Aperçu des sections
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Diego e Beatriz
Sobre o imaginário: a produção e a reprodução do imaginário e, sobretudo, o seu conteúdo significante
Este primeiro seminário lidará com categorias da subjetividade, em particular o imaginário, que vem a ser a nossa capacidade de inventar e criar. Também no imaginário repousam os sistemas de crença e uma amplíssima gama de estados mentais. Tais categorias explicam nossas idiossincrasias como povo e como sociedade, onde a história nunca foi tão presente quanto agora.
Textos –René Barbier; Escola e imaginário;
Jacques Ardoïno. Les jeux de l’imaginaire et le travail de l’éducation. in Pratiques de formation : Imaginaire et éducation I jeux et enjeux. Université de Vincennes Paris VIII. pp. 11-31. 1984
René Barbier. Sobre o Iimaginário. In: INEP. Em, aberto - Edicação e imaginário social: recvendo a escola. p 15 - 23. 1994.
Participantes -
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Hellen e Renata
Descolonizar a Cidade e o Estado
O Estado colonial, cuja narrativas vimos no primeiro momento, é o mesmo que constrói cidades para si, excluindo a maioria do povo ou dificultando aos pobres o bem morar e o bem viver. O custo social do ser periferia é monstruoso e é um dos componentes do nosso processo de desigualdade social.
Textos – Estado e políticas públicas; o Estado como instrumento, o Estado como impedimento; Ressignificando a cidade colonial e extrativista
Brand U. Estado e políticas públicas. In: DILGER, Gerhard; LANG, Mirian; PEREIRA FILHO, Jorge. Descolonizar o imaginário: Debates pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016.Martínez, A.; Rátiva, S.; Cevallos, B. Mokrani, D.O. Estado como instrumento, o Estado como impedimento. Contribuições ao debate sobre a transformação social. In: Dilger, G.; Lang, M. Pereira-Filho, J. (Orgs.). Descolonizar o imaginário. Debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, p. 355-401, 2016
Ibáñez MR. Resignificando a cidade colonial e extrativista. In: DILGER, Gerhard; LANG, Mirian; PEREIRA FILHO, Jorge. Descolonizar o imaginário: Debates pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016. -
Vivian e Hellen
O que pensamos e como pensamos
Foucault tem uma expressão célebre: pensamos o que o tempo nos proporciona pensar. Ou seja, ninguém pensa fora do tempo em que vive e em seu contexto. A imaginação é atividade psíquica incessante, presente em toda a criação artística, mas não apenas. Numerosos autores têm se debruçado sobre as relações entre imaginação e produção científica - como Charles Wright Mills (A imaginação sociológica) e Cecília Minayo (O desafio do conhecimento). A imaginação, isto é, nossas elaborações imagéticas, presentes nas diferentes fases da pesquisa, é que nos permitem caminhar pelo campo científico. É provável que sem a imaginação não se conseguiria sequer "desenhar" mentalmente os objetos ou propor algum método.SANTOS, M. O lugar e o cotidiano. In: ______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: EdUSP, 2009. p. 212-224. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/1799
Santos BS. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Rev crítica de ciências sociais, 2007. 78: 3-46. Disponível em: https://doi.org/10.4000/rccs.753
Santos BS. Um Ocidente Não-Ocidentalista?: a filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. In: Santos BS, Meneses MP (Orgs) Epistemologias do sul, 2009, p 445-486. Disponível em https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/80317/1/Um%20Ocidente%20nao-ocidentalista.pdf
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Bethânia e Mauro
O que podemos pensar e como podemos pensar novo ou, antes, diferente
Nos acostumamos a pensar colonialmente, ou seja, a partir do Norte epistêmico.Talvez tenhamos que nos acostumar com o Sul epistêmico. Com os povos da América, com África, com Ásia. Pachamama. Ou, A vida não é útil. Ou, ainda, Como adiar o fim do mundo.Thiong'o N. The language of African literature . In: Decolonizing the mind: the politics of African language. Zimbabwe Publishing HouseNunes JA. O resgate da epistemologia. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março 2008: 45-70Percursos para as espistemologias do sul -
Cristina e Beatriz
O que podemos pensar II
Quando se pensa em descolonização cognitiva logo nos vem à mente o conceito de lavagem cerebral. Trata-se do contrário: de nos livrarmos das narrativas e dos pré conceitos da metrópole (o índio é preguiçoso, o negro aprendeu com a escravidão, a América Latina é pobre porque os latino americanos não estudam, os países do Terceiro Mundo têm acentuada vocação agrícola etc.). Somos condenados a ser uma sociedade extrativista e a destruir nosso meio ambiente? Se a democracia não vinga nessas paragens, temos que viver em necropolítica eternamente?
