da aula deve ser feita na forma de texto, elaborado individualmente, com 3 a 6 páginas, com o resumo dos argumentos principais dos textos de Sabatier e Ostrom, com destaque para as questões de método que possam subsidiar a abordagem jurídica de análise de políticas públicas.

      A resenha deve ser feita com os seguintes propósitos:

      a) organizar e disciplinar a leitura, de modo a fazê-la com maior qualidade e aproveitamento;

      b) registrar os tópicos mais importantes, evidenciando a estrutura argumentativa interna do texto, além de conexões pertinentes com outros textos e autores; o resultado constitui material para uso posterior, na revisão bibliográfica, redação de trabalhos etc.;

      c) problematizar questões do texto, indicando algumas questões críticas para aprofundamento em debate, o que aumenta o interesse e sentido na leitura. 

      O texto deve ser feito individualmente e postado exclusivamente pela plataforma moodle, até às 23h55 da 4a feira que antecede a aula, isto é, dia 14/3. 

  • 3. Debate interdisciplinar: políticas públicas e Constituição na visão da Ciência Política brasileira contemporânea (22/3)

    Leituras (cada aluno deve fazer pelo menos uma):

    Marta ARRETCHE. Democracia e redução da desigualdade econômica no Brasil. A inclusão dos outsiders. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol 33, n. 96, 2018, pp. 1-23.

    Marcus André MELO. O sucesso inesperado das reformas de segunda geração: federalismo, reformas constitucionais e política social. Revista Dados, vol 48, n. 4, Rio de Janeiro, out-dez 2005.

    Cláudio Gonçalves COUTO e Rogério Bastos ARANTES. Constituição, governo e democracia no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 21, no. 61, junho 2006, pp. 41-62.


     

  • 4. Políticas públicas na Ciência Política. Aula do Prof. Eduardo Marques (5/4)

    Leitura obrigatória:

    Eduardo C. L. MARQUES. As políticas públicas na Ciência Política. In A Política Pública como Campo Multidisciplinar (Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria, orgs.) São Paulo: Editora UNESP/Editora Fiocruz, 2013, pp. 23-46;

    Leitura complementar:

    Celina SOUZA. Estado da arte da pesquisa em políticas públicas. In Políticas Públicas no Brasil (Gilberto Hochman, Marta Arretche e Eduardo Marques, orgs.) Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007, pp. 65-86;

    Ana Cláudia N. CAPELLA. Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de políticas públicas. In Políticas Públicas no Brasil, referência acima, pp. 87-124.

  • 5. Representações de políticas públicas: o Quadro de Referência de políticas públicas. Dimensão jurídico-institucional (12/4)

    Leitura obrigatória:

    Maria Paula Dallari BUCCI. Quadro de referência de uma política pública. Primeiras linhas de uma visão jurídico-institucional. In O Direito na Fronteira das Políticas Públicas (Gianpaolo Poggio Smanio, Patrícia Tuma Bertolin, Patrícia Cristina Brasil, orgs.). São Paulo: Páginas e Letras Editora e Gráfica , 2015; pp. 7-11;

    Leitura complementar:

     


  • Representação básica das políticas públicas na Ciência Política: o ciclo de formação. (12/4)

    Leitura obrigatória (cada aluno deve ler pelo menos um dos textos):

    Randall B. RIPLEY. Stages of the policy process. In Public Policy Theories, Models, and Concepts an Anthology (Daniel C. McCOOL). USA: Prentice-Hall, 1995, pp. 157-162;

    Leonardo SECCHI. Políticas Públicas. Conceitos, Esquemas de Análise, Casos Práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2012, pp. 33-60.

  • MÓDULO INTERMEDIÁRIO. Fundamentos

  • 6. Dimensão jurídico-institucional das políticas públicas. Paralelo com o neoinstitucionalismo histórico na Ciência Política. (19/4)

    Leitura obrigatória:

    Maria Paula Dallari BUCCI. Fundamentos para uma Teoria Jurídica das Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2013. Introdução, pp. 25-44;  e cap. 3. pp. 205-284.[obs, as páginas no arquivo anexo se referem ao texto antes da composição pela editora, mas o conteúdo é o mesmo]

    Ellen M. IMMERGUT. O núcleo teórico do novo institucionalismo. In Políticas Públicas. (Enrique SARAVIA e Elisabete Ferrarezi orgs.) Coletânea, volume I, Escola Nacional de Administração Pública, ENAP, pp. 155-195.


