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De acordo com as Diretrizes para o Ensino da Psicologia Médica no Brasil, definidas durante o IV Encontro Nacional de Professores de Psicologia Médica (Goiânia, 2004), a Psicologia Médica, enquanto campo de conhecimento, nas dimensões da produção, transmissão e aplicação, dedica-se ao estudo dos aspectos subjetivos da prática médica, incluindo-se a relação médico-paciente, a entrevista clínica, os aspectos psicossociais do processo saúde-doença, o apoio aos estudantes e às equipes, e o trabalho com as famílias e comunidades. Nesse sentido, a disciplina aborda temas da Psicologia que contribuem para a compreensão do conceito de saúde enquanto um constructo biopsicossocial e visa refletir acerca dos aspectos psicológicos de pacientes com diferentes enfermidades e em diferentes etapas do ciclo vital. Colabora no desenvolvimento do pensamento clínico, na medida em que propõe ao aluno olhar para as diferentes variáveis do indivíduo e do ambiente envolvidas no processo saúde-doença, bem como estimula a reflexão sobre a importância da comunicação e relações interpessoais em saúde. Deste modo, colabora com a formação de um profissional atento à necessidade de relacionar-se adequadamente com o paciente e seus familiares, e que reconhece os fatores psicológicos que possam estar envolvidos no processo de adoecimento.

Objetivo da disciplina: Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: a) Identificar e analisar os efeitos de fatores de risco e recursos do contexto psicossocial no desenvolvimento de indivíduos; b) Ter atitudes clínicas compreensivas das necessidades psicológicas de seus pacientes; c) Identificar e caracterizar os processos psicológicos e comportamentais (facilitadores ou não) da relação médico-paciente; e d) Reconhecer os processos psicológicos envolvidos na profissão médica e aprender estratégias de regulação dos mesmos.

 

 

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