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A

Apartheid cibertecnológico

As instituições que sustentam a civilização contemporânea são lentas e incapazes de prover as multidões com o direito de acompanhar os deslocamentos contínuos dessa sofisticação. 


Arqueologia do "eu"

A arqueologia do 'eu' é "o mergulho na interioridade subjetiva de cada indivíduo à procura dos restos de experiências alojados na própria memória, sinais que permitam decifrar o significado do presente e do eu. Essa viagem introspectiva pode ser um autêntico mergulho — pois consiste em nadar nas sombrias profundezas da subjetividade para desvendar seus enigmas — ou, apelando para outro campo metafórico igualmente fértil, a proposta equivale a fazer uma escavação a fim de examinar as diversas camadas geológicas que foram se acumulando ao longo da história individual para conformar uma determinada subjetividade"

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Este conceito está intrinsicamente ligado ao conceito do passado, que tem um papel importante na configuração do presente, e da essência do homem moderno.

Para a autora, o fenômeno dos diários pessoais como blogs, fotologs e videologs faz parte da reestruturação das subjetividades contemporâneas. Eles evidenciam a mudança de valores e significado do conceito de interioridade e passado. Ambos são alicerces fundamentais do “eu” que, entretanto, parecem estar se perdendo cada vez mais com a “presentificação” do tempo e com a hipertrofia da memória devido à união impossível da duração e do instante.

Ela também evidencia o surgimento de outras metáforas, agora provenientes do universo informático e do ciberespaço como "deletar", "link", "hipertexto", entre outras. Assim, atualmente, "cada vez mais, a vida passa a ser uma história inspirada nos modelos audiovisuais
que permeiam e recriam constantemente o mundo, enquanto o eu se espelha
nos personagens que desbordam das telas"

 

Autora:

Paula Sibilia

A vida como relato na era do fast-forward e do real time: algumas reflexões sobre o fenômeno dos blogs. Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 35-51, jan./jun. 2005.

 


Arquitetura de Rede

Conjunto de regras lógicas que permitem que os computadores ou máquinas de processamento se comuniquem entre si.
 
Fonte: Redes virais e espectro aberto: descentralização e desconcentração do poder comunicacional - Por Sérgio Amadeu da Silveira

Autor

Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. O autor pode se identificar através de seu nome civil, completo ou abreviado, iniciais, pseudônimos ou qualquer outro sinal convencional.

Direitos autorais na internet (Plinio Martins Filho)


B

Bens Imaterias

Os bens imateriais, os saberes e a informação não possuem duas das características econômicas mais importantes dos bens materiais: a escassez e o desgaste pelo uso. Os bens materiais, para serem produzidos em quantidade, requerem estoque de recursos materiais que são finitos e que sofrem o fenômeno da escassez.

Big Data

O conceito de big data pode ser utilizado para qualquer forma de acumulação de dados, desde pesquisas simples às formas mais recentes de se captar informações como vemos hoje em dia. Porém, com a utilização massiva da internet e das tecnologias mobile, observamos uma nova forma de se aplicar este conceito.

Atualmente podemos definir Big Data utilizando três atributos, volume, variedade e velocidade, os chamados 3 Vs da Big Data. O volume é dado devido o grande número de dados gerados a partir das ações humanas, tanto no ambiente virtual como no real; Variedade pela diversidade de dados gerados, desde curtidas no Facebook à músicas ouvidas em nossos celulares; e Velocidade devido ao constante surgimento destes dados.

Logo, observamos o maior desafio do uso dos dados atualmente, a avaliação de diversos dados completamente diferentes e a velocidade com que estes dados surgem e se modificam, exigindo com que este processo seja cada vez mais veloz e preciso.


Brain Power x Man Power

Brain Power x Man Power é a transformação conceitual derivada do fato de não mais, em muitas empresas, necessitar-se de “força de trabalho” (manpower), como por exemplo, trabalhos manuais e operacionais, mas sim de força mental/cerebral (brainpower), de ideias, informações e conhecimento.

SILVA, Jovino Moreira. O ciberespaço como desafio para uma nova administração: Uma abordagem sobre INFOPRENEURING. Disponível em: http://www.angrad.org.br/artigos-de-divulgacao/o-ciberespaco-como-desafio-para-uma-nova-administracao-uma-abordagem-sobre-infopreneuring/638.

Partindo da teoria Autopoiética, considera-se a empresa como um sistema social, orgânico e gerador de conhecimento e informação, e não, unicamente, como um sistema negocial e econômico. Assim, os indivíduos nas organizações não devem ser utilizados para manusear produtos ou equipamentos, mas para criar pensamentos, informações e conhecimentos.

Apesar de concordar com essa projeção do Brainpower sobre o Manpower, acredito que as empresas (principalmente brasileiras) ainda estão longe de demandar somente ideias e conhecimento. Os diretores e donos de empresas ainda consideram o lucro e capital como um sistema econômico único e muitas vezes não valorizam e consideram a organização como um sistema vivo o que causa essa projeção de certa maneira distante da nossa realidade.


C

Capital Humano

Em um contexto contemporâneo, o homem se assemelha à um bem de produção. Nesse sentido, o capital humano é um conjunto de capacidades, conhecimentos, competências e atributos de personalidade que favorecem a realização do trabalho de modo a produzir valor econômico. São os atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação, perícia e experiência que se agregam à ele e aumentam seu potencial e valor diante do mercado. 


Capital simbólico coletivo

"Se as reivindicações de unicidade, autenticidade, particularidade e especialidade
são a base da habilidade para capturar rendas de monopólio, então, em
qual melhor terreno é possível criar tais reivindicações que não seja no campo
de artefatos e práticas culturais historicamente constituídos, e de características
ambientais especiais (incluindo, é claro, os ambientes culturais e sociais construídos)?
[...] O exemplo mais óbvio é o turismo contemporâneo, mas eu penso
que seria um erro deixar o assunto fi car por aqui. Pois o que está em jogo aqui
é o poder do capital simbólico coletivo, das marcas de distinção especiais que se
agregam a algum lugar, que dão um signifi cativo poder de fogo sobre os fl uxos
do capital de modo mais geral." (PASQUINELLI, M.)

PASQUINELLI,M - Guerra civil imaterial: protótipos de conflito dentro do capitalismo cognitivo. Disponível em: http://matteopasquinelli.com/docs/Pasquinelli_Guerra_Civil_Imaterial.pdf


Capital social

O conceito de capital social não encontra um concenso entre os grandes autores sobre o assunto, temos três principais conceitos definidos. Para Putnam (1993) se refere a “características da organização social, como confiança, normas e redes, que podem melhorar a eficiência da sociedade ao facilitar ações coordenadas”. Já James Coleman define capital social como “uma variedade de diferentes [sic] entidades, com dois elementos em comum: todas consistem em algum aspecto da estrutura social, e facilitam certas ações dos atores – atores tanto individuais como corporativos – dentro da estrutura” (COLEMAN, 1988). A terceira definição de capital social enfatiza os ambientes político e social que moldam a estrutura social e permitem o desenvolvimento de normas [NORTH (1990) e OLSON (1982)].

Entendo então que capital social define que a riqueza são as conexões, o networking dos indivíduos. As ações econômicas estão incrustadas na dinâmica das redes sociais, o que significa afirmar que a nova economia deve levar em conta o papel desta forma de capital.

 

Bibliografia: Capital Social - Vários conceitos, um só problema. DOS SANTOS, Fabio. 2003. http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2403/59888.pdf.txt?sequence=2



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