Programação

    • Olá pessoal, bem vindos à disciplina de Análise Funcional do comportamento. O arquivo a seguir contém, além do cronograma da disciplina, os objetivos da disciplina, a forma de avaliação e a lista de textos que serão utilizados ao longo do semestre.

  • Revisão de conceitos

    Olá pessoal, bem vindos à disciplina de Análise Funcional do Comportamento!

       Nossas aulas acontecerão todas as quintas-feiras, a partir das 8 horas da manhã, na sala 208 do Bloco Didático. 

       Nessa primeira aula discutiremos o cronograma da disciplina e a forma como as aulas acontecerão. Os textos da disciplina estão disponíveis aqui na plataforma e-disciplinas. Aqueles que, porventura, ainda não estiverem, serão disponibilizados a tempo.

       O nosso curso tratará de temas específicos sobre a clínica analítico-comportamental. Para iniciar, é importante relembrar de conceitos e processos aprendidos na disciplina de Análise Experimental do Comportamento, uma vez que eles serão importantes para compreendermos como fazer uma avaliação funcional. Vocês farão uma atividade (questionário) sobre o tema, mas podem utilizar o material de apoio indicado no cronograma, além, é claro, de outros materiais que desejarem. Será aberto um fórum para dúvidas sobre conceitos básicos, que estará disponível nesse mesmo tópico. Vamos ter um ótimo semestre!


    No dia 16 de abril faremos uma discussão sobre um texto de Lev Tolstói (Sonata para Kreutzer). Como é uma novela (tem mais ou menos 120 páginas), é importante que vocês iniciem a leitura mais rapidamente. O texto está disponível aqui na plataforma.



    • Olá pessoal. Este questionário contém 10 perguntas que tem como objetivo auxilia-los na revisão dos conceitos básicos de Análise do Comportamento. São 10 perguntas, algumas fechadas e outras abertas. Vocês podem avançar e voltar nas questões, entretanto, poderão responder esse questionário apenas uma vez. Não há limite de tempo para responder as perguntas, o questionário estará aberto de quinta (16/03 - tarde) até quarta (22/03). 
    • Pessoal, esse é a novela de Tolstói sobre a qual discutiremos comportamento verbal em abril. Quanto antes vocês iniciarem a leitura, melhor. Importante notar que discutiremos funções de estímulos verbais e interação operantes e respondentes na descrição do personagem sobre o ciúme.

  • Bases epistemológicas da Terapia analítico-comportamental

    Nesse módulo discutimos as bases epistemológicas da Terapia Analítico-Comportamental, como parte do campo chamado de Análise do Comportamento. O texto base para leitura é:

    Carvalho Neto, M.B. (2002). Análise do comportamento: behaviorismo radical, análise experimental do comportamento e análise aplicada do comportamento. Interação em Psicologia, 6(1), 13-18.

    Uma leitura complementar importante sobre esse tema, apesar de não obrigatória, é o texto em inglês de Jay Moore “Cognitive Psychology as a Radical Behaviorist Views It”. O texto é em inglês, mas vale à pena para entender as diferenças epistemológicas entre a análise do comportamento e a Psicologia Cognitiva (e, por extensão, entre os dois tipos de terapia derivadas dessas abordagens teóricas).


    • Resumo do texto:

      Há diversas práticas culturais envolvidas no que se convencionou chamar de “Psicologia Comportamental” ou simplesmente de “Behaviorismo”. O presente trabalho desenvolve o argumento de Tourinho (1999), em favor de uma classificação onde a Análise do Comportamento seria a área mais ampla da prática behaviorista, contendo três subáreas interligadas: o Behaviorismo Radical (uma filosofia), a Análise Experimental do Comportamento (uma ciência básica) e a Análise Aplicada do Comportamento (uma ciência aplicada e uma tecnologia). Descreve-se o que definiria cada uma das subáreas e como elas estariam irremediavelmente relacionadas

    • Moore, J. - Cognitive Psychology as a Radical Behaviorist Views It.

      Abstract

      Cognitive psychology is the name for a class of positions that embrace mentalism: appeals to explicitly nonbehavioral states, mechanisms, processes, structures, and the like, operating in an explicitly nonbehavioral dimension of the mind, as causally effective antecedents in explanations of behavior. The present article reviews the background and nature of cognitive psychology, especially as contrasted with behaviorism. Of particular interest are the theoretical and philosophical differences between cognitive psychology and behaviorism, for instance, as those differences concern their respective explanatory practices. We conclude that cognitive psychology has conceptual affinities with mediational neobehaviorism, and that the radical behaviorism of B. F. Skinner differs from them both.

  • TAC como terapia verbal

    Como o comportamento verbal está relacionado à problemática apresentada pelo cliente? Como os episódios verbais que ocorrem entre terapeuta e cliente durante as sessões terapêuticas podem ajudar o terapeuta a compreender o comportamento do cliente? E, mais importante, por que essas mesmas interações podem produzir mudanças no comportamento do cliente fora do setting terapêutico? Esses tópicos são abordados nessa aula. 


