Programação

  • Entrega do trabalho coletivo - 25/6.

  • Introdução: a ação da semiose - 26/2

  • Signo: a teoria de Charles S. Peirce - Início: 12/3. Fim: 26/3

  • Semiótica e Sinalética - 19/3

    • Artigo que relaciona a sinalética (sistema de sinalizações) e semiótica.
      RESUMO : As imagens e textos possuem limitações expressivas. O grafismo dos elementos de sinalética, como meio privilegiado de transmissão de informação, carece de uma nova linguagem de signos universal e instantânea, que concorra para a prossecução dos seus objectivos: transmitir mensagens claras e inequívocas para o utilizador, contribuindo para a melhoria das acessibilidades. Os sistemas de signos são muitas vezes concebidos de forma empírica desconhecendo-se os conceitos básicos, o que origina o desrespeito pelas normas impostas, múltiplos sistemas, incoerentes, ilegíveis e tornando difícil a sua descodificação. Os sistemas, sendo constituídos por uma multiplicidade signos, requerem o estudo aprofundado e sistemático de um código e das suas características. 

    • Artigo que estabelece uma metodologia de projeto para o design de placas de sinalização, sob o ponto de vista da semiótica peirceana.

    • Modelização Realidade Virtual?

    • Sinalização tridimensional

  • Design e Comunicação - 23/4

  • Design e Semiótica

  • Semiótica da Cultura

    • Ana Paula Machado Velho

      Resumo

      A Semiótica da Cultura (SC) é um referencial teórico desenvolvido por um grupo de pesquisadores da antiga União Soviética, chamado Escola de Tártu-Moscou/ETM. Essa corrente abrange um legado de discussões, que se dobra sobre aspectos sociais, filosóficos, tecnológicos que, de alguma forma, têm influência sobre a produção sígnica de determinada cultura e dão conta dos processos de significação e de comunicação de um grupo social. O objetivo deste artigo é mostrar os conceitos básicos dessa proposta e apontá-la como um instrumento de análise e reflexão sobre os mais diferentes tipos de produção cultural entendidos como processos de comunicação, de organização da informação no ambiente da cultura. Os pesquisadores da Escola entendem a cultura como linguagem, formas de expressão que vão além da esfera social e estão na cultura, abarcando todos os aspectos da vida. São fenômenos que conformam a cultura, por isso os russos se puseram a entender como se manifestam, como produzem significado no cotidiano. Nas reflexões deste artigo, vê-se que os estudos compreendidos pela ETM podem sustentar análises sobre as mais diferentes formas de comunicação e as mais diversas representações dos grupos sociais.

      Palavras-chave: Comunicação. Semiótica da cultura. Linguagem. Escola de Tártu-Moscou. 

    • Organização do Prof. Marcel Lúcio Matias Ribeiro (http://docente.ifrn.edu.br/marcelmatias/Disciplinas/semiotica).

  • Semiótica crítica: Deleuze

    • DOIS REGIMES DE SIGNOS: Aula de Gilles Deleuze, dada em 1975, no Centro Universitário de Vincennes.

    • Resumo

      Este artigo revisita a obra de Gilles Deleuze procurando identificar os pontos de passagem de uma semiótica formal a uma semiótica política. Trata-se de um sentido de imanência radical que indica a univocidade do ser como o dispositivo por excelência que faz de sua semiótica uma semiótica crítica. Buscamos verificar de que maneira Deleuze contribui para que se pense esta semiótica crítica a partir do debate que faz sobre o estruturalismo, os regimes de signos, a estratificação da linguagem, o sentido e os planos de consistência e de imanência. Desta forma, tentamos mostrar a importância de uma ideia de máquina abstrata que não se reduz nem aos possíveis previstos pelas estruturas nem às formas realizadas dos objetos ou dos sujeitos, mas que afirma a potência de um virtual que se diferencia de si explorando línguas menores, devires inauditos, desterritorializados.

      Leia mais: http://www.semeiosis.com.br/en/deleuze-e-a-semi%c3%b3tica-cr%c3%adtica/#ixzz5FschLZwK 
      Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial

    • Alexandre Rocha da Silva, André Corrêa da Silva de Araujo

      Resumo

      Semiótica crítica: materialidades, acontecimento e micropolíticas têm por objetivo principal discutir a tese de que a linguagem é antes uma questão de política que de linguística. Para tanto, adota alguns procedimentos. Em primeiro lugar, caracteriza três fases do desenvolvimento da semiótica no século XX: a da descoberta, com Saussure e Peirce; a dos modelos e classificações; e a da crítica pós-estruturalista, foco deste estudo. Em segundo lugar, no âmbito desta crítica pósestrutural, caracteriza alguns vetores que sustentam o projeto de uma semiótica crítica: as materialidades, o acontecimento e as micropolíticas. Com tais relações problematizadas, o artigo procurou demonstrar que, reformulada, a semiótica permanece uma epistemologia em movimento contínuo de autogeração, aberta a críticas que a fizeram diferenciar-se de si para responder às questões postas aos problemas da linguagem e da comunicação no tempo presente.

    • Tese de doutorado. Roberto Duarte Santana Nascimento, Filosofia. UNICAMP.

      Resumo

      O conceito de signo em Deleuze aparece ao longo de toda a sua obra, ligando-se em cada um de seus livros e artigos ao desenvolvimento de diferentes problemas em pauta. Tais variações por que passa este conceito não comprometem sua consistência no pensamento deleuziano; ao contrário, elas afirmam a complexidade de uma teoria dos signos que insiste virtualmente em seus livros e artigos. Pode-se dizer mesmo que as diferentes problemáticas às quais se dedica Deleuze se enriquecem quando apreendidas tendo em consideração a experiência do signo. Nesta teoria, o signo é afecto, ou seja, é um sentir diferentemente nos encontros, e corresponde à variação de nossa potência de existir. Isto ocorre porque o signo envolve uma diferença de nível constitutiva, uma heterogeneidade irredutível aos dispositivos que seguram a diferença pela analogia no juízo, pela semelhança no objeto, pela identidade no conceito e pela oposição no predicado. Um dos aspectos mais inovadores desta teoria é que, nela, o signo deixa de ser definido pelo imperialismo do significante. Este passa a caracterizar apenas um dos regimes de signos, que não é nem o mais aberto nem o mais importante. Além disso, nesta teoria o pensamento deixa de ser um ato de boa vontade de uma consciência soberana, como ocorre nas imagens tradicionais do pensamento, pois, para Deleuze, pensar implica um pathos, ou seja, é uma atividade disparada involuntariamente pela força de um signo, pela violência de tal encontro.

      Palavras-chave: Deleuze, Signo, Encontro, Afecto, Força