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SN

Triploide

por Sarah Nobile Borin - sexta-feira, 17 mai. 2024, 06:58
 

Além do número diploide (2n) característico das células somáticas normais, outro complemento cromossômico, triploide (3n), é ocasionalmente observado em material clínico. A triploidia é observada em 1% a 3% das concepções reconhecidas; crianças triploides podem nascer vivas, embora elas não sobrevivam por muito tempo. Entre as poucas que sobrevivem pelo menos até o fim do primeiro trimestre de gestação, a maioria resulta da fertilização do óvulo por dois espermatozoides (dispermia). Outros casos são causados pela falha em uma das divisões meióticas em um dos genitores, resultando num óvulo ou espermatozoide diploide. A manifestação fenotípica de um cariótipo triploide depende da fonte do conjunto cromossômico extra; triploides com material cromossômico extra de origem materna são tipicamente abortados espontaneamente no início da gravidez, enquanto aqueles com conjunto cromossômico extra de origem paterna tipicamente possuem uma placenta degenerativa anormal (resultando na chamada mola hidatiforme parcial), com um feto pequeno. 

Referência bibliográfica: Genética Médica. Thompson & Thompson. Nussbaum, McInnnes e Willard. (2016), 8a Edição. Editora Elsevier.

 
Cariótipo de um paciente do sexo masculino com síndrome de Down, mostrando três cópias do cromossomo 21
Retirada de: Genética Médica. Thompson & Thompson. Nussbaum, McInnnes e Willard. (2016), 8a Edição. Editora Elsevier.

 

SN

Uracila

por Sarah Nobile Borin - sexta-feira, 17 mai. 2024, 07:39
 

O DNA e o RNA possuem estruturas semelhantes, sendo grandes polímeros com longas cadeias principais de resíduos alternados de um fosfato e 5 açúcares de carbono. Preso a cada resíduo de açúcar, há uma base nitrogenada, que varia, identificando o ácido nucleico e sua função. Dentre as quatro bases, há a uracila, base nitrogenada exclusiva do RNA, caracterizada por um anel simples, composto orgânico pirimídica, que realiza duas ligações de hidrogênio, em especial com a adenina.

Referência: Genética Molecular Humana. Tom Strachan, Andrew Read - Artmed Editora, 2016


A pirimidina uracila e a estrutura de um nucleotídeo no RNA
 
Referência: Genética Médica. Thompson & Thompson. Nussbaum, McInnnes e Willard. (2016), 8a Edição. Editora Elsevier.

 

SN

Variabilidade genética

por Sarah Nobile Borin - sexta-feira, 17 mai. 2024, 08:13
 

Durante o curso da evolução, o fluxo constante de nova variação de nucleotídeos tem assegurado um alto grau de diversidade genética e individualidade, e este tema se estende através de todos os campos da genética médica e humana. A variabilidade genética pode manifestar-se como diferenças na organização do genoma, alterações de nucleotídeos na sequência do genoma, variações no número de cópias de grandes segmentos de DNA genômico, alterações na estrutura ou na quantidade de proteínas encontradas em tecidos, ou qualquer um destes no contexto de doenças clínicas.

A sequência de DNA nuclear é aproximadamente 99,5% idêntica entre dois seres humanos não aparentados. Essa pequena diferença é responsável pela variabilidade geneticamente determinada, que abrange um dos conceitos importantes sobre doenças com um componente claramente hereditário, que se estende desde variantes deletérias raras que causam doença, até a variação mais comum na população.

Referência: Genética Médica. Thompson & Thompson. Nussbaum, McInnnes e Willard. (2016), 8a Edição. Editora Elsevier.


Mapeamento genômico de SNV distribuídas ao acaso em uma região do cromossomo 22. Análise comparativa de 12 indivíduos de 4 populações com relação à SNP. Cada barra representa situações onde um indivíduo tem pelo menos 1 alelo diferente do alelo do genoma referência. À direita é mostrado um genótipo com mais detalhes em que T é a base no genoma referência.

Referência: In Samuelson T, 2019, The Human Genome in Health and Disease - Chapter 5

 

SN

Variação do número de cópias

por Sarah Nobile Borin - sexta-feira, 17 mai. 2024, 08:18
 

Polimorfismo humano que inclui a variação no número de cópias, relacionadas às indels e aos microssatélites, mas consistem em variações no número de cópias de segmentos grandes do genoma, que variam em tamanho de 1.000 pb a centenas de pares de quilobases. As maiores, são encontradas, às vezes, em regiões do genoma caracterizadas por blocos repetidos de sequências homólogas chamadas de duplicações segmentares. A sua importância está relacionada a mediar a duplicação e a deleção dos segmentos correspondentes, no contexto de várias síndromes cromossômicas.

Já as menores podem apresentar apenas dois alelos (a presença ou ausência de um segmento), de modo semelhante às indels nesse contexto. As CNVs maiores tendem a apresentar alelos múltiplos, devido à presença de números diferentes de cópias em tandem de um segmento de DNA. Em termos de diversidade genômica entre os indivíduos, a quantidade de DNA envolvida em CNVs excede amplamente, pois em seus loci, o conteúdo de quaisquer dos dois genomas humanos pode diferir em até 50 a 100 Mb por causa de diferenças no número de cópias.

Notavelmente, o segmento variável em muitos loci com CNV pode incluir uma a várias dúzias de genes, e assim as CNVs são frequentemente associadas a características que envolvem alteração da dosagem gênica.

Referência: Genética Médica. Thompson & Thompson. Nussbaum, McInnnes e Willard. (2016), 8a Edição. Editora Elsevier.


