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I

Infopreneurship

Infopreneurship é a metáfora proveniente de entrepreneurship que propõe a reunião entre conhecimento e informação conduzindo a um escopo que resultará no infopreneuring, uma nova forma de gerenciamento.

SILVA, Jovino Moreira. O ciberespaço como desafio para uma nova administração: Uma abordagem sobre INFOPRENEURING. Disponível em: http://www.angrad.org.br/artigos-de-divulgacao/o-ciberespaco-como-desafio-para-uma-nova-administracao-uma-abordagem-sobre-infopreneuring/638.

Os novos desenhos organizacionais, baseados na informação e no conhecimento como geradores de resultados desejados, são como um salto do que o autor chama de entrepreneurship para infopreneurship. Assim, essa nova organização baseada na criação de conhecimentos, gestão e produção de informação gera os “infocustumers” (consumidores do ciberespaço), e um novo “infomarket” (mercado no ciberespaço) que terá necessidade de um sistema novo de distribuição para atender os novos “infomediários”.

Ao promover sistemas cooperativos e autogeridos de negócio, e de infopreneurship, a empresa estará reinventando a sua existência administrativa, assim, reconstrói por antecipação, seus limites atendendo com qualidade os novos consumidores do ciberespaço administrativo.


Informação

“A informação sintoniza o mundo. Como onda ou partícula, participa na evolução e da revolução do homem em direção à sua história. Como elemento organizador, a informação referencia o homem ao seu destino; mesmo antes de seu nascimento, através de sua identidade genética, e durante sua existência pela sua competência em elaborar a informação para estabelecer a sua odisséia individual no espaço e no tempo. (...) É algo capaz de transformar estruturas”

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De acordo com o artigo, os registros da informação na sociedade primeiramente levaram à substituição da oralidade pela escrita. Em seguida, houve a multiplicação da informação por diferentes fontes, por exemplo, as bibliotecas, que dão suporte à memória do ser humano. Com esta evolução surge a sociedade da informação, que remete à relação tridimensional "homem/conhecimento/mercado", comunicação e desterritorialização da informação.

A pesquisa das autoras aborda a noção de estoques de informação, como meio de substituir os “homens-memória”, presentes na sociedade sem escrita, sendo ainda o princípio da construção da memória registrada. Tal substituição dos “homens-memória” pode ser comparada à transição do analógico para o digital, as autoras citam, por exemplo, a passagem do livro manuscrito para o impresso. E hoje em dia já temos a passagem do impresso para a digitalização do livro.

Blogs e outras ferramentas facilitam a dispersão da informação. Assim, sempre há algo a ser contado, sendo banal ou não. Além disso, tais ferramentas podem ser grandes aliadas dos profissionais da área de comunicação, tecnologia e da própria informação. Deste modo, as autoras buscam demonstrar que os blogs são uma ferramenta de comunicação utilizada no ambiente virtual que pode vir a favorecer a valorização da informação e da memória.

 

Autoras:

Luciana M. Carvalho e Monica M. Carvalho

O registro da memória através dos diários virtuais: o caso dos blogs. Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 53-66, jan./jun. 2005.


Informação: peneira de comportamentos

Max Cohen em Alguns aspectos do uso da informação na economia da informação, trata da informação como uma espécie de peneira de comportamentos, já que reduz a incerteza conforme a taxa de novidades e a prospecção à segurança na informação.

Trata da informação como um uso particular que só se pode entender devido aos fluxos contextuais e culturais de cada ser. E que é a partir do “tratamento automático da informação” que a organização é capaz de adquirir economia de escala, para reduzir os custos de operação.

É ai que entram também os tais sistemas transacionais (já que a virtualização e o tratamento informacional permite uma alta taxa de redução de custos).

Ressalta ainda que “como uma rede, a Internet tem proporcionado novo ambiente econômico para as organizações. Isso significa novos canais de comunicação e de troca entre os agentes econômicos. Nesse ambiente, a informação torna-se um material vital para sobrevivência.”

A informação cria, então, valor. 


Inteligência Coletiva

A inteligência coletiva de acordo com a definição de Pierre Levy (1998, p. 28) é "...uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências". Em obras posteriores, Lévy defenque que a inteligência coletiva não é um tema puramente cognitivo, mas também político e social, pois só pode existir desenvolvimento da inteligência coletiva se houver cooperação competitiva ou competição cooperativa.Conclui que é a partir do equilíbrio entre competição e cooperação que nasce a inteligência coletiva. Propõe que conceito de inteligência coletiva configura um ecossistema de quatro dimensões: material, técnico, cultural, social.

LEVY, Pierre. A Inteligência Coletiva - Por uma antropologia do ciberespaço. Tradução: Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Loyola,1998

 

LEVY, Pierre. A Economia Virtual. In LEVY, Pierre. A Conexão Planetária. São Paulo: Editora 34. 2001

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Pierre Lévy é um grande pensador engajado na discussão sobre o ciberespaço. Autor de vários livros sobre a temática é também precurssor e dissiminador de algums conceitos, como exemplo o de inteligência coletiva, considerando principalmente a utilização do ciberespaço. Para Lévy, a inteligência coletiva passa pelo processo de coompetição e cooperação, ou seja dois aspectos atuam ao mesmo tempo: o aspecto da liberdade – competição – e o aspecto do vínculo social e da organização institucional – cooperação.

A rede já se mostrou muito útil como plataforma colaborativa, ou seja, conhecimentos agregados podem se transformar em soluções reais e benéficas para a sociedade. 

