Programação

  • Tópico 1

    Parte 1: Apresentação do curso


    Parte 2: Apresentação do trabalho. Divisão de equipes. Atribuição das leituras dirigidas.

  • Tópico 2

    Parte 1: Arquitetura corrente na Europa Medieval.

    Bibliografia

    BENEVOLO, Leonardo. 6. As cidades muçulmanas; 7. As cidade europeias na Idade Média; 9. As cidades Italianas na Renascença. In: História da Cidade. São Paulo, Perspectiva, 2005.

    TRINDADE, Luisa. "I Parte: a habitação corrente em Portugal". In: A casa corrente em Coimbra, dos finais da Idade Média aos inícios da Época Moderna. Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, 2002, pp. 23-111. MELLO, Arnaldo Souza; RIBEIRO, Maria do Carmo. Os construtores das cidades: Braga e Porto (séculos XIV-XVI). In: MELLO, Arnaldo Souza; RIBEIRO, Maria do Carmo. História da Construção, os Construtores. Centro de Investigação Transdisciplinar - Cultura, Espaço e Memória, Braga, 2011. pp. 99-128.

    SALVADORI, Mario. Casas. In: SALVADORI, Mario. Por que os edifícios ficam em pé. São Paulo, Martins Fontes, 2006, pp. 91-110.

    CONDE, Manuel Silvio Alves. As gentes da construção na sociedade medieval portuguesa. In: MELLO, Arnaldo Souza; RIBEIRO, Maria do Carmo. História da Construção, os Construtores. Centro de Investigação Transdisciplinar - Cultura, Espaço e Memória, Braga, 2011. pp. 75-99.


    Parte 2: Caminhos da arquitetura islâmica. Palestra com o Prof. Dr. Andrea Picini (Pesquisador Associado MAE USP).

    Leitura sugerida:

    PICCINI, Andrea. Arquitetura do oriente médio ao ocidente. A transferência de elementos arquitetônicos através do Mediterrâneo até Florença. São Paulo: Annablume, 2009.

  • Tópico 3

    Parte 1: LEITURA DIRIGIDA 1

    (texto 1) WACHTEL, Nathan. Os índios e a conquista espanhola. In: BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina: América Latina Colonial, volume 1. São Paulo: EDUSP; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012, pp. 195-239.


    Questão:

    O autor afirma que a conquista espanhola na América deveu-se mais às configurações políticas das sociedades ameríndias, o que possibilitou alianças estratégicas, do que à superioridade técnica em armas. No entanto, mesmo os aliados ameríndios dos espanhóis tiveram que enfrentar a desestruturação de seu modo de vida nos níveis demográfico, econômico, social e ideológico. Apesar, disso, na página 224, o autor afirma que "Na resultante interação entre continuidade e mudança, a tradição prevaleceu sobre a aculturação" Dê exemplos da desintegração e do impacto pós-conquista, bem como da permanência de elementos da cultura indígena no primeiro período colonial.



    Parte 2: Estratégias múltiplas de terriorialização - Espaços e contra-espaços nas Américas. Palestra do Prof. Dr. Renato Sztutman (Antropologia - FFLCH USP)

    (Em conjunto com a disciplina de Estudos da Urbanização)

    Visita sugerida: EXPOSIÇÃO Claudia Andujar: a luta Yanomami. Instituto Moreira Salles

    (https://ims.com.br/exposicao/claudia-andujar-a-luta-yanomami-ims-paulista/)

  • Tópico 4

    Parte 1:  LEITURA DIRIGIDA 2

    (texto 2) BROTTON, Jerry. BROTTON,  Jerry. Colocando os fatos em perspectiva. In: O Bazar do Renascimento. Da Rota da Seda à Michelangelo. São Paulo, Grua, 2009: 119-146.

    Questão: 

    Para Jerry Brotton as trocas comerciais, bem como as dinâmicas políticas, religiosas e sociais, tiveram papel fundamental no desenvolvimento da arte e da arquitetura do Renascimento. Quais elementos ficaram de fora das narrativas sobre a produção artística do período, e por que? Em quais casos o autor identifica elementos subjugados pela história?



