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Capitalismo Cognitivo

“entendido como uma fase posterior ao mercantilismo e o capitalismo industrial, é uma teoria centrada nas mudanças socioeconômicas provocadas pelas tecnologias da Internet e da Web 2.0, as quais têm transformado o modo de produção e a natureza do trabalho. Nessa fase do capitalismo - correspondente ao trabalho pós-fordista - haveria maior geração de riqueza comparativamente às fases anteriores, e o conhecimento e a informação (competências cognitivas e relacionais) seriam as principais fontes de geração de valor.”

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo_cognitivo


Capitalismo de pedágio

"...estamos passando de uma era em que havia produtores e compradores, para uma era em que há fornecedores e usuários. A mudança é profunda. Na prática, não compramos mais um telefone (ou a compra é simbólica). Mas pagamos todo mês pelo direito de usá-lo, de nos comunicarmos. Pagamos também para ter acesso a programas de televisão um pouco mais decentes. Já não pagamos uma consulta médica: pagamos mensalmente um plano para ter direito de acesso a serviços de saúde. A nossa impressora custa uma bagatela, o importante é nos prender na compra regular do toner exclusivo." (DOWBOR 2010)

"Rifkin define esta tendência como caracterizando «a era do acesso». No nosso A Reprodução Social já analisamos esta tendência, que caracterizamos com o conceito de «capitalismo de pedágio». Basta ver o montante de tarifas que pagamos para ter direito aos serviços de um banco, ou como os condomínios de praia fecham o acesso a um pedaço de mar, e na publicidade nos «oferecem», como se as tivessem criado, as suas maravilhosas ondas. O acesso gratuito ao mar não enche os bolsos de ninguém. Fechemos pois as praias." (DOWBOR 2010)

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DOWBOR, Ladislau. Da propriedade intelectual à economia do conhecimento (Primeira parte). Economia Global e Gestão,  Lisboa,  v. 15,  n. 1, abr.  2010 .   Disponível em <http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-74442010000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  21  nov.  2013.


Capitalismo pós -moderno e os trabalhadores

O capitalismo moderno e industrial, centrado sobre a valorização de grandes massas de capital fixo material, é cada vez mais rapidamente substituído por um capitalismo pós-moderno e pós-industrial, centrado na valorização de um capital fixo dito imaterial. O trabalho de produção material, mensurável em unidades de produtos por unidade de tempo, é substituído por trabalho dito imaterial, ao qual os padrões clássicos de medida não se aplicam.
 Os trabalhadores do capitalismo pós-moderno e pós-industrial devem entrar no processo de produção com a bagagem cultural que adquirem fora do trabalho (GORZ, 2005).
O colaborador inclina-se a demonstrar que vale mais do que realiza profissionalmente e investe sua dignidade no exercício gratuito, fora do trabalho, de suas capacidades.
 
 
O capitalismo pós-moderno não dá mais tanto valor aos bens ditos materiais, ele se refere agora aos bens imateriais e ao conhecimento. Os bens imaterias e o conhecimento são palavras chaves nessa nova era do capitalismo. 
Gorz (2005) observa que a pesquisa privada quase sempre tem como objetivo principal permitir que quem a realiza possa erguer um monopólio do conhecimento que proporcione rendimento exclusivo já que o capitalismo pós-moderno está muito mais interessado na retenção do conhecimento como lucro.
 
 

Capitalização das expectativas de expectativas

Robert Kurz busca no artigo "A virtualização da economia - Os mercados financeiros transnacionais e a crise da regulação" explicar como se dá a dominação do espaço virtual sobre a realidade material no âmbito econômico. O autor faz isso explicando de que modo o capital se apropria da energia humana, mas não mais no contexto palpável, e sim nas demandas virtuais.

 Conforme esse processo ocorre, há uma dependência do empresariado do futuro incerto do crédito virtual, já que este pode ser incentivado ou desvalorizado num tempo-espaço totalmente diverso e não controlável.

Essa dependência do virtual é, então, resultado de um descolamento do centro capitalista concentrado nas indústrias (com a chegada da Revolução Industrial) para o sistema bancário, e posteriormente para os fundos transnacionais ou de investimento.

 É assim que se cria o acoplamento do ciclo do preço das ações, onde o que se busca é sempre manter as ações em alta. Desse modo, os próprios fundos passam a se constituir como a virtualização econômica, visto o fato de que não há uma criação de valor em termos de lastro, e vive-se então numa crescente onde de incertezas.

Fica-se a mercê de uma influência das mídias, da especulação e das declarações políticas que querendo ou não são fatores determinantes do fluxo econômico, do lucro que advém sobre as transações econômicas nesse mercado virtualizado.

 Kurz usa toda essa explicação para ressaltar que os Estados Unidos são um bom exemplo de aproveitamento dessa capitalização das “expectativas de expectativas” do mercado pra fazer seu déficit virar superávit em um cenário em que materialmente falando, esperando-se uma criação de valor industrial material, seria irrealizável.

E, por essa razão, eles usam dessa economia virtualizada em abundância, fugindo dos mecanismos de controle nesse modelo (cuja ação o autor diz ser não-funcional, já que contraria o principio da própria virtualização econômica que é a não criação de valor). 


Cauda longa

 (do inglês long tail) é um termo utilizado na Estatística para identificar distribuições de dados como a curva de Pareto, onde o volume de dados é classificado de forma decrescente. Quando comparada a uma distribuição normal, ou Gaussiana, a cauda longa apresenta uma quantidade muito maior de dados ao longo da cauda.

