Programação

  • DES-5875 GÊNERO E ETNIA - POLÍTICA CRIMINAL - ENCARCERAMENTO DE MULHERES

  • Programa

    • Implementação dos direitos humanos fundamentais com reais percepções das diferenças em sociedades capitalistas, com populações tão numerosas quanto diversificadas, além de partilharem experiências históricas  marcadas por descontinuidades e preconceitos, tendo o Brasil e seu povo, como estudo de caso. Impressiona entre nós a naturalização de privilégios, expressando patriarcalismo ( homens, brancos, católicos, heterosexuais ) e na larga base da pirâmide socioeconômica, a naturalização da miséria (mulheres negras ).  Quantos  convivem abaixo da linha aceitável da pobreza? Alguns  brasileiros?  Não. Os dados oficiais  ( IBGE, IPEA ) informam que 53% dos brasileiros são negros ( pretos e pardos ). O entendimento e análises de realidades tão complexas quanto injustas, exigem estudos interdisciplinares  fundamentados  em políticas de dados abertos, uma das conquistas do Estado Democrático de Direito.   É notável a conquista da Constituição Federal de 1988 e a  atualidade dos direitos humanos como  fundamentais, portanto indisponíveis ( Robert ALEXY, Virgílio Afonso da SILVA ), bem como o neoconstitucionalismo exigindo eficácia das normas constitucionais ( Luís Roberto BARROSO )  incentivam o enfrentamento das raízes  da malévola distribuição de papéis sociais, e a busca do Estado de Justiça. “O Brasil não é pobre, é injusto” ( Ricardo  HENRIQUES,  IPEA, 1990 ), onde a desigualdade desponta na distribuição de recursos e não  em sua escassez. Uma Linha de cor, ditada por fenótipos negróides acompanha e delineia o retrato socioeconômico da desigualdade.  As instituições públicas e privadas são dirigidas por homens brancos em forma sutil quanto  injusta de discriminação, a invisibilidade das mulheres e dos negros.  Urge que se busque a efetividade dos direitos conquistados e é compromisso dos juristas, desde que examine integralmente a sociedade e com humildade inteligente, ouça e receba informações e comprovações  de todas as áreas do conhecimento, a começar pela Política para real e integral conhecimento das condições de convivência de  seres humanos  ( homem, mulher,  transgêneros, sem olvidar a plurietnicidade da República Federativa do Brasil.


    • Para  o desenvolvimento da pesquisa utilizar-se-á da abordagem transdisciplinar alcançando informações, dentre outras,  do Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Civil, História, Antropologia, Sociologia, Economia, com variados instrumentos metodológicos:

      - Levantamentos bibliográficos, seguidos de leituras com discussões dos clássicos humanistas às atuais.

      -  Análise crítica das políticas públicas de inclusão e da legislação pertinente.

      - Análise dos principais movimentos  e organizações sociais no enfrentamento do sexismo e do racismo

      - Estudos dos cases norte americanos e processos brasileiros junto à Corte Interamericana de direitos humanos.

      - Revisão normativa a partir de estudos dos principais instrumentos internacionais ( ONU, UNESCO, OIT )

      - Pesquisas fundamentadas em dados estatísticos emitidos por órgãos governamentais, bem como comentados pelas organizações sociais.


    • Serão doze encontros às terças-feiras, das 17:00 às 21:00 horas, com duas horas de aulas teóricas e duas horas de seminários, sobre temas previamente definidos e divulgados ao alunado.


  • 1 - Abertura (19/03)

    • Profa Dra. Eunice Aparecida de Jesus Prudente

      Professora Convidada:  Profa. Dra. Ísis Aparecida Conceição

      Professora Dra. Adriana de Melo Nunes Martorelli

      Palestra de Abertura: “POLÍTICA DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL, A IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA E A RELEVÂNCIA DA  PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA NO PROCESSO DE CUMPRIMENTO DA PENA.”

      Dr. NAGASHI FURUKAWA– advogado criminal, Juiz aposentado, ex Secretário de Administração Penitenciária (1999 até 2006) , ex Diretor do Depen (MJ).

  • 2 - Aula 1 - 26/03

  • 3 - Aula 2 - (02/04)

    • Profa. Dra. Adriana de Melo Nunes Martorelli

      Profa. Dra. Eunice Aparecida de Jesus Prudente.

      PALESTRA: GESTÃO PRISIONAL NA PENITENCIÁRIA FEMININA DA CAPITAL

      Dra. IVETE BARÃO - Diretora Geral da Penitenciária Feminina da Capital (PFC/Capital-SP), pós graduada em Direitos Humanos na Costa Rica

  • 4 - Aula 3 - (09/04)

  • 5 - Aula 4 (23/04)

  • 6 - Aula 5 - (30/04)

    • MEDIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO PÚBLICO: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR ENTRE O DIREITO À EDUCAÇÃO E A ANTROPOLOGIA JURÍDICA, A PARTIR DO PENSAMENTO DE ÉTIENNE LE ROY




  • 7 - Aula 6 - (07/05)

  • 8 - Aula 7 - (14/05)

    Simpósio:  ESTUDOS  EM HOMENAGEM AO PROFESSOR KABENGELE MUNANGA

    Coordenação: Professor Associado  Dr. ALBERTO AMARAL JUNIOR e Professora Dra. EUNICE APARECIDA DE JESUS PRUDENTE

    Data: 13 e 14 de maio de 2019

    Local: Auditório Ruy Barbosa Nogueira (2º andar)



  • 9 - Aula 8 - (21/05)

  • 10 - Aula 9 - (28/05)

  • 11 - Seminários (04/06)

  • 12 - Encerramento (11/06)

  • Avaliação

    • Os alunos serão avaliados pela participação em aulas, seminários, fichamento de leituras,  consultas em sites e elaboração de trabalho escrito. 

      As  minutas, facultativamente, poderão ser submetidas à análise quanto à aplicação das normas da ABNT, à Bibliotecária Maria dos Remédios, mediante prévio agendamento, via plataforma Moodle ou por telefone: 3111-4062, cujas atenções e gratuidade, agradecemos.


  • Trabalho final - entrega 26/06/19 até às 18h00

    • Serão elaborados com fundamento nas aulas teóricas, seminários e pesquisas envolvendo temas sobre gênero e etnia. O conteúdo conterá, no mínimo vinte laudas e deverão ser encaminhados eletronicamente para os dois  e-mails: eunice prudente@usp.br e prudente@sop.gov br, até o dia 26 de junho, às 18 horas.  As  minutas, facultativamente, poderão ser submetidas à análise quanto à aplicação das normas da ABNT, à Bibliotecária Maria dos Remédios, mediante prévio agendamento, via plataforma Moodle ou por telefone: 3111-4062, cujas atenções e gratuidade, agradecemos.