Programação

  • Bem-vindo à farmacoepidemiologia

    Venha conhecer como utilizar o método epidemiológico para compreender o processo de utilização de medicamentos pela população e contribuir para promoção do seu uso seguro e racional.

  • Bem-vindo

    Docentes

    Professor responsável

    Prof. Dr. Fernando Mussa Abujamra Aith

    Professores convidados

    Profa. Dra. Adriane Lopes Medeiros Simone

    Profa. Dra. Patrícia Aguiar

    Profa. Dra. Tatiana Toporkov


    Estagiários do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE)

    Farm. Tatiane Bomfim Ribeiro (Doutoranda)


    Objetivos

    Capacitar o aluno a utilizar métodos epidemiológicos para compreender o processo de utilização de medicamentos pela população, com vistas à promoção do seu uso seguro e racional.


    Conteúdo

    Noturno Integral Aula Descrição
    15/03 17/03 01 Introdução à farmacoepidemiologia
    22/03 24/03 02 Estudos de utilização de medicamentos (EUM)
    05/04
    07/04 03 EUM Quantitativos: o uso dos dados agregados
    29/03 31/03 04 EUM Quantitativos: indicadores do uso de medicamentos
    19/04 30/06 05 Informações em saúde: uso do TABNET
    26/04 28/04 06 EUM Quantitativos: ATC/DDD
    03/05 05/05 07 Politica Nacional de Segurança do Paciente: erros de medicação e adesão ao tratamento
    10/05 12/05 08 EUM - Crianças, Idosos
    17/05 19/05 09 EUM - Adesão e automeditação
    31/05 02/06 10 Farmacovigilância
    24/05 26/05
    11 Avaliação de Tecnologias em Saúde
    07/06 09/06 12 Revisão sistemática/Metanálise
    14/06 23/06 13 Farmacoeconomia
    21/06 07/07 14 Real-World Data
    28/06 14/07 15 Prova

    Avaliação

    A avaliação consiste em:

    • Elaboração de 1 (uma) prova final, individual, valendo 10 (dez) pontos;
    • Realização de exercícios individuais e em grupos durante as aulas (aulas 03, 08, 09 e 11), valendo 10 (dez) pontos no total.

    A nota final será a soma da nota da prova com a nota consolidada dos exercícios em aula,  dividido por 2 (dois). Será aprovado o aluno que obtiver nota média superior ou igual a 5 (cinco) e frequência mínima de 70% (setenta por cento).

    Norma de recuperação: Os alunos com frequência mínima de 70% (setenta por cento) e nota final entre 3 (três) e 4,9 (quatro vírgula nove) poderão fazer uma prova escrita sobre o conteúdo integral da disciplina.

  • Aula 1

    Introdução à farmacoepidemiologia

    • Capítulo Princípios de Farmacoepidemiologia escrito pela Dra. Nicolina Silvana Romano Lieber em: Silvia Storpirtis, Eliane Ribeiro, Ana Luiza Mori. (Org.). Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. 1ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, v. , p. 37-45.

    • Epidemiologia chega à segunda edição com novos capítulos e com a revisão e atualização dos demais. Acompanha o livro um caderno de exercícios práticos que, em sua maioria, são baseados em dados epidemiológicos reais e atualizados. Este livro se propõe a servir como bibliografia de referência para o ensino nos cursos de graduação e pós-graduação em saúde e como fonte de consulta e atualização para todos os que necessitam de conhecimentos recentes associados a uma didática moderna.

  • Aula 2

    Estudos de utilização de medicamentos (EUM)

    Muitos farmacêuticos, mesmo motivados para desenvolver a prática clínica no uso racional de medicamentos, não se sentem seguros para desenvolver a prática profissional direcionada ao cuidado do paciente. Os resultados dos estudos de utilização de medicamentos podem contribuir para instrumentalização do profissional ao ajudá-lo a reconhecer a realidade cotidiana que envolve o uso de medicamentos. Estes estudos colaboram na compreensão da perspectiva do usuário de medicamentos, suas dificuldades, expectativas, relação com a saúde e com o medicamento, informações vitais para que o profissional possa atingir o paciente de forma eficiente nas suas orientações, forma de abordagem e nas ações educativas tão esperadas.1

    1. Leite Silvana Nair, Vieira Mônica, Veber Ana Paula. Estudos de utilização de medicamentos: uma síntese de artigos publicados no Brasil e América Latina. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2008; Apr [cited 2021; Apr; 15]; 13(Suppl): 793-802. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000700029&lng=en.http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000700029.

