Programação

  • Notícias e Dúvidas

    ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
    CENTRO COLABORADOR DA OPAS E OMS PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA EM ENFERMAGEM
    ERP0232 - Farmacologia - 2016

  • Sobre a disciplina

  • Videos de farmacocinética

    1- absorção

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    2- distribuição

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    3- eliminação

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    4- via I.V.

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    5- via I.M.

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    • LISTA DE CAPÍTULOS DO RANG E DALE

      MÓDULO 1:


      FARMACOCINÉTICA: 8, 9 E 10

      FARMACODINÂMICA: 2 E 3

      SISTEMA ADRENÉRGICO: 12 E 14

      SISTEMA COLINÉRGICO 13

      BRONCODILATADORES 14 E 28


      MÓDULO 2: 


      AINES: 26

      AIES: 26 E 33

      DIURÉTICOS: 29

      CARDIOTÔNICOS E VASODILATADORES: 20, 21 E 22

      ANTIHIPERTENSIVOS: 14, 21, 22, 29 (ALTERNATIVAMENTE CAP. 11 DO KATZUNG(FARMACOLOGIA BÁSICA E CLÍNICA, 12ªED)

      INSULINOTERAPIA E HIPOGL. ORAIS: 31

      ULCERA: 30 (PARTE)

      ANTILIPIDÊMICOS: 23

      ANTICOAGULANTES: 24


      MODULO 3:


      ANTIDEPRESSIVOS: 37, 39 E 47

      ANSIOLITICOS: 38 E 44

      ANTIPSICOTICOS: 39 E 46

      LITIO: 47 E 45 (ADICIONALMENTE, CAPÍTULO 49 DO FUCHS (FARMACOLOGIA CLÍNICA, 4ªED.)

      ANTICONVULSIVANTES: 45

      ANESTESICOS LOCAIS: 42 E 43

      OPIOIDES: 42 E 49

      ANTINEOPLASICOS: 56

      ANTIBACTERIANOS: 50 E 51


      • trabalho em grupos do modulo 1


      • Video de potencial de ação

        Este vídeo mostra como se propaga o potencial de ação.

        A interação de fármacos limitando a abertura de canais de sódio atrasa a condutância, e é o princípio dos anestésicos locais:

        • Lista de exercícios do módulo 1

        • Lista de exercícios com resposta

        • Casos clínicos módulo 2

          Caso clínico 1

           

          V.B. é uma mulher de 28 anos, imc=20, que sofre de artrite reumatoide e é tratada com ibuprofeno (AINE). V.B. comparece à emergência de uma maternidade da cidade com hemorragia. V.B. refere estar grávida à três meses e não realizar o acompanhamento pré-natal por morar na área rural, longe do posto de saúde.

          ·         O que provavelmente causou a hemorragia de V.B.?

          ·         Que alternativa você sugere em relação ao tratamento da artrite? Podemos usar um glicocorticoide?

          ·         Quais as consequências caso a paciente retomasse o tratamento com AINE em um período mais próximo ao parto?

          ·         V.B. está com gastrite e resolve usar o medicamento da irmã (misoprostol; análogo da prostaglandina PGE). O que acontecerá com o filho de V.B.?

          Caso clínico 2

          F.B. é um senhor de 47 anos que chega ao serviço de cardiologia se queixando de “dor no peito” quando sobe a escada de casa, mas que em outros momentos desaparece. F.B. é sedentário, IMC=27, pressão arterial de consultório = 160/100. Os exames de sangue mostram alterações no lipidograma:

          –HDL: 35mg/dL (35 a 100)

          –LDL: 250mg/dL (<100)

          –Colesterol Total: 300mg/dL (<200).

           

          ·         O que está acontecendo com F.B.?

          ·         Que tratamentos devem ser considerados para o paciente?

          ·         Que tratamentos não farmacológicos podem ser sugeridos ao paciente?

          Caso clínico 3

          M.C. é uma mulher de 66 anos que é internada no serviço de emergência após um infarto agudo do miocárdio. Após a recuperação, ela é diagnosticada com insuficiência cardíaca grave. Durante a discussão do caso pela equipe multidisciplinar, há a sugestão de um colega por usar diurético tiazídico (hidroclorotiazida) associada a um vasodilatador (diltiazem) e um cardiotônico (digoxina).

          ·         Explique o racional para a associação dessas três classes de fármacos

          ·         Há algum motivo de preocupação na associação dos fármacos sugeridos? Se sim, o que fazer?

          Caso Clínico 4

          M.A. é uma paciente com hiperaldosteronismo primário e consequente hipocalemia.

          ·         Quais fármacos não devem ser usados nessa paciente? Quais os mecanismos das interações?

          ·         Caso a paciente faça reposição de potássio, que outros fármacos podem interagir e por quê?


          • Respostas dos casos clínicos do módulo 2

            Caso 1

             

            O que provavelmente causou a hemorragia de V.B.?

