A disciplina problematiza a leitura de obras literárias na pesquisa em história da educação. Como práticas culturais, produção simbólica, e em função das características polissêmicas da linguagem literária, nesses escritos é possível compreender tanto as motivações de escritores, quanto dimensões específicas ao campo educacional, aos projetos de ação política e aos processos de sacralização de memórias (BOURDIEU, NÓVOA, HEBRARD, ANE-MARIE CHARTIER, PIERRE CASPAR, DENICE CATANI, POLLAK). Nesse sentido, investimos no estudo dos processos e atores que intervêm no trabalho de constituição, formalização e usos de memórias e textos literários para a compreensão e intervenção na realidade educacional.