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T

TRABALHO DE CAMPO E PESQUISA PARTICIPANTE

Trago este artigo, que me é muito caro, escrito em primeira pessoa a autora versa sobre a importância do trabalho de campo com uma expressiva experiência de pesquisa participante discutindo tópicos importantes sobre a forma de realização da pesquisa, compromisso e responsabilidade do pesquisador com a comunidade, postura do pesquisador, como se aproximar das pessoas, quais instrumentos de pesquisa usar. Discutindo também a impossibilidade da neutralidade na ciência e a maneira como a autora construiu sua pesquisa de mestrado, nos mostrando os caminhos metodológicos, as escolhas, a relação com o orientador e com a academia.


MARCOS, Valéria de. Trabalho de campo em geografia: reflexões sobre uma experiência de pesquisa participante. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 84, p. 105-136, 2006.


Citado por Alexandre da Silva




V

Virtualidades e alcances da entrevista narrativa (Inês A. Castro Teixeira e Karla Cunha Pádua)

Gosto do jeito como o texto é todo povoado por afeto no tratar das subjetividades de entrevistador e entrevistado e do caráter subjetivo do encontro e das memórias evocadas no narrar. O encontro e a narrativa são constantemente afirmados em sua diferença do que é mera coleta de informações e afirmação de uma suposta neutralidade. Aqui, é colocada a dimensão da interpretação (que habita o narrar e o escutar) e do interesse em saber do que é narrado e desse que é a voz que narra (e que, por vezes, fala no não falar e nos modos de falar). Essa noção se contrapõe à uma que prega a história geral (que, querendo falar de e por todos, é condensação desbotada de vida) e postula as vozes que necessariamente seriam ou não escutadas, as histórias que seriam ou não transmitidas. O que se propõe é escutar, ver e colocar-se (porque é diálogo e porque aquilo suscita reflexões).

O processo de escutar é diferente do de coletar dados tanto quanto é diferente o ato de narrar do de descrever. No narrar, o sujeito se reconhece na história, está implicado nos acontecimentos e eventos narrados enquanto o descrever é situar-se fora do que relata, como que observando. Nesse implicar-se, o sujeito se revê diante da memória e de um outro que escuta: ao tentar contar do passado, há, no mosaico das memórias, a experiência tornada história, um diálogo com o presente e futuro e um situar-se enquanto sujeito, atravessado pelo o que traz em fala. No não tornar obrigatória a precisão nas datas e informações, é possível se aproximar da costura entre o experienciar, narrar, as subjetividades e os contextos sócio-históricos e podem ser pensadas e repensadas história e subjetividade em mútua construção. Quer-se saber a história do sujeito e o sujeito na história.

TEIXEIRA, Inês A. Castro; PÁDUA, Karla Cunha. Virtualidades e alcances da entrevista narrativa. In: Anais do II Congresso Internacional de Pesquisa (Auto) Biográfica. 2006.

Cit.: Bárbara R. de Araújo


Z

ZMET - Técnica de Elicitação de Metáforas de Zaltman

O ZMET (Zaltman Methapor Elicitation Technique, em inglês) é um método de pesquisas bastante conhecido nas ciências sociais. "É uma técnica pioneira de compreensão profunda, que dá aos consumidores um lugar seguro para explorar os sentimentos e crenças profundamente pessoais que moldam inconscientemente seu comportamento.” (OlsonZaltman, 2021, p. 1). Foi desenvolvido por Gerald Zaltaman, na escola de negócios da Universidade de Harvard - Harvard Business School (HBS).

Apesar de ter sido desenvolvido visando objetivos nos campos de Comportamento do Consumidor e Marketing, o ZMET é um processo que combina diferentes técnicas das ciências sociais aplicadas, permitindo que o pesquisador explore mais profundamente sentimentos e emoções dos participantes pesquisados (Ramjaun, 2021), e, por isso, tem desenvolvido em diversas áreas do conhecimento. No quadro abaixo, são apresentadas as nove etapas para sua execução.

Etapas para uma entrevista utilizando ZMET

1

Picture collection

O participante coleta fotos de 7 a 10 dias antes da entrevista. Eles podem tirar fotos de uma câmera de coleta de fontes disponíveis para eles, como livros, revistas, etc.

2

Storytelling

Pede-se ao participante que descreva o conteúdo saliente de cada imagem que traz para a entrevista.

3

Missed images

Pede-se ao participante que descreva as imagens que queria encontrar, mas não conseguiu.

4

Sorting

O participante é solicitado a classificar as imagens em conjuntos significativos se trouxer mais de 15 imagens.

5

Construct elicitation

Uma versão modificada do Kelly Repertory Grid é usada, onde o participante é solicitado a selecionar aleatoriamente 3 imagens e é solicitado a explicar como duas são semelhantes e, no entanto, diferentes da terceira. O escalonamento nos construtos elicitados continua até que os construtos que aparecem se tornem redundantes.

6

Metaphor elaboration

Técnicas de arteterapia são utilizadas nesta fase. O entrevistador seleciona várias fotos e pede ao participante que amplie o quadro da foto em qualquer direção ou dimensão e descreva o que entraria na foto que reforçaria (ou às vezes contradizia seu significado).

7

Sensory images

O participante é solicitado a usar sentidos não visuais para transmitir o que é e o que não é representativo do conceito que está sendo explorado.

8

Vignette

Pede-se ao participante que imagine um curta-metragem que descreva seus pensamentos e sentimentos sobre o tema.

9

The digital image

O participante co-cria uma imagem ou montagem resumida que expressa o tema em estudo.

Fonte: Ramjaum (2021)



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