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D

Direitos Autorais

"Direitos autorais são uma série de leis criadas para garantir a circulação e veiculação da produção cultural, seja ela por meio de livros, jornais, discos, filmes ou vídeos. São esses direitos que garantem a artistas e divulgadores instrumentos para recuperar o capital investido, além de assegurar o respeito à autoria das obras". (Superinteressante, 2004, Disponível em: http://super.abril.com.br/cultura/sao-direitos-autorais-445069.shtml)

Por: Filipeh Pereira Pessanha


Dromocracia

Período histórico marcado pela interação social por meio de veículos de comunicação de alta velocidade, exigindo dos indivíduos respostas igualmente rápidas para se manterem inseridos no sistema social; processo social em que há simultaneidade entre o mapeamento cognitivo e as possibilidades logísticas de ação dos indivíduos, e que depende do controle do tempo visando cada vez maior velocidade na execução dessa ação. 


E

Economia Afetiva

A Economia Afetiva é um conceito que integra a participação do público com a economia tradicional, buscando encontrar e entender os fundamentos emocionais dos consumidores, gerando um maior conhecimento dos públicos finais e proporcionando uma vivência de compra mais completa e satisfatória.

O funcionamento emocional das pessoas em relação às marcas aparece como elemento catalizador nas decisões de audiência e compra e portanto merece papel de destaque dentro da sociedade de consumo atual.

Baseado em Henry Jenkins , em seu livro A Cultura da Convergência 


Economia Criativa

Economia criativa segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, são atividades na quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.

Fonte: Wikipedia 

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É necessário apreender o conceito de economia criativa para entender o conceito de Iconomia, tema do artigo "Iconomia:Economia Criativa, Convergência Digital e Desenvolvimento Econômico", com autoria do Prof. Dr. Gilson Schwartz (ECA-USP) e do pós-graduando Julio Lucchesi Moraes. A internet possibilitou muitas formas de empreendedorismo através das ideias, dado seu potencial de alcance e o avanço tecnologico viviido ao longo das últimas décadas. Receitas de sofwares, sites, plataformas e games passaram a ter representividade na economia colaborando para que novos mercados de produtos e serviços surgissem, muitas vezes exterminando mercados tradicionais.

Nesse sentido, Pierre Lévy (2001) fala que "mercados completamente novos estão sendo inventados, mercados hiperespecializados, para os quais existem apenas alguns milhares de clientes pelo mundo que nunca puderam obter expressão numa economia local." 

Assim, é pertinente afirmar que a internet e a tecnologia facilitam a exploração do potencial criativo da humanindade e tem o papel de dissipar ideias em amplitude mundial, praticamente extinguindo as fronteiras. 

Aluna: Juliane Duarte Camara

LEVY, Pierre. A Economia Virtual. In LEVY, Pierre. A Conexão Planetária. São Paulo: Editora 34. 2001


SCHAWARTZ G, MORAES JL.Iconomia: Economia Criativa, Convergência Digital e Desenvolvimento Econômico.Temas de Economia Aplicada - Informações FIPE [internet]. 2011 [citado em 21 nov. 2013]. Disponível em: http://www.fipe.org.br/publicacoes/downloads/bif/2011/6_16-18-jul-gils.pdf

 


Economia da informação

Max Cohen Alguns aspectos do uso da informação na economia da informação propoe o conceito de economia da informação. 

Se a sociedade encontra-se em uma economia da informação, como as empresas estão usando a informação para competir no mercado? Este artigo busca a estruturação do referencial teórico para a construção do modelo que permita medir o uso da informação por parte das organizações. Com base nos levantamentos realizados, entende-se que as empresas usam a informação em busca de seis estratégias genéricas: redução de custos, criação de valor, inovação, redução do risco, virtualização e diferenciação de produto. Destacam-se, na economia da informação, as firmas que conseguem criar a interação entre os atores econômicos, tirar proveito da interconectividade e sincronizar as suas operações.

Max destaca no artigo em questão as novas formas de negócios, comunicação e interação e como atualmente podemos ver uma diminuição dos obstáculos nas relações de tempo-espaço nessa realidade virtual na qual estamos imersos.

Trata da informação como uma espécie de peneira de comportamentos, já que reduz a incerteza conforme a taxa de novidades e a prospecção à segurança na informação.

Trata da informação como um uso particular que só se pode entender devido aos fluxos contextuais e culturais de cada ser. E que é a partir do “tratamento automático da informação” que a organização é capaz de adquirir economia de escala, para reduzir os custos de operação.


ECONOMIA DO IMATERIAL

         

          “Na economia do imaterial o saber tornado força produtiva principal manifesta-se como algo que não pode ser mensurado e, mais do que isso, ele é apreensível na dimensão da vida cotidiana, nas horas diárias de não trabalho, no tempo livre, tornando-se este produtor de valor-conhecimento.”

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         De acordo com o autor, a economia do imaterial é algo, a princípio, imensurável. Uma atividade não imposta ou forçada, mas sim uma que as pessoas realizam de livre e espontânea vontade, tornando-se produtor de tal conhecimento. Assim o trabalho imaterial se distingue do trabalho abstrato; trata-se de uma atividade que o foco não é a força humana de trabalho, e sim, no conhecimento e subjetividade produzida.

        Nesta economia do imaterial, a produção de conhecimento livre e espontâneo, por ser difícil de mensurar, cria um cenário em que muitas organizações utilizam do conhecimento subjetivo produzido por seus funcionários como fonte de “riqueza”. Neste panorama, a força de trabalho fica desvalorizada em relação à produção cognitiva. Assim, podemos levantar algumas questões, tais: Este conhecimento subjetivo produzido pelas pessoas é recompensado de alguma forma? Seria viável um benefício econômico? Será uma nova forma de exploração, agora da intelectualidade do trabalhador?