            AINES inibem a COX das plaquetas e exercem efeito antiplaquetário – podem induzir hemorragias – grávidas são pacientes de alto risco para hemorragia placentária.

             

            Que alternativa você sugere em relação ao tratamento da artrite? Podemos usar um glicocorticoide?

            O único AINE seguro para grávidas é o paracetamol, que por ser um anti-inflamatório periférico fraco (é bom analgésico e antipirético por ter ação central), não resolverá o problema

            Glicocorticóides são ótimos contra a artrite mas levam ao aborto

            A solução aqui seria suspender o tratamento sistêmico e usar alguma abordagem tópica para reduzir o risco, e caso isso não seja possível, suspender por completo o tratamento da artrite

             

            Quais as consequências caso a paciente retomasse o tratamento com AINE em um período mais próximo ao parto?

            AINES vão reduzir a produção de PGF2α e PGE2, (contratores da musculatura uterina), atrasando o trabalho de parto

             

            V.B. está com gastrite e resolve usar o medicamento da irmã (misoprostol; análogo da prostaglandina PGE2). O que acontecerá com o filho de V.B.?

            Misoprostol é um análogo de prostaglandinas (PGE2, que induz contração uterina via receptor EP3), portanto a paciente terá uma indução de parto. Se o bebê for muito pequeno, ocorrerá um aborto.

             

            Caso 2:

             

            O que está acontecendo com F.B.?

            F.B. está com dislipidemia. O excesso de LDL está levando a um acúmulo de colesterol nos vasos, o que gerou aterosclerose no paciente. F.B. se queixa de dor no peito após exercícios. Isso é Angina, provavelmente causada por placas ateroscleróticas acumuladas nas coronárias. Além disso, F.B. é hipertenso, o que o predispõe a complicações cardiovasculares.

             

            Que tratamentos devem ser considerados para o paciente?

            Precisamos tratar 3 aspectos do paciente:

            Angina

            Pressão alta

            Dislipidemia

             

            Para tratar a angina, devemos reduzir o trabalho cardíaco (pós carga, pré-carga ou bombeamento). Nesse sentido podemos usar vasodilatador doador de NO para as crises de angina, um diurético para manter a pré-carga menor e um bloqueador de canais de cálcio para vasodilatação e efeitos cardíacos (ino e cronotrópicos -)

             

            Caso 2:

             

            Que tratamentos devem ser considerados para o paciente?

             

            O tratamento da angina já irá reduzir a pressão arterial do paciente, pois diuréticos e BCC são ótimos anti-hipertensivos. Dependendo da resposta e do alvo terapêutico, podemos adicionar um iECA ou ARA

             

            Para tratar a dislipidemia iremos usar uma estatina. Além dos benefícios de reduzir a LDL, as estatinas tem outros efeitos pleiotrópicos desconhecidos que prolongam a vida de pacientes com doenças cardiovasculares

             

            Que tratamentos não farmacológicos podem ser sugeridos ao paciente?

             

            Perda de peso, exercício, dieta pobre em gorduras e sódio, abstinência de álcool e tabaco

             

            Caso 3

             

            Explique o racional para a associação dessas três classes de fármacos

             

            Essa paciente precisa

            ·         aumentar o débito cardíaco (para não entrar em congestão)

            ·         reduzir o trabalho cardíaco (para reduzir progressão da doença)

            ·         Aumentar o aporte de oxigênio (para evitar angina ou outro infarto)

            O diurético reduzirá o volume sanguíneo (reduzindo pré-carga e enchimento cardíaco); isso reduz a tensão na parede do coração e a força que os cardiomiócitos tem que fazer; cai trabalho e consumo de O2

            O BCC diltiazem tem ações cardíacas e periféricas; No coração ele promove um efeito cronotrópico negativo (reduz frequência e aumenta o tempo de perfusão coronariano (que acontece só nas diástoles) aumentando aporte de O2, além disso promove vasodilatação coronariana, o que também aumenta o aporte de O2 Também promove vasodilatação arterial (reduz pós-carga) e discreta vasodilatação venosa (reduz pré-carga). Como ponto negativo está o efeito inotrópico negativo que pode reduzir o débito, mas que será compensado pelo digitálico

            O digitálico aumenta a força de contração melhorando o débito cardíaco, evitando congestão (edema agudo de pulmão e morte). Ele se contrapõe ao nifedipino, resultando um efeito inotrópico líquido positivo, aumentando o efeito cronotrópico negativo (que permite maior oxigentação cardíaca na diástole). Além disso o aumento no débito cardíaco “desarma o SRAA e o Simpático

             

            Há algum motivo de preocupação na associação dos fármacos sugeridos? Se sim, o que fazer?

             

            Há dois motivos de preocupação:

            Efeito inotrópico negativo do Diltiazem – já é compensado pelo digitálico, mas o diltiazem pode ser trocado por nifedipino (BCC também) que atua só na periferia; este, porém induzirá taquicardia reduzindo aporte de O2

            Diurético pode levar a hipocalemia. Como a digoxina compete com o potássio para ligar no transportador Na/K ATPase, durante a hipocalemia a digoxina se ligará a maior numero de bombas, podendo levar a bloqueio átrio-ventricular, arritmias, parada cardíaca

             

            Caso 4

             

            Quais fármacos não devem ser usados nessa paciente? Quais os mecanismos das interações?