    Parte 2: A perspectiva e o projeto da modernidade. Palestra do Prof. Dr. Rodrigo Queiroz (FAU USP).

    Leitura sugerida:

    MAMMÌ, Lorenzo. 4. As bordas. In: MAMMÌ, Lorenzo. O que resta. São Paulo:  Cia das letras, 2012, pp. 54-117.



  • Tópico 5

    Parte 1: Cultura humanista, cultura técnica.

    Bibliografia:

    BROTTON,  Jerry. Colocando os fatos em perspectiva. In: O Bazar do Renascimento. Da Rota da Seda à Michelangelo. São Paulo, Grua, 2009: 119-146.

    SALVADORI, Mario. Santa Maria del Fiore. In: SALVADORI, Mario. Por que os edifícios ficam em pé. São Paulo, Martins Fontes, 2006, pp. 262-271.

    BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Arquitetura e Humanismo: do humanismo de ontem à arquitetura de hoje. In: MALARD, Maria Lucia (org.). Cinco textos sobre arquitetura. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2005, pp. 21-61.

    SILVA, Viviane Zerlotini da. A divisão social do trabalho e as transformações da arte e da técnica na produção arquitetônica. Arquitextos, São Paulo, ano 11, n. 123.04, Vitruvius, ago. 2010 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.123/3519>.


    Parte 2: LEITURA DIRIGIDA 3

    (texto 3.1) JORGE, María Elena Díez. Mujeres y arte en Granada. Construyendo la ciudad del siglo XVI. In: Mujeres y arquitectura: mudéjares y cristinanas en la construcción. Granda, EUG, 2011, pp.43-66.

    Questão: Segundo a autora, qual seria a lógica de poder inscrita nas relações de produção da cidade e da arquitetura? E quais elementos contradizem essa lógica? Exemplifique


    (texto 3.2) ARGAN, G. O significado da Cúpula. In: História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Cia das Letras, 1997, pp. 95-104.

    Questão:
    Segundo Giulio Carlo Argan, no texto “O Significado da Cúpula”, a Cúpula da igreja de Santa Maria del Fiori, projetada por Brunelleschi, guarda características da tradição construtiva da região da Toscana, e também traz elementos inovadores para seu tempo. Quais seriam os elementos da tradição toscana, e os elementos inovadores presentes na obra? Como se relacionam entre si, e como se relacionam com a cidade de Florença no Século XV?


  • Tópico 6

    Parte 1: A consolidação do campo disciplinar da arquitetura: Tratadística e cidade.

    Bibliografia

    ARGAN, G. C.  O tratado 'De re aedificatoria'. In: A História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997: 105-120.

    ARGAN, G. C. Sebastiano Serlio; O 'Livro Extraordinário'de Sebastiano Serlio. In: Clássico Anticlássico. O Renascimento de Brunelleschi a Bruegel. São Paulo: Cia das Letras, 1999: 341-357. ARGAN, G. C. A fortuna de Palladio. In: Clássico Anticlássico. O Renascimento de Brunelleschi a Bruegel. São Paulo: Cia das Letras, 1999: 413-125.

    BICCA, Paulo. Palladio e o desenho renascentista. In: MIZOGUCHI, Ivan. Palladio e o Neoclassicismo. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006:117-148.


    Parte 2: LEITURA DIRIGIDA 4

    (texto 4) AGREST, Diana (1988). À margem da arquitetura: corpo, lógica e sexo. In: NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a Arquitetura: Antologia Teórica 1965-1995. São Paulo: Cosac Naify, 2008, p. 585 -599.

    Questão: 

    Segundo a autora, os textos renascentistas fundam a arquitetura ocidental e criam um sistema ideológico de exclusão e repressão do corpo da mulher. A partir das informações contidas no texto, responda:

    - como ocorreu e como se validou o processo de substituição do lugar e do corpo da mulher pelo homem na arquitetura? Dê exemplos;

    - na página 597, a autora afirma: "A cidade é o cenário social onde a mulher pode exprimir publicamente a sua luta". Justifique essa afirmação com os argumentos do texto.