    Estudo de caso: medicamentos potencialmente perigosos para instituições de longa permanência

    Medicamentos potencialmente perigosos, também denominados medicamentos de alta vigilância, são aqueles que apresentam risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes quando há falhas na sua utilização. Os erros no uso desses medicamentos não são os mais frequentes, porém quando ocorrem as consequências tendem a ser mais graves para os pacientes, podendo ocasionar lesões permanentes ou morte.[1] O ISMP e outras organizações dedicadas à segurança do paciente recomendam aos profissionais de saúde que conheçam esses riscos e implementem estratégias para minimizar os riscos no uso desses medicamentos, e assim prevenir erros e reduzir as consequências e danos aos pacientes atingidos por erros que mesmo assim possam ocorrer. É importante ressaltar que cada estratégia deve ser pensada no contexto da cultura e da realidade institucional. A assistência de longa duração (do inglês long-term care) é aquela provida por longos períodos, geralmente para doenças ou incapacidades crônicas que demandam cuidado periódico, intermitente ou contínuo.

    [1] Elaborado a partir de dados da OMS (2003) e ISMP (2016).

    Quais estratégias você utilizaria para avaliação e promoção do uso de medicamentos potencialmente perigosos em instituições de longa permanência ou ambientes domiciliares onde são providos o cuidado contínuo e a assistência de longa duração?

    1ª Etapa: identificação dos principais problemas

    2ª Etapa: investigação aprofundada de problemas específicos

    3ª Etapa: desenvolvimento, implementação e avaliação de estratégias para promoção do uso racional de medicamento

    • O consumo de medicamentos veio ganhando importância tal na sociedade que já representa um campo de estudos, a farmacoepidemiologia. Esta obra é um manual sobre os Estudos de Utilização de Medicamentos (EUM), oferecendo informações tanto para alunos quanto para profissionais. Traz um importante avanço teórico-metodológico: a inserção dos EUM nos marcos da temática da garantia de qualidade em saúde, bem como nos conceitos de Donabedian utilizados na avaliação da tecnologia hospitalar. Dela consta, também, bibliografia vasta e atualizada. Os objetivos a alcançar estão centrados na busca pela qualidade na assistência à saúde e na inserção do papel do farmacêutico nesta luta permanente, que, em última instância, consiste em viabilizar o modelo de atenção que assegure a saúde como direito de todos.

    • Drug and Therapeutics Committees: A Practical Guide provides guidance to doctors, pharmacists, hospital managers and other professionals who may be serving on DTCs and/or who are concerned with how to improve the quality and cost efficiency of therapeutic care. It is relevant for all kinds of DTCs - whether in public or private hospitals and whether at district or tertiary referral level.

    • Capítulo Estudo de Utilização de Medicamentos escrito pela Dra. Marisa Aparecida Crozara e Dra. Eliane Ribeiro em: Silvia Storpirtis, Eliane Ribeiro, Ana Luiza Mori. (Org.). Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. 1ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, v., 267-279.

    • Algumas categorias de fármacos (p. ex., analgésicos, anticoagulantes, anti-hipertensivos, fármacos antiparkinsonianos, diuréticos, hipoglicemiantes e psicoativos) impõem risco especial aos idosos. Alguns fármacos, embora razoáveis para uso em adultos jovens, têm tantos riscos que devem ser considerados inadequados aos idosos. Os critérios de Beers da American Geriatric Society são os mais comumente usados para identificar esses fármacos inadequados e classificam os fármacos potencialmente inapropriados em 3 grupos:

      • Inadequados: sempre devem ser evitados;
      • Potencialmente inapropriados: devem ser evitados em certas doenças ou síndromes;
      • Para ser usados com cautela: o benefício pode compensar o risco em alguns pacientes.
  • Aula 3

  • Aula 4

    EUM Quantitativos: indicadores do uso de medicamentos

  • Aula 5

    Informações em saúde: uso do TABNET


    • O Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS é uma ferramenta de gestão que permite o acompanhamento sistemático, inclusive com série histórica, das alterações realizadas a cada competência/mês, detalhando os atributos de cada procedimento, compatibilidades e relacionamentos.
    • O DATASUS disponibiliza informações que podem servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde.

