Programação
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PSP 5300: Gestão da organização do trabalho em turnos e noturno- Ano de 2022
Responsável: Prof. Dra. Frida Marina Fischer
Colaboradora: Dra. Erica Lui Reinhardt
Período da disciplina: 01/08/2022 a 21/09/2022
Horários das aulas: às segundas feiras, das 14h00 às 18h00 horas e nas quartas feiras somente nos dias 14 e 21/9.
Objetivos
1) Apresentar escalas de trabalho em turnos identificando aspectos positivos e negativos.
2) Discutir a organização do trabalho em turnos e noturno e variáveis associadas a possíveis efeitos nas atividades de trabalho, na saúde e na vida dos trabalhadores.
3) Avaliar intervenções nas atividades e condições de trabalho no sentido de reduzir os riscos à saúde, na ocorrência de incidentes e acidentes de trabalho.
Programa: escalas de trabalho; legislação sobre jornadas de trabalho; cronobiologia humana e suas relações com a organização do trabalho em turnos e noturno; fatores associados à tolerância ao trabalho: diferenças individuais relativas a fatores biológicos, da organização do trabalho e sociais; morbidade e trabalho em turnos e noturno; intervenções na organização do trabalho.
Critérios de avaliação: a) Frequência às aulas; b) Participação nas discussões em classe; c) Elaboração e apresentação de projeto de pesquisa.
Programa: Dias/ Tópicos
1ª. Aula - Frida- 01/08 Demandas da sociedade atual frente ao trabalho 24 horas: aspectos históricos, conceituais e legislativos. Caracterização de jornadas de trabalho: escalas de trabalho, aspectos positivos e negativos.Moreno CRC, Fischer FM, Rotenberg L. A saúde do trabalhador na sociedade 24 horas. São Paulo Perspec. vol.17 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2003. 34-46. doi: 10.1590/S0102-88392003000100005
Fischer FM, et al. Working anywhere and anytime in the 24-h society: impact on the world of work. Ind Health, 2021: 1-3. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33642526/
Arlinghaus A, Nachreiner F. Health effects of supplemental work from home in the European Union. Chronobiol Int 2014; 31(10): 1100–1107 Doi: 10.3109/07420528.2014.957297
Bibliografia complementar
Eurofound and the International Labour Office. Working anytime, anywhere: The effects on the world of work. European Union and the International Labour Office, Luxembourg, 2017. https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/ publication/b12b6f7e-12af-11e7-808e-01aa75ed71a1/ language-en
Caruso, CC, Hitchcock EM, Dick RB, Russo JM, Schmit J. NIOSH. Overtime and extended work shifts. 2004. https://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-143/pdfs/2004-143.pdf
Fischer FM, Moreno CRC, Rotenberg L. Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo, Editora Atheneu, 2004.
Fischer FM, Moreno CRC. Trabalho em turnos. In: Mendes R. Dicionário de saúde e segurança do trabalhador. 2018. Proteção: Novo Hamburgo; 1ª. ed. p. 1183-1184.
Messenger J (2018) Working time and the future of work. Research paper 6. ILO. Future of work research paper series. International Labor Office, Geneva. https://www.ilo.org/ wcmsp5/groups/public/—dgreports/—cabinet/documents/ publication/wcms_649907.pdf
Moreno CRC, Fischer FM. Trabalho noturno. In: Mendes R. Dicionário de saúde e segurança do trabalhador. 2018. Proteção: Novo Hamburgo; 1ª. ed. p.1186-1187.
Rajaratnam SM, Arendt J. Health in a 24-h society. Lancet 2001;358:999–1005. doi:10.1016/S0140-6736(01)06108-6
2ª. Aula 03/08 estudo
3ª. Aula 08/08 - Érica- Cronobiologia humana aplicada à organização do trabalhoArendt J. Shift work: coping with the biological clock. Occup Medicine 2010;60:10–20. doi: 10.1093/occmed/kqp162
Skene DJ, Arendt J. Human circadian rhythms: physiological and therapeutic relevance of light and melatonin. Ann. Clin. Biochem. 2006; 43:344–53. doi:10.1258/000456306778520142
Baron KG, Reid KJ. Circadian misalignment and health. Int. Rev. Psychiatry 2014; 26:139–54. doi:10.3109/09540261.2014.911149
Bibliografia complementar
Menna-Barreto L, Oda G, Lopes JR. Cronobiologia. In: Marques N, Menna-Barreto L. Cronobiologia: princípios e aplicações. São Paulo: EDUSP, 1995.p.1-17.
