Programação

  • Módulo I - Principios de URM e mecanismos de busca de informações

    Bem vindo a disciplina optativa RCG479 - Utilização racional de medicamentos e boas práticas de prescrição. Este curso está dividido em módulos com conteúdos complementares. No módulos de 1  trataremos de temas relacionados a busca de informações de eficácia, segurança, comodidade e custo de medicamentos e a definiçao de uso racional de medicamentos. Nos módulos 2 a 4 mostraremos como fazer a seleção de medicamentos e revisaremos conceitos relevantes para a prescrição. Finalmente, vamos praticar no módulo 5 o que foi aprendido no curso, selecionando medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial. Durante todo o curso, os tutores irão esclarecer as duvidas pertinentes aos módulos nos fóruns. Um bom curso a todos.

  • Módulo II - Seleção de grupo de medicamentos e conceito de objetivo terapêutico.

    Neste módulo iremos aprender e praticar um método para a seleção de grupos de medicamentos personalizados, ou medicamentos P.  O conceito de medicamento P, ao contrário do que possa sugerir, não é centrado no paciente e sim no prescritor. O medicamento P corresponde ao escolhido por você por critérios de eficácia, segurança, comodidade de uso e custo. Em geral, a maioria dos médicos prescreve de 40 a 60 medicamentos em sua prática diária, dependendo de sua especialidade. Fazer uma lista de medicamentos P evita ao profissional fazer uma nova busca por medicamentos eficientes para o tratamento de uma determinada doença. Ainda, o uso repetido de um medicamento favorece ao profissional conhecer com maior profundidade as questões pertinentes à segurança como efeitos colaterais, contraindicações, apresentações farmacêuticas e perfil de interação medicamentosa, beneficiando o paciente. O exercício que faremos a seguir é baseado nos critérios propagados pela OMS para a escolha racional de listas de medicamentos essenciais, ou seja, o conjunto de medicamentos que satisfaz às necessidades de saúde da maioria da população. No Brasil, esta lista é publicada periodicamente pelo Ministério da Saúde com a denominação de “Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME” [link4.1 – Rename.pdf]

  • Módulo III - Seleção de medicamentos P para controle da dor

    No módulo anterior selecionamos grupos de medicamentos para o controle da dor. Apresentamos um caso de dor neuropática secundária a compressão de raiz nervosa que iremos retomar neste módulo. Nossa tarefa será a de selecionar para os grupos de medicamentos que você escolheu um ou mais medicamentos que representem o grupo. Para cada medicamento P que você escolher, vamos obter informações detalhadas sobre formas farmacêuticas disponíveis, perfil de segurança, apresentação, custo e acesso ao paciente. Vamos utilizar, partindo de um exemplo prático, o conhecimento que acumulamos até este momento do curso. Ainda, o conjunto de medicamentos que você escolher será o que você utilizará para tratar qualquer doente com dor.  Este conjunto funcionará como uma “mala” de medicamentos para o controle da dor. 

  • Módulo IV - Boas práticas de prescrição

    Todos nós estamos acostumados a prescrever em nossas tarefas diárias de atendimento aos pacientes. Por outro lado, poucos são os cursos de graduação na área de saúde que tem em sua grade curricular disciplinas que discutem de forma mais aprofundada o tema “prescrição”.  Tal falha curricular leva a um viés de aprendizado: alunos tendem a aprender a prescrever com profissionais mais velhos, carregando os erros que foram fixados pelo instrutor em questão. Assim, poucos profissionais conhecem de fato as normas consideradas ideais de prescrição. Longe se de ser uma discussão burocrática ou de forma, as normas de prescrição visam minimizar o dano ao paciente que pode advir do uso incorreto de um medicamento. Países desenvolvidos possuem institutos dedicados à segurança do paciente, e mais especificamente, a adoção de medidas para minimizar erros médicos. No Brasil esta prática é menos comum, mas muitos centros de grande porte já possuem comissões de segurança do paciente. Por exemplo, atos simples como não abreviar prescrições, não prescrever “se necessário” ou utilizar sistemas digitais ao invés das prescrições manuais podem reduzir erros e salvar vidas. A prescrição de “AZT” (zidovudina), por exemplo, pode ser facilmente confundida com azatioprina ou com aztreonam. Assim, este módulo será dedicado à reflexão da forma de melhoramento do  nosso padrão de prescrição para minimizar erros.

