Possibilitar
ao estudante o reconhecimento do corpo e do processo saúde-doença como
realidades bioculturais, uma vez que articulam o plano orgânico e o
cultural como elementos indissociáveis na construção social das
representações e das experiências relativas a tais fenômenos. A partir
dessa perspectiva, busca-se desenvolver no estudante competências
profissionais marcadas por posturas de descentramento e de relativização
da saúde e da doença, na medida em que estas deixam de ser apenas
condições clínicas com características biológicas ou psicológicas
definidas. Sendo assim, ao final da disciplina o estudante deverá
compreender os aspectos relacionados à produção social e aos
significados culturais do corpo e do processo saúde-doença, bem como os
elementos que orientam e modelam as formas como cada grupo social
organiza suas práticas de cuidado em saúde com vistas ao bem-estar, ao
enfrentamento dos infortúnios ou em face de debilidades físicas,
psicossociais e da morte.
- Docente: Lucas Pereira de Melo