Moreno CRC, Fischer FM, Menna-Barreto L. Aplicações da cronobiologia. In Marques N, Menna-Barreto L. Cronobiologia: princípios e aplicações. 2a. Ed, 1999; São Paulo: EDUSP. p.239-254
4ª. Aula 10/08 estudo
5ª. Aula 15/08 - Frida- Sono e sonolência durante o trabalho; acidentes e incidentes no trabalho; Sonolência: avaliação e prevenção da sonolência excessiva e fadiga
Akerstedt T. Shift work and disturbed sleep/wakefulness. Occup Med 2003; 53: 89-94. doi: 10.1093/occmed/kqg046
Fischer FM, Teixeira LR, Borges FNS, Gonçalves MBL, Ferreira RM. Percepção de sono: duração, qualidade e alerta em profissionais da área de enfermagem. Cad Saúde Pública 2002; 18: 1261-1269. doi: 10.1590/S0102-311X2002000500018
Folkard S, Tucker P. Shift work, safety and productivity. Occup Med 2003; 53: 95-101. doi: 10.1093/occmed/kqg047
Folkard S, Lombardi DA, Tucker PT. Shiftwork: safety, sleepiness and sleep. Ind Health 2005;43:20–3. doi:10.2486/indhealth.43.20.
Exercício prático: Torsvall L, Akerstedt T. Sleepiness- is it possible for an individual to anticipate an approaching falling asleep episode? Karolinska Institute, Stockholm, 1987.
Bibliografia complementar
Caruso, CC, Hitchcock EM, Dick RB, Russo JM, Schmit J. NIOSH. Overtime and extended work shifts. 2004. https://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-143/pdfs/2004-143.pdf
Knauth P. Extended work periods. Ind Health, 2007; 45: 125-136. https://www.jstage.jst.go.jp/article/indhealth/45/1/45_1_125/_pdf/-char/en
Marqueze EC, Nicola ACB, Diniz DHMD, Fischer FM. Jornadas de trabalho associadas a cochilos não intencionais entre pilotos da aviação regular. Rev. Saúde Pública [online]. 2017; vol.51, 61. http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006329.
Tucker P, Folkard S. Working Time, Health and Safety: a Research Synthesis Paper. ILO. Conditions of Work and Employment Series 31, 2012. Acesso: 978-92-2-126061-5 (web pdf). https://www.ilo.org/public/libdoc/ilo/2012/112B09_106_engl.pdf
6ª. Aula - 17/08 estudo7ª. Aula - Érica- 22/08 Tolerância ao trabalho em turnos: diferenças individuais. Hábitos e preferências de matutinidade e vespertinidade.
Folkard S. Do permanent night workers show circadian adjustment? A review based on the endogenous melatonin rhythm. Chronobiol Int 2008; 25(2&3): 215–224. doi: 10.1080/07420520802106835
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/07420520802106835
Rotenberg L, Portela LF, Marcondes WB, Moreno CRC. Gênero e trabalho noturno: sono, cotidiano e vivências de quem troca a noite pelo dia. Cad Saúde Pública, 2001; 17: 639-649. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000300018 https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2001000300018&script=sci_abstract&tlng=pt
Ritonja J, Aronson KJ, Matthews RW, Boivin DB, Kantermann T. 2019. Working Time Society consensus statements: Individual differences in shift work tolerance and recommendations for research and practice. Ind Health 57:201–212. doi:10.2486/indhealth.SW-5.