  • Módulo V – Módulo de avaliação – Seleção de medicamentos para Hipertensão Arterial.

    Prezados alunos,

    Este módulo foi desenhado como módulo de avaliação. Voces terão que selecionar medicamentos P para o tratamento da hipertensão arterial primária não complicada. Um tutorial com a busca de diuréticos P já foi feita. Restará os demais medicamentos. No arquivo em anexo em formato word existem tabelas modelo. Voce dererá utilizá-las como "template"das tabelas que irá preencher para os demais medicamentos P. Ao final, envie para os docentes do curso uma prescrição para o seguinte paciente: "Pedro, branco, 56 anos, tem história familiar de doença isquêmica do miocárdio. Está assintomático, mas pelo antecedente familiar procurou voce para aconselhamento médico. Está obeso (IMC 31), com exame físico normal, exceto medida da PA (repetida em datas diferentes) em 162 x 102 mmHg. Nos exames complementares não há lesão em órgãos-alvo e a glicemia e lipidograma são normais". Trabalhe com a hipótese de hipertensão primária estadio 2 com mais de dois fatores de risco associdados. 

  • Módulo optativo - tratamento de gupos especiais

    O arquivo em anexo contém um texto sobre tratamento de grupos especiais.  Há alguns links para exercícios de farmacologia clínica e comentários sobre situações especiais em terapêutica, como nos tratamento de idosos, crianças e gestantes. Este módulo não faz parte das atividades formais do curso e os exercícios propostos são optativos.

  • FORMAS FARMACÊUTICAS e VIAS DE ADMINISTRAÇÂO

    Formas Farmacêuticas e Vias de Administração

    Os fármacos ou substâncias farmacologicamente ativas só são raramente administradas como entidades isoladas.

    Os fármacos são formulados com o emprego de outras substâncias para dar origem aos MEDICAMENTOS.

    Os medicamentos que são resultado de formulações se apresentam em várias FORMAS. As formas mais comuns são de acordo com o estado físico: FORMAS SÓLIDAS, FORMAS LÍQUIDAS  e FORMAS SEMI SÓLIDAS.

    No entanto existem várias maneiras de classificar as formas de apresentação dos medicamentos

    Quanto ao estado físico
    –Sólidas
    –Líquidas
    –Semi-sólidas
    –Gasosas
    Quanto a via de administração
    – No FDA há o registro de 111 vias de administração
    Quanto a forma de uso
    –Uso externo
    –Uso interno
    Quanto ao modo de ação
    –Ação tópica
    –Ação sistêmica
    Quanto ao alvo terapêutico
    –Organotrópicos
    –Etiotrópicos
    Quanto ao tempo de início da ação
    –Liberação imediata, 
    –Liberação lenta, 
    –Liberação retardada, 
    –Liberação controlada


    • Formas Farmacêuticas estão apresentadas em formato de slides para você se familiarizar. 

      O número de formas farmacêuticas e como elas se apresentam formam o elenco de especialidades farmacêuticas disponíveis no mercado.

      Na apresentação há descrição das vantagens e desvantagens das formas farmacêuticas e das vias de administração 

      Dúvidas??? É só perguntar!!!

    • QUAL A MELHOR ALTERNATIVA PARA OS INALATÓRIOS??

      Podemos fazer várias revisões sobre as formas farmacêutica inaláveis, os avanços tecnológicos, as vantagens, desvantagens e discutir sobre as melhores opções terapêuticas. Entidades de classe, Sociedades, Órgãos Governamentais tem divulgado as escolhas baseadas em critérios que a cada dia se fortalecem com sólidas evidências clínicas.

      A SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA elaborou um texto onde discute as bases para a escolha adequada de dispositivos inalatórios. 

      É o texto que disponibilizamos para vocês. 

