Programação

  • Aula 11

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    Prof. Marcos

    Disciplina: Políticas públicas, legislação e educação florestal - 2021

    Programação da segunda parte da disciplina: Desafios da Educoagroecoflorestania

     

    Neste final de 2021 já não é novidade para ninguém a urgência de tomarem-se decisões que revertam o quadro de degradações sociais, ambientais e humanas vivenciados de forma mais ou menos intensa em todo Planeta.

    Uma disciplina voltada à formação de jovens universitários, especialmente no campo florestal, não pode calar-se diante deste chamamento para o agir profissional, cidadão e pessoal que vai precisar de todo mundo – um mais um é sempre mais que dois, como diz a poesia musical Sal da Terra, de Guilherme Arantes.

    A presente proposta de programa para os seis encontros destinados a esta parte da disciplina está estruturada em dois blocos. O primeiro começa na primeira aula e fecha na sexta, com a colocação do desafio e com a formulação e apresentação da proposta de cada grupo de estudantes – como a educoagroecoflorestania irá contribuir para este território ser promotor da melhoria das condições existenciais de todos os terráqueos e sistemas naturais que nele existem?

    O segundo bloco será constituído de um conjunto de relatos de experiências de  profissionais relacionados ao campo florestal que estão buscando, por meio da educação e das políticas ambientais, agrícolas e florestais contribuir para a emergência de uma nova cultura da Terra, terra e territórios.

    Bloco 1

    10/11 - Palestra inicial – Marcos Sorrentino: lançamento do desafio e indicação de leituras que podem contribuir para a contextualização das propostas voltadas ao enfrentamento do desafio colocado pela disciplina e a ser trabalhado por grupos de estudantes que se organizarão da forma que considerarem melhor para realizar um trabalho que seja significativo e que possa ser efetivamente realizado.

    Até o dia 09/12 os grupos irão preparar a sua proposta de intervenção educadora, agroecológica, florestal e promotora de cidadania: 1. fundamentando-a na literatura e nos exemplos que conhecerem para justificar a sua relevância e pertinência; 2. contextualizando-a no território (físico ou relacional) onde será desenvolvida, com mapas, fotos, tabelas e descrição; 3. enunciando claramente os seus objetivos (geral e específicos), metas e atividades a serem realizadas; 4. descrevendo como a realizarão (método e técnicas); 5. formas de monitoramento e avaliação dos resultados desejados; 6. sustentabilidade da intervenção; 7. sujeitos que serão envolvidos na intervenção, seja como parceiros no planejamento e realização da intervenção, seja como sujeitos com os quais pretende-se promover o processo educador e de solução de problemas; 8. outros itens considerados relevantes pelo grupo (orçamento, por exemplo) para conquistar os recursos (humanos, institucionais, financeiros) par a viabilizar.

    09/12 – entrega das propostas em formato de texto escrito e de resumo visual, com a possibilidade de combinar-se a apresentação para a classe e convidados.

    Bloco 2

    17/11 – O grupo Raízes de Tupi – a utopia que o anima e as suas ações locais: Bruno Fernandes, Nádia Rosário de Oliveira e Malu Palmieri;

    24/11 – Projeto Mosaico Educoflorestal de Itatinga: Estação Experimental de Ciências Florestais (LCF/ESALQ/USP) e compromisso regional – Rildo Moreira e Moreira, Ana Fridha Ott e Bruno Garcia;

    01/12: - Os desafios para agroecoflorestar Piracicaba e região e o Projeto Corredor Caipira: Eduardo Gusson;

    08/12: O Projeto Corredor Caipira em sua dimensão educadora e de incidência em políticas públicas: Karine Faleiros.

    Incentivar os estudantes a compreenderem o recorte de um território para uma intervenção educadora destinada a materializar compromissos e utopias relacionadas a "uma nova cultura da Terra, terra e território". Apresentar o território (geográfico e/ou relacional) no qual atuam, motivações e compreensões sobre a necessidade/importância da agroecologia e/ou agrofloresta nesse contexto, com relato das experiências vivenciadas.