Exemplos de polimorfismos no genoma humano maiores que SNPs.

Referência: Genética Médica. Thompson & Thompson. Nussbaum, McInnnes e Willard. (2016), 8a Edição. Editora Elsevier.

 

JE

Integração Viral (137)

por Julia Elisa Francisco - sexta-feira, 17 mai. 2024, 13:06
 

A integração viral faz parte do ciclo de replicação do vírus e corresponde ao processo em que o material genético do vírus é inserido no genoma de uma célula hospedeira. A partir do momento em que o material genético viral é integrado, ele poderá ser replicado junto com o DNA da célula hospedeira, o que resulta na produção contínua do vírus.

A exemplo disso, é possível citar a integração do DNA retroviral (HIV) com o DNA celular. O HIV é um retrovírus, portanto seu genoma é constituído por RNA e é convertido em DNA através da ação da transcriptase reversa, após esse processo o material genético viral é integrado ao DNA do hospedeiro utilizando a enzima integrase viral, o que permite a replicação do vírus junto com o DNA celular.


Vírus | Realize - Tutoria Educacional

Referências Bibliográficas: 

Livro HIV/AIDS-Associated Viral Oncogenesis. (2018). Alemanha: Springer International Publishing.

Descritores em Ciências da Saúde: DeCS. 2023. ed. rev. e ampl. São Paulo: BIREME / OPAS / OMS, 2023. Disponível em: < http://decs.bvsalud.org/ >




 

JE

Ligação Gênica (140)

por Julia Elisa Francisco - sexta-feira, 17 mai. 2024, 13:24
 

Ligação gênica (140)

A ligação gênica, também chamada de linkage, corresponde a presença de dois ou mais genes em um mesmo cromossomo. Tais genes, dependendo da distância em que se encontram uns dos outros no cromossomo podem continuar unidos durante a formação dos gametas, sendo transmitidos em conjunto durante a meiose ou podem se separar por recombinação gênica.

A ligação gênica pode ser completa, quando não ocorre recombinação, ou, incompleta quando há recombinação gênica.

Ligação e Permuta Genética. Vimos na segunda Lei Mendel que quando… | by  Natália Albieri Koritiaki | Medium

Referência Bibliográfica:

Livro Watson, J. D., Baker, T. A., Bell, S. P., Gann, A., Levine, M. (2015). Biologia Molecular do Gene - 7ed. Brasil: Artmed Editora.


 

JE

Introns (138)

por Julia Elisa Francisco - sexta-feira, 17 mai. 2024, 13:44
 

Os íntrons são sequências de bases nitrogenadas presentes no DNA que se intercalam com os éxons. Contudo, durante o processo de transcrição os íntrons são removidos naturalmente, de forma que nâo compõem o RNA mensageiro. Os íntrons são importantes para a regular a expressão gênica o que contribui para a diversidade genética.

Introns- Definition, Structure, Functions, Classes, Splicing

Referências Bibliográficas:

Pasternak, J. J. (2002). Genética molecular humana. Brasil: MANOLE.

McInnes, R. R., Willard, H. F., Nussbaum, R. (2016). Thompson & Thompson Genética Médica. Brasil: Elsevier Editora Ltda..

 

JE

Inversão Cromossômica (139)

por Julia Elisa Francisco - sexta-feira, 17 mai. 2024, 13:45
 

A inverção cromossômica é uma forma de alteração estrutural dos cromossomos em que há a separação de uma parte do cromossomo e posteriormente a união dessa mesma porção, mas de forma invertida.

Assim, a inversão não provoca alterações no número de genes, porém muda a posição dos genes presentes no cromossomo, o que afeta  a forma como esse genes são expressos.

Tipos de alterações cromossômicas: glossário de genética IV - Blog Mendelics

Referências Bibliográficas:
Livro Pasternak, J. J. (2002). Genética molecular humana. Brasil: MANOLE.
McInnes, R. R., Willard, H. F., Nussbaum, R. (2016). Thompson & Thompson Genética Médica. Brasil: Elsevier Editora Ltda..

 

AC

Citosina

por Anna Carolina Magalhaes Leonel - sexta-feira, 17 mai. 2024, 14:08
 

A citosina é uma das bases de pirimidina presentes na composição do ácido ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). Em ambos os casos, ela se emparelha com a guanina (base purina) a partir de três pontes de hidrogênio.


Estrutura molecular da citosina.

Referências: 
SCHAEFER, G. Bradley; THOMPSON, James M. Genética médica: uma abordagem integrada. 1. ed.
THOMPSON, Margaret W.; THOMPSON, J. S.; THOMPSON, Michael W.
Genética médica. 8. ed. São Paulo: Edusp, 2020.


 

AC

Clonagem

por Anna Carolina Magalhaes Leonel - sexta-feira, 17 mai. 2024, 14:30
 

A clonagem é um método para isolar e amplificar segmentos de DNA, usando endonucleases de restrição, enzimas que cortam o DNA em sequências específicas. Os fragmentos de DNA são ligados a moléculas maiores, como plasmídeos ou vírus, chamadas vetores. Essa técnica faz uma cópia exata de de parte do DNA. A clonagem pode ser realizada em vários níveis - organismos inteiros, órgãos, tecidos ou células.


Cromossomos artificiais bacterianos (BAC) como exemplo de vetores de clonagem. 
Referências: 
CLONAGEM de genes. Laboratório de Biologia Celular e Molecular. Disponível em: https://labs.icb.ufmg.br/lbcd/grupoc/clongen.html.
SCHAEFER, G. Bradley; THOMPSON, James M. Genética médica: uma abordagem integrada. 1. ed.
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2017.

 


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