Navegue por el glosario usando este índice.

Especial | A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | Ñ | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | TODAS

T

Tecnologia Social da Memória (2009) – Museu da Pessoa

Sistematização da metodologia de entrevistas do Museu da Pessoa (SP). A publicação traz uma visão prática de como realizar entrevistas de história de vida com comunidades baseada em experiências realizadas em diferentes contextos como uma espécie de manual. Conceitualmente, se ancora especialmente em conceitos da História Oral.

 

MUSEU DA PESSOA. Tecnologia Social da Memória: Para comunidades, movimentos sociais e instituições registrarem suas histórias. São Paulo: Museu da Pessoa, 2009. Disponível em: https://museudapessoa.org/wp-content/uploads/2021/06/Livro-Tecnologia-Social-da-Memoria.pdf. Acesso em: 3 abr. 2022.


Citado por: Rodrigo de Moura


Tese de doutorado - A escrita de si de mulheres negras: memória e resistência ao racismo, de Bianca Santana

Parte das minhas reflexões sobre pesquisa e metodologia se amadurecem na leitura de dissertações de mestrado e teses de doutorado, observando como pesquisadoras e pesquisadores trabalham seus temas e métodos. A tese da Bianca Santana, apresentada no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da ECA/USP, contribuiu muito nesse sentido. No primeiro capítulo, em especial, a autora trabalha com os conceitos de tempo, escritos, memória individual, memória coletiva e arquivo.

Resumo - A hipótese deste trabalho é que a escrita de mulheres negras, de formulação estética de sua própria existência e trabalho de memória, possibilita a constituição de subjetividades e de sujeitos coletivos que permitem resistir ao racismo. A partir de reflexões acerca das formulações de Sueli Carneiro sobre dispositivo de racialidade, biopoder, epistemícidio e resistência, foram reunidos textos aqui categorizados como clássicos ou táticos. Fragmentos destes textos foram interpretados à luz de teorias da memória, arquivos, organização política de mulheres negras, resistência e também de informações do contexto em que a escrita se realizou, divididos em sete eixos: sobrevivência física, preservação da saúde e da capacidade cognitiva; elaboração de traumas; organização de sujeitos coletivos; crítica aos processos de exclusão racial, social e de gênero; ruptura com a subordinação e a subalternização aos discursos de dominação racial, de gênero e social; olhar a partir de uma perspectiva própria; proposição de caminhos de emancipação individual e coletiva. A conclusão é de que a escrita de si de mulheres negras é um instrumento de produção e circulação de informação e conhecimento, técnica de pesquisa e tecnologia individual e coletiva de resistência ao racismo.

Palavras-chave - mulheres negras; dispositivo de racialidade; biopoder; memória; escrita de si.

Citado por Denise Eloy


TRABALHO DE CAMPO E PESQUISA PARTICIPANTE

Trago este artigo, que me é muito caro, escrito em primeira pessoa a autora versa sobre a importância do trabalho de campo com uma expressiva experiência de pesquisa participante discutindo tópicos importantes sobre a forma de realização da pesquisa, compromisso e responsabilidade do pesquisador com a comunidade, postura do pesquisador, como se aproximar das pessoas, quais instrumentos de pesquisa usar. Discutindo também a impossibilidade da neutralidade na ciência e a maneira como a autora construiu sua pesquisa de mestrado, nos mostrando os caminhos metodológicos, as escolhas, a relação com o orientador e com a academia.


MARCOS, Valéria de. Trabalho de campo em geografia: reflexões sobre uma experiência de pesquisa participante. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 84, p. 105-136, 2006.


Citado por Alexandre da Silva