    A princípio proponho que em cada aula tenha a seguinte estrutura: 8h - acolhimento, presentes, breve resenha da aula anterior apresentações da forma que considerarem mais interessante; 8:30 - o seu depoimento, com história de vida na relação com o desafio central e apresentação do projeto, de conceitos e de suas reflexões; 9:30 - Intervalo; 9:50 - continuidade do seu depoimento, com história de vida na relação com o desafio central e apresentação do projeto, de conceitos e de suas reflexões; 10:50 - Avaliação da manhã e incentivo aos estudos da semana.

    Rotina de aula

    Cada estudante pode elaborar um diário de bordo, com as suas reflexões e aprendizados na área. Esse diário deve ser postado no STOA, como uma forma de diálogo e de acompanhamento dos seus aprendizados.

    Avaliação

    A nota final será calculada de acordo com o desempenho obtido nas seguintes atividades:

    1. artigo para publicar em veículo de comunicação (10%)
    2. diário de bordo, relatando os aprendizados no semestre no campo das PP, Legislação e Educação Florestal - síntese sobre as atividades solicitadas, atividades extras e reflexões; (10% da nota final)
    3. presença e contribuição para os aprendizados em sala de aula (resenha, presentes, outros);  (20% da nota final)
    4. apresentação do grupo sobre os trabalhos de campo, com as propostas** voltadas para a intervenção educadora e de políticas públicas comprometidas com a incorporação da árvore no município (esta nota será compartilhada pelos componentes do grupo); (60% da nota final).

    ** É importante destacar que a proposta deve buscar a geração de trabalho e renda e a melhoria das condições existenciais e socioambientais no Município.

    Será levada em consideração também a auto-avaliação justificada, ao final do semestre.

    Formação de Grupos

    Os grupos deverão ser constituídos por aproximadamente 5 estudantes. Os grupos terão como principal atividade, além da elaboração da proposta que responde ao desafio do professor, apresentar uma síntese da aula anterior e os presente para a aula sob a sua responsabilidade: grupo 1 - 17/11; g2 - 24/11; g3 - 01/12; g4 - 08/12; g5-09/12



    • O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global elaborado na Rio 92, no Fórum Global da sociedade civil, é considerado por teóricos do campo da EA como um divisor de águas, por enunciar claramente uma perspectiva da educação e do ambientalismo até então não sistematizada claramente. Sugiro que leiam e se preparem para os diálogos que ocorrerão no próximo ano, na Rio+30. 

    • Várias leituras podem e devem ser feitas para ampliar o repertório de cada estudante na área das políticas públicas, legislação e educação florestal. Aqui segue uma para toda a classe e na bibliografia vocês poderão encontrar outras.

    • A árvore e o município

      Escreva um bom texto que gostaria de publicar em veículo de comunicação dirigido ao grande público, sobre a árvore e o município onde você vive. Lembre que município não é apenas cidade e que as árvores podem cumprir papéis diversos no município. Inclua a sua biografia e referências a textos que já leu na área (inclusive vídeos). Dialogue com as suas utopias e com a conjuntura, procurando refletir sobre o seu papel nesse cenário. 

      Segue também ao final da página um texto elaborado pelo Grupo Terra da ESALQ, para incentivar vocês a pensarem no texto individual e no trabalho coletivo deste bloco da disciplina.



       

    • Artigo analítico para incentivar reflexões sobre políticas públicas na área florestal.

    • Para subsidiar a construção das propostas dos grupos segue um documento elaborado em Piracicaba.
    • Para leitura e análise de toda a classe. 

      Para auxiliar nas tarefas de elaboração das propostas dos grupos, sugiro a leitura do Plano Diretor do Desenvolvimento de Piracicaba, já fazendo um exercício de pensar (e anotar) sobre  o que nele inserir para que os seus sonhos de um Município incorpore o elemento arbóreo na paisagem, gerando trabalho e renda e melhorias das condições existenciais.

      Sugiro a criação de um item no projeto coletivo ou  a inserção de suas reflexões nos artigos individuais elaborados para incorporarem questões como:

      1. a importância do elemento arbóreo; 2. Segurança e Soberania Alimentar; 3. Agricultura Urbana e Periurbana; 4. Economia Circular; 5. Conservação Ambiental; 6. Geração de Trabalho e Renda; 7. Multifuncionalidade; 8. Aproximação com a natureza e Q. De Vida; 9. Educação e outros.

    • Os anexos darão acesso aos mapas, descrições e outros materiais que constam no Plano Diretor de Piracicaba

    • segue o texto do Grupo Terra.