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D

DNA polimerase

As DNA polimerases são enzimas que criam moléculas de DNA montando nucleotídeos, os blocos de construção do DNA. Essas enzimas são essenciais para a replicação do DNA e geralmente trabalham em pares para criar duas cadeias de DNA idênticas a partir de uma molécula de DNA original. Durante esse processo, a DNA polimerase “lê” as cadeias de DNA existentes para criar duas novas cadeias que correspondem às existentes.


DNA recombinante

Moléculas de ADN recombinante ou DNA recombinante (rDNA) são moléculas de ADN formadas por métodos de laboratório de recombinação genética (como clonagem molecular) que reúnem material genético de diferentes fontes, criando sequências que de outra forma não seriam encontradas no genoma. Essa técnica surgiu a partir da engenharia genética. O ADN recombinante é o nome geral dado a um pedaço de ADN que foi criado combinando pelo menos dois fragmentos de duas fontes diferentes. O ADN recombinante é possível porque as moléculas de ADN de todos os organismos partilham a mesma estrutura química e diferem apenas na sequência de nucleotídeos dentro desta estrutura geral idêntica. As moléculas de ADN recombinante são por vezes chamadas de ADN quimérico porque podem ser feitas de material de duas espécies diferentes, como a quimera mítica. A tecnologia do ADN recombinante utiliza sequência palindrômica e leva à produção de extremidades pegajosas e cegas.


DNase

A desoxirribonuclease (DNase, para abreviar) refere-se a um grupo de endonucleases de glicoproteínas que são enzimas que catalisam a clivagem hidrolítica das ligações de fosfodiéster na espinha dorsal do DNA, degradando assim o DNA. O papel da enzima DNase nas células inclui a quebra do DNA extracelular (ecDNA) excretado por apoptose, necrose e armadilhas extracelulares de neutrófilos (NET) de células para ajudar a reduzir as respostas inflamatórias que, de outra forma, seriam provocadas. Uma grande variedade de desoxirribonucleases são conhecidas e se enquadram em uma das duas famílias (DNase I ou DNase II), que diferem em suas especificidades de substrato, mecanismos químicos e funções biológicas. As aplicações laboratoriais da DNase incluem proteínas purificantes quando extraídas de organismos procarióticos. Além disso, a DNase tem sido aplicada como tratamento para doenças causadas pelo ecDNA no plasma sanguíneo. Ensaios de DNase também estão surgindo no campo da pesquisa.



Dominância incompleta:

A chamada dominância incompleta é aquela em que os alelos se expressam em heterozigose, no entanto, produzem fenótipo intermediário, haja vista que nenhum é totalmente dominante.

Um bom exemplo para entender a dominância incompleta é a planta conhecida como boca de leão. Nela, o alelo “A” é responsável por determinar a cor vermelha, enquanto o alelo “a” é o responsável por determinar a cor branca. Indivíduos que possuem alelos “AA” são vermelhos e os indivíduos com alelos “aa” são brancos.

Já os indivíduos que possuem alelos “Aa” têm coloração rosa, ou seja, nem como os dominantes e nem como os recessivos, um meio-termo. Indivíduos com dominância incompleta têm menos pigmento em comparação com os homozigotos dominantes. 


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E

Efeito aditivo:

O efeito aditivo na genética é um fenômeno em que múltiplos genes contribuem de maneira independente para um determinado traço fenotípico, resultando em uma variação contínua desse traço na população. Cada gene contribui de forma aditiva para o fenótipo observado, sem interação significativa entre eles.

Exemplo 1: Altura em humanos

A altura é um traço fenotípico complexo influenciado por múltiplos genes. Vários genes contribuem independentemente para determinar a altura de um indivíduo. Por exemplo, suponha que os genes A, B e C estejam envolvidos na determinação da altura, e cada gene tenha duas variantes: uma que contribui para a altura e outra que não. Se um indivíduo tiver as variantes "altura" dos três genes (AaBbCc), ele provavelmente será mais alto do que alguém com apenas uma ou nenhuma dessas variantes.

Exemplo 2: Produção de leite em vacas

A produção de leite em vacas é outro exemplo de um traço influenciado por múltiplos genes com efeito aditivo. Vários genes que regulam a produção de leite podem contribuir de forma cumulativa para a quantidade de leite produzida por uma vaca. Por exemplo, os genes D, E e F podem influenciar a produção de leite, e cada gene pode ter variantes que aumentam ou diminuem a produção. Uma vaca com as variantes "alta produção de leite" desses genes produzirá mais leite do que uma vaca com menos dessas variantes.

Em ambos os exemplos, é possível observar como múltiplos genes contribuem de forma independente e aditiva para o fenótipo observado, resultando em uma variação contínua dos traços na população.




Efeito gargalo:

O efeito gargalo é uma redução drástica no tamanho da população. Ocorre quando o tamanho da população é reduzido por pelo menos uma geração. Em consequência do efeito gargalo, a variação genética é reduzida. 

O efeito gargalo pode ser causado por desastres naturais, predação, caça humana, perda de habitats, redução de migração, entre outros. Esses eventos podem aleatoriamente eliminar muitos membros da população, independentemente de seus genótipos.

Os sobreviventes iniciam uma nova população, na maioria das vezes, na mesma área ocupada pela população original. A diferença principal entre o efeito gargalo e efeito fundador é a existência de migrantes no efeito fundador.

Exemplo de Efeito Gargalo: Imagine uma população de elefantes africanos que, devido à caça furtiva intensa, foi reduzida a apenas alguns indivíduos. Durante esse evento de redução drástica da população, muitos genes foram perdidos, e a diversidade genética diminuiu significativamente. Como resultado, a população restante pode ser mais vulnerável a doenças, ter uma capacidade reduzida de se adaptar a mudanças ambientais e até mesmo apresentar características genéticas indesejáveis, como maior predisposição a certas doenças genéticas.

