Kursthemen
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1° SEMESTRE DE 2023
Créditos 04 Créditos
Carga horária 60 horas/aula
Horário quartas-feiras | 8h às 12hDocentes responsáveis: Professoras Beatriz Bueno, Ana Castro e Andrea Loewen
Monitores: Deborah Sandes, Gabriel Licastro e Talita LopesOBJETIVOS DO CURSO
Fornecer ao aluno arcabouço conceitual básico para análise do processo de urbanização, através do estudo de suas variáveis e das configurações que vem apresentando ao longo da história. O período a ser estudado é dos primórdios da urbanização desde a Antiguidade até a transição da Idade Média ao Renascimento.CONTEÚDO GERAL
O curso propõe uma discussão sobre as relações entre espaço e sociedade. Neste sentido procura entender a formação da cidade e as várias formas que o processo de urbanização vem apresentando ao longo da história. As questões básicas a serem desenvolvidas dizem respeito ao conceito de urbanização, aos processos desenvolvidos na transição de um tipo de urbanização para outro, às questões de método de análise e à leitura das formações espaciais.
Trata-se de uma disciplina introdutória e metodológica, na qual o recuo às origens da urbanização e aos modos de produção econômicos pré-industriais é uma estratégia pedagógica para apresentar conceitos e categorias de análise do território e do espaço urbano, entendidos como artefatos sociais. Conceitos a serem estudados: História, Tempo Histórico, História Global, Urbanização, Urbanismo, Sistema Urbano, Rede Urbana, Escalas, Espaço Intra-urbano, Globalização, Metrópole, Cosmopolitismo, Encontros Culturais, Trocas, Hibridismo, Segregação, Preexistências e Rugosidades. -
Atividades no centro de São Paulo. Em busca da cidade colonial: “Pensar com os olhos”.
Ponto de encontro: 9h no Pátio do Colégio.
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Apresentação do curso.
A grande invenção da humanidade: afinal, o que é cidade?
WILSON, Ben. Metropolis: a history of the city, humankind’s greatest invention. New York: Doubleday, 2020.
CHILDE, V. G. "A Revolução Urbana". In: O que aconteceu na História? 1944
BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV – XVII. As estruturas do cotidiano (capítulo 8 – As cidades). São Paulo, Martins Fontes, 1995.
HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da Humanidade. SP, Cia das Letras, 2020.
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Visita ao Museu de Língua Portuguesa.
Ponto de encontro: Saguão do Museu (acesso pela Estação da Luz)
Horário: 8h30
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Questões urbanas, as origens da urbanização: povos originários no Brasil (8-10h | Sala)
KOPENAWA, Davi e ALBERT, Bruce. “Palavras dadas” e “Desenhos de escrita”. In: A queda do céu. Palavras de um xamã Yanomami. São Paulo: Cia das Letras, 2017, pp.63-79 e 610-12. (sugestão complementar: Prefácio de Eduardo Viveiros; Prólogo e capítulo 10).
SANTOS, Antonio Bispo. Somos da terra. PISEAGRAMA, n. 12, Belo Horizonte, 2018, pp.44-51 e CASTRO, Eduardo Viveiros de. Os Involuntários da Pátria: elogio do subdesenvolvimento. Caderno de Leituras, n.65. Belo Horizonte, 2017, pp. 1-9.
NEVES, Eduardo Góes. O velho e o novo na arqueologia amazônica. Revista USP, São Paulo, n. 44, p. 86-111, dez.-fev. 1999-2000.
Urbanização dos povos originários na México, Mesoamérica e América do Sul. (10-12h | Estúdio)
SOUSTELLE, Jacques. "A cidade." In ___. Os astecas na véspera da conquista espanhola. Coleção A vida cotidiana. SP: Cia das Letras/ Circulo do Livro, 1990. p. 25-59.
Exercício 1: Tenochtitlán na cartografia do século XVI.
sugestão de leitura após a aula: KOPENAWA e ALBERT, A queda do céu - trechos escolhidos
ATENÇÃO - DEVIDO À PARALISAÇÃO, CONVIDAMOS A TODOS/AS PARA ASSISTIR UMA AULA NA UFAM DIA 29/04/2023 ÀS 10H00
>> em breve o link estará disponível AQUI
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A cidade Estado: democracia, cidadania e política em Atenas no séc. V aC. Atenas (8-11h | Sala)
MALACO, J. O lugar da assembléia dos cidadãos de Atenas. São Paulo: FAUUSP, 2015 (1ª. ed. 2002).
VERNANT, Jean-Pierre, “O universo espiritual da pólis”. In: As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 2008, p.34-47.