      Em 2015 Virchow e um elenco de colaboradores de diversos países europeus  de diferentes instituições publicou um trabalho sobre INALATÓRIOS  discutindo o valor da inovação de inaladores em DPOC e asma. Este aspecto é interessante e em países que tem políticas estabelecidas de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, como o Brasil, onde aspectos de acesso e eficácia e efetividade são fundamentais, uma análise de inovação e resultados terapêuticos é norteador.

    • Formas farmacêuticas são desenhadas para atender as necessidades das pessoas buscando uma farmacoterapia mais eficaz, mais segura,mais cômoda.
      Formas farmacêuticas tem uma relação direta com as vias de administração.
      Ciências da Formulação é a área que está inserido o desenho das formas farmacêuticas, ou seja, de SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE FÁRMACOS.

      Se você tem curiosidade em conhecer como são os sistemas de liberação de fármacos ou DRUG DELIVERY SYSTEMS e suas potencialidades poderá aprofundar seus conhecimentos com a leitura de alguns artigos de revisão.

    • ALGO PARA LEMBRAR

      Não há tecnologia melhor do mundo ou o melhor fármaco selecionado que possa operar "milagres" se todo o cuidado envolvendo farmacoterapia e/ou mesmo outras terapias para este indivíduo em especial se este indivíduo NÃO ADERIR AO TRATAMENTO.

      Entre as muitas frases ou percepções de William Osler, Pai da Moderna Medicina, há uma que diz: "É muito mais importante saber que tipo de paciente tem a doença do que o tipo de doença que a pessoa tem" .

      Diria mais: é importante saber que tipo de paciente é para se definir a farmacoterapia que lhe é adequada. 

      Estão disponíveis para você na PASTA 3 artigos que tratam do cuidar dos pacientes que usam medicamentos de forma a contribuir para que VOCÊ possa fazer uma prescrição digamos personalizada para o paciente.

      É importante saber qual a relação que os indivíduos tem com os medicamentos. Isto pode ir além das alergias, das reações adversas, interações medicamentosas e passar pelas crenças, pelos medos. A "negociação" pode requerer a participação de outros profissionais médicos ou farmacêutico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, etc..

      Medicamento certo para o paciente certo na dose certa, na hora certa e pelo período certo. 

      Dois fatores são fundamentais: 

      O ACESSO - se o medicamento não chega ao paciente...(não adquiriu, não usou...não liberou,,,não ...)

      A UTILIZAÇÃO - prescrição, dispensação administração ou uso pelo paciente de forma racional (tudo certo)

      SEGURANÇA DO PACIENTE no processo de utilização de medicamentos.

      Se de um lado desenvolve-se a MEDICINA PERSONALIZADA  há de se refletir em TRATAMENTO PERSONALIZADO. 

      As vezes a situação se resolve em mera mudança de forma farmacêutica, outras vezes exige-se malabarismos bem mais complexos.

      O desenvolvimento conjunto de tecnologias, equipamentos, além da compreensão de aspectos biológicos, psicossociais, ambientais que afetam cada indivíduo possibilitam as oportunidades de melhores resultados terapêuticos.

      Este artigo, ainda não disponível , parece interessante:

      Intervention Promoting Medication Adherence: A Randomized, Phase I, Small-NStudy
       Author Affiliations

      American Journal of Occupational Therapy, October 2016, Vol. 70, 7006240010p1-7006240010p11. doi:10.5014/ajot.2016.021006

      OBJECTIVE. Many people with chronic health conditions fail to take their medications as prescribed, resulting in declines in health and function. The purpose of this study was to perform a Phase I feasibility study to understand whether an integrated occupational therapy intervention could help people with chronic health conditions improve their adherence to medications.

      METHOD. Using a small-N design, we report single-subject analyses of the medication adherence of 11 participants before and after either an occupational therapy intervention or a standard care intervention. We used a multiple baseline approach with intersubject replication and blinding.

      RESULTS. The occupational therapy intervention was found to decrease performance variability and to increase medication adherence rates in some people with chronic conditions.

      CONCLUSION. These findings suggest that an occupational therapy intervention can improve medication adherence in people with chronic health conditions. The intervention tested in this study is feasible and would benefit from further research.

      Lembre-se que enquanto aguardamos a disponibilização do citado acima, há outros artigos que estão sendo compartilhados na pasta. 


  • Tópico 8