O termo cauda longa ganhou popularidade recentemente como uma maneira de descrever a estratégia de varejo de se vender também uma grande variedade de itens onde cada um vende pequenas quantidades, ao invés de apenas os poucos itens populares que vendem muito. A Cauda Longa foi popularizada por Chris Anderson em um artigo na revista Wired em outubro de 2004, no qual ele mencionou aAmazon.com, a Apple e o Netflix como exemplos de empresas que aplicam esta estratégia. Chris então elaborou o conceito no seu livro A Cauda Longa - Do mercado de massa para o mercado de nicho.

 

fontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cauda_longa

 


Cenários da Comunicação Digital

“No cenário 1.0 as expressões comunicacionais ocorrem com baixa intervenção do receptor ou do usuário no conteúdo da comunicação, baixa capacidade de personalização do conteúdo, predomínio do emissor no controle do conteúdo e de suas relações com o usuário. (...) Nesse campo predominam os websites, as intranets, os portais corporativos, os boletins digitais e a comunicação por correio eletrônico.

O cenário 2.0 procura evoluir o posicionamento descrito no cenário anterior incorporando todo um conjunto de tendências de participação e geração de conteúdo pelo usuário, inspiradas pelo termo web 2.0, representando um deslocamento do polo emissor de mensagens no processo comunicacional. As mais utilizadas são: blogs, microblogs, redes sociais, salas de bate-papo, sistema de compartilhamento de fotos e vídeos, wikis, entre outros”

Fonte: A Comunicação Digital nas organizações: Tendências e Transformações - Profa. Dra. Elizabeth Saad Corrêa


Ciber cultura

Abrange os fenômenos relacionados ao ciberespaço, ou seja, os fenômenos associados às formas de comunicação mediadas por computadores. Entretanto, o conjunto de objetos abrangidos pelo conceito é mais amplo. A cibercultura tem como pano de fundo as novíssimas tecnologias, em especial as relacionadas à comunicação digital, à realidade virtual e à biotecnologia. A natureza desta definição faz com que a cibercultura seja considerada a partir da perspectiva da análise da tecnologia, passando a abranger os fenômenos associados às novas tecnologias de ponta e à nova "tecnologia intelectual" engendrada pelo computador 


Ciberativismo

Ativismo virtual/ Ciberativismo

É uma forma de ativismo pela internet, também chamada de ativismo online ou digital, usada para divulgar causas, fazer reivindicações e organizar mobilizações. Ele é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais permitindo "driblar" o monopólio da opinião pública por estes meios e ter mais liberdade e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões. É também uma alternativa mais democrática e acessível do que os meios de comunicação de massa tradicionais e pode ser praticado por qualquer pessoa que tenha acesso à internet, e de várias formas.

Por meio do ativismo virtual você pode participar de fóruns e grupos de discussões, mandar e-mails a representantes políticos exigindo providências sobre determinada questão, assinar abaixo-assinados online cobrando de empresas e autoridades o cumprimento dos direitos do consumidor, apoiar a causa dos direitos humanos e defesa de minorias e até mesmo criar blogs para divulgar essas e outras causas, como o combate à corrupção, a conservação da natureza e a propagação da cultura de paz.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_281598.shtml


CIBERCULTURA

A cibercultura é a cultura produzida no ciberespaço, que pode ser compreendido como um lugar de circulação de informação, um espaço de comunicação, espaço virtual, que não existe em oposição ao real. O ciberespaço é o ambiente simbólico onde as comunidades virtuais se constituem. É um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais.

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Nosso cotidiano se transforma com intensa rapidez. O crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem. As redes sociais surgiram com o objetivo inicial de contato entre amigos, mas cada vez mais novas redes foram sendo criadas e a as realidades virtuais compartilhadas se consolidam como mídia de comunicação.

A sociedade está cada vez mais interconectada por redes globais de comunicação e informação. Estamos imersos nas tecnologias de comunicação e é cada vez mais difícil nos separar delas. A capacidade de comunicação se expande cada vez mais conforme a tecnologia avança, e atinge graus ainda mais altos. 

Referência Bibliográfica: LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999. 272 p. 

por: Flávia Luz Oliveira


Ciberdiários

Ciberdiários, webdiários ou weblogs são práticas contemporâneas de escrita online, onde usuários comuns escrevem sobre suas vidas privadas, sobre suas áreas de interesse pessoais ou sobre outros aspectos da cultura contemporânea. O termo weblog foi criado por um americano chamado Jorn Barger em seu site pessoal “Robot Wisdom Weblog” em dezembro de 1997. Mais tarde, em 1999, um outro internauta de nome Peter Merholz, mudou o termo “weblog” para “we blog” ou apenas “blog’.

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Segundo o autor, o fenômeno das webcams e dos diários pessoais na Internet pode ser explicado pela conjunção do trinômio “tecnologia-design-estética”. Trata-se de formas de expressão individuais, construídas através de tecnologias de design de hipertextos (sites) e de emissão de imagens (câmeras).

Os ciberdiários também permitem uma tomada do pólo da emissão pelo usuário comum, gerando, assim, um excesso de informação que permite a pluralização das vozes e o contato social. Para o autor, este é justamente o caráter íntimo e necessariamante público, de uma narrativa pessoal, individual e ao mesmo tempo coletivizada.


Autor:

André Lemos

A arte da vida: diários pessoais e webcams na internet.

INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002



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