    Um texto de interesse sobre esse tópico é o de Sonia Meyer, "Mudamos, em terapia verbal, o controle de estímulos?". Para acessá-lo, clique no link abaixo.

    • Esse texto não está listado no cronograma, mas é uma leitura importante para compreender a aula que será ministrada.

      Resumo:

      A análise funcional, que é feita no decurso da terapia comportamental, procura identificar uma ou mais classes de respostas que estão trazendo problemas para o cliente, seus antecedentes e seus consequentes. Pode-se portanto, enfocar o trabalho terapêutico na mudança do próprio comportamento, na mudança de seus antecedentes, ou na de seus consequentes. Neste artigo, a mudança dos antecedentes do comportamento foi analisada. É possível alterar uma contingência, que ocorre fora da sessão terapêutica, dentro do consultório? Podemos afirmar que as propriedades de um estímulo antecedente mudam numa situação  terapêutica? Trata-se de um processo verbal. A mudança nos antecedentes do comportamento, em terapia, ocorre quando identificamos a existência de uma propriedade do estímulo discriminativo que controla uma resposta ou ciasse de respostas, e, verbalmente, tornamos mais salientes outras propriedades do mesmo estimulo, que, por sua vez, controlam outras respostas que já existem no repertorio do cliente. O conceito de "estimulação  suplementar' apresentado por Skinner em seu Iivro, "Comportamento Verbal" (1957) é usado para explicar esta função  da Terapia Comportamental. Foram analisados exemplos de intervenções  terapêuticas encontradas na literatura e um exemplo de intervenção terapêutica feita pela autora.

  • Análise Funcional do Comportamento e Terapia Analítico Comportamental

    Nessa aula discutiremos o que é análise funcional do comportamento e como ela é utilizada na TAC. Essa temática é fundamental para compreendermos de que maneira a TAC é orientada pela análise funcional. As leituras obrigatórias para essa aula são:

    Os textos para essa aula são:

    Nery, L.B., & Fonseca, F.N. (2018). Análises funcionais moleculares e molares: um passo a passo (pp. 20-40). Em: De Farias, A.K.C.R., Fonseca, F.N., & Nery, L.B. (2018) (Orgs). Teoria e Formulação de casos em análise comportamental clínica. Porto Alegre: ArtMed.

    Zamignani, D., Vermes, J. S., Meyer, S., & Banaco, R. A. (2016). Terapia analítico-comportamental (pp. 51-69).


    Além disso, está disponível um texto clássico sobre análise funcional do comportamento, publicado em 1999 por Maria Amélia Matos. O texto mostra os cinco passos da análise funcional.

    • Esse texto é muito importante, pois mostra como fazer análises molares e moleculares na formulação de um caso. É com base nesse texto que as atividades avaliativas serão realizadas.

    • Zamignani, Vermes, Meyer, & Banaco (2016). - Terapia analítico-comportamental.

    • Matos, 1999. Esse texto é um clássico que mostra, de um ponto de vista experimental, o que é a análise funcional do comportamento. Sua leitura nos permite analisar as diferenças no uso da análise funcional em um ambiente de laboratório e em um ambiente natural (e/ou de aplicação).

      Resumo:

      A principal preocupação do analista comportamental é com o uso de unidades funcionais enquanto realizando uma análise do comportamento. As influências que levaram a essa postura são analisadas: um modelo de ciência das ciências naturais, um modelo evolucionista, um modelo empirista, e o modelo funcionalista causal de Mach. Coerentemente, sua análise do comportamento é basicamente uma análise do valor adaptativo desse comportamento em relação a seu meio ambiente. As implicações dessa opção para uma concepção de causalidade do comportamento são analisadas, especialmente tendo em vista as metáforas das relações constantes e das sequências encadeadas. As limitações linguísticas existentes são igualmente consideradas. Os passos básicos para uma análise funcional são descritos e então desmembrados em passos menores. Exemplos e estratégias da realização da análise funcional são apresentados, assim como referências para trabalhos de análise básica e aplicada.

  • Avaliação comportamental

    Nesse tópico discutiremos como fazer uma avaliação comportamental. É uma aula que complementa a aula anterior, na medida em que estudaremos como fazer uma avaliação a partir de análises moleculares do comportamento de um cliente.

    Leitura

    Meyer, S. B., Prette, G. D., Zamignani, D. R., Banaco, R. A., Neno, S., Tourinho, E. Z. (2010). Análise do Comportamento e Terapia Analítico-Comportamental. Em: E. Z. Tourinho e S. V. Luna (Orgs.), Análise do Comportamento: Investigações Históricas, Conceituais e Aplicadas (Vol. 1, p. 153-174). São Paulo, SP: Roca. 

  • A análise da psicopatologia sob uma perspectiva analítico funcional

    Nesse tópico discutiremos como a Análise do Comportamento analisa a psicopatologia: sua diferença em relação ao modelo médico e uma análise sobre como consideramos que os comportamentos ditos "psicopatológicos" ou "anormais" como sendo aprendidos e mantidos na história das pessoas. Além disso, discutiremos as bases culturais da psicopatologia, especialmente o fenômeno cultural de "diagnosticar" e suas implicações na prática clínica. O texto base dessa aula é:

    Matos, J. P. A., & da Silva Ferreira, T. A. (2016). A cultura do diagnóstico e a emergência de subjetividades psicopatológicas. Acta Comportamentalia, 24(4), 509-523.