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Mauro e Diego
Mais método
Terminaremos esta série inicial de seminários pensando as categorias do sensível. Uma crítica a essa experiência profunda que é sentir as coisas, sentir o mundo, o Outro e a si mesmo.Além dos textos aqui disponíveis, fica a sugestão de assistirem a esta apresentação de Franco Berardi, filósofo e ativista italiano. Com certeza vcs vão gostar!
O enigma do beijo: o distanciamento pandêmico na evolução psíquica do gênero humano. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=K6zlgwpLH_M&list=PLWGsEtFn0h_KU_eZq5LArSHF8z99V_gPv&index=3
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Discutiremos nas próximas 2 aulas temas em que políticas e ações intersetoriais se fazem presentes: a segurança alimentar e nutricional e as políticas sociais e envelhecimento
mais método - Diego e Mauro
Segurança alimentar e nutricional - Hellen e Vivian
Le monde diplomatique. Agro é fome. Diversas matérias . 14(166):4-10. Maio 2021. Disponível em https://drive.google.com/file/d/1fbkuymytZTjK97iXyhcF_EXVT0xtqKuZ/view. p 4-10
Jaime PC, Delmuè DCC, Campello T, Silva DO, Santos LMP. Um olhar sobre a agenda de alimentação e nutrição nos trinta anos do Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde coletiva, 2018. 23(6): 1829-36. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.05392018
Castro IRR. A extinção do Conselho Nacional de Segurança alimentar e nutricional e a agenda da alimentação e nutrição Cad.Saúde Pública 2019. 35(2). Disponível em https://doi.org/10.1590/0102-311X00009919
Alpino, Tais de Moura Ariza, Santos, Cláudia Roberta Bocca, Barros, Denise Cavalcante de, & Freitas, Carlos Machado de. (2020). COVID-19 e (in)segurança alimentar e nutricional: ações do Governo Federal brasileiro na pandemia frente aos desmontes orçamentários e institucionais. Cadernos de Saúde Pública, 36(8), e00161320. Epub September 02, 2020.https://doi.org/10.1590/0102-311x00161320
Para ter dados sobre a fome do Brasil:
Rede PENSSAN. Entenda o desafio. In: ________Olhe para a fome. Disponível em http://olheparaafome.com.br/#manifestu . Acesso em julho de 2021
Rede PENSSAN. Insegurança alimentar e COVID no Brasil. disponível em https://olheparaafome.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Relatorio-II-VIGISAN-2022.pdf
Leitura complementar
Rede PENSSAN. Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Rede PENSSAN, 2021. Disponível em http://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf
Vasconcelos FAG, Machado ML, Medeiros MAT, Never JA, Recine E, Pasquim EM. Políticas públicas de alimentação e nutrição do Brasil: de Lula a Temer. Rev. Nutr. 2019;32:e180161. Disponível em https://www.scielo.br/j/rn/a/x5nRd9jQX8dZPmg8JqwrXBD/?lang=en
Guerra LDS, Botelho FC, Cervato-Mancuso AM. Se você pegar locais de maior periferia, esqueça!”: a (falta de) atuação pelo direito humano à alimentação adequada na atenção primária à saúde. Cad. Saúde Pública 37 (8) 2021. https://doi.org/10.1590/0102-311X00235120
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Políticas Públicas e envelhecimento - Mauro e Diego
Textos recomendados
Giacomin KC, Couto EM. O caráter simbólico dos direitos referentes à velhice na Constituição Federal e no Estatuto do Idoso. Rev. Kairós Gerontologia 16(3): 141-160. 2012. Disponível em https://revistas.pucsp.br/kairos/article/view/18529
Teixeira SM. O Envelhecimento e as Reformas no Sistema de Seguridade Social no Brasil Contemporâneo. Texto & Contexto (Porto Alegre), 17( 1): 126 - 137, 2018. DOI: 10.15448/1677-9509.2017.1.27635