    • O aplicativo TABNET é um tabulador genérico de domínio público que permite organizar dados de forma rápida conforme a consulta que se deseja tabular. Foi desenvolvido pelo DATASUS para gerar informações das bases de dados do Sistema Único de Saúde.

    • A coleta, processamento, análise e transmissão de informações em saúde é fundamental para uma série de atividades da farmacoepidemiologia. Como fonte de informações para as atividades da nossa disciplina, construiremos um pequeno repositório de dados com informações de preços, fornecidas pelo Banco de Preços em Saúde (BPS), e da produção ambulatorial do SUS, fornecidas pelo TABNET. O BPS é um sistema desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS) e se destina ao registro e à consulta de informações de compras de medicamentos e produtos para a saúde realizadas por instituições públicas e privadas. O BPS é referência nacional para a pesquisa e cotação de preços de medicamentos e produtos para a saúde, podendo ser consultado de forma gratuita por qualquer cidadão, órgão ou instituição pública ou privada. TABNET é um tabulador genérico de domínio público que permite organizar dados de forma rápida conforme a consulta que se deseja tabular. Foi desenvolvido pelo DATASUS para gerar informações das bases de dados do Sistema Único de Saúde, também podendo ser consultado de forma gratuita.

  • Aula 6

    EUM Quantitativos: ATC/DDD


  • Aula 7

  • Aula 8

    EUM: Crianças e Idosos


    Divisão dos grupos: https://docs.google.com/document/d/1TaTMggGZH8WjduHHYyYb112qZDibfMCqZgwdkyYiXZY/edit?usp=sharing
  • Aula 9

    EUM: Adesão e automedicação



    Divisão dos grupos: https://docs.google.com/document/d/1TaTMggGZH8WjduHHYyYb112qZDibfMCqZgwdkyYiXZY/edit?usp=sharing


  • Aula 10

    Farmacovigilância

    A Farmacovigilância relaciona-se com o atendimento clínico ao paciente e busca fazer o melhor uso possível dos medicamentos durante o tratamento, diagnóstico ou prevenção de doenças. Nenhum profissional de saúde quer machucar seus pacientes, mas, infelizmente, qualquer medicamento às vezes fará exatamente isso. As informações proporcionadas pela farmacovigilância permitem um uso inteligente baseado em evidências e tem o potencial para prevenir muitos casos de reações adversas. Um farmacêutico com bons conhecimentos em farmacovigilância poderá identificar os riscos e seus fatores no menor tempo possível para que o dano possa ser evitado ou pelo menos minimizado e, consequentemente, garantir que cada paciente receba a terapia ideal. A aula de Farmacovigilância será ministrada pelo Dr. Fernando Mussa Abujamra Aith, professor titular do Departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), diretor geral do Centro de Pesquisas em Direito Sanitário da USP e professor visitante da Université Paris Descartes.


    • Estudo elaborado no âmbito do projeto de pesquisa Mapeamento e análise das normas jurídicas de resposta à Covid 19 no Brasil do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (CEPEDISA) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), atualizado mediante solicitação da Comissão Parlamentar de Inquérito criada pelos Requerimentos do Senado Federal 1371 e 1372, de 2021, por meio do Ofício 57/2021 CPIPANDEMIA.

    • Artigo de opinião publicado em 24 de abril de 2020 no jornal Folha de São Paulo pelos professores Dr. Daniel de Araujo Dourado e Dr. Fernando Aith sobre o papel do estado em atuar para garantir que os tratamentos para as doenças sejam seguros e eficazes.

    • O Boletim DIREITOS NA PANDEMIA é uma publicação de difusão científica da Conectas Direitos Humanos e do Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (CEPEDISA) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), com periodicidade quinzenal e duração limitada, que apresenta resultados preliminares do projeto “Mapeamento e análise das normas jurídicas de resposta à Covid-19 no Brasil”. Reunindo uma equipe multidisciplinar, o projeto compreende pesquisa documental para constituição de um banco de normas, com produção de dados para análise qualitativa de impacto potencial sobre direitos humanos, além de produção de dados para desagregação e análise quantitativa, em especial cruzamento de dados sobre as normas com indicadores epidemiológicos.

  • Aula 11

  • Aula 12 (assíncrona)

    Revisão sistemática

  • Aula 13

    Farmacoeconomia

    Profa. Dra. Daniela Oliveira de Melo (UNIFESP - Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas)


  • Aula 14 (assíncrona)

  • Notas

    Controle de frequência e notas