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C

Capital Humano

Em um contexto contemporâneo, o homem se assemelha à um bem de produção. Nesse sentido, o capital humano é um conjunto de capacidades, conhecimentos, competências e atributos de personalidade que favorecem a realização do trabalho de modo a produzir valor econômico. São os atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação, perícia e experiência que se agregam à ele e aumentam seu potencial e valor diante do mercado. 


Capital simbólico coletivo

"Se as reivindicações de unicidade, autenticidade, particularidade e especialidade
são a base da habilidade para capturar rendas de monopólio, então, em
qual melhor terreno é possível criar tais reivindicações que não seja no campo
de artefatos e práticas culturais historicamente constituídos, e de características
ambientais especiais (incluindo, é claro, os ambientes culturais e sociais construídos)?
[...] O exemplo mais óbvio é o turismo contemporâneo, mas eu penso
que seria um erro deixar o assunto fi car por aqui. Pois o que está em jogo aqui
é o poder do capital simbólico coletivo, das marcas de distinção especiais que se
agregam a algum lugar, que dão um signifi cativo poder de fogo sobre os fl uxos
do capital de modo mais geral." (PASQUINELLI, M.)

PASQUINELLI,M - Guerra civil imaterial: protótipos de conflito dentro do capitalismo cognitivo. Disponível em: http://matteopasquinelli.com/docs/Pasquinelli_Guerra_Civil_Imaterial.pdf


Capital social

O conceito de capital social não encontra um concenso entre os grandes autores sobre o assunto, temos três principais conceitos definidos. Para Putnam (1993) se refere a “características da organização social, como confiança, normas e redes, que podem melhorar a eficiência da sociedade ao facilitar ações coordenadas”. Já James Coleman define capital social como “uma variedade de diferentes [sic] entidades, com dois elementos em comum: todas consistem em algum aspecto da estrutura social, e facilitam certas ações dos atores – atores tanto individuais como corporativos – dentro da estrutura” (COLEMAN, 1988). A terceira definição de capital social enfatiza os ambientes político e social que moldam a estrutura social e permitem o desenvolvimento de normas [NORTH (1990) e OLSON (1982)].

Entendo então que capital social define que a riqueza são as conexões, o networking dos indivíduos. As ações econômicas estão incrustadas na dinâmica das redes sociais, o que significa afirmar que a nova economia deve levar em conta o papel desta forma de capital.

 

Bibliografia: Capital Social - Vários conceitos, um só problema. DOS SANTOS, Fabio. 2003. http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2403/59888.pdf.txt?sequence=2


Capitalismo Cognitivo

“entendido como uma fase posterior ao mercantilismo e o capitalismo industrial, é uma teoria centrada nas mudanças socioeconômicas provocadas pelas tecnologias da Internet e da Web 2.0, as quais têm transformado o modo de produção e a natureza do trabalho. Nessa fase do capitalismo - correspondente ao trabalho pós-fordista - haveria maior geração de riqueza comparativamente às fases anteriores, e o conhecimento e a informação (competências cognitivas e relacionais) seriam as principais fontes de geração de valor.”

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo_cognitivo


Capitalismo de pedágio

"...estamos passando de uma era em que havia produtores e compradores, para uma era em que há fornecedores e usuários. A mudança é profunda. Na prática, não compramos mais um telefone (ou a compra é simbólica). Mas pagamos todo mês pelo direito de usá-lo, de nos comunicarmos. Pagamos também para ter acesso a programas de televisão um pouco mais decentes. Já não pagamos uma consulta médica: pagamos mensalmente um plano para ter direito de acesso a serviços de saúde. A nossa impressora custa uma bagatela, o importante é nos prender na compra regular do toner exclusivo." (DOWBOR 2010)

"Rifkin define esta tendência como caracterizando «a era do acesso». No nosso A Reprodução Social já analisamos esta tendência, que caracterizamos com o conceito de «capitalismo de pedágio». Basta ver o montante de tarifas que pagamos para ter direito aos serviços de um banco, ou como os condomínios de praia fecham o acesso a um pedaço de mar, e na publicidade nos «oferecem», como se as tivessem criado, as suas maravilhosas ondas. O acesso gratuito ao mar não enche os bolsos de ninguém. Fechemos pois as praias." (DOWBOR 2010)

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DOWBOR, Ladislau. Da propriedade intelectual à economia do conhecimento (Primeira parte). Economia Global e Gestão,  Lisboa,  v. 15,  n. 1, abr.  2010 .   Disponível em <http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-74442010000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  21  nov.  2013.


Capitalismo pós -moderno e os trabalhadores

O capitalismo moderno e industrial, centrado sobre a valorização de grandes massas de capital fixo material, é cada vez mais rapidamente substituído por um capitalismo pós-moderno e pós-industrial, centrado na valorização de um capital fixo dito imaterial. O trabalho de produção material, mensurável em unidades de produtos por unidade de tempo, é substituído por trabalho dito imaterial, ao qual os padrões clássicos de medida não se aplicam.
 Os trabalhadores do capitalismo pós-moderno e pós-industrial devem entrar no processo de produção com a bagagem cultural que adquirem fora do trabalho (GORZ, 2005).
O colaborador inclina-se a demonstrar que vale mais do que realiza profissionalmente e investe sua dignidade no exercício gratuito, fora do trabalho, de suas capacidades.
 
