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S

Software Livre

“é software que respeita a liberdade dos usuários de computador (particulares, bem como organizações e empresas), colocando os usuários em primeiro lugar e conceder-lhes a liberdade de controle na execução e adaptação a sua computação e processamento de dados às suas necessidades (concessão plena liberdade de controle e independência, através da disponibilidade de código fonte para análise e alterações); bem como permitindo-lhes a liberdade social, para ser capaz de cooperar ativamente com todos os usuários e desenvolvedores de sua escolha."

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre


Subjetividade

"Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, ou seja como ele 'instala' a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações."

A subjetividade deve ser pensada no contexto do capitalismo atual, pois ele modeliza semioticamente desejos, afetos, necessidades, padrões estéticos, éticos e políticos, intervindo diretamente no inconsciente das pessoas com a finalidade de reproduzir seus próprios ciclos. 

Além disso, o ritmo frenético das transformações políticas, econômicas sociais e culturais de nossa época influenciam no âmbito subjetivo, ou seja, na formação do indivíduo, que vive os mais diversos tipos de experiências.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Subjetividade

Globalitarismo e Subjetividade: algumas considerações sobre ética e liberdade, por Euclides André Mance. - Texto de: 17-05-98

 

 


Subjetividade coletiva

O conceito de subjetividade coletiva é apresentado no ensaio Ciber espaço e acumulação de capital: subsunção intelectual e espoliação em rede, de Arakin Monteiro. Arakin usa esse conceito para falar sobre seus objetos de observação no ensaio: o google e o orkut, que no seu processo de acumulação de capital trabalham com a captação da subjetividade coletiva.

"[...] justifica-se pelas características específicas de seu processo produtivo – a prestação de serviços em buscas na Internet - e que, na análise objetiva de seu processo de trabalho, nos permitem compreender como o substrato da subjetividade coletiva colocada no processo interativo da rede, pode ser espoliado e, por meio do trabalho vivo, ser transformado em uma mercadoria-informação (que pode servir diretamente como objeto de consumo, ou indiretamente, como meio de produção)."

Seria o Orkut, nesse sentido, um mecanismo de captação da subjetividade coletiva com vistas à rentabilizar o banco de dados da Google? Em que medida e de que maneira, os interesses dos usuários estariam sendo usados como insumos e instrumentos de controle para este fim?

Estas constatações em torno da crescente relevância da captação da  subjetividade coletiva no processo interativo da rede, poderiam nos levar à equivocada tese defendida pelos entusiastas do trabalho imaterial, em que na “sociedade pósindustrial”, com “empresas pós-fordistas” de “produção pós-taylorista”; neste momento em que “encontramo-nos em tempo de vida global, na qual é quase impossível distinguir entre o tempo produtivo e o tempo de lazer”, estaríamos evidenciando uma “integração do consumo na produção” com a “construção do consumidor/comunicador” (LAZZARATO; NEGRI, 2001, p.45).

 


Submissão formal e submissão real

Marx de fine duas modalidades, historicamente situadas, de dominação e apropriação das forças produtivas pelo capital: a submissão formal e a submissão real. Na primeira, os metodos de produção não são controlados pelo capital, o qual se limita a captar mais-valia na circulação, como no putting out system. Na segunda, que corresponde ao advento da grande industria, o capital estende o seu domínio as condições produtivas e con figura as condições tecnologicas e organizacionais do processo de trabalho, determinando o ritmo e as modalidades de produção atraves da maquinaria.

 

A Economia Poltica do Cognitivo - Bouzid Izerrougene


Subsunção intelectual do trabalho

No ensaio Ciberespaço e acumulação de capital, escrito por Arakin Monteiro, é abordado o conceito de subsunção intelectual do trabalho. Por subsunção, de acordo com o dicionário, podemos entender "colocar (alguma coisa) em contexto mais amplo, integrando-a a um todo maior", mas o autor explora um pouco mais o conceito, abordando-o no contexto do trabalho e da acumulação de capital:

Ao falar sobre o desenvolvimento da informática e da telemática e sua contribuição para uma significativa expansão de um trabalho dotado de maior dimensão intelectual, quer nas atividades industriais mais informatizadas, quer nas esferas compreendidas pelo setor de serviços ou comunicações, Arakin cita Bolaño, que nos dá uma explicação do que é o conceito de subsunção intelectual do trabalho capital:

“Esta intelectualização crescente do trabalho do operariado tradicional mediante a introdução da informática e da telemática nos processos de trabalho convencionais, nada tem a ver com uma superação da alienação do trabalho, mas com a mudança do sentido da alienação e com o aprofundamento do enquadramento do trabalhador, com o avanço da exploração das suas energias e capacidades mentais, para além das suas energias físicas e capacidades criativas manuais. Em síntese, uma subsunção intelectual do trabalho no capital” (BOLAÑO, 2000; 2007)

O ensaio completo está disponível na página da disciplina aqui no STOA.


