Programação

  • Quizz. Estudo de Caso 4

    Analise as afirmações abaixo retiradas do texto do grupo responsável pelo estudo de caso 4 e, na sequência, avalie as recomendações dadas e assinale verdadeiro ou falso:

    - A consorciação de pastagens, que nada mais é do que a realização do plantio de mais de uma cultura numa mesma área, pode ser uma alternativa para melhorar o rendimento dos animais e das próprias plantas, proteger o solo contra a erosão e para diversificar sua vida biológica.

    - A utilização de forrageiras, como Sorgo (Sorghum bicolor) para ensilagem e Brachiaria decumbens, em consorciação possui vantagens e utilizações para a alimentação animal; assim como a utilização do milho (Zea mays) em período de safra também para realização da ensilagem, que também possui grande utilização para a suplementação animal em períodos mais secos.

    - No módulo 1 recomenda-se o consórcio de sorgo com a já estabelecida Brachiaria decumbens, devido à grande produção de matéria seca, FDA e FDN...Com um manejo adequado temos uma boa cobertura de solo e não haverá competição por luz, o que nos garante uma boa produção de ambas as espécies.

    a.                  [[1]] Para implantação do sorgo silageiro em áreas já estabelecidas com B. decumbens, o manejo da pastagem já estabelecida e a modalidade de semeadura são fatores determinantes da produtividade do sorgo e do potencial de recuperação da decumbens. O primeiro fator a ser controlado é a massa de forragem da decumbens. Esse controle pode ser feito através da aplicação de herbicidas em subdose, a fim de retardar o crescimento da decumbens e favorecer o desenvolvimento inicial do sorgo. A decumbens manterá massa de forragem sob a superfície do solo, o que vai permitir uma melhor infiltração de água e ajudar a manter a umidade para o desenvolvimento do sorgo.

    b.                  [[1]] A opção pelo controle da decumbens com o uso de herbicida e manutenção de cobertura vegetal sob o solo permite que o plantio do sorgo possa ser feito através de semeadura em lanço. Nesse caso, deve se ter o cuidado de utilizar de 20 a 30% a mais de sementes. A compactação das sementes com o solo e feita através da técnica conhecida como ‘parcagem’. Na parcagem os animais são alocados nos piquetes previamente semeados com o sorgo para consumir uma parte do material vegetal previamente dessecado da decumbens. O pisoteio dos animais irá incorporar as sementes ao solo, assegurando melhor condição para a germinação e estabelecimento do sorgo.

    c.                   [[1]] Outra alternativa para o controle da massa de forragem da decumbens é a realização de pastejo intenso na área, imediatamente antes da sobressemeadura do sorgo, o que reduz os custos de implantação pelo fato de não haver necessidade de aplicação de herbicida. Nesse caso, a decumbens não manterá massa de forragem sob a superfície do solo, de forma que se recomenda o plantio do sorgo na modalidade de plantio direto.

    d.                  [[1]] O comprimento do dia é apresentado como grande limitante para maiores produções devido à sensibilidade do sorgo silageiro ao fotoperíodo. Assim, o potencial de cultivo do sorgo para silagem na safrinha é limitado principalmente pela pouca oferta de cultivares ou variedades insensíveis ao fotoperíodo.

    e.                  [[1]] É possível inferir que independentemente da modalidade de semeadura do sorgo, a decumbens crescerá em ambiente competitivo devido à baixa disponibilidade de luz. Todavia, espera-se que haja maior impacto negativo da sobressemeadura do sorgo sobre a produção total de forragem da decumbens na modalidade de semeadura em lanço do sorgo, comparativamente ao plantio direto.

     

     

    Quizz. Estudo de Caso 5

    De posse das recomendações dadas pelo grupo responsável pelo estudo de caso 5, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:

     