 
O capitalismo pós-moderno não dá mais tanto valor aos bens ditos materiais, ele se refere agora aos bens imateriais e ao conhecimento. Os bens imaterias e o conhecimento são palavras chaves nessa nova era do capitalismo. 
Gorz (2005) observa que a pesquisa privada quase sempre tem como objetivo principal permitir que quem a realiza possa erguer um monopólio do conhecimento que proporcione rendimento exclusivo já que o capitalismo pós-moderno está muito mais interessado na retenção do conhecimento como lucro.
 
 

Capitalização das expectativas de expectativas

Robert Kurz busca no artigo "A virtualização da economia - Os mercados financeiros transnacionais e a crise da regulação" explicar como se dá a dominação do espaço virtual sobre a realidade material no âmbito econômico. O autor faz isso explicando de que modo o capital se apropria da energia humana, mas não mais no contexto palpável, e sim nas demandas virtuais.

 Conforme esse processo ocorre, há uma dependência do empresariado do futuro incerto do crédito virtual, já que este pode ser incentivado ou desvalorizado num tempo-espaço totalmente diverso e não controlável.

Essa dependência do virtual é, então, resultado de um descolamento do centro capitalista concentrado nas indústrias (com a chegada da Revolução Industrial) para o sistema bancário, e posteriormente para os fundos transnacionais ou de investimento.

 É assim que se cria o acoplamento do ciclo do preço das ações, onde o que se busca é sempre manter as ações em alta. Desse modo, os próprios fundos passam a se constituir como a virtualização econômica, visto o fato de que não há uma criação de valor em termos de lastro, e vive-se então numa crescente onde de incertezas.

Fica-se a mercê de uma influência das mídias, da especulação e das declarações políticas que querendo ou não são fatores determinantes do fluxo econômico, do lucro que advém sobre as transações econômicas nesse mercado virtualizado.

 Kurz usa toda essa explicação para ressaltar que os Estados Unidos são um bom exemplo de aproveitamento dessa capitalização das “expectativas de expectativas” do mercado pra fazer seu déficit virar superávit em um cenário em que materialmente falando, esperando-se uma criação de valor industrial material, seria irrealizável.

E, por essa razão, eles usam dessa economia virtualizada em abundância, fugindo dos mecanismos de controle nesse modelo (cuja ação o autor diz ser não-funcional, já que contraria o principio da própria virtualização econômica que é a não criação de valor). 


Cauda longa

 (do inglês long tail) é um termo utilizado na Estatística para identificar distribuições de dados como a curva de Pareto, onde o volume de dados é classificado de forma decrescente. Quando comparada a uma distribuição normal, ou Gaussiana, a cauda longa apresenta uma quantidade muito maior de dados ao longo da cauda.

O termo cauda longa ganhou popularidade recentemente como uma maneira de descrever a estratégia de varejo de se vender também uma grande variedade de itens onde cada um vende pequenas quantidades, ao invés de apenas os poucos itens populares que vendem muito. A Cauda Longa foi popularizada por Chris Anderson em um artigo na revista Wired em outubro de 2004, no qual ele mencionou aAmazon.com, a Apple e o Netflix como exemplos de empresas que aplicam esta estratégia. Chris então elaborou o conceito no seu livro A Cauda Longa - Do mercado de massa para o mercado de nicho.

 

fontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cauda_longa

 


Cenários da Comunicação Digital

“No cenário 1.0 as expressões comunicacionais ocorrem com baixa intervenção do receptor ou do usuário no conteúdo da comunicação, baixa capacidade de personalização do conteúdo, predomínio do emissor no controle do conteúdo e de suas relações com o usuário. (...) Nesse campo predominam os websites, as intranets, os portais corporativos, os boletins digitais e a comunicação por correio eletrônico.

O cenário 2.0 procura evoluir o posicionamento descrito no cenário anterior incorporando todo um conjunto de tendências de participação e geração de conteúdo pelo usuário, inspiradas pelo termo web 2.0, representando um deslocamento do polo emissor de mensagens no processo comunicacional. As mais utilizadas são: blogs, microblogs, redes sociais, salas de bate-papo, sistema de compartilhamento de fotos e vídeos, wikis, entre outros”

Fonte: A Comunicação Digital nas organizações: Tendências e Transformações - Profa. Dra. Elizabeth Saad Corrêa


Ciber cultura

Abrange os fenômenos relacionados ao ciberespaço, ou seja, os fenômenos associados às formas de comunicação mediadas por computadores. Entretanto, o conjunto de objetos abrangidos pelo conceito é mais amplo. A cibercultura tem como pano de fundo as novíssimas tecnologias, em especial as relacionadas à comunicação digital, à realidade virtual e à biotecnologia. A natureza desta definição faz com que a cibercultura seja considerada a partir da perspectiva da análise da tecnologia, passando a abranger os fenômenos associados às novas tecnologias de ponta e à nova "tecnologia intelectual" engendrada pelo computador 



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