 

Autor:

CAMARGO, Sílvio. Considerações sobre o conceito de trabalho imaterial.

Pensamento Plural / Pelotas [09]: 37 – 56 julho/dezembro 2011

Disponível em: <http://pensamentoplural.ufpel.edu.br/edicoes/09/2.pdf


Esfera Pública

Conceito proposto por Habermas, em que a comunicação se constitui em um espaço da vida social permitindo a formação de uma opinião pública  sobre diversos temas, incluindo o político. O conceito possui um interesse maior nos dias atuais sob o enfoque das redes sociais na Internet e o processo de participação política proporcionado por essa forma de comunicação e informação, tornando o espaço supostamente democrático. 

Fonte: Considerações sobre a esfera pública: redes sociais na internet e participação política, Jackson da Silva Medeiros 


Espectro Aberto

É uma política pública que defende a liberação de faixas do espectro eletromagnético para uso livre, sem necessidade licenciamento prévio. A partir de um entendimento do ar e do espectro como bens comuns, esta iniciativa defende o compartilhamento do espectro e seu uso livre para transmissão de todos os tipos de dados. "Espectro Aberto" se baseia na ideia de que a tecnologia pode reduzir ou mesmo eliminar a necessidade de os governos micro-gerenciarem as comunicações sem fio.

Fonte: Redes virais e espectro aberto: descentralização e desconcentração do poder comunicacional - Por Sérgio Amadeu da Silveira


Espoliação em rede

Em seu ensaio Ciberespaço e Acumulação de Capital, Arakin Monteiro organiza seu pensamento em tópicos e o terceiro e último deles está diretamente ligado à espoliação (HARVEY, 2004) de externalidades no processo interativo da rede, constituindo - na imbricação entre produção e consumo – formas peculiares de acumulação que se estabelecem fora de uma relação direta entre capital e trabalho.

Espoliar, em seu significado original, significa esbulhar, privar (alguém) da posse de, violenta ou fraudulentamente. Como nesse ensaio o tema central é a acumulação de capital por meio da captação da subjetividade coletiva nas empresas de Internet (as que funcionam exclusivamente através desta, tendo a informação como produto), obviamente o conceito possui um contexto diferente, onde se relaciona diretamente às redes. 

"O conceito de acumulação via espoliação trata de uma variedade de maneiras pelas quais o capital pode ser acumulado fora de uma relação propriamente capitalista, havendo em seu modus operandi muitos aspectos fortuitos e casuais. Sob o foco deste estudo específico, a espoliação está ligada à transformação em mercadorias de formas culturais, históricas e da criatividade intelectual, que podem ser espoliados de populações inteiras cujas práticas tiveram um papel vital no desenvolvimento desses materiais." (MONTEIRO, Arakin; p.25)

Ou seja, é a captação da subjetividade coletiva (cultura, história, criatividade intelectual) para transformá-la em mercadoria, espoliando essa subjetividade dos seus "proprietários", grupos de pessoas, por exemplo, e tornando-a parte do capital. Citando Bolaños (2002), Arakin nos apresenta uma ideia que auxilia na compreensão do conceito:

"É necessário enfatizar que esta “produção intelectual em geral”- espoliada no processo interativo da Internet comercial - não é ela mesma produtora de valor, mas tão somente a matéria-prima para novos processos produtivos, pois o conhecimento codificado, plasmado em máquina (software), é capital constante e não tem, portanto, a capacidade de gerar valor. O software, por sua vez, é a forma que o sistema encontra de enquadrar o trabalho mental, de padronizá-lo e de explorar as suas potencialidades pelo capital. É a forma em que se materializa num elemento do capital constante, o conhecimento que antes era propriedade do trabalhador intelectual isolado, de forma semelhante ao que ocorreu com o trabalho manual a partir do surgimento da máquina ferramenta. Há, portanto, uma convergência das tendências de desenvolvimento da subsunção do trabalho nos processos de produção cultural e produção intelectual em geral, que se estende inclusive, de forma importante, para amplas camadas da classe trabalhadora tradicional (BOLAÑO, 2007)." (MONTEIRO, Arakin; p. 26)

 

O ensaio completo está disponível na página do STOA da disciplina.


Exclusão Digital

A mídia digital traz sim, muitas facilidades no que se diz com o relacionamento pessoal e a difusão de idéias, portanto, deve-se destacar que não são todos os indivíduos que tem acesso à tal meio de comunicação. A internet ainda é um privilégio dos países mais desenvolvidos, e ainda das pessoas de classe social mais alta. A exclusão digital ainda é um desafio crescente a ser enfrentado para que todos tenham acesso à informação.

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As comunidades que mais precisam da informação, por conta da exclusão digital, acabam por não ter acesso e acreditar no que a grande mass media diz, em assuntos que seriam de interesses deles próprios. A população acaba por ficar alienada e não lutar pelos seus direitos, por não saber o que é possível através das redes sociais.

Outro problema encontrado nas populações menos privilegiadas é o analfabetismo digital. Mesmo com acesso, é importante que o indivíduo saiba operar alguns sistemas mais básicos da tecnologia, para que ele tenha o aproveitamento total da oportunidade de acesso, e consigo usufruir das vantagens e facilidades que a mídia digital proporciona.

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Comunicação Alternativa, redes virtuais e ativismo: avanços e dilemas por Denis de MORAES



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