Horne, JA, Östberg O. A self-assessment questionnaire to determine morningness-eveningness in human circadian rhythms. Int J Chronobiology 1976; 4, 97-110. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/1027738/
Link para questionário HO: https://cet.org/wp-content/uploads/2018/01/MEQ-SA-PT.pdf
Roenneberg T, Wirz-Justice A, Merrow M. Life between Clocks: Daily Temporal Patterns of Human Chronotypes. 2003; J Biol Rhythms 18(1):80-90. Doi: 10.1177/0748730402239679 https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0748730402239679
Exercício prático sobre hábitos e preferencias de matutinidade/vespertinidade. Questionário de Horne & Ostberg. Comentários sobre questionário de Munich.
8ª. Aula 24/08 estudo
9ª. Aula 29/08 - Erica- Estudos epidemiológicos sobre saúde e trabalho em turnos
Moreno CRC, Marqueze EC, Sargent C, Wright KP, Fergunson SA, Tucker P.
Working Time Society consensus statements: Evidence-based effects of shift work on physical and mental health. Ind Health 2019; Mar; 57(2): 139–157. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6449637/
Costa G. Shift work and occupational medicine: an overview. Occup Med 2003; 53:83-8. https://doi.org/10.1093/occmed/kqg045
Knutsson A. Health disorders of shift workers. Occup Med 2003;53:103–108 https://academic.oup.com/occmed/article/53/2/103/1519795
Kecklund G, Axelsson J. Health consequences of shift work and insufficient sleep. BMJ 2016;355:i5210 https://www.bmj.com/content/355/bmj.i5210
Rivera AS, Akanbi M, O’Dwyer LC, McHugh M. Shift work and long work hours and their association with chronic health conditions: A systematic review of systematic reviews with meta-analyses. PLOS One April 2, 2020. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0231037
Zhao, Y., Richardson, A., Poyser, C. et al. Shift work and mental health: a systematic review and meta-analysis. Int Arch Occup Environ Health 2019; 92, 763–793. https://doi.org/10.1007/s00420-019-01434-3
Bibliografia complementar
Fischer FM, Borges FNSB, Rotenberg L, Latorre MRDO, et al. Work ability of health care shift workers: what matters? Chronobiol Int 2006; 23(6): 1165–1179.
Doi: 10.1080/07420520601065083
10ª. Aula 31/08 estudo
11ª. Aula 05/09 - Frida- Metodologia na investigação de efeitos no trabalho e na saúde entre trabalhadores em turnosColligan MJ. Methodological and practical issues related to shiftwork research. J Occup Med 1980; 22: 163-166. http://journals.lww.com/joem/Abstract/1980/03000/Methodological_and_Practical_Issues_Related_to.5.aspx
Knutsson A. Methodological aspects of shift work research. Chronobiol Int 2004; 21 (6): 1037–1047. doi: 10.1081/CBI-200038525
O’Connor A, Peckham T, Seixas N. Considering work arrangement as an “exposure” in occupational health research and practice. Front. Public Health. 2020; 8:363. doi:10.3389/fpubh.2020.00363.
Härmä M, Koskinen A, Ropponen A, Puttonen S, Karhula K, Vahtera J, Kivimäki M. Validity of self-reported exposure to shift work. Occup Environ Med 2017; 74:228–230. doi:10.1136/oemed-2016-103902.
Bibliografia complementar
Haider M, Kundi M, Koller M. Methodological issues and problems in shift work research. Proceedings of a Symposium on variations in work-sleep schedules. NIOSH. 1981;197-303.
