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C

Capsídeo

Envoltório proteico de um vírus, formado pela auto associação de uma ou mais subunidades proteicas, gerando estruturas geometricamente regulares, que protegem o ácido nucleico viral.



Referência bibliográfica:

ALBERTS; JOHNSON; LEWIS; MORGAN; RAFF; ROBERTS; WALTER. Biologia Molecular da Célula - 6° Edição. 2017.

Fonte imagem: Fig 3-28: Livro: Biologia Molecular da Célula - 6° Edição




Cariótipo

Representação do conjunto total de cromossomos de uma célula, organizado de acordo com o tamanho, a forma e o número.

A representação dos 46 cromossomos mitóticos é chamada de cariótipo humano.



Referência bibliográfica:

ALBERTS; JOHNSON; LEWIS; MORGAN; RAFF; ROBERTS; WALTER. Biologia Molecular da Célula - 6° Edição. 2017.

Fonte Imagem:

https://www.biologianet.com/genetica/cariotipo.htm


Cauda poli-A

A cauda poli(A) é uma sequência de até 250 nucleotídeos de ácido poliadenílico na ponta 3′ do RNAm eucariótico após a transcrição. Nessa cauda estão presentes cerca de 200 A’s, que se enrolam ao redor de várias cópias de uma proteína ligadora. Essa cauda tem a função de atuar como acentuadora da tradução, proteger o mRNA da digestão por nucleases presentes no meio e proporcionar uma maior estabilidade à molécula.


 Imagem: Poliadenilação - ligação da cauda poliA ao mRNA 

Explicação da imagem enviada: 

A maioria dos mRNAs possui uma sequência de resíduos de adenina na sua extremidade 3’ que é chamada de cauda poli-A (aproximadamente 200 A) e é adicionada à molécula após a transcrição pela enzima poliA polimerase.

Quando se reconhece a sequência AAUAAA, altamente conservada localizada 10 a 30 nucleotídeos “upstream” ao sítio de polimerização, é um sinal que a molécula está terminando e que deve ser adicionada a cauda poliA à extremidade da mesma.

Fonte imagem: https://www.slideserve.com/fleur/como-a-vida-funciona-o-processo-de-transcri-o 

Referências bibliográficas:

CELCO. Análise da dinâmica da cauda poli(A) (Poliadenilação) - Cellco . Disponível em:<https://www.cellco.com.br/click-chemistry/reagentes-click-por-uso/em-rna/analise-da-dinamica-da-cauda-poli-a-poliadenilacao> . Acesso em: 10 maio. 2024.






Célula-tronco

São células com capacidade de auto renovação e de diferenciação em diversas categorias funcionais de células. Ou seja, as células-tronco têm capacidade de se dividir e se transformar em outros tipos de células. As células tronco podem ser diferenciadas a partir de seu poder de diferenciação e da sua origem.

Diferenciação por Origem: células-tronco embrionárias (CTE), derivadas da massa celular interna de um embrião prematuro (blastocisto) e células germinativas embrionárias (CGE), obtidas do tecido fetal em um estágio mais avançado de desenvolvimento (da espinha gonadal).

Diferenciação por Poder de Diferenciação:

Totipotentes: Podem originar tanto um organismo totalmente funcional, como qualquer tipo celular do corpo, inclusive todo o sistema nervoso central e periférico.

Pluripotentes: São células capazes de originar qualquer tipo de tecido sem, no entanto, originar um organismo completo. 

Multipotentes: Se diferenciam em um número limitado de tipos celulares, como células de um único tecido ou de tecidos relacionados. 

Unipotentes: Têm a capacidade de se diferenciar em apenas um tipo de célula.

Células-tronco induzidas (iPS): São um tipo especial de células-tronco. Elas são reprogramadas geneticamente através da inserção de vírus contendo 4 genes. Estes genes se inserem no DNA da célula adulta e reprogramam o código genético. Com este novo programa, as células voltam ao estágio de uma célula-tronco embrionária e possuem características de auto renovação e a capacidade de se diferenciarem em qualquer tecido. 


Centimorgan

Um centimorgan (abreviado cM) é uma unidade de medida para a frequência de recombinação genética. Um centimorgan é igual a 1% de chance de que dois marcadores em um cromossomo se separem um do outro devido a um evento de recombinação durante a meiose. Em média, um centimorgan corresponde a cerca de 1 milhão de pares de bases no genoma humano. Por exemplo, se uma pessoa compartilhar um total de 100 cM com outra, elas possuem aproximadamente cem milhões de pares de bases de DNA iguais.



Centrômero

O centrômero é a região do cromossomo que apresenta um estrangulamento. No centrômero, está presente, além de DNA, um disco de proteína com a função de prender os filamentos cromossômicos às fibras de fuso durante o processo de divisão celular. A posição do centrômero promove a divisão do cromossomo em duas partes: os braços cromossômicos.



Citogenética

A citogenética é o estudo dos cromossomos, analisando-os em relação ao número, herança e estrutura em busca de alterações que possam justificar os quadros clínicos dos pacientes. Através de testes e análises, a citogenética clínica consegue identificar alterações cromossômicas estruturais ou numéricas. As alterações estruturais são as que implicam na modificação morfológica dos cromossomos, como duplicações, inversões, translocações, deleções, etc. Já as alterações numéricas são caracterizadas pelas perdas ou ganhos de 1 ou mais cromossomos.


Citosina

A citosina é uma das bases de pirimidina presentes na composição do ácido ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). Em ambos os casos, ela se emparelha com a guanina (base purina) a partir de três pontes de hidrogênio.

Citosina:


Citosina emparelhada com guanina a partir de três ligações de hidrogênio:



Clonagem

A clonagem é um método para isolar e amplificar segmentos de DNA, usando endonucleases de restrição, enzimas que cortam o DNA em sequências específicas. Os fragmentos de DNA são ligados a moléculas maiores, como plasmídeos ou vírus, chamadas vetores. Essa técnica permite a inserção e replicação de genes em organismos hospedeiros, útil em estudos genéticos e biotecnologia.

Visão geral: Clonagem de DNA (artigo) | Khan Academy


Código genético

O código genético são as 64 sequências de três bases (códons, formados pela combinação de três dos quatro nucleotídeos - Adenina (A), Guanina (G), Citosina (C), Timina (T)) que especificam a tradução de uma sequência de DNA nos 20 aminoácidos encontrados nas proteínas. Diferentes combinações de aminoácidos formam diferentes proteínas.

codigo-genetico-1.png



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