Os novos meios de comunicação (internet, redes sociais etc.) fomentam o capital social, ao nos permitir estabelecer relações uns com os outros e oferecem condições para o desenvolvimento do capital cultural, Porém, para ambos se desenvolverem, é necessário a base material aliada do capital técnico, como vem sendo explorados para o desenvolvimento da tecnologia da informação. A estruturação dessas quatros dimensões propicia o desenvolvimento e aproveitamento da inteligência coletiva. 

 

Aluna: Juliane Duarte Camara 

 


L

Liberdade Pública x Liberdade Privada

Liberdades públicas são aquelas garantidas e limitadas dentro de um Estado de Direito. As liberdades são, de fato, públicas porque são reconhecidas e protegidas pelo Direito, e isso independentemente do objeto da liberdade. Cumpre ressaltar que são várias as espécies destas, espalhadas e garantidas pelo Estado, no entanto, deve ser adicionado àquelas a idéia de direitos fundamentais.

Já a liberdade ou autonomia privada, diz respeito princípio que garante às partes o poder de manifestar a própria vontade, estabelecendo o conteúdo e a disciplina das relações jurídicas de que participam. Em regra permanece a vontade dos contratantes. Porém atualmente a manifestação de vontade não é totalmente livre, pois na concepção moderna de Estado, este exerce o Dirigismo Contratual, ou seja, intervenção na relação com os particulares para garantir princípios mínimos à coletividade.

Segundo Mance, no contexto do capitalismo a ética é importante, pois tem como objetivo preservar e promover as liberdades pública e privada de modo tal a possibilitar a maior realização possível das diversas singularidades humanas que não sejam contraditórias à própria promoção da liberdade. 

Por fim, o que vimos nas sociedades contemporâneas atuais regidas pelo sistema capitalista globalitário é a negação da liberdade pública e da liberdade privada das maiorias em nome da liberdade privada dos que dispõem de capital.

Fonte: Globalitarismo e Subjetividade: algumas considerações sobre ética e liberdade, por Euclides André Mance. - Texto de: 17-05-98

http://pt.wikipedia.org/wiki/Autonomia_privada

http://jornal.jurid.com.br/materias/noticias/liberdades-publicas-conceito-protecao-limites-dentro-perspectiva-constitucionalismo-aplicada-no-brasil

 


Linguagem de Programação ( HTML, CSS E etc)

Uma linguagem de programação é um método padronizado para comunicar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias. Linguagens de programação podem ser usadas para expressar algoritmos com precisão.

 

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o


Ludocapitalismo

Sérgio Amadeo em "A crise atual é uma crise da virtualização excessiva do capitalismo financeiro" fala sobre o fato de que a virtualização do metal fez com que entrássemos numa era onde a moeda virtual virou hit. Assim, diz que a maior parte das pessoas usam das operações virtuais para exercer o poder de compra no sistema.  

Essa troca digital de capital permite então perceber que o nos cerca são uma série de contratos sociais virtualizados e divinizados principalmente quando observamos coisas com grande valor econômico.

E taxar essas “coisas” é basicamente encontrar no mercado de ativos financeiros, dito futuros, o sinônimo para esses contratos virtualizados, onde o que interessa são as apostas que os permeiam e a concretização ou não destas. São jogos no mercado financeira, e assim surge o tal ludocapitalismo.

O autor ainda fala sobre as últimas crises e a sua incidência problemática sobre o povo e termina divinamente definindo que “O capital brada: é preciso salvar os bancos, o sistema. Que se danem os pobres, o meio ambiente. Imprimir dinheiro somente para salvar os bancos e as instituições financeiras.”

O autor revela em suas intrínsecas discussões o descaso do sistema para com algo que vai além do próprio sistema e dos mecanismos necessários à sua e, somente sua, salvação. Ressalta, então, a posição de uma sociedade que favorece alguns tantos, e desfavorece outros milhões de tantos.


M

Mercadoria

“Se antes, para produzir uma mercadoria, era necessário um certo número maior
de horas de trabalho simples (...) ou, de qualquer maneira, se para produzir um
número maior de mercadorias era necessário um aumento da massa de trabalho,
hoje, observamos, ao contrário, que cada aumento de produção nasce da
expressão de atividades intelectuais, da força produtiva da descoberta científica
e sobretudo da estreita aplicação da ciência e da tecnologia à elaboração da
atividade de transformação da matéria.”

 

O valor-mercadoria altera-se, dado que não é composto majoritariamente do tempo do trabalho, mas do tempo da formação do trabalho. E esse tempo, contínuo e virtual, é impossível de ser medido, embora seja possível de ser capturado. Mas essa captura nunca é completa, porque o capital não pode controlar por inteiro a inteligência, as capacitações afetivas, a produção de linguagem e os conhecimentos técnicos da multidão. 

 

Fonte: Negri, 2003, p. 92-3


Mídias Sociais

“São quaisquer tecnologias ou práticas on-line que permitem o compartilhamento de conteúdo, opiniões, ideias, experiências e mídias, possibilitando conversação sobre o que é relevante.”

Fonte: Profa. Dra. Elizabeth Saad Corrêa - Professora de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA USP.


Multiculturalismo

Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, com no mínimo uma predominante. A globalização acentua ainda mais essa mistura cultural. O Brasil, por exemplo, traz em sua cultura traços de muitas outras. Em pontos específicos do país isso é mais nítido.
 

No contexto das redes sociais o multiculturalismo refere-se a possibilidade de encontrarmos dentro de um mesmo espaço (cibernético) acesso a diferentes manifestações e traços culturais. Isso acarreta na construção identitária de cada indivíduo, ultrapassando fronteiras geográficas e permitindo que ele seja "o que quiser" e não o que "deveria ser" por morar em determinada região, pertencer a determinado grupo ou classe social. 



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