    Como leitura complementar, indico o seguinte texto:

    Banaco, R. A., Zamignani, D. R., Martone, R. C., Vermes, J. S., & Kovac, R. (2012). Psicopatologia. Em: M. M. C. Hübner & M. B. Moreira. (Orgs.). Temas clássicos da psicologia sob a ótica da análise do comportamento (pp. 155-166). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

     Ambos estão disponíveis em links abaixo.

    • Matos e Ferreira, 2016

      Resumo:

      O objetivo do presente artigo é analisar, a partir de uma perspectiva da Análise do Comportamento, as implicações do diagnóstico psicopatológico para a construção de subjetividades que apresentam novas demandas para a clínica analítico-comportamental. Para tanto, faz uma revisão conceitual da estruturação do DSM – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – estabelecendo uma crítica a partir da literatura analítico-comportamental, assim como expondo discussões na área sobre o tema. Uma vez estabelecida tal discussão, é proposto que as consequências contemporâneas da proliferação de uma “cultura do diagnóstico” produzem demandas subjetivas específicas para a clínica analítico-comportamental. Também é proposto que, para além da discussão sobre a utilização de diagnósticos sindrômicos ou funcionais, faz-se necessário o estudo aprofundado da cultura do diagnóstico que pode estar presente independente da escolha do profissional de saúde sobre o emprego do diagnóstico. Tal cultura envolve não apenas os profissionais de saúde, mas também os clientes que, tendo acesso livre a informação e a práticas sociais associadas aos modelos de saúde, tem sua subjetividade transformada a partir das contingências culturais vigentes.

    • Psicopatologia - Banaco et al., 2012

      Esse texto é bastante utilizado para discutir a psicopatologia sob a perspectiva da análise do comportamento. Trata-se de um capítulo de livro.

  • Entrevista clínica

    Nesta aula, faremos um role-playing de primeira entrevista de avaliação comportamental. Discutiremos aspectos relacionados a como abordar a história do cliente e sobre como levantar informações relevantes para uma formulação de caso. Para isso, a leitura dos seguintes artigos será importante ainda que, para a realização da atividade prática, vocês não precisem fazer essas leituras.

     

    • Silveira, J. M. da. (2012). A apresentação do clínico, o contrato e a estrutura dos encontros iniciais na clínica analítico-comportamental. In: Borges, N. B., & Cassas, F. A. (2012). Clínica Analítico-Comportamental: aspectos teóricos e práticos (p. 110-118). Porto Alegre: Artmed.


    • Marmo, A. (2012). A que eventos o clínico analítico-comportamental deve atentar nos encontros iniciais? In: Borges, N. B., & Cassas, F. A. (2012). Clínica Analítico-Comportamental: aspectos teóricos e práticos (p. 119-127). Porto Alegre: Artmed.


  • Formulação de caso e análise de um caso

     Nesta aula estudaremos como fazer a formulação de um caso. Durante a aula, estudaremos as principais informações que devem ser coletadas com o paciente para que seja possível compreender as queixas e delinear os principais objetivos da terapia. Para essa leitura há duas leituras recomendadas:

    Fonseca, F.N., & Neri, L.B. (2018). Formulação de caso comportamental ou diagnóstico comportamental: um passo a passo (pp. 41-67).

    Meyer, S.B. et al. (2015). Terapia Analítico-Comportamental - Relato de casos & análises. São Paulo: Paradigma (Cap. 2 - Caso Regina)


    • Fonseca, F.N., & Neri, L.B. (2018). Formulação de caso comportamental ou diagnóstico comportamental: um passo a passo (pp. 41-67).

    • Meyer, S.B., Villas-Boas, A., Franceschini, A.C.T., Oshiro, C.K.B., Kameyama, M., Rossi, P.R., & Mangabeira, V. (2015). Terapia Analítico-Comportamental - Relato de casos & análises. São Paulo: Paradigma (Cap. 2)

  • Terapia de Aceitação e Compromisso - ACT

    Essa aula será sobre ACT - Acceptance and Commitment  Therapy (em português, Terapia de Aceitação e Compromissi). Nessa aula também começaremos a discutir a FAP (Functional Analytic Therapy).

    Para podermos fazer nosso discussão em sala, peço que todos assistam a gravação de uma aula ministrada pela Profa. Dra. Claudia Menegathi, professora da PUC Paraná. Para essa aula a Profa. Cláudia recomendou a leitura do texto "Reflexões sobre o sofrimento humano e a Análise Clínica Comportamental", de Fátima Conte. O texto está disponível abaixo. Notem que a palestra dela tem quase 3 horas, então não é uma aula que se assiste rapidinho... Por outro lado, é a oportunidade de ouvir uma pessoa com formação especialíssima em ACT, com uma experiência de mais de 25 anos em clínica analítico-comportamental.

    Acesse a gravação dessa aula nesse link.