Indice degli argomenti

  • VIANINHA

  • NÉLSON RODRIGUES INFORMAÇÕES BIOGRÁFICAS

  • OBRAS DE NELSON RODRIGUES

  • TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE NELSON RODRIGUES

    • Bruno Soares de Siqueira, Elton; da Piedade Moreira de Sá, Maria. A crise da masculinidade nas dramaturgias de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos e Newton Moreno. 2007. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

    • SOUTO, Petra Ramalho. Religiosidade à brasileira no drama de Nelson Rodrigues. 2015. 113 f. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2015.

    • Tófoli, Luciene Fátima. Universidade Federal de Juiz de Fora. 2016. Faculdade de Letras. 


    • 2011.

      Resumo: Esta dissertação propõe-se a análise da manifestação do homoerotismo na peça O beijo no asfalto, escrita em 1960, pelo dramaturgo Nelson Rodrigues. Ao partir do pressuposto de que a literatura corresponde aos discursos inseridos no contexto cultural e, portanto, caracterizado por ideologias, esta dissertação visa à análise das relações que o homoerotismo, presente na obra rodrigueana, estabelece com os estudos culturais, enfatizando a contribuição para o enraizamento da identidade homoerótica por meio das personagens Arandir e Aprígio e suas interações com o texto e a sociedade da época. Para a concretização deste objetivo, recorreu-se aos conceitos da teoria literária, dos estudos culturais, além de alguns relatos da história e termos sociológicos.

    • PINHEIRO, P. M. P. O beijo no asfalto: melodrama na adaptação cinematográfica da obra de Nelson Rodrigues. 2017. 97 f. Dissertação (Mestrado em Performance Cultural) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.

    • MAGGIOLI, Marcus Fabrícius. Identidade no asfalto: mídia e identidade na obra o beijo no asfalto de Nelson Rodrigues. 2013. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)–Faculdade de Informação e Comunicação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.

    • Nesta dissertação, tem-se por objetivo discutir a crise do drama a partir da peça O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues. Levantada pelo crítico Peter Szondi em sua Teoria do drama moderno, mas aqui adaptada, essa noção de crise aponta para a necessidade de se desenvolver uma visão histórica e dialética da forma dramática, o que escaparia às poéticas normativas. Em O beijo no asfalto, os personagens se caracterizam como modernos por serem reprimidos, externamente, pela heteronormatividade, e recalcados, internamente, pelos desejos homoeróticos. Não têm, portanto, a liberdade reclamada pelas dramatis personae antigas. São, segundo Freud, indicativos de uma peça psicopática, a qual ao invés de produzir no público a identificação, gera o incômodo. De acordo com Hegel, a verdadeira obra de arte é aquela em que o conteúdo e a forma são completamente idênticos. Acrescente-se a “dificuldade”: o homem moderno heteronormativamente reprimido é matéria histórico-social que se sedimenta como personagem, gerando tensão na relação indissociável entre conteúdo e forma dramáticos. Para o caso brasileiro, para além da crise que é pensada temporalmente por Szondi, as especificidades históricas em contradição dizem respeito também ao fuso horário, o que faz inclusive buscar complementação teórica nas obras de Anatol Rosenfeld e Iná Camargo Costa. Assim, pensar as categorias aplicadas ao Brasil traz sua própria dicotomia: de um lado, o crítico Décio de Almeida Prado fazia observar o adoçamento das linhas de contorno das formas europeias como traço genuíno do teatro nacional, o que é inclusive reforçado pela noção de cordialidade do brasileiro defendida pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda; de outro lado, dramaturgos batiam de frente com esse traço ao desenvolverem um teatro que se queria cada vez mais épico. Nelson Rodrigues, em O beijo no asfalto, une as duas coisas: com a ironia criada pela metaficção, a ficção jornalística dentro da peça, além de desnudar as engrenagens da informação, utiliza as “formas adoçadas” de maneira a provocar distanciamento, dando conta dos personagens condicionados por forças anônimas e exigindo um ajuste sincrônico das formas teatrais.

    • A obra dramática de Nelson Rodrigues está profundamente ligada a certa noção de trágico, seja pela perspectiva pessimista com que a vida é retratada em seus textos, seja pelo final de derrocada a que suas personagens estão sujeitas. A presente tese de doutorado teve como objetivo principal investigar a concepção do sentido de trágico nesta obra. Para isso, utilizei conceitos filosóficos de trágico, vinculando-os à estrutura de tragédia (clássica ou moderna) utilizada pelo dramaturgo, em diferentes sentidos do gênero. Por outro lado, também investiguei elementos cômicos e melodramáticos presentes e como tais recursos auxiliam a própria formação da tragicidade em sua dramaturgia. Das 17 peças escritas por Nelson Rodrigues, ao longo de 40 anos de produção, foram escolhidas cinco para o desenvolvimento da tese: Álbum de família (1945), Anjo negro (1946), Senhora dos afogados (1947), A falecida (1953) e O beijo no asfalto (1961), por entender que nelas está representada grande parte dos elementos utilizados pelo autor para a construção do sentido trágico, seja partindo de uma estrutura trágica, cômica ou melodramática. Elas foram divididas em grupos, denominados tragédias, comédias trágicas ou tragédias urbanas, cada qual com suas características genéricas. Notei, assim, que as estruturas dramáticas se complexificam à medida que elementos e funções de cada gênero se invertem e se misturam, evidenciando a permeabilidade deste teatro

