Programação
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SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À GEOGRAFIA
Código da disciplina: FLG0244
Professor responsável: Reinaldo Paul Pérez Machado
Técnico dp Lasere: Pablo Luiz Maia Nepomuceno
I – OBJETIVOS
- Fornecer os principios básicos do Sensoriamento Remoto enquanto técnica de obtenção, registro e interpretação de dados para análise geográfica.
- Avaliar o potencial das imagens obtidas através de plataformas aéreas ou orbitais como subsidios à análise temporal e espacial dos fenômenos geográficos.
II. CONTEÚDO
- Histórico.
- Conceito e elementos do Sensoriamento Remoto.
- Principios Físicos do Sensoriamento Remoto.
- Interação da Energia Eletromagnêtica com os alvos.
- Sensores Multiespectrais.
- Sensor Fotográfico.
- Elementos de reconhecimento da imagem fotográfica.
- Sistemas Sensores.
- Resolução espectral e espacial dos sistemas sensores.
- Interpretação visual e automática das imagens nos estudos geográficos.
III. MÉTODOS UTILIZADOS
Aulas expositivas, leituras e exercícios práticos.
IV. ATIVIDADES DISCENTES
Trabalhos práticos e leituras programadas.
V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Média de exercícios: 10%
Prova: 45%
Data a ser definida.
Exercício prático fotogrametria: 45%
22 de novembro (entrega)
VI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Baker, R. D.; de Steiguer, J. E.; Grant, D. E.; Newton, M. J. Land-use/Land Cover mapping from aerial photographs. Photogrammetric Engineering and remote sensing, 45 (5): 661-668, 1979.
Campbell, J. B. Mapping the land: aerial imagery for land use information. Washington, D.C., Association of American Geographers, 1983. 97 p.
CERON, A. O.; DINIZ, J. A. F. “O uso das fotografias aéreas na identificação das formas de utilização agrícola da terra”. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, n. 2, p. 65-77, abril-junho de 1966.
CRÓSTA, A. P. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Campinas, Instituto de Geociências da Universidade de Campinas, 1992. 170p.
FLORENZANO, T. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo, Oficina de Texto, 2002.
Foresti, C. Avaliação e monitoramento ambiental da expansão urbana do setor oeste da área metropolitana de São Paulo: análise através de dados e técnicas de sensoriamento remoto. São Paulo, FFLCH-USP, 1986. (Tese de Doutoramento).
IBGE Manual técnico de Uso da Terra. Rio de Janeiro, FIBGE, 2006. 91 p. (Manuais técnicos em Geociências, nº7) <http://biblioteca.ibge.gov.br/>
IBGE Introdução ao processamento digital de imagens. Rio de Janeiro, FIBGE, 2001, 94 p. (Manuais técnicos em Geociências, nº 9). <http://biblioteca.ibge.gov.br/>
KAWAKUBO, Fernando Shinji, MORATO, Rúbia Gomes e PÉREZ MACHADO, Reinaldo Paul: “Sistema de Informação Geográfica: O uso de software livre na sala de aula.” En: Luis Antonio Bittar Venturi. (Organizador): Praticando Geografia. Práticas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo, 2011. Pág. 271-286. Editora Sarandi. <http://www.praticandogeografia.com.br/> [ISBN: 978-85-99018-94-1].
KELLER, E. C. de S. Projeto do Mapeamento da Utilização da Terra. Aerofotogeografia, (3):1–16, 1969
JENSEN, J. R. Remote Sensing of the environment: an Earth perspective. Upper Saddle River, NJ, Prentice Hall, 2000. 544 p.
JENSEN, J. R. SENSORIAMENTO REMOTO DO AMBIENTE: uma perspectiva em recursos terrestres. 2da Edição traduzida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. São Paulo, Parêntese, 2009. 672 p. ISBN: 9788560507061
LILLESAND, T. M.; KIEFER, R. Remote Sensing and Image Interpretation. New York, John Willey, 2000.
LUCHIARI, Ailton, KAWAKUBO, Fernando Shinji, e MORATO, Rúbia Gomes: “Técnicas de Sensoriamento Remoto” En: Luis Antonio Bittar Venturi. (Organizador): Praticando Geografia. Práticas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo, 2011. Pág. 231-254. Editora Sarandi. <http://www.praticandogeografia.com.br/> [ISBN: 978-85-99018-94-1].
MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologia de Aplicação. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 2007.
NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. São Paulo, Edgard Blücher, 2ª. ed., 1992. 308p.
VII. MATERIAL
- régua de acrílico ( 40 cm);
- calculadora;
- canetas para retroprojetor ponta fina (= < 0,5 mm). Mínimo quatro cores (preto, azul, vermelho, verde);
- tesoura;
- contact brilho ou anti-reflexo (translúcido);
- cópia xerox dos exercícios e textos;
- "overlay" de papel vegetal grosso (tamanho A3);
- caixa de 24 lápis de cores. Observação: Podem aproveitar o material utilizado nas disciplinas de Cartografia.
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Aula 1: 09 de agosto
Apresentação do Programa:
- Histórico e conceitos
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Aula 2: 16 de agosto
Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto:
- Radiação eletromagnética
- Interação da radiação eletromagnética com os objetos
- Efeitos atmosféricos: espalhamento e absorção
- Radiação eletromagnética
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Aula 3: 23 de agosto
Comportamento espectral dos objetos:
- Assinatura espectral
- Comportamento espectral da vegetação
- Comportamento espectral de objetos urbanos
- Comportamento espectro-temporal
Características das Imagens:
- Tipos de resolução (espacial, espectral, radiométrica e temporal)
- Órbita dos Satélites
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Aula 4: 30 de Agosto
- Sensores Passivos e Ativos
- Radares Imageadores
- Fotogrametria
Link de imageamento:
http://earthnow.usgs.gov/earthnow_app.htm
Texto para fichamento:
All Maps Lie (Revista Confins)
http://confins.revues.org/7755
- Sensores Passivos e Ativos
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Não haverá aulas.
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Aula 5: 13 de setembro
Fotogrametria Interpretativa
- Nível técnico
- Nível profissional
- Nível Especializado
- Fotoleitura
- Fotoanálise
- Fotointerpretação
- Elementos de Reconhecimento da Fotointerpretação
- Mapeamento Analógico x Mapeamento Digital
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Prova 20 de setembro de 2019 (CANCELADA!)
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Aula 6: 27 de setembro
Montagem do foto índice e orientação das linhas de voo.MATERIAL NECESSÁRIO PARA A PRÓXIMA AULA (04-10-2019)
- régua de acrílico (40 cm);
- canetas para retroprojetor ponta fina (= < 0,5 mm). Mínimo quatro cores (preto, azul, vermelho, verde);
- tesoura;
- contact brilho ou antirreflexo (translúcido/fosco, melhor).
- as três fotos indicadas para o trabalho
Importante: A impressão das fotografias aéreas deve ser feita em tamanho A3 (individuais sem reescalonamento). Ou seja, todas as três fotos devem ter 23 cm x 23 cm. No Xerox Aquário encontram-se disponíveis as cópias das 3 fotos a serem utilizadas. Essas imagens serão impressas em papel especial diretamente dos originais digitais para garantir a qualidade do produto.
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Aula 7: 04 de outubro
A impressão das fotografias aéreas deve ser feita em tamanho A3 sem reescalonamento. Ou seja, todas as fotos devem ter 23 cm x 23 cm. No Xerox do aquário encontram-se disponíveis as cópias das 3 fotos a serem utilizadas. Essas imagens serão impressas em papel especial diretamente dos originais digitais para garantir a qualidade do produto.
Material para utilizar:
- régua de acrílico (> 30 cm);
- tesoura ou estilete;
- contact brilho ou anti-reflexo (fosco-translúcido, melhor);
- canetas para retroprojetor ponta fina (= < 0,5 mm).
Nota: Na próxima aula serão utilizadas apenas as cores preto e azul.
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Aula 8: 11 de outubro
Exercício de delimitação da área útil nas três fotografias aéreas e estabelecimento da visão estereoscopica.
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Aula 9: 18 de outubro
Fortogrametria interpretativa (Fotointerpretação).
Extração da rede de drenagem.
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Aula 10: 25 de novembro
Fortogrametria interpretativa (Fotointerpretação).
Extração da rede de transporte.