Programação

  • 10 de agosto - abertura da disciplina

  • 17 de agosto - 1o seminário

    Diego e Beatriz

    Sobre o imaginário: a produção e a reprodução do imaginário e, sobretudo, o seu conteúdo significante

    Este primeiro seminário lidará com categorias da subjetividade, em particular o imaginário, que vem a ser a nossa capacidade de inventar e criar. Também no imaginário repousam os sistemas de crença e uma amplíssima gama de estados mentais. Tais categorias explicam nossas idiossincrasias como povo e como sociedade, onde a história nunca foi tão presente quanto agora.

    Textos –René Barbier; Escola e imaginário; 

    Jacques Ardoïno. Les jeux de l’imaginaire et le travail de l’éducation. in Pratiques de formation : Imaginaire et éducation I jeux et enjeux. Université de Vincennes Paris VIII. pp. 11-31. 1984

    René Barbier. Sobre o Iimaginário. In: INEP. Em, aberto - Edicação e imaginário social: recvendo a escola. p 15 - 23. 1994. 

    Participantes - 


  • 24 de agosto - 2º Seminário

    Hellen e Renata

    Descolonizar a Cidade e o Estado

    O Estado colonial, cuja narrativas vimos no primeiro momento, é o mesmo que constrói cidades para si, excluindo a maioria do povo ou dificultando aos pobres o bem morar e o bem viver. O custo social do ser periferia é monstruoso e é um dos componentes do nosso processo de desigualdade social.

    Textos – Estado e políticas públicas; o Estado como instrumento, o Estado como impedimento; Ressignificando a cidade colonial e extrativista
    Brand U. Estado e políticas públicas. In: DILGER, Gerhard; LANG, Mirian; PEREIRA FILHO, Jorge. Descolonizar o imaginário: Debates pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016.

    Martínez, A.; Rátiva, S.; Cevallos, B. Mokrani, D.O. Estado como instrumento, o Estado como impedimento. Contribuições ao debate sobre a transformação social. In: Dilger, G.; Lang, M. Pereira-Filho, J. (Orgs.). Descolonizar o imaginário. Debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, p. 355-401, 2016

    Ibáñez MR. Resignificando a cidade colonial e extrativista. In: DILGER, Gerhard; LANG, Mirian; PEREIRA FILHO, Jorge. Descolonizar o imaginário: Debates pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016.

  • 31 de agosto- 3º Seminário

    Vivian e Hellen

    O que pensamos e como pensamos

    Foucault tem uma expressão célebre: pensamos o que o tempo nos proporciona pensar. Ou seja, ninguém pensa fora do tempo em que vive e em seu contexto. A imaginação é atividade psíquica incessante, presente em toda a criação artística, mas não apenas. Numerosos autores têm se debruçado sobre as relações entre imaginação e produção científica - como Charles Wright Mills (A imaginação sociológica) e Cecília Minayo (O desafio do conhecimento). A imaginação, isto é, nossas elaborações imagéticas, presentes nas diferentes fases da pesquisa, é que nos permitem caminhar pelo campo científico. É provável que sem a imaginação não se conseguiria sequer "desenhar" mentalmente os objetos ou propor algum método.


    SANTOS, M. O lugar e o cotidiano. In: ______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: EdUSP, 2009. p. 212-224. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/1799

    Santos BS. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Rev crítica de ciências sociais, 2007. 78: 3-46. Disponível em: https://doi.org/10.4000/rccs.753

    Santos BS. Um Ocidente Não-Ocidentalista?: a filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. In: Santos BS, Meneses MP (Orgs) Epistemologias do sul, 2009, p 445-486. Disponível em https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/80317/1/Um%20Ocidente%20nao-ocidentalista.pdf

  • 14 de setembro - 4º Seminário

    Bethânia e Mauro

    O que podemos pensar e como podemos pensar novo ou, antes, diferente

    Nos acostumamos a pensar colonialmente, ou seja, a partir do Norte epistêmico. 
    Talvez tenhamos que nos acostumar com o Sul epistêmico. Com os povos da América, com África, com Ásia. Pachamama. Ou, A vida não é útil. Ou, ainda,  Como adiar o fim do mundo.