             

            Essa paciente deve evitar todos os fármacos que causam hipocalemia:

             

            Diuréticos tiazídicos e de alça – levam a perda de potássio

             

            Anti-inflamatórios esteroidais (dexametasona, cortisona...) atuam em receptores MR aumentando excreção de potássio

             

            Digoxina – causará bloqueio atro-ventricular e parada cardíaca se paciente tiver pouco potássio

             

             

             

            Caso a paciente faça reposição de potássio, que outros fármacos podem interagir e por quê?

             

            No caso de reposição de K, a paciente deve evitar fármacos que causam hipercalemia

             

            AINES (redução na produção de PGI2 no rim leva a redução na liberação de renina, redução na liberação de aldosterona e redução na excreção de K; como paciente já tem hiperaldo este efeito deve ser discreto)

             

            iECA (reduzem produção de aldosterona, o que pode ser pouco relevante nesse paciente ou ser usado no tratamento dependendo da etiologia; se tiverem impacto sobre a aldosterona, terão um impacto sobre o K – teria que medir e ajustar o grau de reposição de K)

             

            ARA (mesmo caso acima)

             

            Espironolactona ou eplerenona (provavelmente serão usados para tratar o hiperaldosteronismo – alterarão a excreção de potássio – precisa ajustar a reposição)

             

            Diuréticos bloqueadores de canal de sódio (Amilorida, Triamtereno) – “poupam potássio” – ajustar reposição

             

            Digoxina – não conseguirá se ligar ao transportador Na/K atpase sendo ineficaz caso o paciente entre em hipercalemia


            • NOTAS MODULO 1


            • Lista de capítulos do módulo 2

              • Antiinflamatórios não esteroidais (AINES) – 26 rang e dale

                Antiinflamatórios esteroidais - 26 e 32 rang e dale

                Fármacos usados no tratamento da úlcera péptica - 29 rang e dale

                Antilipedêmicos - 23 rang e dale

                Insulinoterapia e Hipoglicemiantes orais - 30 rang e dale

                Diuréticos - 28 rang e dale

                Vasodilatadores - 22 rang e dale

                Cardiotônicos - 21 rang e dale (não caem antiarrítmicos)

                Antihipertensivos:

                capitulos 11 (katzung)

                 ou

                27 (goodman e gilman)

                ou

                 22,21,28 e 17 do rang e dale



              • Caso extra

                Questão 1) L.I.L. é um senhor de 58 anos, operador de guindaste, obeso, diabético, dislipidêmico e hipertenso. L.I.L. está em uso de Captopril (iECA) e hidroclorotiazida (diurético tiazídico) como anti-hipertensivos; insulina LisPro e insulina Glarginina (insulinas de curta e longa duração respectivamente) para tratamento da diabetes, Atorvastatina (estatina) para tratamento de dislipidemia. Suponha que o paciente seja acompanhado pelo serviço de cardiologia, e que sua pressão arterial esteja consistentemente na faixa de 145-150/95-100, e que você tenha que adicionar um novo anti-hipertensivo.

                a)      Seria segura a adição de atenolol (bloqueador beta-adrenérgico) à terapia de L.I.L.? Justifique

                 

                b)      Você vê necessidade de adicionar um diurético poupador de potássio à terapia de L.I.L.? Justifique explicando o mecanismo de ação do captopril e da hidroclorotiazida sobre a excreção renal de potássio

                 

                c)       O que justifica o uso de duas insulinas diferentes? Quais os principais efeitos adversos e o que o paciente deve fazer quando os sente durante o uso da insulina?


                • Notas da prova do módulo 2

                • trabalho em grupos modulo 2

                  Data limite de entrega: 27/10/2017 por email: rlacchini@eerp.usp.br. Se eu não responder ao email, me imprimam e me tragam na aula.

                  Trabalho em grupos de 6 a 8 alunos


                  NÃO - FAÇAM - PLÁGIO (NOTA - ZERO)


                  Elabore uma proposta de assistência de enfermagem  para o fármaco Captopril (iECA), trazendo minimamente os seguintes itens:

                  1) Mecanismo de ação do fármaco

                  2) Avaliação pré-administração

                  3)Administração

                  4) Estratégias para minimizar efeitos adversos

                  5) Estratégias para minimizar intoxicações com este fármaco


                  • trabalho modulo 3

                    TRABALHO EM GRUPOS DE 6 A 8 ALUNOS

                    DATA LIMITE: 24/11/2017

                    NÃO - COMETAM - PLÁGIO


                    • Material de estudo módulo 3


                    • LEITURA COMPLEMENTAR

                    • NOTAS ATUALIZADAS

                    • RECUPERAÇÕES