  • 7. O institucionalismo jurídico clássico como fundamento da abordagem jurídico-institucional. Visões da Teoria Geral do Direito (3/5)

    Leituras: (cada aluno deve fazer obrigatoriamente uma)

    SANTI ROMANO. O Ordenamento Jurídico. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008. Tradução de Arno Dal Ri Jr., pp. 59-134.

    Maurice HAURIOU. A Teoria da Instituição e da Fundação. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2009. Tradução de José Ignacio Coelho Mendes Neto, pp. 11-54.

  • 8. Direitos sociais e políticas públicas. Visões da Sociologia do Direito e áreas afins (10/5)

    Leitura obrigatória:

    EWALD. François. A Concept of Social Law. In "Dilemmas of Law in the Welfare State". Walter de Gruyter - New York-Berlim (pp. 40-75)

    Leituras complementares:

    Ronaldo Porto MACEDO Jr.. O conceito de direito social e racionalidades em conflito: Ewald contra Hayek. In Ensaios de Teoria do Direito. São Paulo: Saraiva, cap 2, 2013, pp. 57-107;

    Robert ALEXY. Teoria dos Direitos Fundamentais. Tradução de Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2015. cap. 9, pp.  




  • 9. A racionalidade jurídica subjacente às políticas públicas (17/5)

    Leitura obrigatória:

    MACEDO, Ronaldo. O conceito de direito social e racionalidades em conflito (leitura indicada como complementar para a aula 8)

    Leitura complementar:

    Maria Paula Dallari BUCCI. Fundamentos para uma Teoria Jurídica das Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2013, cap. 2. pp. 109-203; [obs, as páginas no arquivo anexo se referem ao texto antes da composição pela editora, mas o conteúdo é o mesmo]

    Charles-Albert MORAND. Le Droit Neo Moderne des Politiques Publiques. Paris: LGDJ,1999, pp. 127-155 e pp. 159-207. 

    Le droit souple. Étude annuelle du Conseil d'État 2013 (rédigée para Jacky Richard e Laurent Cytermann). Paris. 1a parte. Prendre Acte de L'Omniprésence du Droit Souple (pp. 23 a 84)

  • MÓDULO FINAL. Aplicações

  • 10. Processo governamental e arranjos jurídico-institucionais: coordenação e articulação. (24/5)

    Leitura obrigatória:

    BUCCI, Maria Paula Dallari, e COUTINHO, Diogo. Arranjos jurídico-institucionais da política de inovação tecnológica. Uma análise baseada na abordagem de Direito e Políticas Públicas. In Inovação no Brasil: avanços e desafios jurídicos e institucionais (COUTINHO, Diogo R.; FOSS, Maria Carolina; MOUALLEM, Pedro Salomon B., orgs.). São Paulo: Blucher, 2017, pp. 313-340.

    Leitura complementar:

    IMMERGUT, Ellen. The rules of the game: The logic of health policy-making in France, Switzerland and Sweden. In: STEINMO, Sven; THELEN, Kathleen e LONGSTRETH, Frank. Structuring Politics. Historical Institutionalism in Comparative Analysis. Cambridge University Press, 1992, pp. 57-89. (há tradução publicada sob o título As regras do jogo: a lógica da política de saúde na França, na Suíça e na Suécia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, ano 11, n. 30, pp. 139-166)

    Alexandre de Ávila GOMIDE e Roberto Rocha C. PIRES. In Capacidades estatais e democracia: a abordagem dos arranjos institucionais para análise de políticas públicas, In Alexandre de Ávila GOMIDE e Roberto Rocha C. PIRES, Capacidades Estatais e Democracia. Arranjos Institucionais de Políticas Públicas. Brasília: IPEA, 2014.  Introdução, pp. 15-28.

  • 11. Processo legislativo e processo normativo do Poder Executivo (7/6)

    Leituras obrigatórias (escolher uma delas):

    Carlos Blanco de MORAIS. Manual de Legística. Critérios científicos e técnicos para legislar melhor. Lisboa: Verbo, 2007; caps. I e II, pp. 29-70;

    Natasha Schmitt Caccia SALINAS. Avaliação legislativa no Brasil: apontamentos para uma nova agenda de pesquisa sobre o modo de produção das leis. Brasília: Revista Brasileira de Políticas Públicas, vol. 3, n2, jul-dez 2013.

