Ludocapitalismo

Sérgio Amadeo em "A crise atual é uma crise da virtualização excessiva do capitalismo financeiro" fala sobre o fato de que a virtualização do metal fez com que entrássemos numa era onde a moeda virtual virou hit. Assim, diz que a maior parte das pessoas usam das operações virtuais para exercer o poder de compra no sistema.  

Essa troca digital de capital permite então perceber que o nos cerca são uma série de contratos sociais virtualizados e divinizados principalmente quando observamos coisas com grande valor econômico.

E taxar essas “coisas” é basicamente encontrar no mercado de ativos financeiros, dito futuros, o sinônimo para esses contratos virtualizados, onde o que interessa são as apostas que os permeiam e a concretização ou não destas. São jogos no mercado financeira, e assim surge o tal ludocapitalismo.

O autor ainda fala sobre as últimas crises e a sua incidência problemática sobre o povo e termina divinamente definindo que “O capital brada: é preciso salvar os bancos, o sistema. Que se danem os pobres, o meio ambiente. Imprimir dinheiro somente para salvar os bancos e as instituições financeiras.”

O autor revela em suas intrínsecas discussões o descaso do sistema para com algo que vai além do próprio sistema e dos mecanismos necessários à sua e, somente sua, salvação. Ressalta, então, a posição de uma sociedade que favorece alguns tantos, e desfavorece outros milhões de tantos.

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