    Thiong'o N. The language of  African literature . In:  Decolonizing the mind: the politics of African language. Zimbabwe Publishing House

    Nunes JA. O resgate da epistemologia. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março 2008: 45-70

    Percursos para as espistemologias do sul

  • 21 de setembro - 5º Seminário

    Cristina e Beatriz

    O que podemos pensar II

    Quando se pensa em descolonização cognitiva logo nos vem à mente o conceito de lavagem cerebral. Trata-se do contrário: de nos livrarmos das narrativas e dos pré conceitos da metrópole (o índio é preguiçoso, o negro aprendeu com a escravidão, a América Latina é pobre porque os latino americanos não estudam, os países do Terceiro Mundo têm acentuada vocação agrícola etc.). Somos condenados a ser uma sociedade extrativista e a destruir nosso meio ambiente? Se a democracia não vinga nessas paragens, temos que viver em necropolítica eternamente?


  • 28 de setembro - 6º Seminário

    Mauro e Diego

    Mais método

    Terminaremos esta série inicial de seminários pensando as categorias do sensível. Uma crítica a essa experiência profunda que é sentir as coisas, sentir o mundo, o Outro e a si mesmo.

    Além dos textos aqui disponíveis, fica a sugestão de assistirem a esta apresentação de Franco Berardi, filósofo e ativista italiano. Com certeza vcs vão gostar!

    O enigma do beijo: o distanciamento pandêmico na evolução psíquica do gênero humano. Disponível em

    https://www.youtube.com/watch?v=K6zlgwpLH_M&list=PLWGsEtFn0h_KU_eZq5LArSHF8z99V_gPv&index=3


  • 05 de outubro - 7o Seminário

    Discutiremos nas próximas 2 aulas temas em que políticas e ações intersetoriais se fazem presentes: a segurança alimentar e nutricional e as políticas sociais e envelhecimento

    mais método - Diego e Mauro

    Segurança alimentar e nutricional - Hellen e Vivian

    Le monde diplomatique. Agro é fome. Diversas matérias . 14(166):4-10. Maio 2021. Disponível em https://drive.google.com/file/d/1fbkuymytZTjK97iXyhcF_EXVT0xtqKuZ/view. p 4-10

    Jaime PC, Delmuè DCC, Campello T, Silva DO, Santos LMP. Um olhar sobre a agenda de alimentação e nutrição nos trinta anos do Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde coletiva, 2018. 23(6): 1829-36. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.05392018 

    Castro IRR. A extinção do Conselho Nacional de Segurança alimentar e nutricional e a agenda da alimentação e nutrição Cad.Saúde Pública 2019. 35(2). Disponível em  https://doi.org/10.1590/0102-311X00009919 

    Alpino, Tais de Moura Ariza, Santos, Cláudia Roberta Bocca, Barros, Denise Cavalcante de, & Freitas, Carlos Machado de. (2020). COVID-19 e (in)segurança alimentar e nutricional: ações do Governo Federal brasileiro na pandemia frente aos desmontes orçamentários e institucionais. Cadernos de Saúde Pública36(8), e00161320. Epub September 02, 2020.https://doi.org/10.1590/0102-311x00161320

    Para ter dados sobre a fome do Brasil:

    Rede PENSSAN. Entenda o desafio. In: ________Olhe para a fome. Disponível em http://olheparaafome.com.br/#manifestu . Acesso em julho de 2021

    Rede PENSSAN. Insegurança alimentar e COVID no Brasil. disponível em https://olheparaafome.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Relatorio-II-VIGISAN-2022.pdf

    Leitura complementar

    Rede PENSSAN. Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Rede PENSSAN, 2021. Disponível em  http://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf

    Vasconcelos FAG, Machado ML, Medeiros MAT, Never JA, Recine E, Pasquim EM. Políticas públicas de alimentação e nutrição do Brasil: de Lula a Temer. Rev. Nutr. 2019;32:e180161. Disponível em  https://www.scielo.br/j/rn/a/x5nRd9jQX8dZPmg8JqwrXBD/?lang=en

    Guerra LDS, Botelho FC, Cervato-Mancuso AM. Se você pegar locais de maior periferia, esqueça!”: a (falta de) atuação pelo direito humano à alimentação adequada na atenção primária à saúde. Cad. Saúde Pública 37 (8) 2021. https://doi.org/10.1590/0102-311X00235120





  • 19 de outubro - 8o seminário

    Políticas Públicas e envelhecimento - Mauro e Diego

    Textos recomendados

    Giacomin KC, Couto EM. O caráter simbólico dos direitos referentes à velhice na Constituição Federal e no Estatuto do Idoso. Rev. Kairós Gerontologia 16(3): 141-160. 2012. Disponível em https://revistas.pucsp.br/kairos/article/view/18529