    • Resumo: Este artigo propõe uma análise da peça O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, sob a ótica dos conceitos de cena e de obscenidade. Essa peça se estrutura em torno de um escândalo causado pelo fato de o personagem Arandir beijar um homem que agonizava no asfalto após ser atropelado, o que feria os códigos morais instituídos à época. Contudo, observa-se que, na peça, esse escândalo não está relacionado apenas com a transgressão moral, mas principalmente com a própria encenação. Nesse sentido, nota-se que a peça agencia diversas encenações, as quais são apresentadas como elementos constituintes da ordem social. Assim, a obscenidade advinda das diversas encenações que se sobrepõem parece colocar em jogo o fato de se estar dentro/fora de cena, ou do acúmulo de representações

    • Em sua obra teatral, Nelson Rodrigues expõe criticamente as relações de classe no Brasil como pano de fundo para os conflitos entre a desordem interna de seus personagens e a ordem social em que estão inseridos, tema constante de seus trabalhos. Este artigo focaliza como se dão essas relações de classe em sua obra dramática, explorando cinco aspectos significativos: as profissões, os lugares, a relação entre ricos e pobres, a relação entre brancos e negros, o sexo e o dinheiro como agentes de corrupção de todas as classes

    • O presente trabalho tem como objetivo entender o fenômeno das notícias falsas, ou fake news, na peça teatral O beijo no asfalto, escrita pelo jornalista e romancista Nelson Rodrigues. Para isso, busca-se através do sensacionalismo e do melodrama traçar um paralelo entre esses dois temas, a criação das fake news presentes na obra e de que forma elas afetam os personagens presentes na peça. Também será explorado a criação de uma notícia falsa a partir do personagem jornalista Amado Ribeiro e como essas notícias falsas são recebidas pelos outros personagens.

  • ARTIGOS SOBRE NELSON RODRIGUES

    • O presente trabalho de conclusão de curso parte da adaptação da peça O Beijo no Asfalto (1961), do autor pernambucano (radicado no Rio de Janeiro) Nelson Rodrigues. O resultado desta adaptação originou o monólogo O Beijo [Cancelado], que foi apresentado como meu Estágio de Atuação no Departamento de Arte Dramática (DAD) da UFRGS, cujas apresentações aconteceram na Sala Qorpo Santo. Nessa pesquisa, pretendi identificar e discorrer sobre o que intitulo como pontos de tensão da peça no que diz respeito ao tratamento de raça e gênero das personagens, construindo um diálogo com a crítica antirracista, anti-homofóbica e feminista sobre a obra do autor. O intuito é que esse estudo público promova o debate e possíveis encaminhamentos para que o ator contemporâneo lide com tais pontos de tensão de forma que sua arte não reforce o preconceito no tratamento das personagens pertencentes a grupos minorizados e subalternizados. A base técnica que desenvolvemos para tal investigação está na composição psico-física baseada no trabalho com punctums, em que se busca expor os métodos para descobrir as nuances que deflagram as intenções das personagens no contexto em que estão inseridas, para além dos clichês do imaginário colonial e patriarcal.

    • Resumo: Este artigo propõe uma análise da peça O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, sob a ótica dos conceitos de cena e de obscenidade. Essa peça se estrutura em torno de um escândalo causado pelo fato de o personagem Arandir beijar um homem que agonizava no asfalto após ser atropelado, o que feria os códigos morais instituídos à época. Contudo, observa-se que, na peça, esse escândalo não está relacionado apenas com a transgressão moral, mas principalmente com a própria encenação. Nesse sentido, nota-se que a peça agencia diversas encenações, as quais são apresentadas como elementos constituintes da ordem social. Assim, a obscenidade advinda das diversas encenações que se sobrepõem parece colocar em jogo o fato de se estar dentro/fora de cena, ou do acúmulo de representações

    • Em sua obra teatral, Nelson Rodrigues expõe criticamente as relações de classe no Brasil como pano de fundo para os conflitos entre a desordem interna de seus personagens e a ordem social em que estão inseridos, tema constante de seus trabalhos. Este artigo focaliza como se dão essas relações de classe em sua obra dramática, explorando cinco aspectos significativos: as profissões, os lugares, a relação entre ricos e pobres, a relação entre brancos e negros, o sexo e o dinheiro como agentes de corrupção de todas as classes

    • RESUMO Um dos temas mais recorrentes nas obras de Nelson Rodrigues, muito presente nos diversos gêneros por ele explorados, é a amizade. Este artigo analisa como o escritor concebia esse sentimento e como ele tratava seus amigos nos textos que escrevia, seja nos ficcionais, seja nas crônicas de teor ensaístico que publicava em suas colunas de jornal e posteriormente compilava em livros classificados como memórias, confissões e crônicas de futebol. Como ser verá, isso não ocorreu por acaso, pois, a seu ver, a amizade e os amigos são fundamentais para que o homem possa suportar o peso da vida e a hostilidade do mundo.

    • Este trabalho tem como objetivo principal analisar a obra O Beijo no Asfalto (1961) em sua primeira montagem, considerando os aspectos que a aproximam das discussões atuais sobre sexualidade e gênero. Para isso, o percurso da reflexão passa por pontos importantes como a linguagem que Nelson Rodrigues utiliza para expressar as questões de sexualidade e gênero em sua dramaturgia; as reações dos públicos para estes conteúdos e as censuras que incidiram sobre a montagem. As reflexões sobre a primeira montagem de O Beijo no Asfalto consideram também o contexto político social dos anos 1960 e são orientadas pelos estudos queer[1]. Em especial, o pensamento feminista de Judith Butler e seu paralelo com aspectos da cena teatral contemporânea. Isso porque se percebe a importância do teatro como uma linguagem capaz de criar e difundir formas de representar que deem conta de levar para a cena as questões sociais latentes de cada época.

  • Argomento 6

  • Argomento 7

  • Argomento 8

  • Argomento 9

  • Argomento 10