T

Tecnologias da Informação e Comunicação

"As Tecnologias da Informação e Comunicação ou TIC correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardwaresoftware e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem. As TIC são utilizadas em diversas maneiras e em vários ramos de atividades, podendo se destacar nas indústrias (processo de automação), no comércio (gerenciamento e publicidade), no setor de investimentos (informações simultâneas e comunicação imediata) e na educação (processo de ensino aprendizagem e Educação a Distância). Pode-se dizer que a principal responsável pelo crescimento e potencialização da utilização das TIC em diversos campos foi a popularização da Internet."

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informação_e_comunicação


Tempo presentificado

O tempo presentificado é medido em instantes. “Um tempo aparentemente fixado no presente e afirmado pela razão instrumental se coloca como questão definitiva na constituição da subjetividade, na transformação das relações humanas e sociais e na forma de lidar com o tempo. Esse tempo administrado obstaculariza as “experiências” que reinserem o sujeito na universalidade.” É um tempo vertiginosamente “sem tempo” que não se articula para constituir o passado.

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De acordo com a autora, a única certeza é de que tudo que existe, existe no tempo, porém ele é também uma categoria sociocultural e, portanto, suas características mudam com o desenvolver da história. Assim, atualmente não há mais passado formador do “eu”. Os blogs contemplam uma coleção de tempos presentes, que visam uma espetacularização do mesmo.

Ela faz uso da metáfora de Roma e Pompéia, introduzida por Sigmund Freud. Roma é a multiplicidade das camadas em parcelas, um tempo da acumulação em fragmentos. Pompéia é a totalidade preservada em um momento singular, a captura de um instante em sua totalidade. Assim, para Sibilia, os blogs são retratos instantâneos de momentos presentes que vão passando, mas não constituem um passado à moda antiga. Eles são uma coleção de Pompéias petrificadas em ordem cronológica.


Autora:

Paula Sibilia

A vida como relato na era do fast-forward e do real time: algumas reflexões sobre o fenômeno dos blogs. Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 35-51, jan./jun. 2005.


Toyotismo

Toyotismo: um interregno em que as mercadorias são produzidas na medida exata, de acordo com a demanda (just in time, estoque zero). O trabalho na circulacão, mesmo que não produza mercadorias, se torna explicitamente produtivo, fonte de valorização e acumulação de capital, desde que sirva para reduzir o tempo de realização.

 

A Economia Política do Cognitivo - Bouzid Izerrougene 


Trabalho

“O trabalho é considerado fadiga e condenação, hoje podemos começar a falar do
trabalho de todos como atividade e expressão. Isso significa, então, que não se
poderá mais falar do trabalho como uma quantidade, como uma repetição, como
uma simples alienação, em suma, como uma entidade física. Certamente, a
atividade laboral é quantificável, ela expressa maiores ou menores intensidades,
é mensurável (e, nessa medida, é alienada), mas não poderá ser simplificada até
o ponto de ser reduzida a uma quantidade temporal (e a uma relação fixa
atividade-tempo) e portanto a uma dimensão de pura alienação. Para dizê-lo de
outra forma, o trabalho que produz valor é antes atividade criativa; depois
poderá ser, eventualmente, medido e/ou alienado. Conseqüentemente, o
trabalho real, ou seja, complexo, não poderá mais ser considerado um
assemblage de cotas de trabalho simples, mas uma concatenação de atividades
criativas, isto é, cooperação produtiva. “

 

O autor afirma que no espírito do novo capitalismo, há uma desproporção entre
tempo de trabalho e tempo de produção. O tempo do trabalho seria o momento de interrupção do tempo da produção. A segunda desproporção se
associa ao fato de o tempo de produção conter o tempo do não-trabalho, momento em que a cooperação produtiva se radica. A vida e trabalho tornam-se então cada vez mais processos sociais sobrepostos.  

 

Fonte: Negri, 2003, p.254


Trabalho Imaterial

"Aquelas atividades que possuem como conteúdo principal a comunicação, a cooperação, o conhecimento e o saber. O trabalho imaterial se refere desse modo a qualificações subjetivas que passam a ter um papel central no processo de valorização das mercadorias. Uma mercadoria, cuja produção resulta de trabalho imaterial, pode ser quanto a sua forma física, material ou imaterial; mas a questão principal está no tipo de trabalho, ou de ação, empregado para sua produção. A noção de “saber” é provavelmente o que melhor define, em um sentido quase didático, o trabalho imaterial, pois diz respeito ao fato de que o valor de uma mercadoria não resulta necessariamente do dispêndio de tempo de trabalho empregado na sua produção (trabalho abstrato), mas sim dos saberes mobilizados por aqueles que a produzem."

Fonte:http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/507815-trabalhoimaterialeapropriacaodasubjetividade-humana-entrevistaespeicalcomsilviocamargo



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