A distribuição normal em genética é fundamental para modelar
a variação de traços quantitativos, que são influenciados por múltiplos genes e
fatores ambientais. Esta distribuição, de forma de sino e simétrica, ajuda a
explicar por que muitos traços biológicos, como altura ou peso, apresentam
variação contínua numa população. Em genética quantitativa, a distribuição
normal facilita a análise e previsão de características fenotípicas, sendo
essencial para estudos de hereditariedade e programas de melhoramento genético.
Essa distribuição de frequência
denominada curva normal, considerada um modelo teórico ou ideal que resulta
muito mais de uma equação matemática do que de um real delineamento de pesquisa
com coleta de dados.
A curva normal é um tipo de curva
simétrica, suave, cuja forma lembra um sino. Ela é unimodal, sendo seu ponto de
frequência máxima situado no meio da distribuição, em que a média, a mediana e
a moda coincidem.