12ª. Aula 12/09 estudo
13ª. Aula 14/09 - Frida- Medidas de intervenção; critérios para implantação e reorganização de escalas de trabalho
Knauth P, Hornberger S. Preventive and compensatory measures for shift workers. Occup Med 2003; 53:109-116. doi: 10.1093/occmed/kqg049
Kogi K. International research needs for improving sleep and health of workers. Ind Health. 2005;43:71-9 doi: 10.2486/indhealth.43.71
Lowden A, Özturk G, Reynolds A, Bjorvatn B. Working Time Society consensus statements: Evidence based interventions using light to improve circadian adaptation to working hours. 2019; Ind Health Vol 57 Issue 2: 213-227. https://doi.org/10.2486/indhealth.SW-9
Knauth P. Designing better shift systems. Appl Ergonomics 1996; 27(1): 39-44. doi: 10.1016/0003-6870(95)00044-5
Bibliografia complementar
Knauth P. The design of shift systems. Ergonomics 1993; 36: 15-28. https://doi.org/10.1080/00140139308967850
Stefani O, Cajochen C. Should we re-think regulations and standards for lighting at workplaces? A practice review on existing lighting recommendations. 2021; Front Psychiatry 12:1–12. doi:10.3389/fpsyt.2021.652161.
14ª. Aula 19/09 preparação do projeto (não haverá aula)
15ª. Aula 21/09 - Erica e Frida- apresentação dos projetos pelos alunos e discussão com os professores e alunos da disciplina.
Bibliografia complementar sobre vários assuntos relacionados à saúde, cronobiologia, fatores psicossociais, gerenciamento de fadiga e riscos, legislação: “Consensus reports” sobre “shift work and working time” no periódico de acesso livre “ Industrial Health”, ano 2019. (ver tabela abaixo)Acesso: https://www.jniosh.johas.go.jp/en/indu_hel
SPECIAL ISSUE:
SHIFTWORK HEALTH AND SAFETY: RISKS AND INTERVENTIONS—ICOH SCIENTIFIC COMMITTEE ON SHIFTWORK AND WORKING TIME/WORKING TIME SOCIETY CONSENSUS STATEMENT
Foreword57_2_133
Stephen POPKIN and Frida Marina FISCHER
Editorial
International consensus statements on non-standard working time arrangements and occupational health and safety57_2_135
Imelda S. WONG, Drew DAWSON and Hans P.A. VAN DONGEN
Review Articles
Working Time Society consensus statements: Evidence-based effects of shift work on physical and mental health57_2_139
Claudia R.C. MORENO, Elaine C. MARQUEZE, Charli SARGENT, Kenneth P. WRIGHT Jr, Sally A. FERGUSON and Philip TUCKER
Working Time Society consensus statements: Circadian time structure impacts vulnerability to xenobiotics? relevance to industrial toxicology and nonstandard work schedules
57_2_158
Michael H. SMOLENSKY, Alain E. REINBERG and Frida Marina FISCHER
Working Time Society consensus statements: Psychosocial stressors relevant to the health and wellbeing of night and shift workers
57_2_175
Frida Marina FISCHER, Aline SILVA-COSTA, Rosane Harter GRIEP, Michael H. SMOLENSKY, Philip BOHLE and Lucia ROTENBERG
Working Time Society consensus statements: Evidence-based effects of shift work and non-standard working hours on workers, family and community
57_2_184
Anna ARLINGHAUS, Philip BOHLE, Irena ISKRA-GOLEC, Nicole JANSEN, Sarah JAY and Lucia ROTENBERG
Working Time Society consensus statements: Individual differences in shift work tolerance and recommendations for research and practice
57_2_201
Jennifer RITONJA, Kristan J. ARONSON, Raymond W. MATTHEWS, Diane B. BOIVIN and Thomas KANTERMANN
Working Time Society consensus statements: Evidence based interventions using light to improve circadian adaptation to working hours
57_2_213
Arne LOWDEN, Gulcin OZTURK, Amy REYNOLDS and Bjorn BJORVATN
Working Time Society consensus statements: A multi-level approach to managing occupational sleep-related fatigue
57_2_228
Imelda S. WONG, Stephen POPKIN and Simon FOLKARD
Working Time Society consensus statements: Regulatory approaches to reduce risks associated with shift work—a global comparison
57_2_245
Johannes GARTNER, Roger R. ROSA, Greg ROACH, Tomohide KUBO and Masaya TAKAHASHI
Working Time Society consensus statements: Prescriptive rule sets and risk management-based approaches for the management of fatigue-related risk in working time arrangements
57_2_264
Kimberly A. HONN, Hans P.A. VAN DONGEN and Drew DAWSON