    Fabiana de Menezes SOARES e Linara Oeiras ASSUNÇÃO. A qualidade da lei no contexto do desenvolvimento. Desafios para o Brasil do séc. XXI, in Planejamento Brasil século XXI : inovação institucional e refundação administrativa : elementos para o pensar e o agir (organizador: José Celso Cardoso Jr). Brasília: IPEA, 2015.  

    Leitura complementar:

    Felipe DE PAULA. Avaliação Legislativa no Brasil: limites e possibilidades. Tese de doutorado. Faculdade de Direito USP, 2016, pp. 178-198;

    Natasha Schmitt Caccia SALINAS. Legislação e Políticas Públicas. A Lei como Instrumento de Ação Governamental. Tese de doutorado. Faculdade de Direito USP, 2012, pp. 64-125;

    Fabiana de Menezes SOARES. Legística e desenvolvimento: a qualidade da lei no quadro da otimização de uma melhor legislação. Cadernos da Escola do Legislativo, pp. 8-34.




  • 12. Processo de planejamento e decisões incrementais (14/6)

    Leitura (escolher uma delas):

    José Celso Cardoso Jr. Estado, planejamento, gestão e desenvolvimento. Balanço da experiência brasileira e desafios no século XXI.Chile: Nações Unidas, 2014, pp. 9-35

    Charles E. LINDBLOM. Muddling through 1: a ciência da decisão incremental e  

    Charles E. LINDBLOM. Muddling through 2: a ubiqüidade da decisão incremental. 

    Os dois textos de Lindlbom estão inseridos no mesmo volume: Tradução: Francisco G. Heidemann. In Francisco G. HEIDEMANN e José Francisco SALM. Políticas públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise. Brasília: UnB-Esag/Udesc, 2ª edição, 2006, pp. 133-153 e pp. 161-203;

    James L. TRUE, Bryan JONES, Frank BAUMGARTNER. Punctuated equilibrium theory: explaining stability and change in public policy making. In SABATIER. Theories of the Policy Process, cit na aula 2., pp. 155-188. 


  • 13. Processo eleitoral: agenda política e as escolhas que condicionam as políticas públicas (21/6)

    Leitura (escolher uma delas):

    André BORGES. Eleições presidenciais, federalismo e política social. RCBS 28, n. 81, fev 2013.

    André BORGES. Federalismo, dinâmica eleitoral e políticas públicas no Brasil: uma tipologia. Sociologias, Porto Alegre, ano 12, no. 24, mai-ago 2010, p. 120-157.

    Theodore LOWI. Four systems of policy, politics and choice. Public Administration Review 33 (jury-aug 1972), pp. 289-310.


  • 14. Controle judicial de políticas públicas e suas implicações sobre os demais processos de produção e aplicação do direito (28/6)

    Leitura (escolher uma delas):

    Maria Paula Dallari BUCCI. Contribuição para a redução da judicialização da saúde. Uma estratégia jurídico-institucional baseada na abordagem de Direito e Políticas Públicas. In Judicialização da saúde: a visão do Poder Executivo. São Paulo: Saraiva, 2017, pp. 31-88.

    Petição inicial e decisão da ADPD 347 (sistema prisional) no STF

    Fábio Konder COMPARATO. Ensaio sobre o juízo de constitucionalidade de políticas públicas. Brasília a. 35 n. 138 abr./jun. 1998, pp. 39-48.

    Carlos Alberto de SALLES. A proteção judicial de interesses difusos e coletivos: funções e significados. In Processo Civil e Interesse Público. O Processo como Instrumento de Defesa Social (Carlos Alberto de Salles, org.). São Paulo: RT, 2003; pp. 39/77.

  • 15. O sentido do estudo das políticas públicas em direito. (5/7)

    • Na preparação desta aula, espera-se a elaboração de um texto que organize a reflexão do aluno  sobre a pertinência dos estudos realizados na disciplina, detalhando as possíveis evoluções e aplicações desse conhecimento. Pede-se indicar se o aluno é mestrando ou doutorando (neste caso, qual foi seu trabalho de mestrado), qual seu orientador e sua atuação profissional, caso haja.

