Currently sorted By last update ascending Sort chronologically: By last update change to descending | By creation date

Page:  1  2  (Next)
  ALL

LP

Caderneta do Sociolinguista - IELP I

by Laura Pilan - Wednesday, 3 May 2017, 11:04 PM
 

PG

Fonético

by Paula Gleice Conceicao dos Santos - Sunday, 14 May 2017, 11:38 PM
 

Fonte: Diálogo ocorrido entre mãe (40 anos mineira do interior) e filho (26 anos mineiro, mas morando há 15 anos em São Paulo) em uma garagem hoje. 

Erro ocorrido: "Meu, Se o cabo da antena estiver muitcho grande ai diminoi ele"

Comentário: Mesmo a mãe morando há mais de uma década em São Paulo, seu modo de falar ainda remete à sua terra natal, o sotaque paulista não foi incorporado, no entanto a expressão comumente usada em nossa região "meu" no sentido de exaltação foi normalmente aderida. É possível perceber como a variação linguistica pode atuar de determinadas maneira em um falante. 


PG

Morfossintático

by Paula Gleice Conceicao dos Santos - Thursday, 25 May 2017, 12:35 PM
 

"A gente pesquisou na internet e a gente não achamos nada"

Erro: o verbo achamos estaria concordando com o pronome "nós".

Frase senhora entre 30 e 40 anos, sotaque não paulistano, mas não foi possível identificar de onde ela era.

Dialogo entre ela e outra senhora no ônibus sobre creches em Taboão da Serra. 


CB

Fonética, assimilação

by Carolina Barboza Bertolotto - Monday, 29 May 2017, 3:04 PM
 
"Tagarelarei" sendo dito como "tagalelarei"

Fenômeno de assimilação da consoante [l] (lateral alveolar vozeada), a consoante [r] (tepe alveolar vozeado) é trocada pela mesma na conjugação do verbo "tagarelar". 

Falantes observados: grupo de 6 jovens entre 15 e 17 anos, boa condição financeira, ambiente informal (jogo de trava-língua durante um ensaio de teatro)


Dd

Trabalho de IELP I.

by Daniel de Vasconcelos Andrade - Saturday, 3 June 2017, 8:02 AM
 

Caderneta do Sociolinguista.


Rd

sarais

by Romario de Souza Santos - Saturday, 3 June 2017, 10:09 PM
 

Morfossintaxe: “to querendo mudar pra letras, eu gosto de poesia, curto colar nuns sarais

[sentenças proferidas por um rapaz de 19 anos, aluno do curso de Geociências da USP, enquanto discutíamos, dentro do quarto, a respeito dos cursos da universidade; ocorreu na primeira semana de aula e foi nossa primeira conversa]

            Não é de hoje que o plural de palavras terminadas graficamente em –al, –au geram construções díspares na língua. É comum ver colegas recorrerem aos dicionários ou aos professores/estudantes de letras para sanar a “dúvida”. No caso acima, temos a palavra “sarau”, que, de acordo com os dicionários, deveria ser pronunciada/grafada como “saraus”; o mesmo ocorre com “degrau” e “mingau”. Acontece que, no português brasileiro, as palavras terminadas graficamente em –al são pronunciadas com a semivogal [w] final, e algumas palavras como “sal” e “sexual”, têm seus plurais formados em –[ajs]. O falante conta, então, com sua intuição puramente linguística e produz vocábulos como “sarais”, uma vez que parece ser regra que palavras pronunciadas em [aw] na posição final do vocábulo tenham seu plural em [ajs].



Rd

se eu fazer

by Romario de Souza Santos - Saturday, 3 June 2017, 10:25 PM
 

Morfossintaxe: “se eu fazer uma crítica sem conhecer a teologia protestante...”

[sentença proferida por um rapaz de aproximadamente 30 anos, estudante de teologia de um seminário da cidade de Aparecida/SP; o diálogo ocorreu na semana santa, durante o café da tarde na casa de minha avó, e foi nosso primeiro contato]

           Na ocorrência acima, notamos que o falante aplica a regra dos verbos regulares para formação do subjuntivo, como em verbos de 1ª conj. (se eu falar, se eu cantar), de 2ª conj. (se eu correr) e de 3ª (se eu sorrir) a um irregular de 2ª de conjugação – fazer. Isto parece decorrer de um raciocínio lógico por parte do falante, que percebe maior recorrência de verbos regulares, isto é, que neste caso permanecem da mesma forma tanto no infinitivo quanto no subjuntivo: a forma mais recorrente torna-se regra, portanto, permitindo que ele conjugue de tal modo. Naturalmente, o falante não vê problema neste emprego (na verdade não há), diferentemente daqueles que, por viés da norma tradicional, recomendariam, inclusive na fala, o uso – se eu fizer.



Rd

ta sendo rolado

by Romario de Souza Santos - Saturday, 3 June 2017, 10:42 PM
 

Morfossintaxe: “o machismo ta sendo rolado, ta acontecendo”

[sentença proferida por estudante durante discussão de gênero em uma aula de dança dentro da universidade, no dia 29/05; o falante tinha entre 20 e 25 anos]

          Quando algo está acontecendo, podemos nos referir a tal atividade dizendo que “está rolando” ou, mais precisamente, “ta rolando”. O verbo “rolar”, muito utilizado na fala informal entre os mais jovens é usado quase que como sinônimo de “acontecer”, “ocorrer” e até “ter/haver”, embora pareça recobrir menos as propriedades destes dois últimos. Nesse sentido, é bastante comum ouvir alguém dizer que “vai rolar uma festa” ou “a reunião ta rolando”, de modo a expressar que terá/haverá uma festa e que uma reunião está acontecendo. O uso registrado acima é, no entanto, bastante curioso: o falante constrói uma perífrase, com o verbo “ser” no gerúndio e o verbo “rolar” na passiva, deixando a sentença sutilmente agramatical. Por isso, é bastante provável que o falante tenha feito uma espécie de autocorreção, que o fez “esclarecer” logo em seguida aquilo que quis dizer, por receio de não ser compreendido. Disto, portanto, decorre o complemento seguinte “ta acontecendo”, que seria o próprio sentido de “ta rolando”, forma esta mais esperada naquele contexto pelos interlocutores: o machismo ta rolando, ta acontecendo.



MF

Trabalho de IELP

by Mariana Ferraz Lima Scola - Wednesday, 14 June 2017, 9:06 PM
 

Caderneta do Sociolinguísta 

Clara Ritto Pereira – nº USP: 10325209

Maria Vitória Mesquita Tozello – nº USP: 10324470

Mariana Ferraz Lima Scola – nº USP: 10322040



Emerson de Almeida Rodrigues

Caderneta do sociolinguista - Trabalho de IELP I

by Emerson de Almeida Rodrigues - Friday, 16 June 2017, 3:20 PM
 

Variações linguísticas observadas em diálogos e em uma oratória.



Page:  1  2  (Next)
  ALL