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C

Conhecimento compartilhado

É o conhecimento produzido de forma colaborativa, através compartilhamento de informações entre clientes, fornecedores e parceiros, de forma a apresentar respostas e soluções mais rápidas e efetivas.


CONHECIMENTO X SABER

 

         “Conhecimento pode se referir àquilo que é formalizado, como é o caso do conhecimento técnico-científico, que historicamente foi aspecto fundamental de valorização do capital.”

         “O saber é, antes de tudo, uma capacidade prática, uma competência que não implica necessariamente conhecimentos formalizáveis, codificáveis. A maior parte dos saberes corporais escapa à possibilidade de uma formalização. Eles não são ensinados; aprendem-se-nos pela prática, pelo costume, ou seja, quando alguém se exercita aquilo que se trata de aprender a fazer. Sua transmissão consiste em apelar à capacidade do sujeito se produzir a si próprio (GORZ, 2005, p. 32).”

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         De acordo com o artigo, há uma importante diferencia no âmbito da imaterialidade do trabalho, nas definições de conhecimento e saber. Historicamente, o conhecimento refere-se àquilo que é formalizado, comprovando, de grande relevância para o sistema capitalista e do ambiente objetivo. Já o saber refere-se a aprendizados cotidianos, relacionados à cultura e costume de um povo, às experiências externas ao mundo científico, sendo este “saber” o novo foco e base da produção da riqueza capitalista.

         No sistema onde a valorização do imaterial é importante, o saber tornar-se mais essencial do que o conhecimento. É a partir dele que a subjetividade é criada como um meio de compartilhamento de informações e cultura.

 

 

Autor:

CAMARGO, Sílvio. Considerações sobre o conceito de trabalho imaterial.

Pensamento Plural / Pelotas [09]: 37 – 56 julho/dezembro 2011

Disponível em: <http://pensamentoplural.ufpel.edu.br/edicoes/09/2.pdf

 


Consumo Emocional

O consumo emocional inaugura-se a partir das últimas décadas do século XX, e é o consumo onde o indivíduo tenta encontrar a si próprio naquilo que consome, equiparando-o ao nível de mercadoria.O consumo encarrega-se cada vez melhor de uma nova função identitária, moldando a subjetividade dos indivíduos.

A relação com as mercadorias adquire um novo significado na fase do consumo emocional: por meio delas o hiperconsumidor busca conferir um sentido, ainda que superficial, como afirma Lipovestky (2007), ao mundo que o rodeia e à sua própria existência. Trata-se aqui do consumo da experiência; pois hoje em dia compramos mais do que um produto, e sim a experiência e o prazer, uma marca, um conceito, status, etc.

No entanto, segundo o mesmo autor, cria-se uma situação de "felicidade paradoxal", sendo esta efêmera, que se finda ao término do próprio consumo, criando uma sociedade individualista, pautada no narcisismo, e repleta de miséria moral e afetiva.

Fonte: A subjetividade na sociedade de consumo: do sofrimento narcísico em tempos de excesso e privação, por Angela Caniato e Merly Luane Vargas Nascimento. - Texto de: 16/08/2010

Entrevistas com Lipovestky, criador do conceito: 

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/805866-bem-estar-e-o-novo-luxo-afirma-filosofo-frances-gilles-lipovetsky.shtml

http://revistamarieclaire.globo.com/Moda/noticia/2013/03/gilles-lipovetsky-hoje-em-dia-nos-compramos-o-prazer.html


Contra-informação

Contra-informação

A contra-informação consiste no ato de silenciar ou manipular a verdade, procedimento feito habitualmente nos meios de comunicação de massa, ela ocorre através da publicidade pública de um regime político, da publicidade privada ou por meio de boatos ou rumores, "sondagens", estatísticas ou estudos supostamente científicos e imparciais, mas pagos por empresas ou instituições econômicas interessadas. Ele se utiliza de diversos procedimentos retóricos como a demonização, a pressuposição, o uso de mentiras, da omissão de informações ou da sobreinformação, a descontextualização do assunto ou do conteúdo, entre outros.

É a pratica de contenção da informação, isto é o uso de recursos e tácticas que consistem em produzir barreiras para a inversão no processo de divulgação de informações, ela é tida como uma atividade comunicacional negativa perante ao processo democrático pois viola a ética ao mudar o curso normal da informação, manipulando as pessoas de formas que entendam as situações contrariamente ao que devia ser politicamente correto entender, originando outras ações e projetando falsas expectativas para a real direção antes ansiada.