    1.                  A implantação de uma única espécie forrageira facilita o manejo nas subdivisões da propriedade, já que as alturas preconizadas seriam as mesmas, independentemente da espécie animal em pastejo. Das plantas apontadas e discutidas na recomendação, para evitar problemas alimentares decorrentes da presença de fatores antinutricionais e/ou baixo valor nutritivo, tanto para equinos quanto para ovinos, o capim Massai não seria recomendado, devido à presença de oxalatos. Por outro lado, espécies cujo valor nutritivo poderia ser adequado aos animais, como o Tifton 85, Tanzânia e Mombaça não seriam as melhores escolhas devido ao hábito de crescimento e porte. Segundo Souza (2003), plantas de crescimento prostrado, como os Cynodons, cobrem bem o solo, formando dossel fechado e denso, que impede adequada penetração da radiação solar e ventos, contribuindo para a manutenção de um microclima favorável às larvas de helmintos, mesmo quando rebaixadas. Enquanto isso, espécies cespitosas de porte alto poderiam causar restrições ao consumo, principalmente para ovinos e mini pôneis, devido às elevadas alturas de manejo requeridas, 70 cm para Tanzânia e 90 cm para Mombaça. Assim, uma espécie cespitosa de porte médio que possui bom valor nutritivo, e cuja arquitetura em touceiras favoreceria a menor infestação por parasitas nas pastagens a serem utilizadas pelos ovinos, e para a qual a altura de manejo de 50 cm para entrada e 25 cm para saída não restringiria o consumo de nenhuma das espécies animais utilizadas, seria o capim Tamani. Essa espécie possui, ainda, a vantagem de não possuir fatores antinutricionais, ser estabelecida por sementes e expressar o maior valor nutritivo dentre as espécies do gênero Panicum discutidas na recomendação. Não haveria necessidade de utilização da modalidade ponta-rapador, e recomenda-se que se implante um módulo para cada espécie animal. Os custos com a lotação intermitente poderiam ser reduzidos com a utilização de pastejo em faixas.

    2.                  O Tifton 85, pode consistir em boa escolha, pois possui bom valor nutritivo e elevado potencial de produção, mas tem a desvantagem de ser estabelecido por mudas. Ainda, plantas prostradas e estoloníferas contribuem para a manutenção de um microclima favorável às larvas de helmintos, o que consistiria em um sério problema para ovinos. As larvas de helmintos que parasitam os ovinos concentram-se nos estratos inferiores da pastagem, e a contaminação diminui consideravelmente nos estratos acima de 15 cm de altura. Ainda, a movimentação vertical das larvas (fototropismo) ocorre nas horas mais amenas da manhã, período no qual se encontram nas porções superiores da pastagem. Assim, poderia ser proposto módulos com lotação intermitente na modalidade ponta-rapador. Os ovinos devem entrar primeiro na pastagem, sempre no período da tarde, e irão explorar apenas os estratos superiores, fazendo o rebaixamento de 25 cm até cerca de 18 cm. Na sequência, quaisquer das demais espécies animais podem finalizar o rebaixamento, atuando como o lote rapador, de 18 cm até os 10 cm de altura de resíduo recomendada para o Tifton 85.

     

     

    Apenas a afirmação 1 está correta.

    Apenas a afirmação 2 está correta.

    Ambas as afirmações estão corretas.

    Ambas as afirmações estão incorretas.

    Quizz. Estudo de Caso 6

    A partir das recomendações realizadas pelo grupo responsável pelo estudo de caso 6, e baseando-se nos critérios técnicos adequados para assegurar o estabelecimento das pastagens na situação dada, é possível afirmar que:

    a.                  [[1]] A compactação do solo pode ser decorrente de diversos fatores. Na situação dada, a falta de critérios adequados com relação ao manejo da fertilidade do solo e o provável manejo incorreto da pastagem conduziu o pasto à degradação, favorecendo a presença de áreas de solo descoberto e plantas invasoras. Analisando as recomendações dadas ao produtor, é possível inferir que esses problemas não serão resolvidos e haverá prejuízos à formação de uma nova pastagem.

    b.                  [[1]] Segundo o Pesquisador Balbinot Jr., da Embrapa Soja, “Pastagens fertilizadas possuem maior capacidade de crescimento de raízes e parte aérea, aumentando a descompactação biológica pelo crescimento radicular e dissipando parte da energia do pisoteio na parte aérea das plantas.” Para tanto, as recomendações de correção e adubação de pastagens devem ser feitas tendo por base a análise de solo e a espécie forrageira a ser estabelecida. A recomendação da aplicação de calcário, apenas, não resolverá o problema dessa área, uma vez que, pela descrição dada pelo produtor, é provável que exista a deficiência de outros nutrientes. Além disso, a incorporação do calcário e de outros insumos é impraticável, uma vez que a área não permite mecanização.

    c.                   [[1]] A recomendação dada, de implantação do amendoim forrageiro, é incompleta e incorreta diante das demais recomendações. A falta de correção adequada do solo e de controle de invasoras prejudicará o estabelecimento. Além disso, não se sabe se a recomendação do amendoim forrageiro ocorrerá por sementes ou mudas, qual o cultivar recomendado e como deve ser feita essa implantação: plantio em covas, em sulcos, ou plantio em faixas previamente dessecadas. Adicionalmente, devido ao lento estabelecimento, é provável que não haverá sucesso na implantação.