Teixeira SM. Envelhecimento, família e políticas públicas: em cena a organização social do cuidado. Serviço Social & Sociedade, (137), 135-154. Epub February 07, 2020. https://doi.org/10.1590/0101-6628.205
Capucha. L. Envelhecimento e políticas sociais: novos desafios aos sistemas de proteção – Protecção contra o “risco de velhice”: que risco? Sociologia, XV, pp. 337-348. 2005. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/5307/1/Capucha%2c%20Lu%c3%ads%20%282005%29%2c%20Sociologia%2c%20Revista%20do%20Departamento%20de%20Sociologia%20da%20FLUP%2c%20Vol.%20XV%2c%20pp.%20337-348.pdf
Leitura complementar
Kalache A, Silva A, Giacomin KC, Lima KC, Ramos LR, Louvison MCP, Veras R . Envelhecimento e desigualdades: políticas de proteção social aos idosos em função da Pandemia Covid-19 no Brasil. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 23(6), e200122. Epub June 01, 2020.https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.200122
Camarano AA. Os dependentes da renda dos idosos e o coronavírus: órfãos ou novos pobres? - Nota Técnicanº81. Rio de Janeiro. IPEA: julho 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/200724_nt_disoc_n_81_web.pdf
CAPONI, S. (2020). Covid-19 no Brasil: entre o negacionismo e a razão neoliberal. Estudos Avançados, 34(99), 209-224. Epub July 10, 2020. https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3499.013 -
Promoção da Saúde - Responsáveis: Marco Akerman e Yara Carvalho
Cristina e Renata
Faltam 78 anos para o século XXI acabar. Seguiremos fazendo mais do mesmo em Promoção da Saúde?;
Kickbusch I. 21st century determinants of health and wellbeing: a new challenge for health promotion.
disponível em https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1757975912454783?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
Van Den Brouke S. Why health promotion matters to the COVID-19 pandemic, and vice versa
disponível em : https://academic.oup.com/heapro/article/35/2/181/5820891
Buss P. et al. Promoção da saúde e qualidade de vida: uma perspectiva histórica ao longo dos últimos 40 anos (1980-2020
Leitura complementar:
Saboga- Nunes et alii. Foco da Promoção da Saúde na COVID-19: : mantenha o cavalo de Troia fora dos sistemas de saúde: promova hoje e no futuro a saúde de e para TODOS em tempos de crise! EUPHA-HP, IUHPE, UNESCO Chair Global Health & Education.·
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Seminário 2 - Vivian e Hellen
Como fazer da PNPS um dispositivo que se renova em função da mudança dos contextos?;
Malta et alii. Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS): capítulos de uma caminhada ainda em construção. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/pWG9W7grqFzzQGszmDKzvrb/abstract/?lang=pt
Rocha DG et alii. Processo de revisão da Política Nacional de Promoção da Saúde: múltiplos movimentos simultâneos. Ciênc. saúde coletiva 19 (11) • Nov 2014
https://www.scielo.br/j/csc/a/gLQPn7k3vmhmgNQZsmKDrYM/
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Cristina e ??
3o: Que olhares avaliativos necessário para os desafios que se avizinham?
https://www.scielo.br/j/csc/a/4MgqW5Gv4JbYY4HJxTrkkPN/?lang=pt&format=pdf
https://www.conass.org.br/biblioteca/avaliacao-em-promocao-da-saude/ (Prorizar leitura da pagina 8 a 22).Avaliação da disciplina
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Prezados alunos,
Solicitamos que façam uma avaliação da disciplina em relação aos conteúdos tratados, material disponibilizado, metodologia de ensino e o uso do moodle. Pedimos também que façam a relação dos conteúdos tratados com seu tema de pesquisa (ou de interesse para os que não estiverem na pós´graduação)
Um abraço!
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