      Pede-se, adicionalmente, em uma segunda parte, um comentário sobre a disciplina, apontando pontos fracos e pontos fortes, críticas e sugestões, tendo em vista edições futuras. Evidentemente, esta segunda parte não terá qualquer efeito avaliativo para o aluno. 

  • AVALIAÇÃO DO PÓS-GRADUANDO

    A avaliação do aluno é composta dos seguintes elementos, com os pesos indicados:

    Fichamentos, resenhas, preparação de aulas e participação no curso: 20%

    Apresentação de seminários: 20%

    Resumo de artigo científico: 10%

    Artigo científico: 50%

  • Seminário

    O seminário deverá ser feito em grupos, apresentado oralmente, acompanhado de roteiro de apresentação, a ser entregue por escrito na data da aula.

  • Resumo de artigo científico

    Como elemento da avaliação, deverá ser entregue, individualmente, na data disponível (ver abaixo), uma proposta de resumo de artigo, preparatória do artigo a ser apresentado ao final da disciplina. O tema geral do artigo é o papel do direito nas políticas públicas, especificado pelo estudante, conforme discussão em classe. A entrega deverá ser feita exclusivamente pela plataforma moodle. Resumos entregues fora do prazo ou por meios distintos não serão considerados.

    Os requisitos formais de apresentação do artigo observarão o padrão adotado pela ANPOCS (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais), 36o. encontro, adaptado, conforme segue: título do trabalho, resumo (até 900 caracteres, com espaço, aproximadamente 10 linhas) e resumo expandido (de até 9.000 caracteres, com espaço, aproximadamente quatro páginas).

    • Cada estudante deve escolher uma data para entrega do resumo, o qual será comentado na aula seguinte.

      O envio do resumo deve ser feito na data fixada, até as 23h55, de modo a viabilizar a leitura e apreciação em tempo hábil pela professora.

      A escolha da data estará disponível até o dia 9/6, às 23h55.

  • Artigo científico

    O principal elemento da avaliação será um artigo científico, com base no tema geral e adaptações específicas estabelecidas na fase de resumos. O artigo deverá ser enviado individualmente, ao final do curso, na data estabelecida (dia 5/8/2018), exclusivamente pela plataforma moodle. Artigos enviados fora do prazo ou entregues por outros meios não serão considerados.

    O artigo deverá utilizar pelo menos três textos trabalhados na disciplina.

    O formato do artigo deverá observar os requisitos formais adotados pelo Conpedi (Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito), adaptados conforme segue:

    O artigo deverá ser submetido em formato PDF, com identificação, obedecendo as regras da ABNT e deve possuir os seguintes requisitos: a) ser inédito; b) conter resumo em língua portuguesa e estrangeira (inglês, francês, italiano ou alemão) com no mínimo 100 palavras e no máximo 900 caracteres, com espaços; c) conter no mínimo 03 (três) palavras-chave nas línguas portuguesa e inglesa; d) conter desenvolvimento e referências; e) possuir de 15 a 20 laudas em folha A4, posição vertical; fonte Times New Roman; corpo 12; alinhamento justificado; sem separação de sílabas; entrelinhas com espaçamento 1,5; parágrafo de 1,5 cm; margem: superior e esquerda: 3 cm, inferior e direita: 2 cm; f) as citações devem obedecer às regras da ABNT; g) o mesmo com as referências; h) o sistema de chamada das referências das citações diretas ou/e indiretas pode ser autor-data ou numero, sendo as notas de rodapé somente explicativas; e (i) conforme a NBR 6024/2003, os títulos, subtítulos e sub-subtítulos devem ser alinhados à esquerda e conter um texto relacionados a eles.
     
  • Leitura e materiais de interesse

  • Trabalhos de alunos de edições anteriores da disciplina

  • BIBLIOGRAFIA

    Os trechos ou capítulos de livros disponíveis nesta plataforma destinam-se exclusivamente a uso acadêmico na disciplina, sendo vedada sua utilização para qualquer fim estranho a esse, bem como exploração do material para fins comerciais.

    BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

    Maria Paula Dallari BUCCI. (org.). Políticas Públicas: Reflexões sobre o Conceito Jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006.

    Maria Paula Dallari BUCCI. Fundamentos para uma Teoria Jurídica das Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2013;

    BIBLIOGRAFIA DE APOIO:

    Leonardo SECCHI. Políticas Públicas: Conceitos, Esquemas de Análise, Casos Práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2012;

    Marta M. Assumpção Rodrigues. Políticas Públicas. São Paulo: Publifolha, 2011.