  • Tópico 7

    Parte 1: Conquista, reconquista, contraconquista: arquitetura e sistemas de poder.

    Bibliografia

    BASTOS, Rodrigo. A ordem sagrada da República Colonial. In: URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade. Vol. 1, n.1, 2013.

    GUTIÉRREZ, Ramón. México. El encuentro de dos culturas. In: Arquitectura y urbanismo en Iberoamérica. Madri, Ediciones Cátedra, 1983: 27-46.


    Parte 2: LEITURA DIRIGIDA 5

    (texto 5) GRUZINSKI, Serge. VI. El Renacimiento Importado. In: GRUZINSKI, Serge. La Ciudad de México: Una História. México, FCE, 2004, pp. 226-259.

    Questão:

    Ao pensar na fusão da norma renascentista com a ocupação asteca de Tenochtitlán, transformada então em Ciudad de México, Gruzinsky indaga:

    "En todo caso, fue una alianza urbanísticamente lograda y al mismo tiempo una apropriación perfecta, física e simbólica, de la ciudad indígena: el injerto cartesiano va a ser definitivo. Ello no impide que nos deje perplejo: hay que maravilharse por la inteligencia del proyecto o denunciar el imperialismo de esta 'cara oscura' del Renacimiento, cuyos costos pagaron, por todos lados, los indios de América?"

    Ao longo do texto, quais maravilhas da colonização e quais custos pagos pelos índios americanos são mobilizados para o questionamento do autor? 

  • Tópico 8

    Parte 1: Colonialismo e arquitetura militar.

    Bibliografia

    GUTIÉRREZ, Ramón. La arquitectura militar en Iberoamérica. In:

    Arquitectura y urbanismo en Iberoamérica. Madri, Ediciones Cátedra, 1983, pp. 299-320

    GUTIÉRREZ, Ramón. La arquitectura popular americana. In: Arquitectura y urbanismo en Iberoamérica. Madri, Ediciones Cátedra, 1983, pp. 351-364

    BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. “Desenho e Desígnio: o Brasil dos Engenheiros Militares (1500-1822)”. São Paulo, Edusp, 2011.


    Parte 2: orientação para os trabalhos.

  • Tópico 9

    Parte 1: O Barroco como Sistema Cultural - Roma e Tenochtitlan.

    Bibliografia

    GIEDEON, S. A perspectiva e os elementos constituintes da cidade. In: Espaço, tempo e arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

    GIEDEON, S. Sisto V e o planejamento da Roma Barroca. In: Espaço, tempo e arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

    GRUZINSKY, Serge. A esfera de cristal (excertos). In: As quatro partes do mundo. História de uma mundialização. Belo Horizonte: Editora da UFMG; São Paulo: Edusp, 2014, pp.321-384.

    GUTIÉRREZ, Ramón. México. El encuentro de dos culturas. In: Arquitectura y urbanismo en Iberoamérica. Madri, Ediciones Cátedra, 1983, pp. 27-46.


    Parte 2: Orientação para os trabalhos.

  • Tópico 10

    Parte 1:   Jesuítas e índios, cultura e espaço.

    Bibliografia

    GUTIÉRREZ, Ramón. Las misiones jesuíticas. In: Arquitectura y urbanismo en Iberoamérica. Madri, Ediciones Cátedra, 1983:  213-220.

    OLIVEIRA, Beatriz S. A Companhia de Jesus: fundação e caráter de uma Ordem religiosa. In: Espaço e Estratégia, considerações sobre a arquitetura dos Jesuítas no Brasil. Rio de Janeiro, Uberlândia: José Olimpio Editora, 1988: 17-22.

    BURY, John. A arquitetura jesuítica no Brasil.  In: Arquitetura e Arte no Brasil Colonial. São Paulo, Nobel, l99l: 43- 61.

    COSTA, Lúcio. A arquitetura jesuítica no Brasil.  Revista do SPHAN n.5, Rio de Janeiro, p.9-100, 1941.