Fonte: http://consultorinforma.blogspot.com.br/2008/04/contra-informao.html

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrainforma%C3%A7%C3%A3o


Copyleft

Significa o direito de permissão de cópia de uma obra por outros usuários, dando a liberdade de copiar, modificar e redistribuir, exigindo que esse direito seja mantido em todas as versões modificadas. Copyleft surge do trocadilho com “copyright”, o direito de copiar, neste caso, atribuição de direitos ao proprietário impedindo reproduções não autorizadas da obra. Copyleft transmite precisamente a ideia de que haverá sempre garantia de liberdade para os usuários reproduzirem a obra.

Muito usado na informática, o copyleft é adotado por programadores que desenvolvem um software novo e pretendem que seja melhorado pela comunidade de usuários.

 

Fonte: COCCO, Giuseppe. Circular para produzir: novos mecanismos de socialização do conhecimento. Rio de Janeiro (IETS), Rio de Janeiro


Copyright

É um direito autoral, a propriedade literária, que concede ao autor de trabalhos originais direitos exclusivos de exploração de uma obra artística, literária ou científica, proibindo a reprodução por qualquer meio. É uma forma de direito intelectual. Também denominado direitos de autor ou direitos autorais, o copyright impede a cópia ou exploração de uma obra sem que haja permissão para tal. Toda obra original incluindo música, imagens, vídeos, documentos digitais, fotografias, arranjo gráfico em uma obra publicada, etc., são trabalhos que dão ao proprietário direitos exclusivos.

 

Fonte: COCCO, Giuseppe. Circular para produzir: novos mecanismos de socialização do conhecimento. Rio de Janeiro (IETS), Rio de Janeiro


Creative Commons

O CC tem por finalidade desenvolver licenças que possam ser usadas por qualquer pessoa ou organização, para que seus trabalhos venham a ser disponibilizados para uso, cópia, disseminação e recriação. A criação de uma rede contratual de produtores e usuários de sistemas e conteúdos permite que se compartilhem seus trabalhos pela Internet.É necessário entender o Creative Commons como dirigido principalmente a autores que têm interesse predominante na circulação ampla de sua obra. O CC também responde àqueles autores que possuem posições bem estabelecidas e querem opção de publicidade para suas obras desvinculadas
da indústria cultural (editores, produtores e outros). ( Lima e Santini, 2008 ) 
 

As licenças Creative Commons foram idealizadas para permitir a padronização de declarações de vontade em relação ao licenciamento e distribuição de conteúdos culturais em geral (textos, músicas, imagens, filmes), de modo a facilitar seu compartilhamento e construção, sob o amparo de uma uma ação copyleft.

Os CC permitem que os autores que usam copyright  possam abdicar em favor do público de alguns dos seus direitos inerentes às suas criações, ainda que retenham outros desses direitos. 

 
 

Cultura Hacker

Cultura Hacker

A cultura hacker tem origens no MIT – Instituto de Tecnologia de Massachussets e em outros laboratórios norte-americanos, como o PARC, da Xerox. Ela se baseia em três pilares: colaboração, conhecimento e liberdade. No código de ética, há algumas regras que devem ser seguidas, como não apagar intencionalmente ou danificar um arquivo em um computador invadido, notificar os administradores de sistemas sobre qualquer brecha encontrada, não invadir para roubar dinheiro ou informações, sempre estar disposto a compartilhar seu conhecimento, métodos, dentre outros.

Geralmente atribui-se um significado negativo a essa cultura, há quem diga que hackers são como piratas, na web, entretanto existe uma diferença entre hackers e crackers importante de ser ressaltada. Os crackers diferentemente dos hackers são aqueles indivíduos que praticam a quebra (ou cracking) de um sistema de segurança, de forma ilegal ou antiética.

Fonte: http://www.com.ufv.br/disciplinas/cibercultura/2011/03/culturas-da-internet-cultura-hacker/


Cultura Participativa

A cultura paticipativa é um conceito contemporâneo, pois está ligado ao desenvolvimento da internet e aos fluxos de troca de informação e construção de conhecimento que se desenvolvem neste meio, para Henry Jenkins a sociedade está cada vez mais interagindo com a internet como veículo para ações coletivas, soluções de problemas, deliberações públicas e criatividades alternativas.

Colaborando para a construção de conhecimentos, os fluxos tradicionais de produtor e consumidor de informação se fundem. Cada coloborador acredita na relevancia da sua colaboração gerando um ciclo virtuoso de produção de saber. Neste novo ambiente temos a “habilidade de transformar uma reação pessoal em uma interação social, cultura de espectador em cultura participativa”, propiciando um ambiente fértil para os fãs de diversos assuntos.

Baseado no livro Cultura da Convergência de Henry Jenkins.



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