     

     Quizz. Estudo de Caso 7

     Segundo reportagem do site da VCA Animal Hospitals, Feeding Guinea Pigs: “Os porquinhos-da-índia desenvolvem preferências alimentares cedo na vida e não aceitam facilmente mudanças nos tipos de alimentos, aparência ou apresentação. Mudanças repentinas podem resultar em uma recusa em comer. Quaisquer modificações na dieta devem ser feitas gradualmente.

    O aspecto mais crítico da dieta dos porquinhos-da-índia é sua necessidade de vitamina C. Além disso, a chave para uma dieta saudável em um porquinho-da-índia é quantidades ilimitadas de feno. O feno é fundamental não apenas para ajudar a desgastar seus dentes, de crescimento contínuo, mas também para manter as bactérias em seu trato intestinal, que fermentam seus alimentos, saudáveis.

    A dieta básica preferida para porquinhos-da-índia é quantidades ilimitadas de feno de Timothy, ou outro feno de baixo teor de cálcio, suplementado com quantidades menores de alimento comercial peletizado rico em fibras, à base de feno de Timothy.”

     

    Fonte: https://vcahospitals.com/know-your-pet/guinea-pigs-feeding

                   

    O capim timótio, Phleum pratense, é uma gramínea perene de inverno, adaptada ao pastejo e excelente para produção de feno. Dado o fato de que não é produzida no Brasil, algumas das espécies tropicais anuais e perenes cultivadas no país podem ser utilizadas na alimentação dos porquinhos-da-índia. Analisando a Tabela abaixo, seria correto afirmar quer:

    Fenos

    %MS

    MM

    PB

    FDN

    FDA

    Ca

    Grama-estrela

    (Cynodon nlemfuensis)

    90,7

    4,1

    8,5

    83,5

    42,8

    0,47

    Milheto

    (Pennisetum americanum)

    90,6

    -

    10,6

    66,5

    46,0

    0,37

    Amendoim forrageiro BRS Mandobi

    89,0

    -

    16,5

    51,0

    31,8

    1,49

    Capim Tamani

    (Panicum spp.)

    90,1

    9,2

    8,4

    64,2

    29,7

    0,41

     

    a.                  Porquinhos-da-índia jovens, doentes, ou fêmeas grávidas ou que estão amamentando podem receber uma pequena quantidade diária de fenos com maior valor nutritivo. Tradicionalmente, o feno de alfafa é o mais utilizado, mas ele pode ser substituído pelo feno de Amendoim forrageiro.

    b.                  Dentre as gramíneas descritas na tabela, é possível inferir que o feno de Capim Tamani poderia ser uma escolha duvidosa para alimentação dos porquinhos-da-índia. Isso decorre do fato de apresentar baixos teores de fibras.

    c.                   A fibra pode ser categorizada em dois componentes com funções distintas. Fibra digestível e fibra indigestível. A fibra digestível é decomposta por enzimas e bactérias no intestino e fornece energia, vitaminas e minerais essenciais ao animal. A fibra indigestível ajuda na manutenção da atividade digestiva adequada, mantendo os alimentos e o material vegetal em constante movimento. Com uma dieta sem uma proporção mínima de fibras indigestíveis, os porquinhos-da-índia sofrerão de distúrbios digestivos graves, que podem levar a outras doenças e deprimir o sistema imunológico.

    d.                  Porquinhos-da-índia requerem uma dieta composta de aproximadamente 16-18% de proteína, 35% de fibra bruta, com baixos teores de gorduras e carboidratos não fibrosos. Se o seu porquinho-da-índia ainda é jovem e está crescendo, ele requer um nível ligeiramente maior de proteína, cerca de 20%. Fêmeas gestantes e lactantes requerem um nível ainda mais alto de proteína, cerca de 22%. Diante disso, é possível inferir que os fenos das gramíneas listados acima não são adequados para alimentação desses animais.