Biblioteca e Acervo FAUUUSP. Possibilidades de Pesquisa. (11-12h | Sala)
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Helenização, Urbanização e Circulação Cultural: Alexandria (8-10h | Sala)
CLIMACO, Joana. Joana Clímaco, A Alexandria dos Antigos: entre a Polêmica e o Encantamento. Tese de Doutorado, DH-FFLCH-USP
Palestra Samimi/ Afeganistão
Roma, Romanização e o Panteão
BASSETT, Sarah. “The shape of the city”/ “Theodosian Constantinople” In: The urban image of late antique Constantinople. Cambridge University Press, 2004, pp. 17-37.
TEXTOS ESTÃO NO TÓPICO SEGUINTE
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visita ao Museu Paulista
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Revisão do conceito de Idade Média à luz do Islão.
Documentário: Slavery Routes. Episódio 1
TFG Allan:
SILVA, Allan Pedro dos Santos. A medina e a romã: reflexões para o ensino de história da urbanização. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://repositorio.usp.br/
directbitstream/c4b791b9-4cc8- .46d7-b216-1320dfc6d93a/TFG_ 2022_1_Allan_Silva.pdf CARDAILLAC, Louis. Toledo, séculos XII-XIII. Muçulmanos, cristãos e judeus: o saber e a tolerância. Coleção Memória das Cidades. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992. "Trinta mil habitantes, uma cidade-fronteira", "Da grande mesquita à catedral gótica", "A arquitetura mudéjar acima das três religiões" e "Um passeio pela Toledo medieval". pp. 122-154.
Exercício 3: Toledo
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A cidade medieval: trocas comerciais, cosmopolitismo e segregação.
LE GOFF, Jacques, “Crescimento e tomada de consciência urbana”. In: O apogeu da cidade medieval, São Paulo: Martins Fontes, 1992, pp. 3-54.
Exercício 4: Veneza
SENNETT, R. “O medo do contato”. In: SENNETT, R. Carne e pedra. São Paulo, Record, 1997, pp.180-210.
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Visita à Pinacoteca.
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Da cidade medieval portuguesa à colonial no Brasil: paisagens toponímicas, sociotopografia, sociabilidades, espaços do trabalho e de segregação.
ANDRADE, A. A. “Um percurso através da paisagem urbana medieval”/“Conhecer e nomear: a toponímia das cidades medievais portuguesas”. In: Horizontes urbanos medievais. Lisboa: Livros Horizonte, 2003, pp. 43-53 e pp. 83-96.
REIS FILHO, Nestor. São Paulo: vila, cidade e metrópole. São Paulo: Bank Boston, 2004. pp. 14-31. (retomada do passeio ao Centro).
Redes e espacialidades quilombolas no Brasil.
Convidada: Karen Pessoa Freire.
Documentário: Slavery Routes. Episódios 2 e 3.
FREIRE, Karen Pessoa. Relatos de campanha: a expansão colonial portuguesa sobre os quilombos do Alto São Francisco e Alto Paranaíba no século XVIII. Anais do Museu Paulista, v. 29, 2021.FREIRE, Karen Pessoa. Quilombos nas bordas do ouro: conflitos entre negros e agentes lusitanos pelo domínio do Campo Grande no século XVIII. Dissertação (Mestrado), FAUUSP, 2020.
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Visita Quilombos no Saracura, Bixiga.
Sobre a Vila Itororó:
https://www.academia.edu/40687942/Vila_Itoror%C3%B3_Uma_hist%C3%B3ria_em_tr%C3%AAs_atos_A_three_act_history
https://anais.anpur.org.br/index.php/anaisenanpur/article/view/1600
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“Renascimentos” na perspectiva de uma história global.
GOODY, J. O roubo da História. Como os europeus se apropriaram das ideias e invenções do Oriente. 2a. Ed. SP: Contexto, 2013.
GOODY, Jack. Renaissances: the one or the many? Cambridge: Cambridge Press, 2010 (Edição brasileira, UNESP).
O “Renascimento” nas Cortes Italianas: o caso de Roma.
LOEWEN, Andrea; AZEVEDO, Ricardo. Roma e as capitais: o mito e o plano. Óculum Ensaios, n. 5, 2006, p. 22-33.
Visita às Exposições de Rui Leão - Urbanismo de Matriz Lusófona – e Nestor Goulart Reis Filho – Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial” (Salão Caramelo - FAUUSP).
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A mundialização ibérica.
GRUZINSKY, Serge. As quatro partes do mundo. São Paulo: EDUSP, 2014. Cap. 1.
Portal www.hpip.org
TechnetEmpire, Plataforma E-Viterbo.
See the project presentation in YouTube: https://youtu.be/iFF5PC0pvWs
Convidados: Alice Santiago Faria, Renata Malcher de Araújo e Margarida Tavares da
Conceição. -
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