Durante esse processo, muita diversidade genética é perdida, resultando em uma população menor e menos variada do outro lado do gargalo. Esta ilustração representa a redução na diversidade genética e os potenciais problemas que podem surgir como resultado do efeito gargalo.


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Elemento regulador:

Um elemento regulador na genética é uma região específica do DNA que controla a expressão de um gene. Esses elementos desempenham um papel crucial na regulação da atividade gênica, determinando quando e onde um gene será ativado ou desativado dentro de uma célula ou organismo. Eles podem estar localizados próximos ao gene que regulam (como os promotores e enhancers) ou em locais mais distantes (como os silenciadores).

Exemplo 1: Promotores

Os promotores são elementos reguladores que ficam próximos ao início de um gene e são responsáveis por iniciar o processo de transcrição, no qual a informação contida no gene é copiada para uma molécula de RNA. Um exemplo é o promotor do gene da insulina, que é ativado em células pancreáticas quando há um aumento nos níveis de glicose no sangue, desencadeando a produção de insulina para regular o metabolismo da glicose.

Exemplo 2: Enhancers

Os enhancers são elementos reguladores que podem estar localizados a distâncias consideráveis do gene que controlam e aumentam a taxa de transcrição do gene quando se ligam a proteínas ativadoras específicas. Por exemplo, no desenvolvimento embrionário, os enhancers podem regular a expressão de genes responsáveis pela formação de estruturas anatômicas complexas. Um enhancer específico pode ativar genes necessários para o desenvolvimento de membros em um estágio particular do desenvolvimento.

Exemplo 3: Silenciadores

Os silenciadores são elementos reguladores que inibem a transcrição do gene quando se ligam a proteínas repressoras. Eles são importantes para controlar a expressão gênica em diferentes tecidos e estágios de desenvolvimento. Por exemplo, silenciadores podem desligar genes envolvidos no desenvolvimento de tecidos específicos que não são necessários em um estágio particular do desenvolvimento ou em um tecido específico.


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Elemento Transponível

Um elemento transponível é uma sequência de DNA que é capaz de se mover de uma região para outra do genoma. Esses elementos têm a capacidade de mudar de posição dentro do DNA, e sua mobilidade pode ter várias consequências, incluindo mutações genéticas, recombinação genética e regulação da expressão gênica.

Existem dois tipos principais de elementos transponíveis: os transposões e os retrotransposões. Os transposões movem-se diretamente no DNA, enquanto os retrotransposões são transcritos em RNA e, em seguida, inseridos novamente no genoma por meio de uma etapa de retrotranscrição.Os elementos transponíveis desempenham um papel importante na evolução dos genomas, promovendo a diversidade genética e impulsionando a inovação evolutiva. No entanto, sua mobilidade também pode causar instabilidade genômica e contribuir para doenças genéticas e câncer em alguns casos.

Estudos sobre elementos transponíveis são importantes não apenas para entender a evolução e a genética, mas também para desenvolver estratégias terapêuticas e ferramentas de engenharia genética.



Eletroforese

A eletroforese é uma técnica fundamental em biologia molecular e bioquímica usada para separar moléculas com base em seu tamanho e carga elétrica. A técnica funciona aplicando uma corrente elétrica a um gel (geralmente de agarose ou poliacrilamida) em um campo elétrico.

Quando as moléculas são carregadas no gel e submetidas à corrente elétrica, elas se movem através do gel a diferentes velocidades, dependendo de seu tamanho e carga elétrica. Moléculas menores se movem mais rapidamente e migram para mais longe, enquanto moléculas maiores se movem mais lentamente e permanecem mais próximas à origem.

A eletroforese é amplamente utilizada em diversas aplicações. Na área da biologia molecular, é frequentemente empregada para separar fragmentos de DNA ou RNA em análises de PCR, sequenciamento de DNA, estudos de expressão gênica e genotipagem. Também é utilizada para separar e analisar proteínas em estudos de bioquímica e proteômica.

Além disso, a eletroforese pode ser usada para purificar moléculas de interesse, como fragmentos de DNA ou proteínas, para estudos posteriores. Existem diferentes tipos de eletroforese, incluindo eletroforese em gel de agarose e eletroforese em gel de poliacrilamida, cada uma com suas aplicações específicas e resoluções diferentes.


Endogamia

A endogamia é o termo usado para descrever a prática de acasalamento entre indivíduos que são geneticamente relacionados dentro de uma mesma população, família, comunidade ou grupo étnico. Isso significa que os parceiros compartilham um ancestral comum em suas linhagens genéticas.

A endogamia pode ocorrer por várias razões, como tradições culturais, restrições religiosas, preferências sociais ou geográficas. Em alguns casos, ela é incentivada para manter a pureza da linhagem, preservar a herança cultural ou até mesmo para evitar o pagamento de dotes ou heranças externas ao grupo.

No entanto, a endogamia pode ter consequências negativas. Uma delas é a amplificação de características genéticas recessivas, aumentando o risco de doenças genéticas hereditárias. Isso ocorre porque, em populações endogâmicas, os indivíduos têm mais probabilidade de herdar duas cópias do mesmo gene com mutação recessiva, o que pode resultar em manifestações de doenças.

Além disso, a endogamia pode levar à diminuição da diversidade genética em uma população, o que pode prejudicar sua capacidade de adaptação a mudanças ambientais e aumentar a vulnerabilidade a doenças. Isso ocorre porque a mistura genética é importante para a introdução de novas variantes genéticas que conferem resistência a doenças e outras vantagens adaptativas.




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