    BIBLIOGRAFIA GERAL:

    BOBBIO, Norberto. Struttura e funzione nella teoria del diritto di Kelsen. In Dalla Struttura alla Funzione. Nuovi Studi di Teoria del Diritto. Milano: Edizioni di Comunitá, 1977, pp. 187-216;

    BORRAZ, Olivier. Les normes: instruments dépolitisés de l’action publique. In Gouverner par les Instruments. (Pierre Lascoumes e Patrick Le Galès, orgs.). Paris: Presses de Sciences Po, 2004, pp. 123-162;

    BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2002;

    BUCCI, Maria Paula Dallari. Fundamentos para uma Teoria Jurídica das Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2013.

    BUCCI, Maria Paula Dallari. Notas para uma metodologia jurídica de análise de políticas públicas. In Políticas Públicas. Possibilidades e Limites. Belo Horizonte: Editora Forum, 2008; pp. 225-260;

    BUCCI, Maria Paula Dallari. O conceito de política pública em direito. In Políticas Públicas. Reflexões sobre o Conceito Jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006, pp. 1-50;

    BUCHANAN, James. “Politics Without Romance: a sketch of positive public choice theory and its normative implications”. In James Buchanan and Robert D. Tollison (orgs), The Theory of Public Choice II. Michigan: The University of Michigan Press, 1996.

    CARNELUTTI, Francesco. Teoria Geral do Direito. São Paulo: Lejus, 1999;

    CASSESE, Sabino. A Crise do Estado. Campinas: Saberes Editora, 2010;

    CHEVALLIER, Jacques. O Estado Pós-Moderno. Belo Horizonte: Editora Forum, 2009;

    COMPARATO, Fábio Konder. Ensaio sobre o juízo constitucional de políticas públicas. In Direito Administrativo e Constitucional. Estudos em Homenagem a Geraldo Ataliba. (Celso Antônio Bandeira de Mello, org.). São Paulo: Malheiros, 1997;

    COUTINHO, Diogo, O Direito nas Políticas Públicas in Política Pública como Campo Disciplinar. Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria (eds.). São Paulo: ed. UNESP, 2013;

    DURAN, Patrice. Genèse de l’analyse des politiques publiques. In Dicionnaire des Politiques Publiques. (Laurie Boussaquet, Sophie Jacquot e Pauline Ravinet, coords.) Paris: Les Presses de Sciences Po, 2004, pp. 232-241.

    EASTON, David. Modalidades de Análise Política. São Paulo: Zahar Editores, 1970;

    EASTON, David. Uma Teoria de Análise Política. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968;

    ETZIONI, Amitai. Reexame da técnica mixta de decisão. In Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm (orgs.) 2ª, Brasília: Ed. UnB, 2010;

    FIGUEIREDO, Argelina Cheibub e LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1999;

    FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1983;

    HABERMAS, Jurgen. Três modelos normativos de democracia. Revista Lua Nova, n° 36, 1995;

    HART, Herbert L.A. O Conceito de Direito. 2ª ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994;

    HAURIOU, Maurice. A Teoria da Instituição e da Fundação. Ensaio de Vitalismo Social. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2009;

    HAURIOU, Maurice. Politica giuridica e materia del diritto. In Maurice Hauriou. Teoria dell’Istituzione e della Fundazione. Widar Cesarini Sforza (org.). Milano: Giuffrè, 1967, pp. 119-169;

    HEIDEMANN, Francisco G. e SALM, José Francisco (orgs.). Políticas Públicas. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. 2ª ed., Brasília: Ed. UnB, 2010;

    HELLER, Herman. Teoria do Estado. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1968;

    IMERGUT, Ellen. O núcleo teórico do novo institucionalismo. In Políticas Públicas. Coletânea. (Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi, orgs.), vol. 1. Brasília: ENAP, 2006, pp. 155-195;

    IRTI, Natalino. L’Ordine Giuridico del Mercato. 4ª ed. Roma-Bari: Laterza, 2001;

    JELLINEK, Georg. Teoria General del Estado. Montevideo-Buenos Aires: Julio Cesar Faira Editor, 2005;

    KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998;

    KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996;

    KINGDON, John W. Agendas, Alternatives and Public Policies. 2ª ed., New York: Harper Collins College Publishers, 1995;

