Roteiro – perguntas sobre os textos/referências básicas da disciplina.

Cecília Maria Bouças Coimbra (2004). Práticas “psi” no Brasil do “milagre”: algumas de suas produções. Mnemosine Vol. 1, nº0, p.48-52.

Campos, Regina Helena de Freitas (2010). A função social do psicólogo. Em: Escritos sobre a profissão de psicólogo no Brasil / Oswaldo H. Yamamoto, Ana Ludmila F. Costa (Organizadores). – Natal, RN: EDUFRN, 274 p.

 

Ferreira Neto, João Leite (2010). Uma genealogia da formação do psicólogo brasileiro. Memorandum, 18, 130-142.

 

Joaquim Clotet. Além da Deontologia − a Ética (cap. 12). In Bioética: uma aproximação / Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 246 p.

 

 

1)      A Psicologia é influenciada pelas subjetividades hegemônicas e fomenta subjetividades, ajudando a consolidar “ideais”/representações sociais ou a transformá-las. Como foi esse processo, no Brasil, dos anos de 1960 e 1970, período do nascimento da profissão no país, segundo Cecília Maria Bouças Coimbra?

 

2)      A qual demanda veio atender a Psicologia no momento histórico da constituição do seu lugar nas sociedades Europeias, no final do século XIX, segundo Regina Helena de Freitas Campos?

E no Brasil, quando a profissão de Psicólogo foi regulamenta, na década de 1960, segundo João Leite Ferreira Neto?

 

3)      O que exatamente está sendo criticado no conhecimento/prática psicológica quando Regina Helena de Freitas Campos escreve: “...na medida [mesma] que a fábrica “fabricava” novas aptidões, pelo parcelamento do processo do trabalho, os psicólogos registravam e nomeavam o resultado deste parcelamento”. O autor João Leite Ferreira Neto explicita esse aspecto crítico, relativo ao trabalho dos psicólogos, referente ao primeiro momento da Psicologia no Brasil, em seu texto. Em que termos ele coloca isso?

 

4)      Como a ideologia dominante se serviu da Psicologia e ao mesmo tempo fomentou suas práticas nos períodos e contextos analisados por Regina Helena de Freitas Campos e segundo João Leite Ferreira Neto?

 

5)      Regina Helena de Freitas Campos afirma que todo o “saber” (inclusive o saber psicológico) não é um saber de classe no momento de sua produção e que só o será no instante de sua apropriação. O que ela quer dizer com isso? Vocês concordam com ela?

 

6)      Regina Helena de Freitas Campos coloca que hoje, por conta do mercado de trabalho, vive-se a “possibilidade histórica de alteração do lugar do psicólogo na divisão social do trabalho”. O que ela está querendo dizer com isso?

 

7)      João Leite Ferreira Neto chama a atenção para o mesmo fato, mas faz um alerta sobre os “novos perigos”? Que perigos são esses? Como esses ameaçam a Psicologia?

 

8)      João Leite Ferreira Neto coloca, numa perspectiva foulcaultiana, que a Ética visa essencialmente deduzir “das contingências que nos fez ser o que somos a possibilidade de não mais ser, fazer ou pensar o que somos, fazemos ou pensamos”. O que ele quer dizer com isso? Como isso se aplica à profissão Psicologia?

 

9)      Joaquim Clotet, citando o filósofo especialista em Ética, George Edward Moore, escreve: “A pesquisa geral sobre o que é bom e o que é ruim. Isso é ética.” Como essa assertiva se aplica às profissões e, particularmente à Psicologia.


Última atualização: segunda-feira, 12 abr. 2021, 19:11