    Teixeira SM. O Envelhecimento e as Reformas no Sistema de Seguridade Social no Brasil Contemporâneo. Texto & Contexto (Porto Alegre), 17( 1): 126 - 137, 2018. DOI: 10.15448/1677-9509.2017.1.27635

    Teixeira SM. Envelhecimento, família e políticas públicas: em cena a organização social do cuidado. Serviço Social & Sociedade, (137), 135-154. Epub February 07, 2020. https://doi.org/10.1590/0101-6628.205

    Capucha. L. Envelhecimento e políticas sociais: novos desafios aos sistemas de proteção – Protecção contra o “risco de velhice”: que risco? Sociologia, XV, pp. 337-348. 2005. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/5307/1/Capucha%2c%20Lu%c3%ads%20%282005%29%2c%20Sociologia%2c%20Revista%20do%20Departamento%20de%20Sociologia%20da%20FLUP%2c%20Vol.%20XV%2c%20pp.%20337-348.pdf

    Leitura complementar

    Kalache A, Silva A, Giacomin KC, Lima KC, Ramos LR, Louvison MCP, Veras R . Envelhecimento e desigualdades: políticas de proteção social aos idosos em função da Pandemia Covid-19 no Brasil.  Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia23(6), e200122. Epub June 01, 2020.https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.200122

     Camarano AA. Os dependentes da renda dos idosos e o coronavírus: órfãos ou novos pobres? - Nota Técnicanº81. Rio de Janeiro. IPEA:  julho 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/200724_nt_disoc_n_81_web.pdf

    CAPONI, S. (2020). Covid-19 no Brasil: entre o negacionismo e a razão neoliberal. Estudos Avançados34(99), 209-224. Epub July 10, 2020.   
    https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3499.013


  • 26 de outubro - 9o seminário

    Promoção da Saúde - Responsáveis: Marco Akerman e Yara Carvalho

    Cristina e Renata

    Faltam 78 anos para o século XXI acabar. Seguiremos fazendo mais do mesmo em Promoção da Saúde?; 

    Kickbusch I. 21st century determinants of health and wellbeing: a new challenge for health promotion. 

    disponível em https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1757975912454783?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed

    Van Den Brouke S. Why health promotion matters to the COVID-19 pandemic, and vice versa

    disponível em : https://academic.oup.com/heapro/article/35/2/181/5820891

    Buss P. et al. Promoção da saúde e qualidade de vida: uma perspectiva histórica ao longo dos últimos 40 anos (1980-2020

    Leitura complementar: 
    Saboga- Nunes et alii. Foco da Promoção da Saúde na COVID-19: : mantenha o cavalo de Troia fora dos sistemas de saúde: promova hoje e no futuro a saúde de e para TODOS em tempos de crise! EUPHA-HP, IUHPE, UNESCO Chair Global Health & Education. 


    ·   


  • 09 de novembro - 10 seminário

    Seminário 2 - Vivian e Hellen

    Como fazer da PNPS um dispositivo que se renova em função da mudança dos contextos?;

    Malta et alii. Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS): capítulos de uma caminhada ainda em construção. Disponível em: 

    https://www.scielo.br/j/csc/a/pWG9W7grqFzzQGszmDKzvrb/abstract/?lang=pt

    Rocha DG et alii. Processo de revisão da Política Nacional de Promoção da Saúde: múltiplos movimentos simultâneos. Ciênc. saúde coletiva 19 (11) • Nov 2014 

    https://www.scielo.br/j/csc/a/gLQPn7k3vmhmgNQZsmKDrYM/




  • 16 de novembro - 11o Seminário

    Cristina e ??

    3o: Que olhares avaliativos necessário para os desafios que se avizinham?
    https://www.scielo.br/j/csc/a/4MgqW5Gv4JbYY4HJxTrkkPN/?lang=pt&format=pdf
    https://www.conass.org.br/biblioteca/avaliacao-em-promocao-da-saude/ (Prorizar leitura da pagina 8 a 22).



    Avaliação da disciplina

    • Prezados alunos, 

      Solicitamos que façam uma avaliação da disciplina em relação aos conteúdos tratados, material disponibilizado, metodologia de ensino e o uso do moodle. Pedimos também que façam a relação dos conteúdos tratados com seu tema de pesquisa (ou de interesse para os que não estiverem na pós´graduação)

      Um abraço!