    LIMONGI, Fernando, e FIGUEIREDO, Argelina. Processo orçamentário e comportamento legislativo: emendas individuais, apoio ao Executivo e programas de governo. In Dados. Revista de Ciências Sociais, vol. 48, outubro/dezembro 2005, pp. 737-776;

    LIMONGI. Fernando.  Presidencialismo, coalizão partidária e processo decisório. In Novos Estudos CEBRAP, 76, novembro 2006, pp. 17-41;

    LINDBLOM, Charles. “Todavia tratando de salir del passo”. In Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi (orgs.), Políticas Públicas. Coletânea, vol. 1. Brasília: ENAP, 2006, pp. 99-122.

    LINDBLOM, Charles. Muddling through 1: a ciência da decisão incremental. In Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm (orgs.) 2ª, Brasília: Ed. UnB, 2010, pp. 161-180;

    LINDBLOM, Charles. Muddling through 2: a ubiquidade da decisão incremental In Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm (orgs.) 2ª, Brasília: Ed. UnB, 2010, pp. 181-202;

    LOEWENSTEIN, Karl. Teoria de la Constitucion. Barcelona: Ariel Derecho, 1986;

    LOWI, Theodore J. Distribution, regulation, redistribution: the funcions of government. In Public Politicies and their Politicies. (Ripley R., org.). New York: Norton & Co., 1966;

    LUHMANN, Niklas. Legitimação pelo Procedimento. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980;

    MAC CORMICK, Neil e Weinberger, Ota. Introduction. In Neil Mac Cormick e Ota Weinberger. An Institutional Theory of Law. Dordrecht, Holanda: D.Reidel Publishig Company, 1992, 2a. impressão, pp. 1-30.

    MAC CORMICK, Neil. Law as Institutional Fact. In Neil Mac Cormick e Ota Weinberger. An Institutional Theory of Law. Dordrecht, Holanda: D.Reidel Publishig Company, 1992, 2a. impressão, pp. 49-76.

    MALBERG, Carré de. Teoría General del Estado. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 2001;

    MARCH, James, e OLSEN, Johan. Rediscovering Institutions. The Organizational Basis of Politics. New York: The Free Press, 1989.

    MARQUES, Eduardo. Notas críticas à literatura sobre Estado, políticas estatais e atores políticos. BIB, Rio de Janeiro, nº 43, 1º semestre de 1997, pp. 67-102;

    MARTINS, Humberto Falcão e CUNHA Jr., Luiz Arnaldo Pereira da. Organização governamental – Problemas e soluções em perspectiva conceitual e da Administração Pública brasileira. In Nova Organização Administrativa Brasileira. (Paulo Modesto, coord.) Belo Horizonte: Ed. Forum, 2009, pp. 247-279;

    MATIAS-PEREIRA, José. Curso de Planejamento Governamental. Foco nas Políticas Públicas e nos Indicadores Sociais. São Paulo: Atlas, 2012;

    MC COOL, Daniel. Public Policy. Theories, Models and Concepts. An Anthology. New Jersey: Prentice Hall, 1995;

    MORAIS, Carlos Blanco de. Manual de Legística. Critérios Científicos e Técnicos para Legislar Melhor. Portugal: Editorial Verbo, 2007;

    MORAND, Charles-Albert. Le Droit Néo-Moderne des Politiques Publiques. Paris: LGDJ, 1999;

    MULLER, Pierre e SUREL, Yves. L´Analyse des Politiques Publiques. Paris: Montchrestien, 1998.

    NICKEL, Rainer. Participatory governance and european administrative law: new legal benchmarks for the new european public order. In Law and Democracy in the Post-National Union. Oslo: Arena Reports, 2006;

    NORTH, Douglas. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. London : Cambridge University Press, 1990.