    Parte 2: LEITURA DIRIGIDA 6

    (texto 6) GUIMARAENS, Dina T. P. Arquitetura como tradução: arqueologia e contacto interétnico no Sertão de Macacu. In: Anais da 26a Reunião Brasileira de Antropologia, 2008, Salvador. (Des)igualdade na Diversidade. Disponível em: http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/grupos_de_trabalho/trabalhos/GT%2033/DINAH%20TEREZA.pdf


    Questão:  Quais os elementos e fontes documentais mobilizados pela autora para investigar as estruturas sociais a partir dos remanescentes físicos do Convento de São Boaventura no Sertão de Macacú? De que maneira a arquitetura contribui para encobrir os processos sociais, e de que maneira pode revelar esses processos?


  • Tópico 11

    Parte 1: arquitetura e cidade no Sistema Barroco.

    Bibliografia

    ARGAN, Giulio Carlo. A arquitetura romana no início do século XVII. In: Imagem e persuasão. São Paulo: Cia das Letras, 2004, pp.264-321.

    BRANDÃO, Carlos A. L. Cap. IV. O Barroco. In: A formação do homem moderno vista através da arquitetura. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2006, pp. 131-219.


    Parte 2: arquitetura e cidade no Sistema Barroco.

    Bibliografia

    BASTOS, Rodrigo. A ordem sagrada da República Colonial. In: URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade. Vol. 1, n.1, 2013.

    GUTIÉRREZ, Ramón. México. El encuentro de dos culturas. In: Arquitectura y urbanismo en Iberoamérica. Madri, Ediciones Cátedra, 1983, pp. 27-46.

    REIS Fo., Nestor Goular. O lote urbano colonial. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1970.

    KATINSKY, Julio Roberto. Um guia para a história da técnica no Brasil Colônia.

    BAETA, Rodrigo E. O cenário barroco revelado na conformação do

    espaço urbano da Salvador colonial. In: O Barroco, a arquitetura e a cidade nos séculos XVII e XVIII. Salvador: Edufba, 2012: 267-298.

  • Tópico 12

    Parte 1: Exercício escrito.


    Parte 2: Casa, trabalho e engenho no Mundo Colonial. 

    Palestra com o Prof. Dr. Rafael Marquese (História FFLCH USP)

    Leitura indicada:

    MARQUESE,  Rafael. O Vale do Paraíba cafeeiro e o regime visual da segunda escravidão: o caso da fazenda Resgate. In: Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.18. n.1. p. 83-128. jan.- jul. 2010.

  • Tópico 13

    Parte 1:  Arquitetura e ensino acadêmico no Brasil: a Real Academia de Belas Artes.

    Bibliografia

    ALMEIDA, Bernardo Domingos de. Portal da antiga Academia Imperial de Belas Artes: A entrada do Neoclassicismo no Brasil. 19&20, Rio de Janeiro, v. III, n. 1, jan. 2008. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/arte%20decorativa/ad_portalaiba.htm>.

    UZEDA, Helena Cunha de. O Curso de Arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes e processo de modernização do centro da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX. 19&20, Rio de Janeiro, v. V, n. 1, jan. 2010. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/arte decorativa/ad_huzeda.htm>.


    Parte 2: Orientação aos trabalhos.

  • Tópico 14

    Parte 1: Clássico e Romântico.

    Bilbiografia

    BENEVOLO, Leonardo. Nascimento e desenvolvimento da cidade industrial. In: História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1976, pp. 35-68.

    GIEDEON, Sigfried. Henri Labrouste, arquiteto-construtor, 1801-75. In: Espaço, tempo e arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2004, pp.243-253.

    FRAMPTON, Kenneth. Transformações técnicas: engenharia estrutural. In: História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2008, pp.25-38

    ARGAN, Giulio C. Clássico e Romântico. In: Arte Moderna. São Paulo: Cia das Letras, 1995, pp. 11-34.

    Parte 2: Orientação para os trabalhos.

  • Tópico 15

    Apresentação oral do Trabalho.