    OLSON, Mancur. The Logic of Collective Action. Public Goods and the Theory of Groups. Boston: Harvard University Press, 1971;

    OSBORNE, David e GAEBLER, Ted. Reinventing Government. How the Entrepreneurial Spirit is Transforming the Public Sector. New York: A Plume Book, 1992;

    PARSONS, Talcott. O aspecto político da estrutura e do processo social. In Modalidades de Análise Política. David Easton (org.), São Paulo: Zahar Editores, 1970, pp. 95-147;

    PIRES, Luis Manuel Fonseca. Controle judicial da discricionariedade administrativa. Dos conceitos jurídicos indeterminados às políticas públicas. 2a. ed. Belo Horizonte: Forum, 2013;

    PITRUZZELLA, Giovanni. La Legge di Conversione del Decreto Legge. Padova: CEDAM, 1989;

    RENARD, Didier. L’analyse des politiques aux prises avec le droit, brèves remarques sur un débat. In L’Analyse des Politiques Publiques aux Prises avec le Droit. Didier Renard, Jacques Cailosse e Denys de Béchillon (coords.). Paris: LGDJ, 2000, pp. 9-26;

    RODRIGUES, Marta. M. Assumpção. Políticas Públicas. São Paulo: Publifolha, 2011;

    ROSS, Alf. Direito e Justiça. São Paulo: Edipro, 2000;

    SABATIER, Paul A. Theories of the Policy Process. Colorado: Westwiew Press, 2007;

    SANTA HELENA, Eber Zoehler. Competência Parlamentar para Geração e Controle de Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado e de Gastos Tributários. Brasília: Câmara dos Deputados, 2009;

    SANTI ROMANO. O Ordenamento Jurídico. Tradução de Arno Dal Ri. Florianópolis: Editora da Fundação Boiteux, 2011;

    SARAVIA, Enrique. “Introdução à teoria da política pública”, In Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi (orgs.), Políticas Públicas. Coletânea, vol. 1. Brasília: ENAP, 2006.

    SARTORI, Giovanni. A Teoria da Democracia Revisitada, vol. 2. As Questões Clássicas. São Paulo: Editora Ática, 1994;

    SARTORI, Giovanni. Teoria da Democracia Revisitada. Vol. 1. O Debate Contemporâneo. São Paulo: Editora Ática, 1994.

    SCHMIDT-ASSMANN, Eberhard. La Teoria General del Derecho Administrativo como Sistema. Madrid: Marcial Pons Ediciones Jurídicas y Sociales, 1998;

    SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas. Conceitos, Esquemas de Análise, Casos Práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

    SILVA, José Afonso da. Processo Constitucional de Formação das Leis. 2a. ed., São Paulo: Malheiros Editores, 2006;

    SIMON, Herbert. Modelo comportamental de decisão racional. In Políticas Públicas e Desenvolvimento. Bases Epistemológicas e Modelos de Análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm (orgs.) 2ª, Brasília: Ed. UnB, 2010;

    SMITH, Rogers. M. “Political jurisprudence. The “new institutionalism” and the future of public law”. American Political Science Review, vol. 82, no. 1, março de 1988, pp. 89-108.

    SOUBEYRAN, Olivier. Définir les politiques. L’étude d’impact de l’aménagement à l’environnement. L’analyse des politiques aux prises avec le droit, brèves remarques sur un débat. In L’Analyse des Politiques Publiques aux Prises avec le Droit. (Didier Renard, Jacques Cailosse e Denys de Béchillon, coords.). Paris: LGDJ, 2000, pp. 183-206;

    STEIN, Ernesto; TOMMASI, Mariano; KOLDO, Echebarría; LORA, Eduardo; PAYNE, Mark (coords.). A Política das Políticas Públicas. Progresso Econômico e Social na América Latina: relatório 2006, Banco Interamericano de Desenvolvimento e David Rockefeller Center for Latin American Studies, Harvard University. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

    STEINMO, Sven; THELEN, Kathleen e LONGSTRETH, Frank. Structuring Politics. Historical Institutionalism in Comparative Analysis. Cambridge University Press, 1992.

    THOENIG, Jean- Claude. L’analyse des politiques publiques. In Traité de Science Politique (Madeleine Grawitz e Jean Leca, coords.). Paris: Presses Universitaires de France, 1985, p. 3;

    VALLE, Jaime. A Participação do Governo no Exercício da Função Legislativa. Coimbra: Coimbra Editora, 2004;

    WARREN, Keneth. Administrative Law in the Political System. 3ª ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1996;

    WEBER, Max. A “objetividade” do conhecimento na ciência social e na ciência política. In Metodologia das Ciências Sociais. 3ª ed., São Paulo: Cortez Editora, 1999, pp. 107-154;

    WEBER, Max. A política como vocação. In Ciência e Política. Duas Vocações. São Paulo: Cultrix, 1993;

    WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: Ed.UnB, 1999.